Fanfic: Nova Chance | Tema: Rebelde - Ponny - Pouco Vondy e Chaverroni
CAPITULO DEDICADO A MINHA LEITORA MAIS DOIDINHA MAS QUE ADORO DEMAAAAAIS! Demorou mais saiu Kah! 💕🙏
Já se passavam das sete há um certo tempo e Alfonso já tinha perdido as esperanças de Anahi aparecer naquela noite. Era isso então? Ela não poderia perdoa-lo por uma mentira tão inofensiva? Não poderia deixá-lo explicar tudo o que estava acontecendo?
Olhou para seu copo novamente vazio, tinha virado um apreciador assíduo de vinhos e whiskys em apenas uma hora. Pensou que talvez a bebida fosse capaz de diminuir seu nervosismo uma vez que sentia seu corpo tão firme como uma ameba. Parecia que a qualquer momento poderia perder a consciência. Então ele ouvia qualquer barulho e a imaginava passando por aquela porta que ele vigiava há duas horas.
Tentou mais uma vez o celular dela que continuava desligado. Julie disse que ela iria, havia mandado uma mensagem avisando, isso era umas cinco e meia. Passou tanto tempo e ele não conseguiu falar com nenhuma delas, então a única coisa que ele pôde pensar foi que ela havia desistido. Será que ela nunca ia deixar de ser mimada e ouvi-lo? Por deus!
Estava pronto para quebrar mais um copo de raiva quando decidiu que não aceitaria que ela se colocasse no papel de vitima outra vez, não com relação a Luna. Tudo o que ele omitiu foi por amor a ela, e ele amava Luna! Não ia deixar as coisas assim. Anahi teria que ouvir tudo o que ele tinha a dizer.
Bom, ao menos ele pensava que era assim que as coisas teriam que ser, uma vez que ele não deixou Julie avisa-lo que Anahi já sabia de tudo e desligou o telefone na cara da ex-cunhada a agradecendo eufórico.
Em dois minutos Alfonso ja estava dentro de seu carro indo em direção à casa de Anahi, o carro em alta velocidade , decidido a acha-lá em qualquer parte em que ela estivesse se escondendo naquela cidade.
O tempo estava mais fechado que o habitual naquele dia. Já estava escurecendo e uma Anahi sem noção dirigia correndo pelas ruas de Seattle, aproveitando que não estava chovendo ainda.
A casa de Alfonso nunca pareceu tão longe. Durante o percurso, Anahi ouviu muitas buzinadas em repreensão a sua imprudência no trânsito, mas não ligava, não precisava se explicar a ninguém.
Se tivesse sido mais esperta, Anahí teria percebido o carro que passou por ela no meio do caminho, do outro lado da pista, na direção contrária. Teria visto um motorista tão maluco quanto ela, que corria mais ainda, que estava justamente indo em direção à sua casa.
Quando chegou na casa de Alfonso, ficou com o carro parado do outro lado da rua, pensando em uma forma de apertar a campainha e parecer natural, mas estava nervosa, ofegante, com medo de ser chutada para fora, embora fosse um medo ridículo.
"Mas uma vez ou outra, eu vou cometer algum erro com você meu amor, só que eu espero que seja capaz de perdoar, porque eu não sei se me acostumo a uma vida sem você nela."
"Não? Não se imagina sem mim?"
"Tudo o que sei sobre minha vida, é que ela é você Anahi"
Aquilo soou como um soco em seu estômago. Alfonso sabia que em algum momento Anahi se sentiria traída por ele, e ela não ligava, simplesmente não entendia e achava impossível ter que se preocupar com alguma ação de Alfonso. Ah, se ela soubesse, teria se preparado para não agir como uma adolescente mimada e teria ficado do lado dele quando Perla apareceu. Olha o que havia feito com sua vida tendo agora que consertar.
Foi quando decidiu sair do carro, pisando firme pelo gramado úmido, cortando caminho até a porta, e então chamou.
Não houve resposta.
Chamou mais uma vez.
Sem resposta ainda.
Esperou um pouco, para ter certeza que não a atenderiam. Será que ele não queria atende-la?
Sem muita ideia do que fazer, Anahi simplesmente sentou no meio fio mais à frente e esperou que Alfonso se dignasse a aparecer em casa porque ela não havia pensado em momento algum em trazer a chave reserva da casa que tinha com ela. Agora simplesmente, ou voltava para o carro ou ficava ali mesmo, porque provavelmente os empregados estavam de folga.
A foto de Miguel na tela do celular piscou forte após aproximados quinze minutos. Uma mensagem de Julie desesperada chegou, mas Anahi não sabia se lia porque naquele momento começava a chuviscar. Tinha que voltar para o carro.
"Onde você está nerd?"
"Casa do Poncho. Depois conversamos." Foi o que ela digitou em resposta, porém antes de finalizar o envio da mensagem, sua bateria acaba. Droga!
E então guardou o celular, e correu para o carro, ia esperar ele voltar, mesmo com as gotas de chuva ficando cada vez mais grossas. O único problema foi que o controle de seu carro não funcionou e não conseguiu destravar as portas.
Era isso, Anahi estava na chuva, sem poder entrar em casa, sem poder esperar no carro. Era tudo muito cômico se não fosse tão trágico, mas em momento algum ela pensou em desistir. Ficaria ali até que Alfonso aparecesse. Até que ele perdoasse ela por cada erro mínimo ou monstruoso que cometera com ele.
Ela amava Alfonso de forma que não podia se permitir continuar sendo a mesma Anahi de sempre. Precisava fazer algo pela sua família, por ele. Até mesmo por ela, que já não era mais feliz sem Alfonso ao seu lado.
Poderia ser grata e se sentir feliz por ter Miguel em sua vida e por Luna estar tão próximo de ser sua filha quanto havia imaginado. Era imensamente feliz quando estava com eles.
Mas um dia eles iriam crescer, iam casar, ter filhos, construir sua própria família e ela precisaria de amor na sua vida. Precisava do amor de Alfonso.
Encolhida em um canto na varanda, porém já completamente ensopada, Anahi ouviu uma movimentação do lado de dentro, quando Joseph, funcionário da casa apareceu, abrindo a porta da frente.
-Anahi! O que a senhora faz aqui desse jeito? Por favor entre!
Anahi estava tremendo de frio, os lábios em uma tonalidade escura, enquanto se encolhia em seu casaco e tinha as mãos do senhor a auxiliando para entrar em casa.
Joseph parecia transtornado ao ver Anahi naquela situação, toda ensopada, o olhar preocupado. Trouxe para ela uma bebida quente e uma toalha enquanto ela se aquecia em frente à enorme lareira da sala de visitas de sua antiga casa.
Joseph logo foi embora, uma vez que estava de folga e só havia ido até lá buscar algumas de suas coisas, para a sorte de Anahi. Deixou uma chave reserva com ela e logo ela ficou sozinha na casa.
Anahi observou cada canto daquele lugar, percebendo que tudo ali permanecia da mesma forma que ela deixou antes do acidente. Mas a sala de estar havia ganhado mais três fotos, duas de Anahi e uma dela com Alfonso. Aquilo a matou e ao mesmo tempo a confortou, só não sabia dizer qual as duas sensações era maior ali.
Foi quando mesmo com o barulho lá fora, ela pode ouvir alguém chegando, o barulho da fechadura, a porta se abrindo e então se fechando, para logo em seguida ela ficar apreensiva com os passos que estavam cada vez mais próximos. E então ele estava ali na sua frente.
[...]
Alfonso entrou em casa sabendo o que ia encontrar. Estava com Julie e soube que Anahi não estava em casa. Para onde mais ela teria ido?
Agora ali estava ela. Talvez, ela não estivesse parecendo com a Anahi que costumava ver com os lábios trêmulos, cabelos encharcados e a roupa toda molhada enquanto se apertava em uma toalha.
Que Deus o ajudasse, mas ela não o perdoasse agora, ele enlouqueceria. Já estava mais do que na hora de acabar com esta novela, eles ficando juntos no final ou não.
Ele se aproximou lentamente, ainda incerto e pediu aos céus para não falhar dessa vez.
-Olha, eu posso me explicar, mas eu não quero brigar, então ...
-Alfonso... - tentou ela interrompe-lo inutilmente.
-Nós não vamos brigar hoje, eu ...
-Me deixa falar! - Anahi praticamente gritou, deixando Alfonso estático e ela mesma também se assustou. Não estava ali para pedir perdão?
Alfonso deu de ombros, se dando por vencido e se apoiou na parede ao lado da grande lareira, dando sinal para que ela fosse em frente.
-Eu amo você, demais! - Alfonso não se deixou ter esperanças pela frase uma vez que ela geralmente admitia amá-lo para logo em seguida lhe dar o pé na bunda pela milionésima vez - Eu amo você e o que faz por mim! Não estou chateada pela historia toda com a Luna.
-Não? - perguntou confuso.
Anahi olhou bem nos olhos de Alfonso antes de respirar fundo e decidir se aproximar mais um pouco dele.
Ali estava o cara que ela amava, completamente lindo e composto, esperando que ela dissesse algo que a fizesse merecedora dele, e ela em contrapartida nunca pareceu tão bagunçada, por dentro e por fora.
Mas precisava de coragem! Ele tinha que perdoa-lá afinal.
-Existe uma parte de mim que diz que não vamos dar certo, que sempre vai ter alguém ou algo que vai nos afastar. Você é problema, eu sou problema também então o certo é me afastar. Mas existe outra parte dentro de mim que ... Porra, ela não me deixa em paz, e essa outra parte é aquela em que me sinto uma covarde por não me permitir viver ao seu lado e que odeia o fato de eu ser completamente estúpida com você na maioria das vezes.
-O que mais ela diz? - questionou Alfonso engolindo em seco. Ainda não sabia onde ela queria chegar com tudo isso.
-Ela diz que eu e você nunca devíamos ter nos separado e que tínhamos que estar juntos principalmente quando eu esperava nosso maior presente, o Miguel. São duas partes opostas. Isso me deixa maluca! Você entende? - Alfonso assentiu.
Aquilo dificultava as coisas, como sempre. Mas Alfonso reconheceu ali o que estava acontecendo. Entendeu onde Anahi estava provavelmente querendo chegar. Seu coração começou a bater fora de compasso quando percebeu que as coisas poderiam mudar a partir dali.
-E qual dessas duas partes é mais forte aí dentro?
-As duas são fortes demais, este é o problema, mas há uma semelhança entre elas...
-Qual seria? - perguntou ainda com o ar de confuso e ao mesmo tempo afoito. Queria saber onde tudo isso ia dar.
-Tanto uma quanto a outra sabe o quanto amo você. - Alfonso não respondeu, apenas respirando fundo, assim como ela. Ambos perdidos naquele momento sem saber como prosseguir, até que Anahi continuou - Eu to aqui, te pedindo desculpas por tudo. Por não ter acreditado em você, por ter desistido de nós e por não ter sido forte o bastante. - disse simples dando de ombros - Você tem todo o direito de querer me chutar daqui agora se quiser, mesmo com essa chuva lá fora, mas isso não vai me afastar de você. Eu decidi que não vou desistir de nós Poncho. - Alfonso permaneceu estático - Enfim ... Eu te amo. Diz alguma coisa! - disse nervosa, as mãos trêmulas sem saber o que se passava na cabeça de Alfonso.
Alfonso a olhou por alguns instantes mais antes de piscar os olhos e dar um breve sorriso que Anahi não percebeu - O que vai acontecer se eu te chutar daqui?
-Você vai me chutar?
-O que acontece se eu fizer isso? - ele refez a pergunta.
-Você só estará adiando o inevitável. Nós vamos ficar juntos Poncho, é tão claro quanto o dia.
Alfonso manteve a expresso séria, seu coração tão fora de compasso quanto o de Anahi. Enquanto ela tentava não demonstrar medo, ele tentava fingir que não estava abalado, mas no fundo ele até estava se divertindo pois era tudo tão irônico. Ele estava certo de que após mais uma mentira que Anahi descobriu antes da hora, tinha sido finalmente o tiro de misericórdia para o fim do relacionamento deles de uma vez por todas.
Mas ali estava ela, tão vulnerável, tão a Anahi de antigamente, menina, impulsiva, tão dele.
Ela resolveu se aproximar mais dele , calmamente, mas parou quase que abruptamente por uns instantes mexendo nos bolsos de sua calça, de onde tirou seu anel de noivado. Ela o olhou com súplica nos olhos, aquilo o matou.
Ela estendeu a mão esquerda, enquanto na palma da outra também estendida, estava o anel. Era claro que ela estava oferecendo a ele que colocasse o anel em seu dedo novamente. Alfonso respirou fundo, ainda atordoado com tudo aquilo.
-Vamos voltar de onde paramos, vamos apagar o que nos feriu. Se você você quiser, eu volto a usar esse anel, e ele só sairá da minha mão no dia em que casarmos.
Aquela sim era a Anahi de Alfonso. Aquela que depois que entendeu o quanto o amava, quando ainda tinham somente dezoito anos, nunca mais deixou de dizer a ele como se sentia, usando palavras bonitas que ele jamais faria igual mas que possuíam a mesma intensidade das deles.
Ela amava ele. Ele amava ela. Por que não estavam juntos mesmo?
Foi tudo muito rápido quando Alfonso acabou com a distância entre eles em um milésimo de segundo.
De súbito eles se encontraram naquele abraço para logo se perderem naquele beijo. Era quente, mostrando uma urgência que ambos já sabiam que aconteceria, pois a saudade já os consumia a tempos.
O beijo se aprofundou e durou tanto quanto era possível, para logo ser encerrado Alfonso mordendo os lábios de Anahi,as mãos dela puxando a camisa dele e as mãos dele afundadas em sua cintura e cabelo. Não tinha espaço algum entre os dois até que aquele beijo acabou, com os dois relutantes.
-Fica comigo? Pra sempre? - perguntou um Alfonso ansioso com a respiração sôfrega, agora segurando as mãos de Anahi contra seu peito.
Anahi encostou sua testa contra dele antes de olhar em seus olhos e sorrir - Para sempre.
Alfonso tirou o anel a mão de Anahi e devolveu para o dedo anelar esquerdo dela, de onde aquela joia nunca deveria ter saído. Beijou cada uma das mãos dela antes de sorrir como um adolescente apaixonado.
-Eu amo você.
-Eu amo você.
Não há a necessidade de explicar como Anahi foi parar com as pernas enlaçadas na cintura de Alfonso com o corpo pressionado contra a parede da sala de visitas. Os cabelos dos dois desgrenhados, o corpo de Anahi ainda úmido pela chuva que tomara a pouco, Alfonso com o corpo em chamas, não tão diferente da temperatura dela.
Quando finalmente conseguiram chegar ao quarto, não havia mais roupa alguma que impedissem que estivessem ligados um ao outro da forma mais íntima que existia, pele com pele, corações batendo fora de compasso, porém juntos.
Anahi sentiu o peso de Alfonso afunda-la no colchão. Aquele era o seu lugar, aquela casa, aquele quarto, aquela cama, dentro daquele abraço. Agora ela entendia quando lhe diziam que sua casa, é onde o seu coração está.
Alfonso teve todo o tempo do mundo para beijar cada parte do corpo de Anahi, se perdendo várias vezes no gosto dela. Os dois nunca se sentiram tão completos e tão à vontade. Exceto quando Anahi tomou ciência de sua cicatriz que ficara da cesárea de quando teve Miguel. Mas Alfonso ao notar o receio dela, beijou a cicatriz com verdadeira veneração, pois aquilo mostrava que ela lutou para estar ali, naquele momento, com ele. E ela era linda, por completo. Mais linda do que se lembrava.
E ela agora podia se recordar de como era ser tomada sem pudores, sem piedade, sem reservas, por Alfonso. E que Deus conservasse aquele corpo como estava. Não havia palavras para explicar como ele era maravilhoso.
Agora eles finalmente podiam se permitir.
Era real.
Os dois finalmente estavam juntos, como sempre deveriam ter estado.
Autor(a): **
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Comentários da Fanfic 739
Para comentar, você deve estar logado no site.
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mileponnyforever Postado em 08/01/2023 - 02:12:49
Poxa queria que essa fic tivesse tido um final, ela é maravilhosa!
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diasferreira Postado em 11/09/2019 - 10:33:27
Essa é uma das fic top 5 da minha vida
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diasferreira Postado em 11/09/2019 - 10:32:50
Ah gente to tão tão querendo o próximo
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andresarbd Postado em 21/01/2018 - 17:32:46
pelo amor de deus eu preciso saber o fim dessa história voltaaaaaa
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ponnyayalove Postado em 05/12/2017 - 22:15:00
Continuaaa Nay por favor ,eu juro que tive vontande de matar o poncho em certos momentos
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Feponny Postado em 27/11/2017 - 16:39:12
Uppppppppp
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babyblue_ Postado em 17/09/2017 - 19:34:35
Posta mais pelo amor de Deus
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nayara_lima Postado em 14/07/2017 - 20:33:20
Aaaaaaaaaaaaaah saudades da minha fic 😔😔😔 Acaba 2017 e não vem nenhum cap mais da Nairana 😔😔😔 Kero kennie juntos 😔😔😔
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Feponny Postado em 12/06/2017 - 12:52:06
Poxa acho q ela abandonou
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Feponny Postado em 16/04/2017 - 18:33:35
PostaaaaaAaaaaa, que sdds daqui!!