Fanfic: Entorpecida | Tema: Original, adolescentes, depressão,drogas, bebidas alcólicas...

  Acordei com um barulho vindo do primeiro andar. Olhei para o relógio e vi que já era 8:34 da manhã. Parecia que eu tinha acabado de fechar os olhos.

  Levantei e olhei pela janela e vi um caminhãp de mudanças parado em frente a minha casa. 

  Começou o meu inferno.

  Acho que esqueci de contar. O troxa do meu padrasto está se mudando... para a minha casa!!!

  E para completar, ele é um perdedor que gasta todo o dinheoro do salário dele com bebidas, apostas e jogos que ele sabe que vai perser em vez de tentar virar um homem de verdade. E ele ainda trouxe a maldita "sala de jogos" dele.

  Pelo menos esse lixo todo vai ficar no porão.

  Minha mãe trabalha de garçonete em um restaurante próximo de casa (que fica cerca de 3 quilômetros de casa). Ela trabalha no período da noite, o que torna quase impossiel eu a ver. Apenas vejo ela em fins de semana ou feriados. Para ser sincera, acho que se ela se mudasse, eu nem perceberia. Ah, ela também tem um segundo emprego: empregada do Will. E olhe que ela não recebe nada em troca!

  Eu estudo numa escola que fica mais ou menos 1 quilômetro e meio da minha casa. Eu não tenho amigo  e nem pretendo ter. Não sou lider de torcida e nem faço parte de um clube de xadrez ou de matemática. Não sou "nerd" nem popular (já que sou praticamente invisivel para todos). O único lugar em que eu me encaixo é a  biblioteca. Para falar a verdade, eu amo ler livros, tenho várias coleções no meu quarto que vai do gênero clássico ao de ficção. 

  Depois de tomar um banho, desci as escadas para o primeiro andar. Vi vários homens carregar mesas de jogos e outras coisas que eu nem sabia e nem queria saber o nome.

  Minha mãe estava encostada em uma parede, comm os braços cruzados e balançando o cabelo negativamente.

  - Por acaso esses lixos são contrabandeados? - perguntei a ela.

  - Espero que não - respondeu ela com um meio sorriso.

  - Bom, esperp que esse retardado não traga seua  amigos idiotas  pra casa todos os dias - murmurei amargamente.

  - Emma, pare. Não comece novamente. -falou ela no seu tom repreendedor. - Por acaso a senhorita já comeu alguma coisa?

  - Não estou com fome.

 - Emma, você quer desaparecer?

  Sim, literalmente, eu pensei.

  - Ok mãe. -suspirei -Mas eu vou sair depois disso, só para avisar - falei isso já caminhando para a cozinha.

  Meia hora depoia eu já estava do lado de fora de minha casa, sentindo o sol morno contra a minha pele pálida. 

  Eu não tinha muito o que fazer, então fui à biblioteca pública.Ao chegar lá, havia um aviso pendurado na porta: "FECHADO PARA REFORMA".

  Bem, pelo menos irão reformar a biblioteca... espero que termine logo.

  Eu estava fazendo o retorno, quando decidi ir ao lago.

  O lago é lugar mais tranquilo para ae ficar nessa cidade. Onde até os pássaros são silenciosos. E é onde eu costumo ficarem dias como esse. DIAS INQUIETOS. Aqui é onde eu possl ter um pouco de conforto e olhar a paisagem sentada debaixo de uma das grandes árvores.  E onde eu posso fugir de tudo e todos.

  Bem, quase tudo.