Fanfic: Entorpecida | Tema: Original, adolescentes, depressão,drogas, bebidas alcólicas...

  Cheguei em casa e fui direto para o meu quarto. Era aproximadamente 19:27hs. Estava um pouco cansada, passei o dia vagueando pelo parque e fui até mesmo ao cinema assistir um filme de ficção científica que estava em cartaz. Consegui comer 1 cahorro-quente com uma Coca.

  Depois de tomar um banho, deitei na minha cama e coloquei a música Storm the sorrow da banda Epica. Ah, meu gênero de músico preferido é Rock, mas eu também curto música clássica.

  Olhei para o meu quarto (que estava um tanto bagunçado) e percebi que ele estava iluminado pela pálida luz da lua.

  Uma batida na porta me tirou dos meus pensamentos.

  - Entra - falei.

  Minha mãe entrou e olhou em volta.

  - Nossa, que bagunça! - falou ela ligando a luz.

  - Não!! - falei, alto demais e assustando-a. - Deixa desligada.

  Ela desligou a luz.

  - Obrigada - falei mais baixo.

  - Bom, - começou ela - temos que conversar.

  - Sobre o que? - falei desconfiada. 

  Minhas conversas com ela nunca foram muito agradaveis. 

  - Estou preocupada com você. - admitiu ela - Você está sempre tão quieta e não come direito. Nem mesmo trás amigas para casa.

  Bufei. Eu ainda não havia contado para ela que eu não tinha amigos. 

  - E isso é para se preocupar? - reclamei.

  - Emma, você não está se comportando como as outras garotas de sua idade.

  - Ok,  você quer que eu saia por ai bebendo e usando drogas ou até mesmo roubando. Bem, é isso que a maioria fos delinquentes da minha idade fazem. Você  deveria agradecer aos céus por eu ser assim.

  Ela me olhou e suspirou. 

  - Não foi isso que eu quis dizer. Por favor, me escute.

   - Tudo bem, fale. Mas, por favor, termine logo porque eu quero dormir. Amanhã eu tenho aula.

  - Eu marquei uma consulta para você.

  - Por que? Eu não estou doente.- felei confusa.

  - Eu marquei uma consulta com a Doutora Elisa, uma psicóloga.

  - O que?! - eu estava chocada. - Como assim?

  - Você paree muito... depressiva, querida. Eu estou bastante preocupada.

  - Eu não tenho nenhum problema, ok? E EU NÃO VOU A NENHUM PSICÓLOGO! Agora sai daqui. - falei furiosamente, apontando para  a porta.

 Minha mãe me olhou com uma expressão triste. E depois observou meus poemas, que eu escrevia na parede. E lentamente, lentamente, ela se levantou e saiu.

  Depois dela fechar a porta, eu corri para trancar. 

  Me joguei na cama e quase não conseguir dormir, com esse assunto martelando na minha cabeça.