Fanfic: Entorpecida | Tema: Original, adolescentes, depressão,drogas, bebidas alcólicas...

 Entrei em uma sala quadrada, completamente branca e cheia de estantes de livros. Tinha alguns vazos em cima de uma mesa e sobre o chão.

  Fazem exatamente 2 dias que ocorreu o incidente com Dominik e nada aconteceu comigo. Ela não me insultou, brigou ou fez qualque outra coisa comigo. Até porquê ela não ia para a escola.

  O diretor analisou as imagens das câmeras da escola e viu que quem começou toda a confusão foi Dominik. Ele apenas chamou nossos pais e teve uma conversa sobre as regras da escola, comportamento dos alunos e outras besteiras que no fim não serviram (e nem servirão) para nada.

  Uma mulher com uma aparência de trinta e poucos anos, com cabelos pretos e olhos acinzentados, sorriu para mim quando eu entrei na sala.

  - Nossa, como você cresceu! - falou a Doutora Elisa. Eu apenas soube o nome dela pelo crachá na vlusa dela. - Lembra de mim? Eu te peguei no colo quando você era bebê!

  Dei um sorriso forçado. Esses adultoa realmente não pensam? Como é que eu iria lembrar de uma pessoa que me pegou no colo quando eu ainda era praticamente um feto?

  Bem, para lhes informar melhor, a Elisa conhece meus pais desde a adolêscencia. E minha mãe tem ela como melhor amiga. Então, por esse motivo, minha mãe inventou de me mandar para um psicólogo com recomendações de Elisa. Nossa! Mais um para cuidar da minha vida!

  Ela pediu para eu me sentar em uma cadeira e colocou uma música bem baixinho. 

  E foi aí que começou o interrogatório.

  Ela perguntou quantos anos eu tinha, se eu tinha namorado, melhores amigos, o que eu queria ser no futuro... e eu sempre mentia. Porque eu sabia que eu nunca poderia ter nada disso. Nada como melhores amigos ou um namorado. Eu sei o que me espera.

  Depois do que eu acho ser 2 horas depois, respondendo pergutas e e fazendo um desenho qualquer, ela fez uma pergunta que eu sabia que viria e mesmo assim não esperava.

  - Do que você tem medo? 

  Olhei em seus olhos e vi que ela me olhaca profundamente. Acho que tentando ver algum trasso de mentira.

  - Acho que dá morte... ou da solidão. - respondi em um sussurro, não olhando para ela.

  E quando essas palavras sairam de minha boca, elas soaram verdadeiras. E eu vi que era isso que me mantem presa dentro de mim por todo esse tempo.