Fanfic: Trained to kill | Tema: One Direction
“Vamos, aguente, você vai conseguir.”
Não adiantava mais. Os olhos cansados de Ellie Troy já não queriam mais ficar abertos; o sono a dominava. Era de se esperar, já que estava dirigindo seu mais novo carro “emprestado” a mais de duas horas, madrugada adentro. Já eram 02:23 da manhã e ela ainda não havia chegado ao seu destino final.
A cidade de Saint Louis, Missouri, estava praticamente vazia, a não ser pelos bêbados solitários perambulando sem rumo. As luzes das fachadas dos estabelecimentos piscavam, e o vento soprava razoavelmente tranquilo. Parou no semáforo e ficou observando uma gangorra subir e descer conforme o vento tocava nela. O sinal abrir, ela então virou a esquerda na primeira estrada não asfaltada após um motel e seguiu por essa estrada esburacada e com pouquíssima iluminação. Estava frio, o silencio preenchia tudo ao redor, a não ser pelo som do motor do carro. Ellie pegou o celular no porta-luvas e discou os números que nãomais saíam da sua mente e que ela insistia em ligar todo santo dia.
Nada.
Depois de cerca de 20 minutos, ela avistou as luzes de um posto de gasolina e um sorriso se formou em seus lábios ressecados.
Ao chegar, estacionou o carro em frente a uma das bombas de combustível e desligou o motor. Verificou se tudo estava dentro da sua bolsa, inclusive a arma, e saiu do veículo.
De início ela pensou que o frentista estivesse olhando o seu carro, mas logo notou que o olhar penetrante era para ela, afinal não é todo dia que uma loira de olhos azuis, usando uma minissaia, salto alto e regata aparece no meio do nada, em plena madrugada para abastecer o carro.
— Tá um pouco tarde não acha? –disse o frentista
Havia um crachá com o nome “Berry” escrito, e uma foto do mesmo sujeito que o usava.
— Olha, Berry, eu ficaria muito grata se você completasse o tanque.
— E o que eu ganho em troca?
Ellie ficou confusa.
— Dinheiro.
— Não, eu gostaria de receber outra coisa, sabe. O que será que essa linda saia esconde?
Ela revirou os olhos.
— Apenas complete o tanque.
Ela seguiu caminhando para a loja de conveniência, deixando o “Berry tarado” para trás.
Ao entrar, os sinos de entrada posicionados acima da porta tocaram, e ela rapidamente deu uma olhada ao redor, mas aparentemente não tinha ninguém.
— Ora ora... Posso ajudar? –disse um rapaz do outro lado do estabelecimento, atrás de um balcão.
As luzes do local estavam apagadas, o que tornava o ambiente um tanto escuro, a não ser pelas luzes vindas de fora. Ellie caminhou até o balcão sorrindo.
— Preciso da sua ajuda. –disse ela
— P-pode falar dona.
— Me chame de Ellie, docinho.
Ela posicionou os cotovelos em cima do balcão, deixando os seus seios um pouco a mostra. Ela permaneceu encarando o rapaz, cujo nome no crachá era “Alfie”, e ele se moveu inquieto. Estava funcionando.
— É que assim, eu estava me sentindo muito só, sabe. Meu namorado de largou, estou longe dos meus amigos e ainda por cima essa madrugada fria de Saint Louis acaba comigo.
— A-ai m-meu Deus...
Ellie riu, e contornou o balcão ficando ao lado de Alfie. Ela pôs as mãos nos ombros dele e colou seus corpos. Ela beijou a nuca dele, em seguida o pescoço e subiu um pouco mais. Manteve-se olhando nos olhos dele e o beijou, bem lentamente.
— Isso... Agora vamos para a parte mais legal. –disse ela.
Com a mão direita ela retirou a arma do cós da saia e pressionou-a contra o abdômen de Alfie.
— Agora, eu quero que você pegue todo o dinheiro da registradora e ponha dentro da minha bolsa que está no balcão. Sem barulho, sem gracinhas e sem tentar chamar seu amiguinho nojento. Se você não cooperar, eu estouro você.
Ele pôs todo o dinheiro, inclusive o dele mesmo, na bolsa de Ellie. Ela continuou beijando o pescoço dele enquanto ele terminava de guardar o dinheiro.
— Isso, muito bem, bom trabalho docinho.
— P-posso ir embora?
— Ir embora? –ela riu
— P-por favor, não me mate. –choramingou
Sem saída. Antes que ele pudesse terminar a frase, ela atirou no seu peito. Foi fatal.
Com medo de o Berry tarado vir ver o que houve, ela ratou de pegar o que queria o mais rápido possível: Fósforos, cigarro, álcool e alguns doces. Olhou para a sua roupa e para a sua decepção estava suja de sangue.
Ótimo.
Jogou um pouco de álcool pelo estabelecimento, riscou um fósforo e o jogou.
Ao sair, viu Berry tarado a olhando com medo. Ela pegou a mangueira de combustível e espalhou gasolina por uma parte do posto, enquanto o Berry tarado correu até a loja de conveniência, provavelmente para buscar o seu amiguinho. Ellie riscou um fósforo e o jogou numa poça de gasolina que estava perto da primeira bomba de combustível. Ela correu de volta ao carro e arrancou.
Ainda deu tempo de ver Berry arrastando o corpo morto do Alfie para fora da loja, até que o posto inteiro explodiu.
Ela aumentou o volume do som, acendeu um cigarro e acelerou.
Mas ainda não havia chegado ao seu destino final.
Autor(a): hellohoney
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).
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