Fanfics Brasil - 5 Trained to kill

Fanfic: Trained to kill | Tema: One Direction


Capítulo: 5

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— Dá pra ficar calmo, Adam?!
— NAÕ! QUE DROGA ELLIE!


Ele tentou ficar calmo por alguns minutos, e acabou dando certo. Ele estava chorando desesperadamente, tentando encontrar uma forma de encontrar Sara.


Ele não iria aguentar passar por aquela situação novamente, e mais uma vez envolvendo alguém que ele amava.


Flashback


Em dezembro de 1996, Adam e sua mãe, Diana, haviam viajado para San Francisco para encontrar seu pai, Oscar, que estava morando lá por causa do trabalho. Adam estava extremamente empolgado por estar indo ver seu pai, pois eles mal se viam. Ele e a mãe já estavam quase chegando a entrada da cidade quando seu pai telefonou.

— Diana?
— Oi amor! Como você está?
— Estou ótimo, ótimo. Onde vocês estão?
— Estamos quase chegando. Onde podemos nos encont...
— Olha querida, nós não vamos poder nos encontrar.


Ela freou bruscamente.

— Como é?!


Adam se levantou do banco traseiro.

— Mamãe, me deixa falar com o papai, por favor, por favor!
— Adam, depois, agora nós est...
— MAMÃE, DEIXA!


Ela não queria o ver fazendo um escândalo.

— Seja rápido!
— PAI PAI PAI!
— E aí filhão!
—Tô com saudade papai.
— Eu também estou Adam, com muita saudade, só qu...
— Não vejo a hora de brincar com o meu avião de controle remoto! Como ele é papai?


Oscar permaneceu em silencio por um instante.

— É assim filho, papai esteve muito ocupado, com muitos trabalhos para fazer, reuniões, quase não durmo mais, e ainda por cima agora que o papai foi promovido, então eu na...
— Não comprou meu avião, pai?


Adam desanimou-se Seu pai havia lhe prometido esse avião de controle remoto a mais de 5 meses e ele esperava ansiosamente pelo presente.

— Sinto muito filho, papai estava realmente muito ocupado e ainda por cima eu...


Adam entregou o celular a Diana e voltou a se sentar, decepcionado.

— Parabéns Oscar.
— O que eu poderia fazer?! Não tenho tempo para isso.
— Como assim não tem tempo para passar numa porcaria de loja e comprar um presente para o seu único filho que você quase não vê!?
— Não fale assim comigo! Ninguém mandou você mimar esse garoto demais, é por isso que ele é assim.


Diana deu uma rápida olhada para Adam, que estava com a testa encostada no vidro observando a chuva cair.

— Ele ama você, Oscar.
— Dane-se, eu estou cheio de coisas para fazer, e não quero vocês aqui me interrompendo, não hoje.
— Mas amor, eu na...
— Não me interessa Diana! Eu não tenho tempo.


Ela tentou argumentar, mas ele a cortou. Aquilo não fazia um pingo de sentido, por que ele estaria recusando a visita da sua família?

— Tudo bem amor. Eu e o Adam vamos dar um passeio pela cidade e amanhã de manhã voltamos para casa. Desculpe se te importunei.
— Não está magoada né?
— Claro que não Oscar! Eu sou sua esposa e te compreendo perfeitamente.
— Que bom amor, obrigado pela compreensão.
— Eu te amo.
— Até depois, vou para uma reunião.

E a ligação foi encerrada.
Diana estava frustrada, transtornada, com raiva e com muita curiosidade.

— Adam, o que acha de irmos comprar o seu avião agorinha mesmo e irmos mostrar para o papai?
— ISSO!


Ela sorriu.


3 horas depois


Ao chegar lá, ela foi para a loja de brinquedos mais próxima do apartamento em que seu marido morava e comprou o avião de Adam.


Após isso ela e seu filho seguiram para o prédio espelhado, com cerca de 20 andares. Cada apartamento tinha uma varanda com jardim e piscina, e de acordo com o segurança que estava na entrada, era extremamente sofisticado.

— Então a senhora é esposa do senhor Oscar Ross Owen?
— Isso mesmo. E essa aqui é o nosso filho.
— Poxa vida, é a cara dele!


Eles conversaram mais um pouco e ele a deixou subir. Ela pediu para que ele não avisasse a Oscar que ela estava lá, pois ela queria fazer uma surpresa.


Diana e Adam subiram pelo elevador até  décimo primeiro andar, onde se encontrava o apartamento de Oscar, e seu coração palpitava a cada andar que passava.


A porta do elevador se abriu e no visor mostrava no número “11”. Chegaram.


Ela deixou Adam na porta do elevador a esperando e ela foi até a porta que havia o número 36 escrito em itálico, indicando o número do apartamento de Oscar. A porta estava entreaberta e ela espiou pela brecha.


Nojo, angustia, raiva  e repulsa. Esses foram algumas das coisas que ela sentiu naquele momento, ao ver seu marido em pé perto do sofá, seminu, com uma das mãos por dentro da calcinha de uma mulher ruiva, alta e também seminua. Ela quis entrar lá e espancá-lo, mas na conteve e voltou correndo para o elevador encontrar Adam.


Ao ver sua mãe chorando, Adam não fez nenhuma pergunta, apenas ficou calado, tentando entender a situação. Ao sair, ela parou onde estava o segurança.

— Será que você poderia me fazer um favor? –disse ela secando as lagrimas.
— Claro!
— Entregue isto a ele.


Ela retirou a aliança do dedo e a entregou ao segurança.

— Avise ao senhor Oscar que eu e meu filho estivemos aqui e que eu mandei lembranças à amiga dele, ruiva, alta e de pele branca.


Ele a olhou com insegurança.

— Tem certeza, senhora?
— Absoluta.


Ela agarrou Adam pela mão e foi para o carro.


Como já estava muito tarde e ela não estava em condições nenhuma de dirigir por muito tempo, eles foram para um hotel que encontraram em uma rua quase vazia. Não era nem um pouco luxuoso, mas era melhor que nada.


Adam ficou sentado enquanto Diana conversava com o dono do hotel, e ele pode notar dois homens observando sua mãe com certo interesse.

— Vamos filho! –gritou ela subindo as escadas para o quarto.


Não era lá essas coisas: Duas camas, uma penteadeira, um guarda roupas e um banheiro. Era tudo bem higiênico, e os lençóis cheiravam a novo. Diana organizou as malas e foi se deixar com Adam.

— Mãe, quando a gente vai ir mostrar meu avião ao papai?
— Acho que não vamos mais filho.
— Ué, por quê?
— Ah, por que eu acr...


Nesse instante houve uma batida forte na porta.

— Deve ser o síndico.


Ela se levantou e foi abrir a porta. No mesmo instante foi atingida na cabeça por algo pesado. Um dos homens foi até Adam e o segurou, impedindo-o de gritar.


Ele não conseguia se mover direito, e foi no momento que um pano foi pressionado contra seu rosto que ele desmaiou.


~


Quando acordou não estava mais no hotel. Sentia um tubo preso ao seu braço direito e ao abrir os olhos viu uma mulher vestida de branco mexendo em alguns aparelhos.


Ele deu uma olhava em si próprio e viu vários hematomas em sua pele, alguns numa tonalidade um pouco mais clara que os outros.

— CADÊ A MINHA MÃE?
— Por favor, meu anjo, fique quietinho, sua mãe vai ficar bem. –garantiu a enfermeira.
— Onde ela está?


Ela não respondeu. Adam pôs-se a se mexer, tentando sair, e começou a se exaltar demais. A única saída foi imobiliza-lo com um calmante que o fez dormir.


Alguns dias depois sua tia foi lá buscá-lo para levá-lo para casa, e as buscas por Diana seguiam.


Passados dois meses as esperanças já estavam no fim. Nenhum sinal de sua mãe. Na semana seguinte ela foi dada como morta, e seus restos foram achados dentro de uma caixa no meio da mata.


Os culpados não foram achados e ninguém foi punido. Seu pai não o  procurou e nem ligou mais.


Adam se fechou, e jurou se vingar pela morte de sua mãe.



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Autor(a): hellohoney

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

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