Fanfics Brasil - 11 Stripped (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Stripped (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 11

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Eu mostrei para papai. Ele disse que minhas intenções eram boas, mas se eu fosse para Los Angeles, minhas intenções não importariam. Eu seria sugada para o estilo de vida pecaminoso de Los Angeles. Deixei ele reclamar, e depois se afastar. Cinema é minha arte, tanto quanto a dança. Eu não preciso de sua aprovação.


Eu tenho filmado a luta de Mama contra o câncer. Ela me deixou filmar cada momento. Eu ignorei algumas aulas para ir filmar as sessões de quimioterapia dela. Ela disse que era o seu legado, que iria vencê-lo, e meu filme iria gravar sua vitória.



Minha Flip está no tripé no canto, filmando-a morrer agora. Gravando luta para respirar. Ela gravou suas últimas palavras, há dois dias: ‗Eu te amo, Anahí‘. Estou gravando cada bip da máquina que está monitorando seu batimento cardíaco.



Eles disseram que ela vai morrer a qualquer momento. Eles não entendem por que ela ainda não desistiu. Eu sei, no entanto. Acho que ela ainda está lutando. Por nós.


Papai foi tomar café e comer alguma coisa. Eu olho para a porta fechada, mas há uma rachadura que deixar uma fina corrente de luz fluorescente do corredor e do guincho ocasional de tênis. Há o grito distorcido nos alto-falantes: — Dr. Harris, sala sete... Dr. Harris, sala sete, por favor...



Eu aperto delicadamente a mão de Mama. Ela aperta a minha mão de volta, com uma pressão mínima. Seus olhos vibram, mas não os abre. Ela está ouvindo.



— Mama? — Eu fungo e luto para respirar. — Está tudo bem, mamãe. Vou ficar bem. Vou sentir saudades todos os dias. Mas... você lutou tanto. Eu sei que você lutou. Sei o quanto você me ama e à papai. Vou cuidar dele, ok? Você... Você pode ir agora. Está tudo bem. Você não tem que lutar mais.


Isso é uma mentira: eu não vou cuidar de papai. Mas ela precisa da mentira, por isso eu digo a ela. Um soluço se liberta dos meus lábios. Eu descanso meu rosto em seu peito frágil, ouço o fraco thumpthump... thumpthump, de seu coração batendo.



— Eu te amo, mamãe. Eu te amo. Papai te ama. — Eu ouço a batida fraca parecer mais fraca, mais lenta.


Poucos segundos entre as batidas, depois quase um minuto. — Eu te amo. Adeus, mamãe. Vá estar com Deus.



Essas palavras são a pior mentira. Eu não acredito nelas. Eu não acredito em Deus.



Não mais.



Alguém está chorando alto, e eu percebo que sou eu. Eu engasgo. Eu tenho que ser forte para Mama.


O barulho fraco de seu coração, o peito sobe... desce. Uma lufada de pressão na minha mão, uma, duas, uma terceira vez, com força. Então, nada. Silêncio por debaixo da minha orelha. Quietude.



Eu desligo o monitor. Ele pisca ‗sem sinal‘. Uma equipe de enfermeiros entra em rajadas, começando a corrida de reanimação.



— PAREM! — Eu grito no topo dos meus pulmões. Eu nem sequer levanto da minha cadeira. — Apenas... parem. Ela se foi. Por favor... deixe-a descansar. Ela se foi.



Papai está na porta, um copo de isopor branco com café na mão. Ele vê a comoção, vê a linha reta no monitor, vê as lágrimas em meu rosto, e ouve as minhas palavras. O copo escorrega de seus dedos e bate no chão.


Escaldante café salpica para cima das pernas da calça jeans caras e sapatos de couro brilhantes.


— Leanne? — Sua voz rachas na última sílaba.



Estou brava com ele ainda. Mas ele é meu pai e esta é a sua esposa, e ele está perdido agora. — Ela se foi, papai. — eu digo.



— Não. — Ele balança a cabeça, empurra os enfermeiros em uniformes vermelhos. — Não. Ela não... Leanne? Amor? Não. Não. Não. — Ele distribui beijos em sua testa, também em seus lábios silenciosos.



Ela não beija volta, e ele desaba. Escorrega para o chão de linóleo, segurando as barras de metal da grade cama. Seus ombros demostram em um terremoto, mas ele permanece em silêncio enquanto chora.


Sua dor é terrível de testemunhar. Como se algo dentro dele tivesse quebrado. Despedaçado. Cortado em pedaços pela faca de um Deus indiferente.



— Por que Ele a deixou morrer, papai? — Eu não posso parar as palavras que escapam dos meus lábios.



São palavras cruéis, porque eu sei que ele não tem uma resposta. Eu sempre soube a realidade: seu Deus é uma farsa .



Ele está de joelhos ao lado da cama. Os enfermeiros estão em silêncio e respeitosamente assistem. Esta é a ala de oncologia, e já viram essa cena uma e outra vez.



— Deus... meu Deus, por que me abandonaste? Eli eli lama sabachthani? — Ele se afasta de mim, cobre o rosto com as mãos.


Sério? Ele está falando em aramaico agora? Ele está fazendo esse show piedoso para os enfermeiros? Ele está realmente sofrendo, eu percebo isso. Mas por que ele tem que agir no modo malditamente santo o tempo todo? Dirijo-me para longe dele. Eu me inclino para Mama e beijo sua bochecha.



— Adeus, mamãe. Eu te amo. — sussurro as palavras baixo o suficiente para que ninguém possa ouvir.


Eu saio do quarto. É o número 1176. Eu poderia fazer o caminho até os elevadores de olhos fechados agora: vire à direita da sala 1176, pelo longo corredor até o beco sem saída. Vire à esquerda. Outro corredor longo.


Passe o posto de enfermagem, através das portas que se abrem em direções opostas, uma oposta a você e a outra em direção a você. Os elevadores estão no final desse corredor curto, com portas duplas cor prata. O botão acende-se de cor amarela pálida, as setas para cima e para baixo desfocadas por causa dos milhares de polegares pressionados contra eles. Não observo o elevador descer, ou quando saio do hospital, apenas tropeço para fora na luz solar. É um lindo dia. Há uma ausência de nuvens, apenas agora, céu azul infinito e um sol amarelo brilhante e ar fresco de outubro.


Como pode ser um belo dia quando minha mãe morreu? Devia ser um dia horrível, negro. Em vez disso, é o tipo de dia que eu deveria estar passeando no centro de Sebring no conversível de Devin, ouvindo Guster.



Eu me encontro com minhas mãos e joelhos na grama, cercada pelos carros estacionados. Eu estou chorando.


Pensei que tinha chorado todas as minhas lágrimas, mas não. Nem perto disso.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Sinto a presença do papai na grama ao meu lado. Pela primeira vez em toda a minha vida, ele é algo real. Ele se senta na grama ao meu lado, sem se importar com a umidade de uma hora atrás. É de manhã cedo, logo após o amanhecer. Eu estive ao lado de sua cama por 48 horas, esperando. Eu não tinha me movido, nem uma vez. N&atild ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • franmarmentini Postado em 25/07/2014 - 09:23:22

    to muito triste que acabou :/ essa foi uma das melhores histórias que eu já li ;) bjussssssss

  • edlacamila Postado em 25/07/2014 - 00:09:23

    Aaaaaaaain epilogo? Cm assim? Mds nn tava preparada pro fim :'( aaaaaaaaaain foi pft do começo ao fim *-*

  • edlacamila Postado em 24/07/2014 - 12:42:02

    Eita q o ponchito adorooooooou esse presenteeeeeee <3 postaaaaaaaaaa <3 nn quero o fimmmmmmmmm :'(

  • edlacamila Postado em 23/07/2014 - 01:08:42

    Acho q o ponchito ta amando os presentes da anny :3 postaaaaaa <3 nn to preparada pro fim :/

  • franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 23:59:37

    uallllllll

  • franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 09:09:51

    como vc para bem agora...quer me matarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

  • edlacamila Postado em 22/07/2014 - 00:04:27

    Cm para ai??????????????? Mds vou infartar e o Alfonso tmb postaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini Postado em 21/07/2014 - 08:49:17

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ai any santo deus vc me mata de tanto rir...

  • edlacamila Postado em 21/07/2014 - 01:14:27

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ANNY BEBADA Q TUDOOOOO KKKKKKKKKKKKK Posta maaaaaaaaais <3

  • franmarmentini Postado em 20/07/2014 - 10:03:28

    amo demais essa fic* não queria que terminasse :( poncho é maravilhoso pra any...os dois se fazem tão bem...o amor deles é maravilhoso ;)


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