Fanfic: Stripped (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
Eu nunca na minha vida me senti tão sozinha. Eu tenho o meu iPod e uma cópia Breath, Eyes, Memory que Devin me deu. Eu não sei por que ela pensou que eu precisava deste livro, mas é algo para passar o tempo. Para a hora que eu espero, deixo de lado minha vida e perco-me na luta de outras pessoas.
O vôo é longo e chato. Eu termino o livro no meio do vôo e então eu estou presa sem nada para fazer, mas escuto meu iPod em ―repeat‖. Eu folheio um catálogo SkyMall. O pouso é áspero e com solavancos, e estou no enorme e confuso aeroporto de LA. Ainda sinto como se fosse um sonho, como se eu pudesse acordar em minha cama, em casa, e mamãe estaria lá, viva, e ela me faria o almoço. Por fim, acho a sala para pegar bagagem e espero por minhas malas. Há um novo rasgo do lado da minha mochila.
Eu sigo as indicações para a saída, e quando as portas de vidro se abrem, sou recebida por uma onda de calor seco. De repente, tudo parece mais real. Eu tenho quatrocentos dólares em minha bolsa, metade disso é meu, que guardei da minha mesada. O resto é um presente dos pais de Devin. É tudo o que tenho. Quatrocentos dólares. Uma corrida de táxi do aeroporto LAX para USC custa $ 40, e eu fico com $ 360 dólares. Eu não comi desde que deixei a casa de Devin, então meu estômago ronca. Estou muito nervosa e com medo de comer. O motorista de táxi é um grande e corpulento homem negro, silencioso, com dreadlocks finos pendurados nos ombros. Ele não diz uma palavra. Quando chegamos a USC, ele simplesmente aponta para o medidor de tarifa e aguarda. Eu pago, me desfazendo do dinheiro com relutância.
A USC é enorme. Eu sigo as outras pessoas de aparência jovem da minha idade, alguns igualmente tão assustados. A maioria deles tem suas mães ou pais com eles, alguns tem ambos. Ninguém me percebe. Eu sigo a multidão para um escritório cheio de pessoas. Há uma orientação, uma visita ao campus. Os mapas são entregues junto com dia-planejado. Meu quarto é uma coisinha pequena com um beliche de um lado, um pequeno armário, e uma pequena mesa de computador, que eu suponho que pertence a minha companheira de quarto. É tudo branco, e há uma janela fina em um canto com cortinas brancas sujas inclinadas para um lado, deixando entrar um brilho opaco de fora.
Minha companheira de quarto já está lá, sentada na cama de baixo, folheando uma edição da revista Vanity Fair. Ela é alguns centímetros mais baixa do que eu, vários tamanhos menores, e linda. Sua maquiagem está perfeita. Seu cabelo loiro platinado é elegante e polido e perfeitamente penteado em um toque francês. Suas roupas são caras, e perfeitas. Suas unhas são bem cuidadas, e uma bolsa Dooney & Burke está na cama perto dela, um iPhone espreita para fora. Ela sorri para mim, olha em minha roupa, sem marca, saia na altura do joelho, uma modesta T-shirt com decote em V, e sapatilhas de dança muito desgastados. Seu sorriso ofusca um pouco. Ela está claramente impressionada.
— Então, você é uma atriz? — Ela pergunta. Ela soa como uma das garotinhas ricas da versão cinematográfica de ―The Valley‖.
— Não. Eu estou indo para a produção.
— Oh, tipo aquelas pessoas por trás das câmeras? — Ela exala desdém quando diz isso.
— Sim, eu acho.
— Você é do Sul. — ressalta.
— Sim. Eu sou de Macon.
— É no Alabama?
Eu fico olhando para ela, e eu me pergunto se ela está brincando. — Não, é na Georgia.
— Oh. Eu sou Lizzie Davis. — Ela não oferece um aperto de mão.
— Anahí Portilla.
— Grey1. Assim como a cor? (No livro o nome da personagem é Grey portanto ignorem essa pergunta kkk)
— Sim, bem... exceto que é escrito com um `e `. G- R- E- Y.
— Oh. Como em Cinquenta tons2.
Eu dou de ombros, não querendo admitir que eu não sei do que ela está falando. Ela sorri hipocritamente e volta a dedilhar seu violão. Seu telefone toca, e ela baixa o violão de lado, cruzando as pernas e tocando seu telefone. Isso acontece o tempo todo que eu estou desfazendo minha mala. Eu não tenho cartazes, nem nenhuma decoração, exceto a fotografia de Mama e eu em Nova Iorque. Eu não tenho um laptop ou um telefone. Eu vejo um laptop sobre a mesa de Lizzie, um grande MacBook prata.
Quando eu estou desarrumando, me sinto perdida. Lizzie ainda está mandando mensagens de texto ou o que quer que ela esteja fazendo. São quatro horas da tarde de quarta-feira, e as aulas não começam até sexta-feira, e depois temos o fim de semana antes do semestre começar realmente. Subo a escada, em seguida, deito de lado e olho para a parede, sentindo falta da minha mãe. Ela me diria para parar de ficar deprimida e encontrar algo para fazer. Explorar a cidade, dançar. Fazer um filme.
Em vez disso, eu deito na cama de cima e me pergunto se eu cometi um erro vindo aqui.
O ronco do meu estômago é uma constante ao longo do ano seguinte. O valor da minha bolsa para viver é minúsculo, apenas o suficiente para as refeições na cafeteria, que geralmente são horríveis e distantes umas das outras. Minhas aulas ocupam a maior parte do meu dia de manhã à noite, e muitas vezes eu só tenho tempo para um bagel de manhã e algo rápido e desagradável à noite. Eu tiro boas notas, um 4,0 para o primeiro semestre, 3,9 para o segundo. Eu estudo cinema, e eu danço. Meu refúgio, meu santuário longe de tudo, é uma sala silenciosa no andar de cima de uma das minhas salas de aula. Eu nunca vi ninguém ali, já que o piso é principalmente de escritórios da faculdade. O cômodo é grande o suficiente para os meus propósitos, e vazio, exceto por um armário solitário em um canto, para que eu possa dançar livremente. Há uma janela que deixa entrar a luz do dia, e uma tomada perto do chão onde eu posso ligar o meu auto-falante portátil para iPod.
Eu me retiro para lá entre as aulas, mantendo a música baixa e a porta trancada. Acho uma música que me bate no lugar onde mora o movimento, e eu me deixo ir. Só me movo, apenas deixo meu corpo fluir. Não há nenhuma coreografia, sem regras, sem expectativas, sem fome ou horários ou lição de casa ou solidão.
Apenas a extensão, o salto, o giro, a pirueta e o poder das minhas pernas, a tensão no meu núcleo. Eu posso ser totalmente eu ali.
Meu primeiro ano vai bem. Eu tirei um monte de cursos com pré-requisito para fora do caminho, o Inglês e a química e dois semestres de língua estrangeira. Meu segundo ano começa com os meus primeiros cursos de nível médio e algumas aulas de produção cinematográfica introdutórias. A falta de fundos significa que raramente deixo o campus. Eu passo meus dias na aula, tomando notas, ou no meu quarto fazendo lição de casa. Lizzie está desaparecida na maioria das vezes, sempre voltando a qualquer hora, cheirando a álcool. Ela me convidou para uma festa uma vez, mas eu recusei. Eu não estou interessada.
Meu pai nunca entra em contato.
Meu vigésimo aniversário passa despercebido. Eu gasto-o escrevendo um ensaio para Metropolis sobre o uso de ângulos de câmera e comprimento de tiro. Eu não estou fazendo amigos. Eu não saberia como fazer isso.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 60
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franmarmentini Postado em 25/07/2014 - 09:23:22
to muito triste que acabou :/ essa foi uma das melhores histórias que eu já li ;) bjussssssss
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edlacamila Postado em 25/07/2014 - 00:09:23
Aaaaaaaain epilogo? Cm assim? Mds nn tava preparada pro fim :'( aaaaaaaaaain foi pft do começo ao fim *-*
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edlacamila Postado em 24/07/2014 - 12:42:02
Eita q o ponchito adorooooooou esse presenteeeeeee <3 postaaaaaaaaaa <3 nn quero o fimmmmmmmmm :'(
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edlacamila Postado em 23/07/2014 - 01:08:42
Acho q o ponchito ta amando os presentes da anny :3 postaaaaaa <3 nn to preparada pro fim :/
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franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 23:59:37
uallllllll
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franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 09:09:51
como vc para bem agora...quer me matarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
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edlacamila Postado em 22/07/2014 - 00:04:27
Cm para ai??????????????? Mds vou infartar e o Alfonso tmb postaaaaaaaaa <3
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franmarmentini Postado em 21/07/2014 - 08:49:17
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ai any santo deus vc me mata de tanto rir...
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edlacamila Postado em 21/07/2014 - 01:14:27
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ANNY BEBADA Q TUDOOOOO KKKKKKKKKKKKK Posta maaaaaaaaais <3
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franmarmentini Postado em 20/07/2014 - 10:03:28
amo demais essa fic* não queria que terminasse :( poncho é maravilhoso pra any...os dois se fazem tão bem...o amor deles é maravilhoso ;)