Fanfics Brasil - 18 Stripped (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Stripped (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 18

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Meu decote está derramando sobre a parte superior da camisa agora, e aparecem as pontas do meu sutiã preto. Eu estou respirando com dificuldade, e cada respiração faz com que os meus seios inchem. Os olhos de Timothy estão colados no meu peito. Ele levanta uma sobrancelha e levanta um dedo para mim, que eu entendo como mais um botão. Eu faço isso e sinto as lágrimas pinicarem meus olhos. Eu pisco e mantenho o meu olhar baixo. Uma lágrima escorre para a ponta do meu nariz e bate no meu dedão do pé, rapidamente acompanhada por uma terceira. Eu pisco forte e respiro fundo e me concentro em conter a onda de soluços na minha garganta. Seu rosto torce com clara luxúria. Eu resvalo um olhar para ele sob meus cílios, e vejo-o enfiar a mão no bolso. Ele se ajeita, e meu soluço aumenta. Eu posso ser uma virgem, mas eu sei o básico. Eu sei por que ele teve de se ajeitar.


Eu engulo de volta, amargo, ácido e queima.


— Bom. Muito bom. Você tem um ótimo corpo, e o ar de inocência que você tem farão os caras enlouquecerem — Timothy finalmente diz.


Ele está falando para mim sobre mim. É estranho e desconcertante. Quero desesperadamente fechar minha camisa, mas eu não faço. Timothy está certo, eu vou ter que aprender a ficar confortável sendo observada. E isso é o mínimo que eu vou ter que fazer se conseguir esse emprego. Eu não tenho a menor ideia de quanto eu receberia, mas tenho a ideia de que strippers ganham muito. Tudo que eu sei é que preciso desesperadamente de um emprego, e se eu vou ficar nua na frente de homens durante toda a noite, é melhor que valha a pena.


— Além disso, — Tim continua — Você tem esse sotaque sulista sexy. Você vai fazer um inferno com a multidão.


— Então, eu consegui o emprego? — Não há alegria, não há entusiasmo. Só desgosto misturado com horror e alívio.


— Você tem o trabalho.


— Quanto... quanto é que pagam ?


Timothy encolhe os ombros. — Depende. Tenho uma sensação de que você vai causar um enorme desejo, o que trabalha em seu favor. Se você fizer quartos particulares, você vai fazer uma matança. A coisa funciona assim, basicamente. O clube em si não lhe paga diretamente. Você é paga com gorjetas, e dá ao clube uma porcentagem disso. Não muito, apenas quinze por cento, que é a média da indústria. Você pode fazer duas ou três sequências de música no palco. A maioria das meninas faz algo entre cinquenta e cem por sequência. Se os caras gostarem de você, você pode fazer três, quatro ou cinco sequências em uma noite. Entre as séries no palco você vai trabalhar nas mesas, que é dez dólares cada mesa, e os caras vão te dar gorjetas acima disso. Então, há sala VIP nos fundos, quatro delas. A maioria das meninas ganha, tipo, duzentos ou trezentos por visita VIP. Você iria trabalhar três noites, no mínimo, mas estamos abertos sete dias por semana.


Obviamente, fins de semana dão mais dinheiro. — Ele levanta uma sobrancelha. — Já que você nunca fez isso antes, eu vou te dizer. A maioria das meninas complementa o que elas ganham aqui no clube fazendo festas particulares, aniversários e despedidas de solteiro, merdas assim. Elas não têm que nos pagar por isso, então elas ficam com tudo.


— O que... — Minha voz falha, e eu tenho que tentar novamente. — O que quer dizer, fazendo festas particulares?



Timothy ri. — Significa apenas o que você faz aqui, mas para uma festa particular. Veja, você define as regras para as festas privadas. No mínimo, você faz danças eróticas e outras coisas, talvez um striptease para o grupo. — Ele pisca para mim. — Eu sei o que você está pensando, e não é assim. Ao menos que você queira, é claro. Mas isso é com você. Isso não tem nada a ver com o clube. Caras vão perguntar se você faz festas privadas, e você precisa decidir se você faz ou não.


Eu tenho que tomar algumas respirações profundas. — Okay. Okay. Posso fazer isso.


Timothy ri novamente, uma risada baixa e divertida. — Você quer me convercer ou se convencer?


— Ambos, eu acho. — admito.


— Por que você não vem aqui amanhã à noite, lá pelas sete ou oito, e nós vamos fazer uma dança para você.


Minha melhor dançarina, Candy, vai estar aqui, e ela vai ajudá-la. Te dar algumas dicas e coisas assim. — Ele se levanta, joga de volta o uísque ou o que quer que seja, e, em seguida, estende a mão para mim, e nós apertamos as mãos. — Bem vinda ao Exotic Nights, Anahí. Ah, e você pode querer um nome artístico.


Ele sai, e no ato de me abrir a porta, a mão dele roça minha bunda. Não é acidental, porque eu sinto sua mão apertar ao longo do caminho. Eu fujo para frente, fora de seu alcance e volto para encará-lo. Ele apenas acena para mim.



Eu tenho oficialmente um emprego. O alívio é moderado pelo meu horror nauseante pelo o que o trabalho é. Eu não fiz nada ainda, o que significa que não é tarde demais para voltar atrás. Eu simplesmente posso não aparecer e esperar que outra coisa aconteça.


Eu abotoo minha camisa novamente assim que saio do clube e me encaminho de volta para o ponto de ônibus.


Uma vez que eu chego ao campus, estou mais consciente do que nunca de que tem gente me olhando, ao voltar para o dormitório. Eu não sou uma garota que não vai admitir que é bonita. Estou acostumado a ter olhares aonde quer que eu vá, eu só não ligo pra eles. Mas agora... depois de suportar a leitura atenta de Timothy e a ajeitada na virilha, eu não quero os olhos dos homens em mim, mas cada par que eu passo parecem estar olhando para mim. Minhas calças jeans parecem mais apertadas do que estavam quando eu coloquei-as esta manhã, e de repente minha blusa é mais reveladora do que eu imaginava. Eu gostaria de ter um par de calças de moletom e um casaco com capuz agora.


Eu vou para meu quarto e para minha cama no beliche superior antes de eu me deixar chorar. As lágrimas vêm em uma inundação quente, juntamente com a vergonha, a culpa, horror, náusea e dúvida. Papai estava certo.


Ele disse que eu ia cair em uma vida de pecado, e eu caí. Eu acabei de arrumar um emprego como stripper. Eu não vou glorificá-lo, chamando de dançarina exótica.


Eu não quero nem saber o que Mama diria.


Mas vou fazer mesmo assim. Eu não vou entrar rastejando de volta para Macon, Georgia. Eu simplesmente não vou. Eu vou terminar a minha graduação.


Eu tenho trabalhado para caramba para conseguir um estágio no Fourth Dimension Film, então eu editei a peça sobre a minha mãe e mostrei a Sra. Adams, minha conselheira de programação de filme. Ela viu o potencial real no meu trabalho, e Fourth Dimension é um dos maiores estúdios de produção privados em LA. Conseguir um estágio seria um enorme pé na porta. Mas para isso, eu não posso ser uma sem-teto. Eu tenho que ficar na escola e ter um lugar para morar. Preciso de um guarda-roupa profissional.


Em suma, eu preciso de um emprego, e esta é a única oportunidade que eu encontrei nos meses de procura.


Ainda assim, eu choro sozinha para dormir. Lizzie não volta antes das três, e ela tem um cara com ela. Eles rolam em sua cama, e eu ouço barulhos que me mantêm acordada por horas - gemidos, grunhidos e risos.


Eu aperto meus olhos e rezo, mas depois me sinto culpada por isso, Deus não aprovaria o que estou prestes a fazer, isso é certo. Eu cerro os punhos para impedi-los de tremer, mas tremem como folhas em uma tempestade na Georgia.


— Gracie, você estará no palco em cinco minutos. — Timothy enfia a cabeça na porta do camarim, e eu certamente não perco o jeito que ele olha para mim.


Minha carne pinica e eu quero dizer a ele, mas não posso. Afinal, eu estou prestes a percorrer um pedaço muito maior em cerca de cinco minutos. Eu mal estou vestida, pelo menos pelo que eu estou acostumada. Eu cresci com vestidos até os tornozelos e saias com camisetas largas. Nada decotada, nada acima do joelho.


Nada revelador ou obsceno. Nada sexy ou sensual. Nada descrente ou irreverente.


Agora, eu tenho um par de shorts de brim, as bainhas desfiadas em fios brancos. Em Macon, eles teriam chamado estes shorts de Daisy Dukes3, uma vez que está cortado tão curto que a popa da minha bunda está para fora. Quero dizer, literalmente. Minha bunda está realmente saindo dos shorts. São apertados, muito, apertando as coxas grossas de dançarina como se fosse uma lycra. Eu estou vestindo uma camisa de flanela, mas não está... Sério, ela não faz nada para melhorar o meu estado. Está desabotoada até meu decote, que não é contido por nada. Há apenas quatro botões fechados, e meus seios esticam pelos quatro botões a ponto de estourar. Esse é o ponto, afinal de contas. Os botões devem aparecer. Há toda uma linha de camisas semelhantes a esta no canto do camarim, uma vez que parte do ato é para estourar os botões quando eu rasgar abrindo a camisa.


É para ser sexy, Timothy diz. — Eles vão ficar selvagens. — Ele é o especialista, eu acho. O resto da camisa de flanela está amarrado na frente logo abaixo dos meus seios, por isso a maior parte da minha barriga está aparecendo. O último pedaço da roupa, - da fantasia, - é um cinto de couro grosso com uma grande fivela brilhante, e um par de botas de cano alto. Botas de puta, eu ouvi chamarem assim. Parece apropriado, eu acho, já que papai diria o que eu estou prestes a fazer é prostituir-me. São botas de camurça, o material solto e deformado, com um salto agulha fino de três polegadas que me faz ficar com um total de 1,82 metros de altura, já que tenho 1,79 metros sem saltos.


Meu cabelo loiro está escovado com um brilho tão lustroso, que Candy me perguntou se eu estava usando uma peruca. Meu rosto está endurecido com uma quantidade extravagante de maquiagem. Pintura de prostituta, meu avô diria. Eu nunca usei mais do que um pouco de gloss e um pouco de sombra para os olhos, então toda a base, batom, rímel e tudo aquilo parecem uma máscara. O que ajuda, de certa forma, como se a máscara de maquiagem pudesse me esconder.


Eu respiro fundo e me forço para fora da cadeira, balançando nos saltos desconhecidos. Timothy empurra a porta e a segura para mim, mas não é por ser um cavalheiro. Ele fica na porta para que eu tenha que me pressionar nele no caminho. Eu sufoco o desejo de bater quando ele ‗acidentalmente‘ apalpa meu traseiro.


— Não faça isso, Tim. — eu disse, orgulhosa do quão firme e calma minha voz está. Não é a primeira vez que eu pedi para não me tocar.


— Fazer o quê?


Eu o olho fixamente com o brilho que aprendi com o papai, o que faz com que a maioria dos homens tremam nas botas. Ou, no caso do Tim, sapatos de pele de cobra de bico fino. — Só porque eu estou fazendo isso não significa que você pode me tocar quando quiser, Timothy Van Dutton. Mantenha suas patas pequenas e viscosas longe de mim. — Eu odeio o sotaque, mas eu estou nervosa e chateada, e é parte da minha prsonagem ‗Gracie‘.


Tim olha maliciosamente para mim. — Ouça você, Gracie. Você parece como uma belle do sul. Adoro.


Mantenha essa atitude, é bom material. Agora chegue lá e faça o que eu estou pagando para você fazer.


— Você não me paga, os clientes o fazem — Eu replico.


Seus olhos endurecem e sua voz continua baixa. — Você não vai falar comigo desse jeito de novo ou eu vou demiti-la. — Ele me dá um tapa na parte de trás com tanta força que os meus olhos se enchem de água, mas eu não lhe dou a satisfação de uma resposta. Pode ser assédio sexual, mas eu preciso muito do trabalho para discutir.


Ele caminha atrás de mim, deixando-me reunir o meu juízo e minha coragem. Quando ele está fora de vista, eu esfrego minha bunda onde ele bateu, percebendo com consternação que ele pode muito bem me demitir se ele quiser. Então, eu estaria em um riacho sem remo.


Eu sigo através da área de bastidores, subo os três degraus pequenos para o palco, e fico atrás da cortina. Meu coração está batendo como uma britadeira, minha garganta se fechou tão apertado que eu mal posso respirar, e eu estou à beira das lágrimas. Eu não quero fazer isso.


O meu treino com Candy foi estranho e horrível. Pendurar-me ao redor do mastro é muito mais difícil do que parece. Eu caí várias vezes antes que eu pegasse o jeito de envolver com meu joelho todo o metal frio e girar em torno dele. Não havia ninguém assistindo, além de Candy, mas eu ainda chorava quando tirei minha camisa pela primeira vez. Candy viu minhas lágrimas, mas não disse nada. Ela só criticou a forma como eu rebolava no mastro no final da apresentação.


 



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • franmarmentini Postado em 25/07/2014 - 09:23:22

    to muito triste que acabou :/ essa foi uma das melhores histórias que eu já li ;) bjussssssss

  • edlacamila Postado em 25/07/2014 - 00:09:23

    Aaaaaaaain epilogo? Cm assim? Mds nn tava preparada pro fim :'( aaaaaaaaaain foi pft do começo ao fim *-*

  • edlacamila Postado em 24/07/2014 - 12:42:02

    Eita q o ponchito adorooooooou esse presenteeeeeee <3 postaaaaaaaaaa <3 nn quero o fimmmmmmmmm :'(

  • edlacamila Postado em 23/07/2014 - 01:08:42

    Acho q o ponchito ta amando os presentes da anny :3 postaaaaaa <3 nn to preparada pro fim :/

  • franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 23:59:37

    uallllllll

  • franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 09:09:51

    como vc para bem agora...quer me matarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

  • edlacamila Postado em 22/07/2014 - 00:04:27

    Cm para ai??????????????? Mds vou infartar e o Alfonso tmb postaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini Postado em 21/07/2014 - 08:49:17

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ai any santo deus vc me mata de tanto rir...

  • edlacamila Postado em 21/07/2014 - 01:14:27

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ANNY BEBADA Q TUDOOOOO KKKKKKKKKKKKK Posta maaaaaaaaais <3

  • franmarmentini Postado em 20/07/2014 - 10:03:28

    amo demais essa fic* não queria que terminasse :( poncho é maravilhoso pra any...os dois se fazem tão bem...o amor deles é maravilhoso ;)


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