Fanfics Brasil - 28 Stripped (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Stripped (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 28

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— Por quê? — ele pergunta, com a voz dura, um áspero sussurro.


— Eu não posso. Nós não podemos. — Eu não sei como formular um motivo porque não me lembro o motivo.


Eu não sei o que está além do beijo. Intelectualmente, eu sei o que está além e é o sexo. Mas isso é uma terra desconhecida. Um mito. Uma ideia irreal. A ideia assustadora de corpos nus e de intrusão, vulnerabilidade e gravidez. Pecado.


E eu não estou pronta para isso, mas eu não posso dizer isso a Alfonso.


Eu não sei como formular nada disso em palavras.


— Nós não somos... isto não é... — Eu agarro a qualquer coisa para lhe dizer, mesmo a meias-verdades baratas que não são as verdadeiras razões. — Somos de mundos diferentes. Isto não vai funcionar. E eu sou sua empregada.


Ele se afasta , e eu vejo o conhecimento de minhas mentiras em seu rosto, na dureza de seus olhos.


— Sim. Ok. „Não é você, sou eu‟. „Nós somos muito diferentes‟. — Ele gira sobre o calcanhar. — Seja o que for.


E então ele se foi e eu estou parcialmente em cima da pia, um pé do sapato pendurado sobre o chão de mármore, o joelho da minha outra perna inclinada sobre o balcão. Viro-me e pego um vislumbre de mim mesma no espelho, minha maquiagem está borrada e escorrendo, meu cabelo está amassado, minhas roupas amassadas e fora do lugar. Meus olhos estão tristes, e os meus lábios inchados.


Eu pareço perdida.


Exatamente como eu me sinto.


Eu me forço a passar uma limpeza e em seguida, Alfonso sai fora do banheiro, vestido com uma calça caqui apertada e uma camisa pólo branca.


— Vamos, senhorita Portilla. Hora para trabalhar. Estamos atrasados. — Seu tom é duro e formal.


Eu sigo, tendo conseguido o que eu pedi.


Ele não diz uma palavra por todo o caminho até o restaurante.


Eu não posso respirar. Eu estou atrás da cortina do Exotic Nights, esperando para ir para a minha primeira dança de sexta à noite. Meu coração está palpitando, batendo tão forte. Eu juro que posso vê-lo batendo em minha pele. Meu estômago está agitado com náuseas, tão forte que eu não tenho certeza que vou fazer este número sem vômitos. Eu forço uma respiração profunda. Eu posso fazer isso. Nada mudou. Nada é diferente.


Mas isso é uma mentira. Uma grande mentira. Tudo é diferente. Eu estou diferente.


A respiração profunda transforma-se em um choramingo baixo na parte de trás da minha garganta. Candy está terminando sua dança e, agora, Timothy está me apresentando. A multidão de homens enlouquece. Eu até ouvi algumas vozes femininas. Eu continuo a achar estranho que as mulheres visitam clubes de strip como este.


— Por favor, ajudem-me a dar boas-vindas... Gracie! — Timothy grita no microfone.


Minha deixa. Eu corro minhas mãos sobre minha barriga, como se isso fosse resolver, e depois para baixo em meus quadris. Eu tenho que forçar meus pés para se mover, me forçar para o palco. Os assobios, aplausos e gritos obscenos aumentam em um crescente. Luzes do palco me cegam. Eu tenho que piscar várias vezes, eu perscruto o mar de rostos. Não vejo ninguém que eu conheço, graças a Deus.


Eu fecho meus olhos, faço o meu melhor para esvaziar meus nervos, e, em seguida, começo a minha rotina.


Abro os olhos e olho para para longe, sem olhar para qualquer rosto. Como de costume, no final, eu tenho mais de uma centena de dólares, cinco, e alguns dez. As lágrimas se misturam com o suor do meu rosto.


Corro de volta para o camarim e para o banheiro minúsculo, deixando o punhado de notas sobre o balcão quando eu passo. Eu fecho a tampa do vaso e me sento, deixando as lágrimas cair.


O rosto de Alfonso surge em minha mente.


Você não pertence aqui. Você é muito mais do que esse clube de merda.


Tudo o que posso ver, porém, é a dureza de seus olhos quando nós nos sentamos do início ao fim do jantar de negócios. Tomei notas, entrei na conversa com algumas ideias, e fingi que não vi a dor persistente por trás expressão fechada de Alfonso. Ele pediu para Greg me levar para casa e me conduzir até minha porta.


Antes de sair, Greg me entregou um cartão de visita. — Se você precisar de alguma coisa, me chame. — Ele enxugou a testa com os nós dos dedos. — Isso é de mim, não dele.


Quando me levantei na manhã seguinte, a Rover estava de volta ao estacionamento, e as chaves estavam na minha caixa de correio com um bilhete.


Tinha duas palavras: Se Cuida. Era assinado com uma letra casualmente dramática ―"A"‖ e nada mais. Eu ainda andava para as aula, mas dirigia para o trabalho, grata pela sua consideração, mesmo em face da nossa situação embaraçosa.


Batidas na porta do camarim. — Vamos lá, Anahí, — Timothy grita. — Hora de trabalhar no chão. É uma sexta-feira movimentada, não temos tempo para suas besteiras emocionais.


Eu jogo água no meu rosto, retoco a minha maquiagem, e trabalho no chão. Eu odeio essa parte, tanto quanto dançar no palco. Eu estou cara a cara com a luxúria crua.


Eu fui muito bem, o que é bom, pois as aulas acabam em breve. O final do meu turno se aproxima, e o clube começa a esvaziar. Eu faço mais dois números de palco, e eu choro após cada um.


Eu deixo o palco depois da minha última dança, choro, retoco a minha maquiagem, e vou para o chão para algumas última mesa e danças individuais. São quase três horas da manhã, e o clube está quase vazio, exceto por algumas caras sozinhos espalhados ou em pequenos grupos. Estou prestes a ir embora, quando um homem faz um gesto para mim. Ele é jovem e de boa aparência, vestindo o que era um traje elegante, só que agora sem o casaco, e sua camisa está desabotoada e a sem gravata. Seu torso está nu entre as bordas de sua camisa cara, bronzeado e duro olhar, ondulando com o músculo. Seus olhos estão vidrados e sem foco, ele está suando e sua mão segurando a cerveja tremendo levemente. Ele me olha com avidez, o olhar persistente no meu peito e quadris. Eu inconscientemente reforço o nó na minha camisa e me certifico de que meus seios permanecem no local, seu olhar estreita com o gesto.


Eu paro a poucos metros de distância dele. — Cinco dólares para uma dança na mesa, dez para uma dança individual para mim, no meu colo.


Ele pega uma nota de vinte, dobrado em quartos, e estende-o entre o indicador e o dedo médio. — Dança só para mim. Venha até aqui. — Suas palavras são arrastadas, mas seu olhar é nítido e de aparência perigosa.


Um arrepio corre pela minha espinha, quando eu me forço para mais perto dele. Eu sugo oxigênio e me faço dançar um pouco. Ele observa, levantando a garrafa de cerveja aos lábios em intervalos frequentes. Eu faço mais sexy, balançando os quadris, dobrando na cintura para dar uma olhada no meu decote. Eu me forço mais perto, e ele sorri.


—Vire-se. — ele ordena.


Eu me viro e agito meu traseiro para ele no tempo da batida da música pop nos alto-falantes da casa. Eu arqueio minhas costas e inclino para frente, empurrando minha bunda na cara dele. Eu sinto suas mãos me tocando, e eu me afasto dele. — Não, não. Sem toques.


Ele não responde, apenas sorri com uma onda maliciosa de seu lábio. — Tire a camisa, querida.


Eu sorrio de volta para ele. — Isso é só nas danças do palco. Isso é o que você ganha no chão. Você quer isso, eu posso trazer Candy ou o Monica para você.


Ele escava em seu bolso e traz um maço de notas de cem dólares e conta dez. Ele o enrola e o enfia no bolso de trás do meu short, enfiando o maço de volta no bolso da sua calça. — Eu disse... tira. — Ele sussurra a última parte clara e lúcida, e minha pele se arrasta com a ameaça de violência no som de sua voz, na cólera de seu olhar.


Eu retiro o rolo de dinheiro e o entrego de volta para ele. —Sinto muito, senhor, mas não é isso que eu faço.


Ele zomba de mim, então tira o maço de dinheiro novo. Ele empurra tudo para mim. — Você é gulosa, hein, prostituta? Gastei quase quatro mil aí. Agora. Mostre-me suas tetas.


Eu me afasto dele. — Eu acho que não. — deixei minha voz endurecer e olho ao redor para Hank, o segurança.


Ele está assistindo na cadeira ao lado da entrada e se levanta quando eu agito meus dedos para ele.


O cliente olha para Hank ficando em seus pés, todo os seus metro e oitenta de altura , e depois de volta para mim. — Que tipo de stripper é você, sua prostituta? Não vai mesmo tirar sua camisa para uma dança? Merda. Você não pode nem tirar sua camisa para uma dança no meu colo? Merda. Não é como se te pedisse para me chupar ou qualquer merda. Venho a um bar de strip esperando para ver alguns peitos. Você vai recusar quatro mil para fazer o que você faz de qualquer maneira? Cadela estúpida. — Ele levanta cambaleando sobre seus pés, drena sua cerveja. Ele se atrapalha com o maço de dinheiro, então amaldiçoa em voz baixa e o joga em cima da mesa. — Foda-se. Foda-se e foda-se. — Ele tropeça em direção à porta, com Hank arrastando atrás dele. Ele para na porta, vacila, se volta e olha para mim, e algo em seu olhar que me dá medo. Hank dá-lhe um pequeno empurrão para fora da porta, e então ele se foi.


Percebi o maço de dinheiro em cima da mesa e o conto, tem 3.900 dólares em cem e cinquenta. Eu olho para Candy, Monica, e Iris, que estão contando as suas próprias gorjetas no bar e bebendo margaritas. Candy ainda está nua, exceto por sua calcinha, seus seios enormes pintados com glitter de algum tipo. Monica e Iris estão com robes abertos nos seus umbigos. Eu sou a única das meninas que trabalha no clube que permanece vestida... exceto quando eu estou dançando no palco. Não que a camisa conta como vestido, necessariamente, uma vez que meus seios estão, basicamente, à mostra.


Todas as três mulheres fingem não me ver. Candy está trabalhando para manter um teto sobre sua cabeça e de seu filho adolescente, Monica tem um filho severamente autista com necessidades médicas especiais e Iris é como eu, trabalhando o seu caminho através da faculdade. Todas elas são tão desesperadas por dinheiro como eu sou.


Eu conto o dinheiro, acrescentando uma centena das minhas gorjetas, dividindo-a uniformemente em quatro maneiras, em seguida, deposito as pilhas de mil dólares na frente de cada uma das outras meninas. — Eu realmente não fiz nada para ganhar isso, — eu digo. — É justo que eu divida.


Candy me lança um olhar agradecido. — Você não tem que fazer isso, querida. Era sua mesa.


Eu dou de ombros. — Está tudo bem. Ele realmente não quis deixar, ele estava muito bêbado para colocá-lo de volta em seu bolso.


A meninas riem, como se tivesse visto homens bêbado demais para sequer saber os seus próprios nomes.


Normalmente, porém, eles não deixam milhares de dólares por aí. As garotas me abraçam como agradecimento, terminam as suas bebidas, e dividem as suas gorjetas. Sento-me no bar, Brad me traz uma Sprite, ele sabe que eu não bebo. Com o grande extra, eu puxei mais de $ 1.500, esta noite, o que significa que eu vou ter o suficiente para pagar a universidade e ainda comprar o novo par de sapatos de salto que eu estava precisando para o estágio. Tim tinha saido em torno de meia-noite, deixando Brad e Hank para fechar.


As meninas saem antes de mim, então o Explore do Brad, a F350 do Hank, e meu Rover emprestado são os únicos carros no estacionamento.


Eu me visto em calças de yoga, chinelos, e uma camiseta rosa solta que desliza para fora de um ombro. Eu sou grata por ter um sutiã novo, como passar tantas horas sem um é desconfortável, devido ao tamanho e peso dos meus seios. Hank me acompanha porque eu estou estacionada perto da parte de trás do estacionamento. Ele percebeu na metade quando atravessavamos que ele tinha esquecido as chaves e voltou.


O estacionamento está vazio e eu estou apenas a seis metros de onde eu estacionei, então eu não espero.


Uma lâmpada de rua lança luz laranja fraca na beira do estacionamento, lançando longas sombras profundas.


Já fiz isso dezenas de vezes, mas por algum motivo, minha pele arrepia. Eu paro no centro do estacionamento, pensando em voltar e esperar por Hank para me acompanhar até meu carro, mas o meu carro está logo ali. Eu clico no botão ―unlock‖ na chave do Rover e as luzes piscam e ligam. Quando eu me aproximo, a parte de trás do meu cabelo do meu pescoço eriça. Meu coração de repente martela. Eu perscruto as sombras, segurando as chaves até meus dedos ficarem brancos. Digo a mim mesma que não há nada a temer.


Então, quando eu alcanço a maçaneta da porta do carro, eu percebo que há algo a temer. Uma mão fria e úmida fecha no meu pulso e me empurra para trás em um peito masculino duro. A respiração quente em meu ouvido cheira a cerveja. Dedos cruéis cavam minhas costelas, aperta para cima, segura o meu peito esquerdo com força suficiente para roubar o fôlego.


— Agora... agora você vai tirá-la. — Sua voz é um murmúrio no meu ouvido.


Ele agarra a gola da minha camisa onde paira sobre meu ombro e a puxa, quase suavemente a princípio, depois com força crescente até que ele começa a rasgar e puxar meu pescoço. Ele solta meu pulso para colocar uma mão sobre a minha boca. Sua outra mão vai para a frente da minha blusa. Seus dedos afundam em meu peito, apertando e amassando. Eu choramingo e em seguida encontro a minha determinação. Eu levanto o meu pé e esmago para baixo no seu peito do pé. Ele não me libera, mas pula em um pé, praguejando. Eu não tenho tempo para chutá-lo novamente antes de sua mão sai da minha boca e curvar em torno de minha garganta com força brutal. Meu suprimento de ar é cortado, e eu não posso gritar. Ele me empurra para frente contra a porta do carro frio, a mão em volta do meu pescoço. Sua outra mão puxa as minhas calças de yoga, empurrando-as para baixo de um lado, depois o outro. Minha calcinha vai com elas. Eu chuto e bato, mas eu estou presa e não consigo respirar. Seu domínio sobre a minha garganta aperta.


Eu ouço o zzzzzrrrhhriiip de seu zíper indo para baixo, e em seguida, algo duro mas macio e quente cutuca as minhas cochas. Eu não posso respirar. Minha visão obscurece. Eu sinto a coisa tocar minha cocha. Eu tento gritar e me debater ainda mais forte, o pânico brota em mim. Seu domínio sobre a minha garganta implacável.


Estou vendo manchas, escuridão dança nos meus olhos.


— Você quer isso. — Ele sussurra no meu ouvido, seu hálito quente e sujo. — Eu sei que você quer.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • franmarmentini Postado em 25/07/2014 - 09:23:22

    to muito triste que acabou :/ essa foi uma das melhores histórias que eu já li ;) bjussssssss

  • edlacamila Postado em 25/07/2014 - 00:09:23

    Aaaaaaaain epilogo? Cm assim? Mds nn tava preparada pro fim :'( aaaaaaaaaain foi pft do começo ao fim *-*

  • edlacamila Postado em 24/07/2014 - 12:42:02

    Eita q o ponchito adorooooooou esse presenteeeeeee <3 postaaaaaaaaaa <3 nn quero o fimmmmmmmmm :'(

  • edlacamila Postado em 23/07/2014 - 01:08:42

    Acho q o ponchito ta amando os presentes da anny :3 postaaaaaa <3 nn to preparada pro fim :/

  • franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 23:59:37

    uallllllll

  • franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 09:09:51

    como vc para bem agora...quer me matarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

  • edlacamila Postado em 22/07/2014 - 00:04:27

    Cm para ai??????????????? Mds vou infartar e o Alfonso tmb postaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini Postado em 21/07/2014 - 08:49:17

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ai any santo deus vc me mata de tanto rir...

  • edlacamila Postado em 21/07/2014 - 01:14:27

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ANNY BEBADA Q TUDOOOOO KKKKKKKKKKKKK Posta maaaaaaaaais <3

  • franmarmentini Postado em 20/07/2014 - 10:03:28

    amo demais essa fic* não queria que terminasse :( poncho é maravilhoso pra any...os dois se fazem tão bem...o amor deles é maravilhoso ;)


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