Fanfic: Stripped (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
Um pensamento lúcido parece-me: Eu estou sendo estuprada.
Outro pensamento: Eu vou morrer.
Sua mão rasga a minha camisa, e ela cai. Ele rasga o meu sutiã, liberando meus seios. Ele está segurando em meus seios, esmagando-os, duramente, um ato grosseiro a minha pele estimula e pica, e eu estou tentando gritar, tentando lutar contra , mas eu estou tonta e não consiguo respirar. Minhas calças estão em torno de meus joelhos, e uma coxa vai entre as minhas, forçando os joelhos separados.
Não.
Não.
Não.
Eu não posso impedir que isso aconteça.
E então ele se foi, assim de repente, desapareceu, e eu estou fora de equilíbrio, sugando o ar doce e fresco, tropeçando. Eu caio, tropeço em minhas calças emaranhadas. Eu bato com a cabeça na porta do carro com tanta força que eu vejo estrelas. Ouço sons atrás de mim. Socos. Pancadas molhadas, gemidos. Rosnados de dor. Carne na carne.
Eu só posso contorcer em agonia e tentar respirar, vejo estrelas, cabeça latejando.
Uma voz em cima de mim: — Porra. Porra! Anahí? — É Alfonso.
Eu não posso nem gemer. Estou ofegante, minha garganta ferida e latejante. Eu tenho um ataque de tosse e tento puxar oxigênio.
Eu sinto as mãos suaves de Alfonso me tocando. Ele puxa minha calça, puxando-as para cima. Mesmo que seja ele, eu encolho longe de seu toque.
— Ssshh. Está tudo bem. Sou eu. É Alfonso. Estou aqui. Você está bem. — Ele coloca a mão debaixo da minhas costas e me levanta um pouco fora do chão, puxando minhas calças no lugar. — Eu tenho você. Vou colocar minha camisa em você, ok?
Ele faz alguma coisa, e os restos do meu sutiã , que eu percebi que foi rasgado de alguma forma, caem. Eu soluço de novo, a inspiração estremecendo e palma da mão de Alfonso alisa pelo meu rosto, enxugando as lágrimas que eu percebo estão escorrendo. —Está tudo bem, Anahí. Você está bem.
Minha cabeça lateja, e há algo molhado e pegajoso na parte de trás da minha cabeça. — Cabeça... — Eu gemido. — Eu acho... sangrando.
Alfonso amaldiçoa, e eu ouço farfalhar de tecido, e, em seguida, algo macio que cheira a Alfonso é colocado sobre a minha cabeça. Ele pega a minha mão na sua e orienta suavemente meu braço pelo buraco, como se eu fosse uma criança, faz a mesma coisa para o outro lado. Eu estou vestida, agora, coberta, e isso acalma o terror que bate no meu intestino. Alfonso me salvou.
Eu soluço depois, e a mão de Alfonso toca minha testa, escova as lágrimas. Dedos ternos envolvem sob meu pescoço e me ajudam a sentar-me, e eu ouço um sussurro ―Porra‖ de Alfonso quando ele vê o sangue. Eu o vejo pegar o fragmento rasgado da minha camiseta rosa e o pressione para a parte de trás da minha cabeça, e depois o braço passa sob minhas pernas e ele me levanta facilmente. A porta de seu Mustang está aberta, o motor em ponto morto, o barulho como um ronco de um animal. Ele me põe no banco do passageiro, inclina-se sobre mim para desligar o rádio, que está tocando heavy metal que eu acostumei a associar com Alfonso.
Estou tonta, vendo em dobro e eu estou cansada. Eu olho para fora, para o estacionamento, e eu vejo um caroço no asfalto, calças escuras e uma camisa branca manchada de vermelho. Um conjunto de cintilações de líquidos escuros em torno de uma extremidade da forma. É ele, o estuprador.
Ele não está se movendo.
Alfonso tem o telefone no ouvido e ele está murmurando para ele. — ... Merda ... Sim, ele está fodido.... Eu não sei , talvez? Apenas tome cuidado com isso, ok? Entendi. Tchau.
Ele empurra o telefone no bolso e se aproxima de volta para o Mustang, dobrando sua estrutura alta para o banco do motorista. Um olhar para o rosto dele me assusta. Ele está perdido em uma fúria assassina, seus olhos com a pupila dilatada, a mandíbula apertada e o rangendo o dente, todo determinado e com raiva. Seus olhos pegam os meus e acalmam. Ele olha pela janela, avista meu atacante, e bate a marcha em marcha à ré, dispara o motor, e nós giramos em torno de um círculo para trás. Outro empurrão violento da marcha, e nós estamos subindo para frente para fora do estacionamento e para a rua deserta.
Eu me pergunto se sou o motivo de sua raiva. Ele teve que me salvar, às três da manhã, quando eu o rejeitei.
Ele está dirigindo com precisão, com raiva, batendo mais de cento e quarenta, cento e sesssenta quilômetros por hora nas retas de estrada, soprando através dos sinais vermelhos e fazendo curvas largas, abrindo, gritando nas curvas. Luzes vermelhas e azuis piscando atrás de nós, mas Alfonso não presta atenção. Ele nos empurra através de uma série estonteante de esquerdas e direitas em uma subdivisão aleatória, guinchos para uma parada, e inverte de repente em um beco estreito, desliga os faróis . O carro da polícia voa, sirene uivando. Eu só posso apertar o banco, os nós dos dedos brancos e tento respirar. Alfonso ainda está fervendo, sua respiração vindo em longos suspiros profundos, como se ele estivesse tentando se conter e mal conseguindo.
— Alfonso, eu sinto muito. — não consigo olhar para ele. —Você pode me levar para casa agora. Estou bem. — pressiono a camisa para a parte de trás da minha cabeça, e a pressão dói, mas quando eu puxar o algodão fora, está apenas levemente manchado com sangue. Eu pressiono novamente, e ele sai limpo.
Ele olha para mim em confusão. — Desculpe? O quê? — Ele olha para mim por um longo momento antes de compreender. — Oh, Jesus. Você acha que estou bravo com você?
Dou de ombros. — Eu acho. Quer dizer... Eu não sei. Você está me assustando, apesar de tudo.
Ele chega e coloca a mão no meu joelho. — Amor, eu estou louco por você, não por causa de você.
— Eu não ... Eu não entendo.
Ele franze a testa e em seguida suspira. — Vou levá-la para casa. Minha casa. Vamos falar lá.
— Mas... eu estou bem. Prefiro ir para o meu dormitório.
— É uma pena. — Ele puxa o Mustang para fora do beco e para a estrada principal, e de lá para a rodovia. Uma vez que estamos na estrada, ele coloca o clássico carro através de seus passos, acelerando de forma constante, mas uniformemente até que a irritação está enterrada. Indo a cem ou mais em um Bugatti é como estar em um jato, a sensação de velocidade é contida e atenuado pelos tremores de um carro caro e tudo o mais. Indo a cento e vinte em um carro clássico de 1960 é aterrorizante. Você sente cada pedacinho da velocidade. Você se sente mais perto da estrada, como se estivesse preso a um foguete que poderia oscilar fora de curso a qualquer momento.
— Você pode ir um pouco mais devagar, por favor? — Eu peço.
Ele me atira uma olhada por uma fração de segundo, talvez vendo que minhas mãos estão freneticamente agarrando o banco e no painel de instrumentos. Eu o senti recuar no acelerador imediatamente. — Sinto muito.
Eu posso sentir as perguntas dele. Eu tenho muito das minhas.
Eu quero minha cama. Eu quero que o ambiente familiar do meu dormitório. Não é muito, mas é tudo que tenho.
Ele não vai me levar lá, no entanto. Estamos puxando até o portão e Alfonso acena para um guarda uniformizado de meia idade na guarita, e então estamos sob o arco e diminui suavemente até parar na frente de suas portas. Eu mal tenho tempo para registrar que paramos antes que o carro está desligado e Alfonso ao meu lado me desafivelando e me levantando do carro. Eu deveria protestar, mas eu estou tonta, e meu pescoço não vai apoiar minha cabeça. Eu estou tão cansada. Eu coloco minha cabeça no ombro dele e deixo meus olhos se fecharem.
Alfonso olha para mim, e então sua voz me desperta. — Anahí, não. Você tem que ficar acordada por mim, ok?
Você pode ter uma concussão. Você não pode dormir ainda, ok? — Ele me coloca para baixo brevemente, e eu balanço contra ele enquanto abre a porta da frente e a empurra aberta, então me levanta novamente através da entrada e chuta a porta fechada. Eu nunca fui além do corredor com o lavabo da última vez que estive aqui.
Seus passos ecoam sobre o mármore do hall de entrada, e eu vejo através das fendas das pálpebras que estamos passando por uma cozinha aberta e ampla, uma sala de estar, mas de parência confortável. Ele me coloca suavemente em um sofá de couro.
Não posso deixar de olhar para ele enquanto paira sobre mim. Sua mandíbula está com uma barba crescida escura, fazendo-o parecer um pouco mais velho e um pouco mais duro. Percebo que ele tem pontos de vermelho incrustados na testa, as maçãs do rosto e em sua camisa. Eu alcanço sem pensar e raspo o sangue em sua bochecha com a unha do meu dedo polegar.
Alfonso empurra longe, esfregando o rosto e olhando para o lado, para os flocos de sangue seco. — Merda.
Tenho o sangue daquele cara em mim.
— Ele está...
Alfonso me interrompe. — Ele não é da sua conta. — Ele se move para a cozinha e volta com uma garrafa de água oxigenada, um chumaço de papel toalha e um saco de gelo. Ele examina a minha cabeça com algo parecido com ternura profissional, enxugando o corte com uma toalha de papel umedecido com peróxido.
Estremeço com a picada, mas dura apenas um momento.
— O que Greg vai fazer com ele?
Alfonso dá de ombros. —Isso não é uma pergunta que eu quero saber a resposta. Contratei Greg porque ele me assusta pra caralho. Ele era chefe de uma gangue de motoqueiros que faz Anjos do inferno parecem um bando de vaginas bebericando chá. Exceto que Greg também tem um diploma em negócios de Brown. Então, sim, não o irrite.
Eu tenho que perguntar. — Você acha que ele está morto? O cara que tentou... Que me atacou?
— Você se importa?
Eu dou de ombros. — Eu não sei. Eu só...
— Ouça, meu bem. Ele tentou estuprá-la. Ele teria matado você. Ele quase fez, e você tem os machucados em seu pescoço para provar isso. Não pense sobre aquele pedaço de merda mais, ok? Ele se foi, e ele não vai te machucar ou qualquer outra pessoa nunca mais. Isso é tudo que importa. Seu sangue está em mim e em Greg, não em você.
— Mas você não pode simplesmente...
— Anahí. — Alfonso move-se para sentar-se ao meu lado, e eu quero me enrolar nele. Deixar que ele me segure. Eu fico quieta e tento manter os meus sentimentos turbulentos em cheque. — Pare de se preocupar com essa maldita pilha de escória. Ok? Por favor? Ele não merece sua piedade. Se ele está morto, isso é muito bom para ele. Ele merece sofrer. — A veemência em sua voz e em seus olhos me faz tremer.
Eu olho para longe e concentro-me em respirar, dentro e fora. Alfonso é uma grande, quente, confusa presença ao meu lado, e eu estou cheia de memórias sensoriais de seus braços em volta de mim e seus lábios em mim... e então a memória muda abruptamente, e eu sinto novamente um aperto de mão sobre a minha boca e ouço o silvo de sua voz, e eu vomito.
Alfonso me puxa para o seu colo enquanto eu começo a tremer e soluçar, com os braços enrolando em volta de mim. Eu fico tensa, inicialmente, certa de que o sentimento de braços masculinos me segurando irá acionar o horror novamente, mas isso não acontece. Sinto-me segura com Alfonso. Ele me protegeu.
— Está tudo bem, Anahí. Você está segura. — Sua boca está ao lado de minha orelha, sussurrando.
Então, algo de estranho acontece: Alfonso pressiona um beijo suave ao meu têmpora. É... terno. É um beijo projetado para acalmar, para confortar. Não para inflamar o desejo ou paixão. Isso me confunde, e isso me faz sentir... amada. Cuidada.
E isso é algo que eu não possa lidar.
Meu instinto é fugir, mas eu não posso me mover. Eu simplesmente não posso me fazer deixar o casulo protetor do abraço de Alfonso, e eu não quero. Minha confusão e medo não são fortes o suficiente para empurrar-me para fora de seus braços. É um sonho ruim, um pesadelo, e está desaparecendo rapidamente.
Eu paro de chorar depois de um tempo, e eu deixei-me estar segura nos braços de Alfonso. Sua boca encontra a minha têmpora novamente, e então a curva de minha orelha. Ele coloca um cobertor em torno de mim, e suas mãos patinam para cima e para baixo dos meus braços, nas minhas costas e ombros, mantendo-me calma e quente.
Eu bocejo e Alfonso se move debaixo de mim, embala os braços sob os meus joelhos e sobre os meus ombros, levanta-se comigo. Estou com sono, emocionalmente, mentalmente e fisicamente exausta. A camisa de Alfonso é de algodão macio e cheira a ele. Ele é quente, e seus músculos se deslocam sob minhas mãos enquanto eu me agarro a ele, como pedras sob a seda. Eu deixo minha cabeça se contentar contra seu peito e absorver a sensação de conforto, de ser cuidada. É muito estranho. Desde que Mama morreu, eu me sinto sozinha. Não amada, não notada.
Ele me leva até as escadas, por um longo corredor e até mais três degraus, através de um par de portas francesas abertas e em um quarto principal. A cama é o único móvel além de uma enorme tela plana na parede oposta e um par de mesas de cabeceira de cada lado da cama. Ele me leva para a cama, inclina-se contra ela, e me estabelece.
Meu coração para, e minha respiração para na minha garganta. Estou toda tensa.
E agora aqui está Alfonso, esse deus, essa estrela de filme, esse homem todo homem real, e ele está prestando atenção em mim. Como se eu quizesse dizer algo para ele. Como se ele quisesse alguma coisa de mim que eu não sei como dar. Eu nem sei o que ele quer, honestamente.
Bem, isso não é verdade. Eu sei. Ele quer sexo. Eu sei disto. Eu vejo e sinto. É na forma como ele me toca, no caminho ele me beija. Eu sei, porque é isso que os homens querem de mim. É o que ele quer de mim. E eu não sei como dar a ele. Mas tenho a sensação de que ele também pode querer algo mais de mim. Algo mais. Mas esse não é seu estilo. Nada que eu já ouvi sobre ele disse que quer qualquer coisa com uma mulher que está envolvido, exceto sexo.
Tudo isso corre pela minha cabeça enquanto ele pega a pilha de almofadas dispostas ordenadamente na cama e as joga para o chão dois de cada vez. Então ele chega sob os travesseiros e puxa o cobertor para baixo até que ele está parado perto do meu corpo. — Deslize para dentro. — ele diz.
Eu dobro minhas pernas debaixo do cobertor e me deito nos travesseiro, observando Alfonso como um falcão.
É aqui que isso vai acontecer? Agora? Em seu quarto? Meu coração está batendo, mas eu ainda estou mal respirando. Meus dedos agarram na borda do cobertor. Alfonso se move pela sala em direção a um par de portas francesas fechadas, que se abre para revelar um armário maior do que dois dos quartos do dormitório da USC juntos. Há uma ilha no centro com uma bancada de mármore e uma área de estar verdadeiramente completa, com uma cadeira de couro. Alfonso tira a camisa e a joga em um cesto nas proximidades, e então sua bermuda. Ele está em nada além de um par de apertadas cuecas boxer preta. Minha garganta aperta, e os meus dedos curvam em punhos ao vê-lo. Ele é... nada menos do que glorioso. Os músculos das costas são claramente definidos, ondulando quando ele se move. Seus ombros são como lajes de granito, e os seus braços grossos e abaulados com o músculo. Eu simplesmente não consigo tirar os olhos de cima dele quando ele abre uma gaveta, pega um par de shorts de ginástica e vira-se para mim enquanto empurra um pé e depois o outro. Ele puxa o calção para cima, mas não antes de eu ter um vislumbre da frente dele. Da protuberância em sua cueca. Meus olhos são atraídos para lá, quase instintivamente.
Eu coro e desvio o olhar rapidamente, mas ele me viu olhando. O canto de sua boca se inclina e aperta em um pequeno e peculiar sorriso que rapidamente desaparece. Ele se move em direção a mim, e eu estou tensa, mais uma vez, olhando para o campo sulcadas de seu abdômen e na coluna estreita de sua cintura, o corte para dentro do músculo, onde os quadris seguem para dentro guiando para a sua virilha. Minha boca está seca quando ele se aproxima. Eu não estou respirando, nem me mexendo, nem pensando. Estou totalmente em pânico.
Ele vê isso na minha cara, e levanta as mãos. — Relaxe, Anahí. — Sua voz é baixa, um burburinho suave. — Você precisa dormir. Eu só vou segurá-la. Se você preferir que não, posso dormir em um dos quartos vazios.
Só vai me segurar. Eu nunca dormi em uma cama com um homem antes. Nunca, em toda a minha vida. Meu pai costumava me colocar na cama como uma menina, mas parou em torno de nove ou dez anos. Eu não sei o que dizer, o que pensar, o que querer. Estou com medo, exausta e nervosa.
— Eu não quero ficar sozinha, — murmuro. É a única coisa verdadeira que eu sei agora.
Ele cuidadosamente desliza na cama ao meu lado, então amaldiçoa quando ele percebe que a luz do teto está ligada. Ele se levanta e desliga, e o quarto está envolto em sombras repentinas. Um pedaço fino e menor de escuridão esculpe o outro lado da sala, da porta, mas todo o resto é escuro como breu. Eu não tenho medo do escuro, eu tenho medo das minhas tumultuosas e confusas emoções em relação a este homem.
A cama afunda e eu sinto o calor da sua proximidade. Eu o ouço respirar. Sua mão toca a minha e nossos dedos se entrelaçam.
— Você está bem? — ele pergunta. — De verdade?
Eu não respondo imediatamente. É uma pergunta séria. — Eu não sei. Eu não sei o que sentir. Foi... aterrorizante, e tão repentino. Ele estava no clube. Ele era o último cliente lá, e ele pediu por mim. Ele estava... tão bêbado. Talvez drogas. Eu não sei. Ele era assustador. Ele queria uma dança, e ele ficou todo louco quando eu não iria tirar a minha camisa. Eu não costumo fazer isso, você sabe. Se estou no chão, estou vestindo a camisa. Só tiro quando faço danças de palco, essa camisa é basicamente nada, por isso meio que faz com que os clientes ajam como loucos. Tipo, eles podem ver, mas não totalmente, e isso é diferente. — Eu não sei por que eu estou dizendo isso, mas as palavras estão saindo, e eu não posso impedi-las. — Eu não poderia fazer, ficar totalmente em topless durante toda a noite. Odeio o suficiente como é, mas... toda a coisa? Ugh. Eu não posso. Eu simplesmente não consigo. Os clientes gostam do mistério, assim Timothy me permite usá-lo. É uma coisa minha, e eu a aplico. Eu só tiro a roupa no palco ou nas salas VIP. Não que isso me faz ser uma stripper melhor, mas... isso ajuda, eu acho.
Fica mais fácil que eu não posso vê-lo, que ele não pode ver como isso é difícil para eu falar, embora eu tenho certeza que ele pode ouvir na minha voz .
— Então você odeia? Ser uma stripper?
— Deus, sim. Toda a coisa. Toda... a cada vez que eu faço isso, eu odeio isso. — Tremo, e seus dedos apertam os meus. — Eu vomito depois de cada dança palco.
— Você vomitou depois que eu saí, a primeira vez que nos encontramos?
Eu balancei minha cabeça, em seguida, percebi que ele não podia ver o gesto. — Não. Você... era diferente de alguma forma. Eu não sei por quê.
Ele não disse nada por um longo tempo. — Então ele ficou com raiva que você não iria tirar a roupa para ele, e depois mais para frente e esperou do lado de fora por você?
— Eu acho que sim. Hank o fez sair quando ele ficou muito chateado. Eu pensei que ele tinha ido embora. Fui para o meu carro... seu carro, quero dizer. — Tremo só de novo, lembrando. — Eu deveria... Eu deveria ter escutado meu instinto. Tive essa sensação ruim, mas eu ignorei. Eu não queria parecer tola.
— Ouça o seu intinto, — Alfonso me diz. — Sempre ouça esses sentimentos.
Um silêncio constrangedor se segue. Eu não quero falar sobre o que aconteceu mais, eu só quero esquecer.
— Por que você estava lá? — Eu pergunto. — Quero dizer, como você fez para estar lá, na hora certa, então?
Mais uma vez, Alfonso pausa antes de responder. — Eu queria falar com você. Eu percebi que eu poderia pegá-la depois do seu turno.
— O que você queria falar?
Percebo agora , talvez tardiamente, que a breve pausa antes de responder é uma coisa Alfonso. Ele pensa antes de responder, reúne seus pensamentos e como ele vai dizer-lhes. — Você me confunde.
Isso não é o que eu esperava que ele dissesse. — Eu... o quê? O que quer dizer, eu o confundo?
— Você é uma contradição, Anahí. Eu não posso entender você. — Ele rola para mim, e meus olhos se ajustaram o suficiente para a escuridão que eu mal posso ver as suas características e o brilho dos seus olhos.
Seus dedos traçam minha mão, meu pulso, carícias suaves e exploração lenta. Eu mal noto como seu toque desliza cuidadosamente até meu braço, apenas notar como ele move para perto de mim a cada respiração.
— Eu não sou tão difícil de entender, eu sussurro.
Ele ri. — Para você, talvez. Você é você. Você sabe tudo sobre você. Mas, para mim, é uma contradição completa. Você me confunde. — Ele está roçando meu bíceps e agora meu ombro sobre a camiseta, esfregando minhas costas. Eu gosto disso. Muito. Eu não conseguiria pará-lo se eu tentasse. — Você parece... inocente de alguma forma. Você mencionou crescer super protegida, mas se fechou quando eu perguntei sobre isso. Você exala sensualidade sem esforço, mas é... Eu não sei, não é sexual, de alguma forma. Tipo, deveria ser, considerando o que você faz, mas não é. É sensual, essa mistura estranha de inocência e beleza crua. Eu só... Eu não estou explicando direito. Mas então, você é uma stripper, e você odeia. Eu podia ver. Você não pertence a esse clube sujo... e você e eu. Essa é a parte mais confusa. Eu não sei como lidar com você. Eu te quero, isso não é segredo neste ponto eu acho, que eu te quero tanto. Eu posso provar isso. Posso provar sua pele. Eu vi você, e eu comecei essas pequenas provocações de tocar em você. Mas... Eu quero tudo de você.
Ainda assim à medida que se aproximam de coisas acontecendo, você foge.
Sua mão amassa os músculos das minhas costas, por volta de minha coluna, até a minha cintura. Meu coração começa a bater e bater loucamente quando seu toque se aproxima do das minhas costas e continua para baixo.
— Você é um mistério — ele diz, avançando seu corpo perto do meu. Eu posso sentir o cheiro dele, eu posso sentir sua respiração em mim, íntimo. — Eu acho que você me quer, mas eu não posso dizer com certeza. E se você me quiser, fico com a sensação de que você não quer me querer. E não pareço arrogante ou qualquer coisa, mas provavelmente há milhões de mulheres que gostariam de ficar pelo menos cinco minutos comigo, mas você sempre foge. Eu não sei o que você quer, e eu não sei como encontrar o que quer, porque você está fechada, sensível e não responde a perguntas. — Ele diz tudo isso com cuidado, como se pudesse me ofender.
E, honestamente, não é difícil .
— Eu não estou tentando ser difícil, eu...
— Diga-me uma coisa verdadeira.
— Eu quero você, e você está certo de que eu não quero te querer. Você me assusta.
— Por quê?
— Porque você é... muito. Você é Alfonso Herrera. Você é... você é Caim Riley. É o homem que cada mulher na América quer. Você é o homem que todo homem na América deseja ser. — Estou muito feliz com a escuridão.
Eu posso falar a verdade na escuridão. — Eu te quero, e isso me assusta, porque não sei o que fazer com isso.
Como lidar com isso. E eu não sei como estar perto de você.
— Basta ser você.
— Não é tão fácil assim. Eu não... eu não sei quem eu sou. Eu não sei o que sou. — Minha voz alcança, e eu engulo em seco. Eu chorei muito, e eu não vou fazer isso de novo. Eu me recuso.
Alfonso não responde, mas isso não é uma pausa, este é o silêncio de um homem que não sabe nada, ele diz que faz bem, para que ele não diga nada. Ele é perfeito.
Depois de um longo momento, ele puxa-me para perto e murmura: — Deixe-me te abraçar.
Eu ainda estou, totalmente tensa agora. — Me abraçar?
— Sim. Apenas segurar você. Nenhuma pressão. Isso não vai a lugar nenhum. Basta estar no momento comigo.
— Tudo bem... — Eu não sei o que ele quer dizer. Eu nunca tinha sido abraçada, exceto quando ele estava me consolando enquanto eu chorava. Que, ao que parece, é que a maioria do nosso relacionamento até agora.
Eu o senti sorrir, de alguma forma eu sinto sua diversão na minha hesitação. Ele desliza seu braço debaixo de mim, me puxa para mais perto, e agora estou embalada contra seu peito quente e nu. Minha cabeça está apoiada no seu peito, e eu posso vagamente ouvir seu coração batendo , e sua mão está patinando sobre meus ombros e para baixo para o fosso onde a sua camiseta de grandes dimensões enrugou a pele nua em volta. Estou pressionada ao longo de todo o comprimento do seu corpo. Encontro-me traçando os sulcos dos seus músculos abdominais com um dedo, e eu estou apenas respirando. Eu não estou pensando, tentando não chorar, não me preocupando com as contas, não fazer lição de casa, não tirar minhas roupas. Eu estou apenas... aqui.
É o céu absoluto. Meus olhos piscam e meu peito contrai, mas eu respiro através disso.
— Isso é bom, certo?— ele murmura em meu cabelo.
Concordo com a cabeça. Eu não consigo colocar as palavras para fora, então eu não me importo em tentar.
Estou dominada pela paz que eu sinto. Ele me sustenta, e não tenta me beijar ou me tocar.
O sono me leva, e é o melhor que eu já dormi desde que minha mãe morreu.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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O cheiro do café me acorda. A luz solar é brilhante em minhas pálpebras fechadas, e eu estou aquecida. Em paz. Eu adormeci no conforto. Não há nenhuma preocupação. Eu não sou ninguém, apenas uma mancha de calor flutuando no nada. Suspensa no tempo onde nada importa. E então flutua o perfume do caf&eacut ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 60
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franmarmentini Postado em 25/07/2014 - 09:23:22
to muito triste que acabou :/ essa foi uma das melhores histórias que eu já li ;) bjussssssss
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edlacamila Postado em 25/07/2014 - 00:09:23
Aaaaaaaain epilogo? Cm assim? Mds nn tava preparada pro fim :'( aaaaaaaaaain foi pft do começo ao fim *-*
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edlacamila Postado em 24/07/2014 - 12:42:02
Eita q o ponchito adorooooooou esse presenteeeeeee <3 postaaaaaaaaaa <3 nn quero o fimmmmmmmmm :'(
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edlacamila Postado em 23/07/2014 - 01:08:42
Acho q o ponchito ta amando os presentes da anny :3 postaaaaaa <3 nn to preparada pro fim :/
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franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 23:59:37
uallllllll
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franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 09:09:51
como vc para bem agora...quer me matarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
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edlacamila Postado em 22/07/2014 - 00:04:27
Cm para ai??????????????? Mds vou infartar e o Alfonso tmb postaaaaaaaaa <3
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franmarmentini Postado em 21/07/2014 - 08:49:17
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ai any santo deus vc me mata de tanto rir...
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edlacamila Postado em 21/07/2014 - 01:14:27
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ANNY BEBADA Q TUDOOOOO KKKKKKKKKKKKK Posta maaaaaaaaais <3
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franmarmentini Postado em 20/07/2014 - 10:03:28
amo demais essa fic* não queria que terminasse :( poncho é maravilhoso pra any...os dois se fazem tão bem...o amor deles é maravilhoso ;)