Fanfics Brasil - 33 Stripped (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Stripped (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 33

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— Não. Você. Não. Tem.


— Eu tenho que pagar a mensalidade. Tenho...


— Quanto é que você ganharia neste fim este semana? Hoje à noite e domingo à noite? Em média.


— Você não vai tentar...


Ele me olha, me cortando. — Quanto?


— Uns mil, talvez?


Alfonso gira no lugar, vai até seu armário, e abre um cofre na parede. Ele pega um envelope e conta algumas notas, devolve o envelope, e fecha o cofre. Sua expressão é triste e dura. — Aqui. Cinco mil dólares. Tome a semana de folga.


— Você não pode me comprar, Alfonso. — Estou tanto tocada como insultada.


— Porra, como você é teimosa. — ele rosna. — Eu não estou te comprando. Estou te dando a chance de ter algum tempo de folga.


— Se eu tirar uma folga, eu nunca vou voltar.


— Bom.


— Não! Não é bom! Você não pode bancar o meu pai, Alfonso. Sou uma stripper, não uma prostituta.


— E eu não quero que você seja isso também! Não estou pedindo que você faça qualquer coisa por dinheiro, porra! — Ele está gritando, e eu me encolho longe. Ele estremece ao meu óbvio medo e imediatamente se acalma. — Sinto muito. Deus, eu sinto muito. Você só está me deixando louco. Eu não... Eu entendo como você pensaria isso. Eu entendo. Mas... é um presente. O Rover é um presente. Você não vai ficar comigo, e tudo bem. Ou não, não está tudo bem. É uma merda maldida, na verdade. Mas pelo menos deixe-me ajudá-la, não é muito, mas vai me fazer sentir melhor.


— Sentir-se melhor? Sobre o quê?


— Você não entendeu? Sério? Você não vê o que eu estou sentindo. O que você está fazendo comigo? Como isso é difícil para mim? — Eu não respondo, e ele joga o maço de notas de 100 dólares na cama ao meu lado.


Ele fica em cima de mim, encarando a nossa meia distância. — Basta ir, então. Pegue, não pegue. Tanto faz, porra.


— Ele se move por mim, ao redor da cama e empurra aberta a porta de sua varanda.


Eu o assisti ficar com as mãos no parapeito de pedra ornamentado, olhando sobre Los Angeles. Sua postura reflete o conflito, derrota, cólera e raiva. Seus ombros estão caídos, sua cabeça baixa, sua respiração lenta e uniforme. Parece que ele está tentando esmagar o corrimão em pó de pedra pela força bruta. Ele parece capaz disso.


Eu quero dizer algo, confortá-lo, mas eu não posso. Não tenho respostas para mim, muito menos ele. Eu lentamente levanto e em seguida, paro e olho para a espessa pilha de dinheiro, e eu considero. No final, eu não posso pegá-la. Mas eu quero. Quero não ter que trabalhar, não ter que tirar a roupa. Mas eu não posso pegar mais alguma coisa de Alfonso. Isso me deixa ainda mais depentende dele, e eu já estou me perdendo nele, perdendo a noção de quem eu era e quem eu sou e de onde isso para e começa.


Eu chego em casa e tomo banho e visto roupas limpas. Eu tateio meu caminho através de um ensaio sobre o uso de iluminação em A Lista de Schindler. É um ensaio ruim, meus pensamentos estão dispersos na melhor das hipóteses. Finalmente, eu desisto e fecho o barato laptop, que foi montado de peças usadas. Eu deveria ter pegado o dinheiro. Sinceramente estou com medo de voltar para o clube agora. Vou saltar a cada sombra, ver um estuprador em cada cliente. O horror do que eu experimentei foi afogado e enterrado pela intensidade crua que é Alfonso, mas agora que estou sozinha, está correndo de volta.


Coloquei um filme e tento vê-lo, tento me distrair, mas mesmo com uma comédia estupidamente brilhante como Black Sheep não consigo manter meus pensamentos longe da voz horrível, o aço cruel das mãos me despindo, esmagando o ar de meus pulmões. O pânico torna-se histeria, o que por sua vez torna-se hiperventilação. Eu abaixo a minha cabeça entre os joelhos e tento me concentrar em respirações longas e profundas. Eu estou no chão, suando, tremendo e chorando.


Lizzie me encontra assim. — Você está bem, Anahí?


Quando a pergunta vem, é uma pouco idiota. Quer dizer, eu claramente não estou bem. Mas isso é Lizzie, e ela não é a faca mais afiada na gaveta.


Mas sua presença força uma camada de calma sobre meu pânico e eu sou capaz de trabalhar o meu caminho de volta para o sofá, limpando o meu rosto e fungando. — Sim. Estou bem.


Ela franze a testa brevemente, então percebe o filme passando na TV, a tela plana de tamanho médio que Lizzie comprou de Natal no ano passado. — Oh, legal. Eu amo este filme. Chris Farley é histérica. — Ela deita ao meu lado, absorta.


Nós assistimos o resto do filme em silêncio constrangedor. Bem, estranho para mim. Lizzie passa a maior parte do filme mandando mensagens de texto. Eu deveria estar me preparando para o trabalho agora. Mas, ainda assim, eu não estou. Eu nunca me atrasei, nunca faltei um dia, nunca fiquei doente, mesmo quando eu estava gripada. Quando o filme acaba, Lizzie trabalha sem entusiasmo sobre algum tipo de lição de casa de ciência, e eu termino meu ensaio. Lizzie não percebe que eu não estou indo para o trabalho. Eu sinto como se Timothy vai estourar na minha porta a qualquer momento e procurar saber onde eu estou. Ou alguém da universidade vai bater na minha porta e exigir que eu volte para a Georgia.


A noite rola lentamente, e eu estou uma bagunça. Estou nervosa, com fome, confusa. Tenho saudades Alfonso.


Eu estou preocupada que o afastei para sempre. Estou preocupada que ele nunca vai desistir de mim e algo vai acontecer que eu não vou ser capaz de desfazer.


Eventualmente, eu vou para a cama mais cedo do que alguma vez fui na minha adolescência e vida adulta. Eu deito na cama, vestida com uma camisa comprida da USC e calcinha, e não consigo dormir. Eu falho, porque penso em Alfonso. Eu não penso em seus olhos angustiados quando recusei a ajuda dele, ou sua pose de raiva no balcão. Eu não penso na sua forma de dirigir cheia de violência. Eu não penso em sua forma quase nua quando ele se trocou para um par de shorts.


Eu penso em suas mãos, percorrendo no meu corpo. Eu penso nos seus dedos dentro de mim, criando prazer que eu nem sabia que existia. Sob o meu cobertor fino, eu deslizo minha mão entre as coxas, debaixo da minha calcinha, e eu me toco. Pela primeira vez na minha vida, eu me toco para encontrar o prazer.


Mas o meu toque é frio e sem vida, em comparação com a memória de suas mãos quentes e fortes em mim, e dentro de mim. Eu desisto e tento me lembrar de como me senti.


Eu sonho com Alfonso quando eu finalmente adormeço. Os sonhos me levam a lugares que me fazem suar no meu sono. Eu acordei pulsando entre as minhas coxas e ofegante, com uma imagem de Alfonso totalmente nu rastejando através da cama para mim.


Sombras obscurecem as partes dele que eu nunca vi, mas no sonho, na memória deo meu inconsciente, eu posso muito bem imaginar seus lábios no meu peito e as mãos nos meus quadris.


Por mais que que seja errado, o sonho me deixa querendo desesperadamente que isso seja real.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • franmarmentini Postado em 25/07/2014 - 09:23:22

    to muito triste que acabou :/ essa foi uma das melhores histórias que eu já li ;) bjussssssss

  • edlacamila Postado em 25/07/2014 - 00:09:23

    Aaaaaaaain epilogo? Cm assim? Mds nn tava preparada pro fim :'( aaaaaaaaaain foi pft do começo ao fim *-*

  • edlacamila Postado em 24/07/2014 - 12:42:02

    Eita q o ponchito adorooooooou esse presenteeeeeee <3 postaaaaaaaaaa <3 nn quero o fimmmmmmmmm :'(

  • edlacamila Postado em 23/07/2014 - 01:08:42

    Acho q o ponchito ta amando os presentes da anny :3 postaaaaaa <3 nn to preparada pro fim :/

  • franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 23:59:37

    uallllllll

  • franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 09:09:51

    como vc para bem agora...quer me matarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

  • edlacamila Postado em 22/07/2014 - 00:04:27

    Cm para ai??????????????? Mds vou infartar e o Alfonso tmb postaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini Postado em 21/07/2014 - 08:49:17

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ai any santo deus vc me mata de tanto rir...

  • edlacamila Postado em 21/07/2014 - 01:14:27

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ANNY BEBADA Q TUDOOOOO KKKKKKKKKKKKK Posta maaaaaaaaais <3

  • franmarmentini Postado em 20/07/2014 - 10:03:28

    amo demais essa fic* não queria que terminasse :( poncho é maravilhoso pra any...os dois se fazem tão bem...o amor deles é maravilhoso ;)


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