Fanfics Brasil - 35 Stripped (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Stripped (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 35

593 visualizações Denunciar


Corro o Rover pelas ruas de Los Angeles em direção a Beverly Hills, a uma velocidade imprudência que teria feito Alfonso orgulhoso. Em 30 minutos estou na porta do seu bairro, e o guarda apenas acena para passar. Como é que ele me conhece? Será que ele recenhece esse carro? Será que Alfonso disse a todos os guardas quem eu sou? Eu resisto ao impulso de gritar os pneus abaixo da rua larga para sua casa. É um bairro depois de tudo. Eu puxo para a calçada em um ritmo calmo e paro sob o arco. Sua Bugatti está estacionada na garagem aberta. Uma caminhonete vermelha surrada está na garagem, a máquina é uma coisa enorme, os pneus gigantes levantados com mola, fazendo a caminhonete parecer ainda mais alta. Ela está toda suja, e eu ouço o motor ligado quando estou passando por ela. Não parece ser muito o tipo de Alfonso, esta caminhonete toda machona, mas, novamente, ele é assim. Eu bato na porta da frente com meu punho, agarrando minha alça da bolsa no meu ombro com a outra mão. Estou tremendo toda, mesmo depois de uma meia hora para me acalmar.


Alfonso atende a porta envolto em uma pequena toalha branca, com o cabelo molhado e colado à cabeça, gotas de água escorrendo pelo seu peito esculpido. Ele tem uma escova de dentes na boca e um pouco de espuma do creme dental no queixo. Ele empurra a porta aberta e segura, e eu avanço passando por dele. Ele tem um cheiro delicioso, como algo cítrico em camadas sobre shampoo e desodorante.


Minha mão se move por conta própria, alcançando para tirar a pasta de dente do queixo com o polegar. Eu estou de pé perto dele, e eu sinto o calor ondulando fora dele.


Eu momentaneamente esqueço por que estou com raiva dele.


Ele tem a escova de dentes preso entre os molares do lado direito de sua boca, e está encostado na porta.


Sua toalha parece perigosamente perto de cair, mas ele a agarra com uma mão, puxando a escova de dentes da boca com a outra. — Eu estava me perguntando se eu ia receber uma visita sua. — Sua voz é fria e divertida, mas seus olhos são tempestuoso e nublado-cinza, sua cor para pensamentos tulmutuosos e emoção fervente.


— Você... você... — Eu não consigo falar.


Ele está nu tanto quanto um homem pode ficar sem estar realmente nu, e é muito perturbador, porque eu tenho visões correndo pela minha cabeça, de lamber as gotas de água em seu peito. Eu fisicamente me impeço de realmente fazê-lo, agarrando no batente da porta.


— Eu estava no chuveiro, — ele acaba por mim. — E você está suada o suficiente para que pudesse tomar um você também. — Ele se inclina sobre mim e cheira. — Mas você cheira bem. Você cheiraria ainda melhor se fosse o meu suor em sua pele. — Sua voz vibra no meu ouvido, íntimo e sugestivo.


Que novo jogo diabólico é esse? O que ele está fazendo comigo? Eu estou presa no lugar. Ele está baixando o pedaço de toalha, apenas ligeiramente. Eu posso ver o V de seus músculos da virilha, e agora uma sombra de cabelos pretos aparados. Ele vai deixá-lo cair, aqui em seu foyer. Ele está tentando me distrair de estar zangada com ele. E definitivamente está funcionando.


Eu me viro e coloco minha cara na porta. — Droga, Alfonso...


— Você acabou de xingar? Eu não tenho certeza de que alguma vez já xingou. — Sua voz está em meu ouvido, tão perto.


Por que ele não pode me deixar em paz? E por que eu realmente não quero que ele deixe?


— Você pagou minhas mensalidades.


— E o seu alojamento e alimentação. Não se esqueça disso.


— E o clube? — Eu sussurro. Outra tendência minha quando eu estou lidando com Alfonso.


— Oh, isso? — Ele parece satisfeito consigo mesmo. Não me atrevo a olhar para ver sua expressão presunçosa. Posso imaginá-lo bem o suficiente. — Meu amigo Avi estava no mercado para uma nova propriedade, então eu fiz uma oferta para aquele verme de merda, o Tim, que ele não podia recusar. — Ele diz que esta última parte de uma razoável atuação de Marlon Brando, mas eu estou tão chocada e irritada que até mesmo a sua citação de Godfather não me impressiona.


— Tim? Timothy van Dutton?


— Sim, aquele pequeno filho da puta. Ele não queria vender, mas todo mundo tem um preço. Acontece que o preço de seu amigo Tim era de dois milhões. — Ele diz que isso casualmente.


Eu não posso deixar de me perguntar o que Candy e as outras vão fazer agora que o clube está acabado.


— Você gastou dois milhões de dólares para fechar o clube, só para que eu não trabalhasse mais lá? — Eu roubei um olhar sobre Alfonso, o que é um erro, porque ele está segurando frouxamente a toalha ao redor da cintura, me provocando com vislumbres do que se encontra abaixo dela.


Ele apenas deu de ombros. — Sim. Era uma merda imunda de qualquer maneira, e Tim era um verme. Você não pode honestamente dizer que está brava por isso, não é?


Eu andei longe dele, lutando para respirar e pelas as palavras. — É... mas, minhas aulas e tudo isso. Deve ter sido...


— Nem sequer cinquenta mil. — Ele faz um gesto de desprezo. — Fichinha. Mas não é sobre o dinheiro. É sobre você.


Cinquenta mil. Fichinha. Minha cabeça gira. — Eu não entendo.


Ele me alcança com uma mão no meu braço e puxa suavemente minhas costas contra seu peito. Ele está molhada ainda, e minha camisa gruda em seu peito. — É simples, Anahí. Eu sou uma criança mimada. Eu sempre consigo o que eu quero. Sempre. E eu quero você só para mim. Eu não quero que você trabalhe mais lá, e eu sabia que você ia lutar sobre isso, por isso, apenas tornei a luta impossível. Eu não me importo quanto custa, eu tenho que ter você só para mim.


— Isso é trapaça.


— Onde está o livro de regras para isso?


— O que é que está dizendo?


— Tudo é justo no amor e na guerra, não é?


— O que é isso? Amor? Ou guerra?


— Ambos. Nenhum. É o que você quiser, amor. — Sua voz ressoa no seu peito, vibrando contra a minha espinha. Sua mão está em meu braço, o outro preso entre nós, mantendo a toalha no lugar.


Oh, Deus. Oh, Senhor, ajude-me. Eu posso senti-lo, tudo dele, pressionado contra o meu traseiro.


— Alfonso, por que você está fazendo isso?


— Por que você está lutando?


— Porque, tudo isso é muito. Você é... você é demais.


— Eu sou apenas um cara.


Eu balancei minha cabeça. Meu cabelo se apega às contas de água em seu peito. Estou super consciente de como meus seios balançam. Ele me faz consciente de mim mesma, do meu corpo. — Não, você é mais. Você é muito mais. Você é... isso, essa experiência.


Eu estou muito longe de você, quando estou perto. Eu me perco quando eu estou com você.


Isto o acerta. Eu o sinto tenso com as minhas palavras. — Você tem alguma ideia do efeito que tem sobre mim? — Ele riu suavemente. — Você me vira do avesso. Eu nunca... Eu nunca me importei antes. Não tanto.


Com ninguém. Depois que minha mãe morreu, eu meio que desliguei, e nunca me recuperei. Meu pai sempre foi estranho, peculiar e recluso, mas quando ela morreu, ele apenas desapareceu. basicamente, eu me levantei... bem, Vickers, o mordomo, estava lá para mim. E Betty, a governanta.


Eu não posso deixar de rir. — Você tinha um mordomo chamado Vickers?


— Cale a boca. — Ele riu. — Eu não sabia o nome do cara. E `mordomo` é apenas um tipo de palavra. Pense em Alfred, de Batman. Ele fez tudo para Bruce, sabe? Isso é como Vickers era. Administrava a casa, mantinha o controle de tudo. Fez com que eu fosse para a escola e merdas assim. Ele não era o tipo `abraços à noite`, mas ele me socorreu de alguns arranhões ao longo dos anos.


Ele fez uma pausa, respirou, seu peito inchou nas minhas costas, e expirou profundamente. Ele está afastando memórias. Eu sei um pouco sobre isso.


— De qualquer forma. Você e eu. O que você faz para mim. Você não pode me distrair com isso. Você precisa saber. — Ele se inclina para mais perto e sua proximidade faz minha pele formigar e meus mamilos endurecer. Traidores. Eu sinto o pulsar quente, já familiar no fundo. — Você me faz sentir as coisas. E tem que saber o grande negócio que isto é para mim. Eu comecei a atuar, realmente atuar, sabe? Levando isso a sério e fazer papéis que eu escolhi, porque eu queria sentir. Tive de agir na tela, porque eu não conseguia sentir nada quando eu era apenas Alfonso. Nada, exceto este tipo vago de solidão que eu estava acostumado, porque eu cresci sozinho. Vickers era estóico e britânico, e Betty foi apenas uma senhora com seus próprios filhos para se preocupar. Então eu parei de sentir as coisas, porque era mais fácil. Estar em Hollywood, você cresce em torno da vida, você amadurece lá, como eu fiz. Drogas e a bebida alcoólica são apenas coisas normais. Eu tive a minha primeira linha de coca quando eu tinha doze anos... Aprendi a festejar muito cedo. Isso meio que preencheu os buracos. Então, quando atingi a puberdade, as meninas eram parte dela. Eu sempre estive cercado delas, sabe? Sempre. Isso era apenas fácil. Elas enchiam os espaços em mim também. Mas... tudo isso foi passageiro. Era minha vida. Meninas, drogas, bebidas, festas, filmando ao redor do mundo. Sendo uma estrela. Era maravilhoso, era a vida que todos sonham. Mas era sempre apenas eu. Sozinho, após a festa acabar e as meninas irem para casa. Nenhuma dessas meninas significava nada. Todas bagunçadas. Um trem cheio de putas que usei para distração. Elas não podiam fazer nada para mim quando era algo que importava.


Tentei me virar em seus braços, mas ele não me deixou. Ele está falando para o meu cabelo, encostado no topo da minha cabeça, seu hálito quente no meu couro cabeludo. Eu fiquei quieta e deixei que ele falesse, tendo estas revelações. Cada palavra faz Alfonso cada vez mais real, e muito mais abrangente, envolvente, intenso.


— Eu estava trabalhando no último filme de Caim Riley. Nós estávamos filmando dentro de... Praga? Yeah, Praga. Últimas duas semanas de filmagens. Eu estava festejando como uma porra de uma estrela do rock por dias, indo para as filmagens estragado. Mas eu conseguia arrasar nas cenas. Caim era esse tipo sombrio de personagem, todas as arestas duras, valentão. Assim, aquela coisa de ‗eu não dou a mínima‘ e olhar desdenhoso que eu mostrei no filme, eram realmente meus. Acabou que serviu muito bem ao personagem. Eu estava tão perdido. E então um dia acordei na parte de trás de um clube na desagradável de Praga. Eu desmaiei, e eles fecharam o lugar, só para mim, para que eu pudesse desmaiar. Como se eu fosse me importar que a festa estava selvagem ou qualquer coisa do tipo enquanto eu estava desmaiado. Tanto faz. Eu acordei, e eu tinha sangue no meu rosto, debaixo do meu nariz e queixo. Havia vômito por toda parte. Eles só... me deixaram lá. Deixaram-me vomitar. tornou-se tão comum para mim desmaiar que eles não se preocuparam em verificar, porque eu sempre estava bem. Tire algumas fotos, fale uma frase, beba um pouco de café. Vamos para a próxima cena.


Alfonso inclina a cabeça para trás, afastando-se na memória.


— E eu percebi, sabe, que eles não se importavam. Enquanto eu fizesse boas cenas, eles não se importariam.


E eu ia acabar como a minha mãe. Foi pura sorte que eu não morri naquela noite, no clube, que eu não tive uma overose, igualzinho à minha mãe. Então eu tentei ficar sóbrio por conta própria e passar pelo resto das cenas, tentando não acabar como ela, então... Eu terminei de filmar Veiled Threats e entrei em reabilitação.


Foi quando eu desapareci.


Reabilitação era mais para eu me manter longe, sabe? Quero dizer, merda, sim, eu tinha um problema, mas não foi o vício às drogas. Foi o vício aos sentimentos. Senti coisas quando eu estava selvagem, quando eu estava viciado naqueles sentimentos. Era bom. Mas eram coisas vazias, entende? Talvez não. Talvez você sinta muito, sente tudo tanto que pode não fazer qualquer sentido para você. Isso é o que eu acho que o problema é. Você sente muito.



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): jessica_ponny_steerey

Este autor(a) escreve mais 86 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

E então eu estou completamente cativada, ele apoia o queixo na minha cabeça e continua a falar, com um braço em volta de mim, me segurando no lugar. — Eu não sinto o bastante. Nunca senti. Então eu conheci você. Naquele clube idiota. E você era essa... essa criatura gloriosa. Você era como um anjo, preso no inferno. ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • franmarmentini Postado em 25/07/2014 - 09:23:22

    to muito triste que acabou :/ essa foi uma das melhores histórias que eu já li ;) bjussssssss

  • edlacamila Postado em 25/07/2014 - 00:09:23

    Aaaaaaaain epilogo? Cm assim? Mds nn tava preparada pro fim :'( aaaaaaaaaain foi pft do começo ao fim *-*

  • edlacamila Postado em 24/07/2014 - 12:42:02

    Eita q o ponchito adorooooooou esse presenteeeeeee <3 postaaaaaaaaaa <3 nn quero o fimmmmmmmmm :'(

  • edlacamila Postado em 23/07/2014 - 01:08:42

    Acho q o ponchito ta amando os presentes da anny :3 postaaaaaa <3 nn to preparada pro fim :/

  • franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 23:59:37

    uallllllll

  • franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 09:09:51

    como vc para bem agora...quer me matarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

  • edlacamila Postado em 22/07/2014 - 00:04:27

    Cm para ai??????????????? Mds vou infartar e o Alfonso tmb postaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini Postado em 21/07/2014 - 08:49:17

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ai any santo deus vc me mata de tanto rir...

  • edlacamila Postado em 21/07/2014 - 01:14:27

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ANNY BEBADA Q TUDOOOOO KKKKKKKKKKKKK Posta maaaaaaaaais <3

  • franmarmentini Postado em 20/07/2014 - 10:03:28

    amo demais essa fic* não queria que terminasse :( poncho é maravilhoso pra any...os dois se fazem tão bem...o amor deles é maravilhoso ;)


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais