Fanfics Brasil - 36 Stripped (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA

Fanfic: Stripped (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance


Capítulo: 36

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E então eu estou completamente cativada, ele apoia o queixo na minha cabeça e continua a falar, com um braço em volta de mim, me segurando no lugar. — Eu não sinto o bastante. Nunca senti. Então eu conheci você. Naquele clube idiota. E você era essa... essa criatura gloriosa. Você era como um anjo, preso no inferno.


Você não poderia estar mais fora do lugar, nem se tentasse. Eu te vi no chão, sabe. E depois a dança no palco. Você... capturou-me. Todos aqueles pobres, suados e gordurosos idiotas miseráveis. Você era tão diferente das outras strippers com olhos vazios e apáticas que você vê em clubes assim. Onde os sorrisos não atingem os olhos. Onde a sexualidade é afetada, apenas... de plástico, falso... mas você... você era toda sensualidade, e você nem sabe disso, e é como uma droga para pessoas como eu. Eu posso ter mais dinheiro e sofisticação do que os outros caras, mas eu sou igual a eles. Procurando uma emoção barata, uma fuga rápida. E você é um barato que jamais poderíamos conseguir em outro lugar. Assistindo você dançar? A maneira como você se move? Do jeito que você espera até o último segundo, para tirar as roupas? É enlouquecedor. Você não sabe mesmo. Você não pode. Há algo dentro de você, além do que inocência. Veja, é... Porra, é brilhante como o sol do caralho, mas é escondido, porque você está triste.


Estou me contorcendo, rasgando, suando seu calor e pelo jeito que ele está falando de mim, mas não posso escapar do seu aperto, e eu tenho que ouvir suas palavras. Eu tenho que continuar ouvindo. Ele está rasgando isso diretamente de sua alma e dando a mim. É um dom inestimável, e eu estou acumulando no meu coração.


— E eu te conheci, — ele continua. — E você me fez sentir algo. Eu não estava bêbado. Posso beber, você sabe. Eu não sou e nunca fui um alcoólatra. É apenas... um Band-Aid na ferida. Enfim, eu te vi e então você veio para a sala VIP e foi... tão brilhante. Mas com tanto medo. E você fez algo em mim que... Acabou com tudo dentro de mim. E eu tive uma epifânia, sabe? Como se eu apenas soubesse. Eu tinha que te conhecer, tinha que prendê-la e tocá-la e dizer-lhe tudo, mas você continuava correndo. E você me beija e me deixa duro para caralho, mas depois você foge e deixa-me doido, sozinho e esgotado. Sabia que eu ganhei, tipo, quinze quilos de massa muscular desde que te conheci? Porque você me deixa excitado e então eu não posso fazer nada por mim, porque me sinto mal, e eu preciso deixar isso sair, então eu malho muito. Você me excita apenas respirando. Você me faz sentir como se eu fosse alguém, e não porque eu sou a porra do Alfonso Herrera.


Ele se afasta de mim, e eu ponho meus braços ao redor de seus ombros, as palmas que adere a sua pele quente e úmida. Ele se acalma, e olha para mim enquanto continua.


— Mas isso não importa para você. Você foge mesmo assim, talvez por causa disso. E eu não consigo te entender. Você me confunde, e isso é um sentimento. Conheço mulheres, sabe? Eu realmente conheço. Eu achava que sabia como as mulheres pensam, mas você? Eu não te entendo. Você nunca reage como eu acho que vai. Um segundo, é como se você não pudesse se cansar de mim e vou te fazer explodir de desejo, e então o próximo você está prestes a hiperventilar e ter um colapso nervoso, porque não pode nem ao menos estar perto de mim ou algo assim.


Ele vai a mil por hora, e eu nunca o ouvi dizer tanta coisa, nunca ouvi ninguém dizer isto de uma vez. É como um discurso-vômito, em que ele está despejando a si mesmo.


— Você me faz te querer. Você. Não só querer te foder. Isso parece meio sujo demais. Você não é o tipo de mulher que fode. Você é mais do que isso. Mas ‗fodas‘ são tudo que eu conhecia até hoje, e você vale mais. E isso é uma sensação estranha para mim. Eu sou esse tipo terrível e desagradável de pessoa que sempre teve tudo que quis e se acha a merda do Dono do Mundo, ok? Mas eu não te tenho. Você eu preciso merecer, e eu não consigo nem mesmo merecer informações sobre de onde você veio, do que você gosta, o que aconteceu para te fazer ficar assim... Nada. Você não me dá nada. E isso é enlouquecedor. Mas, de qualquer forma, é um sentimento. Te querer, precisar de você, estar confuso, louco, frustado, zangado, precisando encontrar uma libertação de algo que eu nem sei o que é e nem consigo encontrar. Eu fico querendo até mesmo ficar segurando sua mão, como um maldito adolescente sentimental. Mas de novo, é um sentimento. E é isso que me faz sentir vivo de uma maneira que eu nunca tinha conhecido antes, eu estou finalmente sentindo.


Ele finalmente parou o dilúvio de palavras. Ele me vira em seus braços, e suas mãos vão para o meu rosto. Eu prendo a toalha no lugar com minhas mãos enquanto ele escova meu cabelo do meu rosto, tira uma mecha de cabelo loiro da minha boca com o dedo indicador. Seus olhos são de todas as cores e nenhuma cor ao mesmo tempo, a perfeita cor de avelã que é a sua própria sombra de Alfonso.


E então ele fala de novo, com uma voz que é pura magia. E suas palavras... Elas me derrubam.


— Você me faz sentir vivo, Anahí. E... Eu amo essa sensação.


— Você sente tudo isso? Por mim? — Ele apenas balança a cabeça. — Eu não... Eu não sou... Quero dizer, sou apenas Anahí. Eu sou a filha de um pastor da Georgia. Minha mãe morreu, eu lhe disse isso. Ela era tudo que eu tinha, realmente, e meu sonho era estar aqui, por isso vim aqui. Tive de ganhar dinheiro quando minha bolsa acabou, e eu não conseguia encontrar um emprego, então peguei o único trabalho que encontrei.


— Há muito mais sobre você do que isso, Anahí.


— Como o quê? Eu honestamente não sei. Eu sinto que isso é tudo o que existe.


— Fluidez, graça, beleza, inteligência, talento, potencial, ternura, sensualidade inata. — Ele me toca embaixo do meu queixo, e eu não posso olhar para longe dele. — Diga-me uma coisa verdadeira.


— Eu sou uma dançarina. — não hesito. — Não... Não como danço ultimamente, não desse jeito. Mas a dança real. Jazz, moderno e ballet.


— Dança para mim?


— O quê, tipo agora?


Ele balança a cabeça, beija minha bochecha, e se afasta de mim, deixando a toalha em minhas mãos. Estou atordoada, e é impossível desviar o olhar de seu traseiro enquanto ele sobe as escadas, nu. Eu quero que ele se vire, mas também estou feliz que ele não fez. Ele volta em um par de shorts, e pega a minha mão. Me conduz através da sua cavernosa casa palaciana que ele vive sozinho, a um enorme ginásio. Há todos os tipos de máquinas de peso em um canto, um saco de pancadas pendurado no teto, um daqueles grande e pesado que você chuta e soca, e, em seguida, uma área de espaço aberto.


Ele aponta para a área aberta. — Faço tai chi. É do caralho, e é calmante. Me dá a possibilidade de concentrar em uma coisa que eu sou apenas... Nada. Exceto o fato de estar em movimento.


Eu vou até o centro do espaço aberto, um piso levemente acolchoada sob os meus pés. Eu salto suavemente, e eu percebo quanto tempo passou desde que eu dançava para mim, só pelo prazer de dançar.


— Você pode colocar um pouco de música? — coloquei a minha bolsa para um lado e desabotei a camisa, atirei-a na minha bolsa.


Eu estou vestindo uma blusa de botão sobre uma regata, e um par de capris. Bom o suficiente para dançar.


Estou animada com a ideia, mas nervosa. Alfonso puxa o celular do bolso e mexe nele um pouco, em seguida, o liga em um som em uma das paredes. A música incha através do espaço, e é o tipo de música perfeita para dançar. Eu nunca ouvi isso antes, mas é todo Alfonso. É sinfônica, orquestra, mas com fortes tons góticos, guitarras e bateria em camadas através dela, dando-lhe um tom duro. As letras são pensativas, escuras e vagamente religioso. Eu não posso evitar, exceto me mover.


Não há nenhuma técnica para isso, é apenas puro movimento. Meus fluxos do corpo, alongamentos, torções e me torno uma extensão da música. Eu pulo, e dobro, jeté e giros, e piruetas, e não há nada, exceto a música e meu corpo em movimento. Essa pureza na expressão obriga coisas dentro de mim saírem.


Eu tinha esquecido de como me sentia com a dança. Eu esqueci por causa do trabalho e das aulas. Não percebi como sentia falta disso. Desse pedaço de mim, e agora... Alfonso deu-me de volta. Eu danço e danço.


Outra música da mesma banda vem, e eu continuo a dançar. Eu sinto que ele me observava, e eu não me importo.


Não, isso não é verdade. Eu me importo. Muito. Eu sinto seu olhar, e eu me empenho mais em dançar para ele.


Eu quero que ele me veja como eu sou. Ele me pediu várias vezes para lhe dizer uma coisa verdadeira, e por isso agora eu faço. Digo-lhe uma coisa verdadeira, não com palavras, mas com algo mais tangível, algo que vem do mais profundo dentro de mim. As palavras podem mentir. As palavras podem enganar, iludir, esconder e evitar. Mas as coisas que você faz, quando você se move, como você toca, essas coisas não mentem.


Quando a música acaba, eu fico ofegante, arfando, suando. Alfonso está de pé com os braços cruzados, com uma expressão no rosto que eu não consigo decifrar. Eu recupero o fôlego e espero. Ele vem em minha direção, os olhos são quentes, verde-cinza, a cor do desejo. Ele chega para mim, o suor em braços, escova o cabelo do meu rosto, infinitamente gentil, me toca com desejo reprimido.


Ele hesita um instante, e depois me beija.


E agora eu estou toda perdida de novo. Deus, seu beijo me devora. Me suga abaixo com a força de sua correnteza de energia, sexualidade e dominação. Até o sabor suave de creme dental em seus lábios é sensual. Eu inalo o cheiro de shampoo no cabelo dele e o também o cheiro cítrico de loção pós-barba ou o que quer que seja. Suas mãos me acariciam, me tocam e me apertam, e incitam a necessidade dentro de mim. Ele me beija, me beija e me beija.


E eu beijo de volta.


Eu estou livre. Eu me dou completamente.



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Autor(a): jessica_ponny_steerey

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Ele é tudo que existe. É para sempre. Eu estou me apaixonando por toda a eternidade, e seu toque é a construção desse para sempre. Seu beijo é a substância do infinito. Esses pensamentos não fazem sentido mesmo à minha própria mente, mas eles permanecem fiéis de uma forma estranha. Seus braço ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 60



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  • franmarmentini Postado em 25/07/2014 - 09:23:22

    to muito triste que acabou :/ essa foi uma das melhores histórias que eu já li ;) bjussssssss

  • edlacamila Postado em 25/07/2014 - 00:09:23

    Aaaaaaaain epilogo? Cm assim? Mds nn tava preparada pro fim :'( aaaaaaaaaain foi pft do começo ao fim *-*

  • edlacamila Postado em 24/07/2014 - 12:42:02

    Eita q o ponchito adorooooooou esse presenteeeeeee <3 postaaaaaaaaaa <3 nn quero o fimmmmmmmmm :'(

  • edlacamila Postado em 23/07/2014 - 01:08:42

    Acho q o ponchito ta amando os presentes da anny :3 postaaaaaa <3 nn to preparada pro fim :/

  • franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 23:59:37

    uallllllll

  • franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 09:09:51

    como vc para bem agora...quer me matarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr

  • edlacamila Postado em 22/07/2014 - 00:04:27

    Cm para ai??????????????? Mds vou infartar e o Alfonso tmb postaaaaaaaaa <3

  • franmarmentini Postado em 21/07/2014 - 08:49:17

    kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ai any santo deus vc me mata de tanto rir...

  • edlacamila Postado em 21/07/2014 - 01:14:27

    KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ANNY BEBADA Q TUDOOOOO KKKKKKKKKKKKK Posta maaaaaaaaais <3

  • franmarmentini Postado em 20/07/2014 - 10:03:28

    amo demais essa fic* não queria que terminasse :( poncho é maravilhoso pra any...os dois se fazem tão bem...o amor deles é maravilhoso ;)


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