Fanfic: Stripped (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
E então eu continuo: — Você tem um poder sobre mim, Alfonso. Algo como necessidade. Eu preciso de você.
Você me fez mudar todas as minhas ideias sobre quem eu pensava que era ou quem eu costumava ser e agora, eu sou... Eu sou sua. Não sei como isso aconteceu, mas aconteceu. Mas... se isto não, se não é assim para você, então eu vou estar totalmente perdida. Isso faz algum sentido? Se eu te der este último pedaço de quem eu sou, eu não vou ter mais nada, e se você parar de me querer, se você não... — Eu paro, não querendo usar a palavra de três letras e deixar tudo pesado entre nós.
Ele toca minha boca com os dedos, mas eu já tinha terminado de falar. — Meu bem. Amor. Anahí. Eu não vou parar. Eu quero te dizer o que isso significa para mim, mas tenho medo de que eu fizer isso você só vai pensar que estou dizendo para conseguir o que eu quero. — Ele fecha os olhos por alguns instantes, em seguida, abre-os. — Eu não posso acreditar que você é virgem. Mas, bem, eu posso.
O quarto é frio, e eu estou quase nua. Eu tremo, e Alfonso vê. Ele se abaixa e desdobra a colcha de retalhos dobrado longitudinalmente ao longo da borda da cama, e a puxa sobre mim.
— Diga- me, como foi que eu te fiz mudar seus conceitos sobre quem você costumava ser? Explique isso.
— Eu pensei que você estava indo dizer-me...
— Tem que ser no meu tempo. E eu preciso entender isso. Porque quero que você seja você. Não quero te fazer mudar quem é.
— Não é assim. Ou talvez seja. É difícil de explicar. — Aperto o cobertor debaixo do meu queixo e rolo para ele. Ele pega um travesseiro e o enfia sob nossas cabeças, puxando-me em seus braços, e eu deixo isso sair.
— Eu era a filha de um pastor. Durante muito tempo, por toda a minha vida, essa foi a minha identidade. Eu era a menininha da mamãe. Essa era outra parte. Mas então mamãe morreu, e eu fugi para a USC para ir para a faculdade de cinema, e meu pai me deserdou por isso. Eu não falei com ele, telefone, sms, carta, e-mail, nada, desde que deixei Macon mais de dois anos atrás. Eu nunca mais vou, eu acho. Eu escolhi meu caminho.
Escolhi o pecado. E ele fez a escolha dele também. E então eu deixei de ser a filha de um pastor, órfã de mãe, para estar sozinha em LA, sozinha na USC. Eu realmente nunca tive nenhum amigo. Estava... muito ocupada com a escola, e, em seguida, a bolsa de estudos se perdeu e eu tive que encontrar um trabalho para ficar aqui, porque eu não tenho outro lugar para ir, nada para fazer com a minha vida, então o fracasso não é uma opção…
Depois disso, eu já estava envergonhada demais pelo que eu faço...
— Fazia! — Alfonso exclama, com força.
— Sim, fazia. — concordo. — E eu só... Eu nunca fiz amigos com facilidade. Tive uma amiga de verdade em Macon, Devin, uma dançarina no estúdio onde eu tive lições. Mas eu vim para cá e ela foi para Auburn, e perdemos contato. Nós ainda enviamos e-mail de vez em quando, mas não é a mesma coisa. Eu não posso... eu não posso dizer as coisas dela. Então, nunca mais fiz amigos. Tudo o que eu era, tudo o que sou, é a faculdade… e a danca exótica. Mas, agora, a danca exótica se foi, e a faculdade não é o suficiente. Então, você apareceu. Eu só costumava viver um dia de cada dia, basicamente sobrevivendo. Não dançava mais, algo que fazia parte da minha identidade e que agora você me deu de volta. E quando eu estou com você, sinto que...
Que sou uma pessoa de novo, e não apenas este ser passando pela vida, indo de aula em aula, teste em teste, dança do palco para dança no colo. E isso, estar aqui com você, isso parece como... Como se eu estivesse em casa. — sussurro a palavra, e é uma única sílaba quebrada.
Alfonso está respirando com dificuldade, como se tivesse levantado mil quilos. Ele está tremendo todo. Eu torço meu pescoço em seu ombro para olhar para ele, e seus olhos estão fechados, como se estivesse tentando chamar alguma coisa de dentro. Ou lutando contra a emoção.
— Casa. — Ele pronuncia a palavra, como eu fiz, quase uma reverência, moldando uma palavra que não tem significado por si só.
Seus olhos abertos, e ele encontra o meu olhar. Uma lágrima aponta em um canto do meu olho e ele a beija.
— Então... — Eu luto para a coragem de dizer isso na próxima parte. — Então, se isso, se eu e você... Se isso não for real, então por favor, não jogue comigo. Não comigo, Alfonso. Se não é real para você, então me diga e eu vou...
— Eu te amo, Anahí. — Ele fala, me interrompendo, cortando-me com três palavras afiadas.
Pensei que eu iria chorar quando eu finalmente ouvisse essas palavras dirigidas a mim novamente, mas não.
Eu enterrei meu nariz no oco de sua garganta e respiro o cheiro dele, e sinto minha tensão ser drenada. Eu me prendo em sua nuca e apenas respiro ele. E ele me deixa. Ele não exige nada de mim. Ele só me abraça, respira profundamente no meu cabelo e acaricia as minhas costas sobre a colcha.
— Minha mãe fez esta colcha, — ele diz do nada. — Na reabilitação. É realmente tudo o que eu tenho dela.
Sabe, ela nunca disse que me amava. Nem meu pai. O mais próximo que eu já ouvi alguém falando de amor para mim foi de Vickers, uma vez. Ele tinha acabado de me buscar na cadeia por causa de excesso de velocidade e conduta imprudente enquando eu dirigia a Ferrari do meu pai. E ele apenas olhou para mim, Vickers, eu quero dizer, e me disse em seu perfeito sotaque britânico; ‗O Senhor te ama, meu querido. Este seu jeito selvagem vai ser a sua morte ainda‘.
— Ninguém? Nunca?
Ele balança a cabeça, em seguida, encolhe os ombros em um movimento estranho. — Bem, eu quero dizer, eu já ouvi isso antes. Mas não de qualquer um que realmente quis dizer isso. No calor do momento, garotas de uma noite só não contam.
Eu cresci sabendo que eu era amada. Mama me amava. Completamente. Papai também, à sua maneira, mas não incondicionalmente. Não era suficiente. Mas eu sabia, até meus átomos sabiam, que mamãe me amava por dentro e por fora. Se ela estivesse viva, ela ainda me amaria, eu sendo stripper e tudo. E Alfonso... ele nunca teve isso. Nunca.
Eu convoco toda a minha coragem, e eu rolo, assim, eu estou em cima dele. Meus seios esmagam contra seu peito, e a colcha que eu entendo ser a única evidência que Alfonso tem de afeto maternal, desliza para baixo em torno de meus quadris. Eu esquivo e me contorço contra ele, me mexendo até que eu estou pressionada inteiramente nele, cada centímetro de mim contra cada centímetro dele. Minha perna é jogada sobre seus quadris, e eu sinto algo espesso e crescente contra a minha coxa.
Eu sei que isto é verdade, então eu digo, porque ele precisa, -mais desesperadamente do que eu, eu acho, - ouvi-lo: — Eu te amo. — Eu não enfeitei com o seu nome, ou qualquer outra coisa. Só deixei a verdade flutuar para fora. E segurei minha respiração por sua reação.
Seus olhos estão fechados apertados. Suas mãos estão enroladas em tornos em meus quadris, me segurando contra ele. —Diga... diga novamente. Por favor.
Eu nunca ouvi tal vulnerabilidade em um homem. Em qualquer um. Ele está apenas completamente aberto, nu para mim. Eu vejo as terminações nervosas de seu coração, sua necessidade interior, a pele grossa, resistente desfeita, para mostrar a ternura que não deveria ser vista.
Eu me contorço mais perto, me pressionando contra ele, embalando-me a ele. Eu escovo meus lábios sobre sua mandíbula, em seguida, belisco o lóbulo da orelha enquanto eu proferi as palavras mais uma vez, um sussurro tão silencioso que quase não conta como discurso, mas eu sei que ele ouve como um grito de megafone. Ele se encolhe a cada fonema, cada letra.
— Eu. Te. Amo.
Alfonso estremece debaixo de mim, tremendo, e sei que ele está tão envolvido como eu por este momento.
Todo o mundo está em silêncio e imóvel. O sol não se moveu em seu arco no céu. Partículas de poeira suspensas no sol, congelado. Há apenas ele, seu coração batendo contra o meu, a batida lenta dele em mim, e eu nele.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Seus olhos abrem, e eles estão de todas as cores em uma fusão quente. Ele não tem que me pedir para fazê-lo. Chego para baixo por minha própria vontade e afasto a colcha, rolo de costas, e tiro minha calcinha. Estou nua, mas não mais vulnerável. Estou protegida no casulo de Alfonso, do seu amor, da sua necessidade. Seus olhos ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 60
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franmarmentini Postado em 25/07/2014 - 09:23:22
to muito triste que acabou :/ essa foi uma das melhores histórias que eu já li ;) bjussssssss
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edlacamila Postado em 25/07/2014 - 00:09:23
Aaaaaaaain epilogo? Cm assim? Mds nn tava preparada pro fim :'( aaaaaaaaaain foi pft do começo ao fim *-*
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edlacamila Postado em 24/07/2014 - 12:42:02
Eita q o ponchito adorooooooou esse presenteeeeeee <3 postaaaaaaaaaa <3 nn quero o fimmmmmmmmm :'(
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edlacamila Postado em 23/07/2014 - 01:08:42
Acho q o ponchito ta amando os presentes da anny :3 postaaaaaa <3 nn to preparada pro fim :/
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franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 23:59:37
uallllllll
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franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 09:09:51
como vc para bem agora...quer me matarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
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edlacamila Postado em 22/07/2014 - 00:04:27
Cm para ai??????????????? Mds vou infartar e o Alfonso tmb postaaaaaaaaa <3
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franmarmentini Postado em 21/07/2014 - 08:49:17
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ai any santo deus vc me mata de tanto rir...
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edlacamila Postado em 21/07/2014 - 01:14:27
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ANNY BEBADA Q TUDOOOOO KKKKKKKKKKKKK Posta maaaaaaaaais <3
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franmarmentini Postado em 20/07/2014 - 10:03:28
amo demais essa fic* não queria que terminasse :( poncho é maravilhoso pra any...os dois se fazem tão bem...o amor deles é maravilhoso ;)