Fanfic: Stripped (Adaptada) Anahí & Alfonso TERMINADA | Tema: AyA romance
Ela acena a mão dela em um gesto que significa novamente, mais um vez.
Eu corro através da parte de cima, e desta vez eu penso em cada regra que tenho que seguir, cada um dos meus amigos da escola que eu não posso ter, cada vez que me disseram que um par de jeans está muito apertado, ou uma blusa também, que estou usando muita maquiagem. Todas as expectativas sobre mim para ser uma perfeita garotinha do sul, a filha perfeita do pastor, a garota que eles esperam que venha a se casar com um homem de Deus que foi para o seminário, um homem jovem, chato, sem aspirações fora do púlpito e do rebanho.
Eu coloco tudo isso na dança. Quando eu pulo, eu atiro-me nisso. Quando giro no lugar, deixo todos os meus músculos me puxarem para o giro com toda a minha energia. Quando eu rastejo pelo chão, eu arranho as tábuas de madeira polida, como se estivesse implorando pela minha vida. Quando eu começo a bater nas paredes que me cercam, eu vejo o rosto do meu pai, ouço a sua voz e suas fortes críticas, e suas rigorosas formas ditatoriais, exigindo a perfeição, eu giro e giro e giro para ele. Finalmente, eu sinto que as paredes dão forma e tropeço para frente, giro no lugar, batendo, intencionalmente fora de balanço, balançando, girando em torno do chão como se encontrasse a alegria na dança espontânea de passos livres. Acabo de pé com a cabeça pendurada, com as mãos soltas ao meu lado, arfando o peito com a falta de ar.
Eu olho para avaliar a reação da Sra. LeRoux. Ela está encostada na parede, a mão cobrindo a boca, os olhos molhados.
— Perfeito, Anahí. Apenas... perfeito. Senti tudo. Perfeito.
Seu olhar firme sobre meu ombro, e eu me viro para ver minha mãe me assistindo da entrada. Seus olhos refletem suas emoções, e eu sei que ela viu tudo. Eu sei que ela viu o que eu senti naquela dança.
Os cantos dos olhos estão apertados, a testa enrugada. Dirijo-me para longe dela, de volta para a Sra. LeRoux.
— Você acha que foi bom? — pergunto.
Ela acena com a cabeça. — Acho que foi um exemplo de seu potencial. Você pode ser uma magnífica dançarina, Anahí. Você deve ser persistente e colocar todas as suas emoções em sua dança. Não se segure.
Eu me curvo para pegar minha bolsa, procurando uma toalha. Uno-me a minha mãe na porta, enxugando o rosto com o algodão branco áspero. Saímos e nenhuma de nós fala enquanto minha mãe nos leva através de Macon para nossa casa nos subúrbios. Eu me viro para olhar para ela, confusa por seu silêncio incomum.
Normalmente ela é tagarela como uma gralha azul, depois da aula de dança. Ela era uma dançarina, também, até que ela conheceu papai e me teve. Ela gosta de falar sobre o que eu estou aprendendo, as várias técnicas e tal. Falando muito, revivendo seus dias como uma dançarina. Agora, porém, ela olhava pela janela e estava dirigindo com uma mão. A outra mão está pressionada em sua testa. Seus olhos se estreitaram, seus traços apertados.
— Você está bem, mamãe? — Eu pergunto.
Ela me lança uma leve tentativa de um sorriso tranquilizador. — Eu estou bem, querida. Só tenho uma dor de cabeça.
Eu dou de ombros e deixo que o silêncio se arraste.
— A sua dança foi bonita, Anahí. — Sua voz é calma, como se falar muito alto poderia causar ainda mais dor.
— Obrigada, mãe.
— O que ela significa?
Eu não respondo imediatamente, eu não sei como. Eu dou de ombros. — Só... às vezes eu me sinto presa...
Ela hesita neste momento. — Eu sei, querida. Ele só quer o melhor para você.
— O melhor dele não é necessariamente o meu melhor.
— Ele é o seu pai.
— Isso não significa que o que ele acha que é certo para mim é sempre a única opção.
Minha mãe esfrega em sua testa novamente, em seguida, estende a mão, sacudindo como se estivesse dormindo. — Eu não quero entrar nessa agora, Anahí. Ele é o seu pai. Ele te ama, e ele só está fazendo o que ele acha que é certo. Você precisa ser respeitosa.
— Ele não é respeitoso comigo.
Ela me lança um olhar afiado de advertência. — Não, Anahí. — Ela estremece, e depois vira os olhos para a estrada, piscando duro. — Meu Deus, esta é a pior, — ela murmura, mais para si do que para fora ruidosamente.
— Pior? — Eu fico olhando para ela com preocupação. — Você tem tido muitas dessas dores de cabeça?
— Aqui e ali. Nada muito ruim. Geralmente começam na parte da manhã, e elas geralmente desaparecem por conta própria. — Ela aperta a mão em um punho e solta, apertando novamente.
Eu não tenho certeza do que dizer. Mamãe é forte. Ela nunca fica doente, e nas poucas vezes em que ficou, ela raramente reclamou e nunca teve tempo para descansar. Ela delegava poderes através dela até ficar melhor.
Ela estar visivelmente com dor não é um bom sinal. Ela deve realmente estar doente.
— Você deveria ver um médico? — Eu pergunto.
Ela acena a mão. — É só uma dor de cabeça.
— O que há de errado com a sua mão, então?
— Eu não sei. Ela só... parece dormente. Está tudo bem agora.
Estamos em casa neste momento, e ela para o BMW na garagem e está fora de sua porta e entra em casa antes mesmo de eu puxar minha mochila fora do banco de trás. Eu olho papai enquanto passo por seu escritório quando faço meu caminho para as escadas. Depois que eu tomei banho, eu vou até a cozinha, esperando encontrar mamãe fazendo o jantar, mas a cozinha está vazia.
Papai ainda está em seu estudo, teclando em seu computador, preparando o sermão de domingo.
— Onde está a mamãe? — pergunto.
Ele olha por cima do aro dos óculos de leitura. — Ela está deitada. Ela tem uma enxaqueca, eu acho.
— Ela está bem? Ela disse que anda tendo dores de cabeça.
Ele se inclina para trás em sua cadeira. — Eu sei. Se não parar logo, vou levá-la para ver um médico para saber, ela querendo ou não.
— Vou fazer o jantar, então.
— Obrigado, Anahí. Quando você terminar, veja se sua mãe quer alguma coisa. Ela pode não querer. — Ele se volta para o computador. — Eu vou comer aqui.
Autor(a): jessica_ponny_steerey
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 60
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franmarmentini Postado em 25/07/2014 - 09:23:22
to muito triste que acabou :/ essa foi uma das melhores histórias que eu já li ;) bjussssssss
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edlacamila Postado em 25/07/2014 - 00:09:23
Aaaaaaaain epilogo? Cm assim? Mds nn tava preparada pro fim :'( aaaaaaaaaain foi pft do começo ao fim *-*
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edlacamila Postado em 24/07/2014 - 12:42:02
Eita q o ponchito adorooooooou esse presenteeeeeee <3 postaaaaaaaaaa <3 nn quero o fimmmmmmmmm :'(
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edlacamila Postado em 23/07/2014 - 01:08:42
Acho q o ponchito ta amando os presentes da anny :3 postaaaaaa <3 nn to preparada pro fim :/
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franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 23:59:37
uallllllll
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franmarmentini Postado em 22/07/2014 - 09:09:51
como vc para bem agora...quer me matarrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr
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edlacamila Postado em 22/07/2014 - 00:04:27
Cm para ai??????????????? Mds vou infartar e o Alfonso tmb postaaaaaaaaa <3
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franmarmentini Postado em 21/07/2014 - 08:49:17
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk ai any santo deus vc me mata de tanto rir...
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edlacamila Postado em 21/07/2014 - 01:14:27
KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK ANNY BEBADA Q TUDOOOOO KKKKKKKKKKKKK Posta maaaaaaaaais <3
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franmarmentini Postado em 20/07/2014 - 10:03:28
amo demais essa fic* não queria que terminasse :( poncho é maravilhoso pra any...os dois se fazem tão bem...o amor deles é maravilhoso ;)