Fanfics Brasil - 3 Regras do jogo {Vondy} (Adaptada)

Fanfic: Regras do jogo {Vondy} (Adaptada) | Tema: vondy


Capítulo: 3

4 visualizações Denunciar


Com um suspiro exasperado, Dulce girou sua cadeira, de modo que pudesse ficar de frente para a vista de Los Angeles: prédios altos, vidros brilhando e trânsito congestionado. Ela tivera outras vistas de Los Angeles durante a escalada em sua carreira, mas haviam sido mais perto do nível da rua. Agora, olhava a cidade do 20a andar. A distância significava sucesso, mas Dulce não refletiu muito sobre a questão, pois isso a teria encorajado a pensar no passado... algo que evitava meticulosamente.


Reclinando-se na grande cadeira, brincou com a ponta de sua trança. Seus cabelos eram ruivos, com mechas douradas que pintores tentavam imortalizar. Eram longos, espessos e rebeldes. Dulce era feminina o bastante para não querer cortá-los por questão de praticidade, e preferia usar uma trança grossa durante as horas de trabalho. Uma trança que caía nas costas de uma blusa de seda e passava do cós de sua calça jeans surrada.


Seus olhos, enquanto ponderava as palavras de Claire, estavam pensativos. Eles possuíam íris acinzentadas, pálpebras longas, e eram cercados por cílios do mesmo tom claro dos cabelos. Raramente pensava em escurecê-los. Sua pele era levemente rosada e delicada, e exigia tanto cuidado quanto os cabelos, mas a fragilidade acabava ali. O nariz era pequeno e arrebitado, a boca grande, o queixo vigoroso. Era um rosto instável... lindo em um momento, austero no momento seguinte, mas sempre autoritário. Ela usava uma leve camada de batom cor-de-rosa, brincos de bijuteria e uma gota de um perfume de 200 dólares o grama.


Pensou sobre a conta de Marco: jeans de grife, roupas esportes exclusivas e couro italiano macio. Uma vez que eles haviam decidido estender a propaganda para além das páginas brilhantes de revistas de moda, para a televisão. Chegaram à Thorton Productions e, conseqüentemente, a ela. Era um bom contrato de dois anos com um orçamento que daria a Dulce todo o espaço artístico que pudesse desejar. Disse a si mesma que merecia isso. Havia três prêmios Clio na prateleira à sua esquerda.


Nada mal, pensou ela, para uma mulher de 28 anos que entrara na Thorton Productions com um di¬ploma de ensino médio, uma boa lábia e mãos suadas. E U$ 12,53 no bolso, lembrou, e então reprimiu o pensamento. Se quisesse a conta de Marco... e queria... simplesmente teria de fazer o jogador de beisebol trabalhar. Irritada, virou a cadeira novamente para a mesa. Pegando o telefone, apertou dois botões.


— Consiga-me tudo que temos sobre Christopher Von Uckermann — ordenou Dulce enquanto afastava papéis de seu caminho. — E pergunte para a Sra. Thorton a que horas devo apanhá-la esta noite.


A menos de seis quarteirões de distância, Christopher enfiou as mãos nos bolsos e fez uma careta para seu empresário.


— Como deixei você me convencer a fazer isso? Lee Dutton deu um sorriso que revelou dentes levemente tortos e muito charme.


— Você confia em mim.


— Meu primeiro erro. — Ucker estudou Lee, uma figura não muito humilde e amigável, com uma considerável calvície, expressão severa e enervantes olhos pretos. Sim, confiava nele, pensou Ucker, até mesmo gostava do homem, mas... — Eu não sou modelo, Lee. Sou um jogador de beisebol.


— Você não vai atuar como modelo — corrigiu Lee. Quando uniu as mãos, o sol brilhou na pulseira de seu relógio suíço. — Você vai "dar credibilidade". Jogadores de beisebol fazem isso desde a primeira lâmina de barbear.


Ucker bufou, depois andou ao redor do escritório organizado, com design oriental.


— Esta não é uma propaganda de barbeadores, e não vou "dar credibilidade" a uma luva de beisebol. São roupas, pelo amor de Deus. Vou me sentir um idiota.


Mas não vai parecer um, pensou Lee quando pegou uma cigarrilha fragrante. Acendendo-a, estudou Ucker por sobre a chama. O corpo longo e esbelto era perfeito para a grife de Marco... assim como os cabelos louros e a inconfundível aparência californiana. O rosto magro e bronzeado, olhos azuis escuros e cabelos encaracolados já haviam tornado Ucker o favorito de fãs do sexo feminino, enquanto seu jeito amigável e relaxado angariara a simpatia dos homens. Ele era talentoso, bonito e elegante. Em resumo, concluiu Lee, Ucker possuía um dom natural. E o fato de ser inteligente às vezes podia ser tanto uma desvantagem quanto uma vantagem...


— Christopher, você é bom — disse Lee com um suspiro que ambos sabiam ser calculado. — Também tem 33 anos. Quanto tempo mais vai jogar beisebol? Ucker respondeu com um olhar. Lee sabia de sua promessa de se aposentar aos 35 anos.


— O que isso tem a ver? — Há muitos jogadores, jogadores excepcionais, que caem no esquecimento quando saem do campo de beisebol pela última vez. Você precisa pensar no futuro.


— Eu pensei no futuro — Ucker o relembrou. — Maui... pescar, dormir ao sol, paquerar mulheres.


Aquilo duraria umas seis semanas, calculou Lee, mas ficou sabiamente em silêncio.


— Lee. — Ucker sentou-se em uma cadeira vermelha chinesa e estendeu as pernas à frente. — Não preciso do dinheiro. Então, por que vou trabalhar este inverno em vez de ficar deitado na praia? — Porque vai ser bom para você — começou Lee. — É bom para o jogo. A campanha vai realçar a imagem do beisebol. E — acrescentou com um de seus sorrisos travessos — ... porque você assinou um contrato.


— Vou treinar mais um pouco no bastão — murmurou Ucker quando se levantou. No momento em que chegou à porta, virou-se com um suspeito sorriso amigável. — Uma coisa: se eu fizer papel de tolo, vou quebrar as patas daquele seu cavalo Tang.


Dulce passou pelos portões controlados eletronicamente. Então, virou o carro para o caminho alinhado por rododentros que levava à mansão de Claire. Secretamente, considerava a casa um lindo anacronismo. Era grande, branca, com diversos níveis e repleta de pilares. Dulce gostava de imaginar dois guardas de capacete preto, rifles nos ombros, ladeando as portas duplas entalhadas. A propriedade pertencera originalmente a um discreto ídolo do cinema, que supostamente decorara as paredes dos cômodos com tecidos de seda e cetim em cores pastéis. Quinze anos atrás, Clai...


 


Continua ? Comentem...


                        Beijos !!


PS: Isabella



Compartilhe este capítulo:

Autor(a): isabella__lalita_vondy

Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).

Prévia do próximo capítulo

brendadevonne2410: posta :333 = Postado amore ! beijos..   dulcegmail.com: continuaaaaaaaaaaaaaaa leitora nova = Bem vinda ! postado beijos !!   vondycandy: Oiiii pra vcs duas, continuem porque eu to adorando pra uma eu sou nova que é a Isabell ,e pra outra não né, Lali... Bjinhoos para as duas<3   = que bom que está gost ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 5



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • vondycandy Postado em 27/06/2014 - 18:09:57

    Oiiii pra vcs duas, continuem porque eu to adorando pra uma eu sou nova que é a Isabell ,e pra outra não né, Lali... Bjinhoos para as duas<3

  • brendadevonne2410 Postado em 25/06/2014 - 23:09:08

    continue

  • dulcegmail.com Postado em 25/06/2014 - 17:31:15

    continuaaaaaaaaaaaaaaa leitora nova

  • brendadevonne2410 Postado em 24/06/2014 - 21:37:52

    posta :333

  • bola Postado em 24/06/2014 - 09:00:14

    Primeira leitora heheh posta


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.




Nossas redes sociais


Ad Blocker foi detectado!

Nós utlizamos anúncios para manter nosso site online

Você poderia colocar nosso site na lista de permissões do seu bloqueador de anúncios, obrigado!

Continuar