Fanfic: Underfined Life | Tema: História Original
Jonathan POV
O que eu tinha na cabeça quando confessei tudo para Collete, meu Deus?! Minha cabeça estava latejando, acho que por causa da ressaca, eu tinha uma vaga lembrança de ontem. Colle veio até aqui em casa, e eu a deixei do lado de fora, na rua, na chuva... a culpa estava me matando, mas o orgulho falava mais alto e me impedia de voltar atrás e implorar pela sua volta.
Minha mãe saiu para ir ao mercado e agora estou aqui, somente eu e meus botões me dizendo o quanto eu errei em ter agido como um moleque, ainda mais quando esperei no portão e observei enquanto Collete era enfrentada por aquela víbora que ela tanto odeia. Eu não me manifestei. Não movi uma palha, e agora estou tentando suportar o peso que a culpa tem sobre os meus ombros.
Peguei o telefone. Algo me dizia para fazê-lo, mas não. A coragem era menor do que a iniciativa. Ao invés disso, fiz a maior burrada da minha vida, a coisa que eu teria certeza de que me arrependeria depois, eu sabia que sim. Mas eu não podia deixar de tentar, não poderia deixar de cogitar. Peguei minha blusa de frio e saí não sem rumo como eu quis por muitas vezes, mas dessa vez eu sabia para onde estava indo, para o inferno, ou melhor, para a casa de Kandi.
Eu ouvi toda a conversa das meninas na rua quando Collete veio atrás de mim. Kandi era afim de mim, tudo bem, não achei grande coisa, afinal, ela é a Kandi. Mas quando pensei que nada de ruim poderia acontecer e que era isso que eu queria após levar um grande fora percebi que era a coisa certa a fazer. Eu necessitava disso. Necessitava um relaxamento diferente, daqueles que eu saberia que conseguiria naquele lugar.
Toquei a campainha. Sem sucesso. Ninguém me atendeu, mas decidi tentar novamente. Na minha segunda tentativa ela resolveu aparecer. Colle que me perdoe, mas eu nunca tinha visto aquela garota daquela forma. Um short curto, uma blusa colada que realçava como nunca os seus seios. Deu para perceber que ela estava sem sutiã. Isso me deixou louco, quantas coisas eu poderia fazer com aquela mulher! Ela estava mais gostosa do que nunca.
- Oi Jonathan. O que te traz aqui? – Disse ela com um dedo na boca. Sim, ela era péssima em disfarçar quando gostava de alguém.
- Bom Kandi eu queria conversar com você em particular, posso entrar?
- Comigo? Sua dona não vai ficar com raiva? –Disse ela com ironia.
- Ela não é minha dona. Não manda em mim. E espero que esse assunto fique só entre nós.
- Tudo bem senhor sério. Vou buscar a chave, mas precisa ser rápido, daqui a uma hora meu padrasto chega.
- Tudo bem, vai ser uma rapidinha.
- Quê? –Disse Kandi estranhando.
- É... (humpf) vamos... é, conversar rápido. – Eu disse com um sorriso amarelo.
Ela se virou para buscar a chave dentro da casa. Que bunda era aquela...
Rapidamente ela voltou com um molho de chaves na mãe e abriu aquele portão miserável que me afastava daquele corpinho.
Entramos e ela foi subindo as escadas, eu a segui.
- Bom, vamos pro meu quarto por que se alguém chegar dá tempo de você se esconder.
- Que isso, parece que nós vamos fazer algo de errado Kandi. –Eu disse sorrindo.
- Ah...pareceu foi? Não foi nisso que eu pensei, então vamos para a sala.
- Não. Aqui está ótimo, vai que alguém nos pega fazendo algo. – Eu me virei com um olhar pervertido.
- Isso só aconteceria se nós fizéssemos algo... – Ela piscou para mim.
- Por isso que te adoro você saca as coisas rápido. – Eu disse sem perder tempo.
Peguei aquela garota pela cintura e abracei por cima de mim estávamos deitados em sua cama macia, e seu olhar sedutor só me fazia ficar mais excitado. Nossa respiração estava sincronizada e pude perceber também que ela estava louca por me ter dentro de si. Beijamos-nos como nunca havia beijado alguém antes, lentamente e docilmente, era um beijo sincronizado e quente ao mesmo tempo. É hipocrisia da minha parte, mas eu odiava a Kandi, sinceramente, passei a adorá-la.
Estávamos num só embalo, num só movimento, quando a vi abrindo a fivela do meu cinto. A esse ponto eu já estava ficando louco. Ela abriu o botão e depois o zíper, dando a vista para a minha cueca Box vermelha, a minha favorita até.
Sem cerimônia, puxou meu membro já ereto para fora e eu a penetrei. Uma, duas, quinhentas vezes, seu gemido baixo em meu ouvido só me deixava com mais vontade de entrar naquela mulher. Eu não podia mais parar, nesse momento eu não pensava em Collete e em mais ninguém. Somente em Kandi, a deusa sentada em cima de mim naquele momento. Isso parecia surreal, mas não, uma coisa eu afirmo, essa com certeza, é a melhor terapia de todas.
Collete POV
Acordei com uma dor de cabeça e com uma fome terrível. Por quanto tempo eu dormi? Levantei-me e olhei para o relógio na parede azul-bebê do meu quarto. Eram sete horas da noite. Desci e abri a geladeira. Nada.
- Mãe, não tem nada para comer nessa casa? – Eu falei irritada.
- Colle precisa ir comprar, esqueci de fazer as compras essa semana.
Droga, ir ao mercado com fome não é legal, você compra mais do que deveria, mas enfim, ou eu teria que ir ou ia morrer.
Fui andando e cogitando no caminho a possibilidade de eu matar Kandi. Que história é essa de que ela ta afim do John? Do meu John! Problemática. Até parece que ele vai ao menos querer olhar na cara dela, vá lá ficar com a tal.
Cheguei finalmente ao mercado. Tantas prateleiras, tanta comida. Meu estômago roncou e eu fiquei até com medo de alguém ter escutado. Fui direto para a sessão dos frios, eu queria comer lasanha. Mas ao chegar lá, quem eu encontro? É claro, a mãe da Kandi. Como meu dia estava ótimo, meu Deus!
- Oi querida, como você está? –Disse ela empolgada.
Dona Cínthia sempre pensou que eu e a Kandi somos super amigas, na verdade, em um passado bem, bem distante nós até fomos. Mas enfim... coitada.
- Oi tia, estou bem e você?
- Estou bem. Menos pelo fato da Kandi não atender o telefone, você sabe se ela está em casa?
- Vish, eu não sei. Não tenho falado com ela esses últimos dias, tivemos muitos trabalhos. –Eu não vou para o céu.
- Estou ficando preocupada... Bom, meu esposo chega em casa daqui, deixe-me ver – ela olhou o relógio de pulso- meia hora. Vou fazer o seguinte, vou chegar antes dele. Vai que algo aconteceu, preciso chegar o mais rápido possível. Depois faço compras, tenho que ir. Mande um beijo para sua mãe, querida!
- Tudo bem Cínthia! –Eu disse acenando e fingindo ser simpática.
Ela largou a cesta no chão em um canto do mercado, pegou a chave do carro na bolsa e dali saiu correndo e cantando pneus. Ela devia estar mesmo preocupada, mal sabe a coitadinha como a sua filha agradece sua preocupação...
Autor(a): brunaa_luanaa
Esta é a unica Fanfic escrita por este autor(a).