Fanfic: O Amor Está No Quarto Ao Lado-Adaptada AyA | Tema: Anahi e Alfonso
Priscila e Flávio, Henrique e eu fomos aproveitar o finzinho de tarde no bar, próximo ao colégio. Enquanto eles jogavam sinuca, nós duas dividíamos um refrigerante de 600 ml.
_E aí, está gostando dele? _ perguntei para ela.
_Ele é bem divertido, estou curtindo. _ girou o canudo no seu copo e depois bebeu mais um gole. _ Hum..._ pareceu lembrar-se de algo. _ Agora o beijo de vocês dois melhorou?
_Acho que 90 %! _ pisquei o olho e ri.
Olhei para Henrique inclinado sobre a mesa, concentrado na próxima tacada. Seu cabelo liso caía na testa, o que lhe obrigava a jogar a cabeça para trás e sacudi-la, assim, não atrapalhava sua visão. Como podia ser dono de olhos azuis tão bonitos?!
_Hei, meninas, vamos pagar mais uma rodada. _ Flávio avisou.
_Ah! Não... _ Priscila fez um charme. _ Eu tenho uma proposta melhor. Por que não vamos lá para casa? Eu queria te mostrar aqueles CDs, Flávio. E vocês dois... _ olhou para Henrique e eu. _ Podem vir com a gente.
_Demorou. Bora, cara. _ Flávio bateu com as costas da mão no peito de Henrique para incentivá-lo.
_Por mim tudo bem. _ ele deu de ombros.
_Eu vou pagar o refrigerante de vocês e os sanduíches. _ Flávio dirigiu-se ao balcão.
Enquanto isso, Henrique sentou-se ao meu lado e colocou o braço em cima dos meus ombros. Beijei-o de leve nos lábios.
Era bom sua companhia. Não podia negar que minha popularidade subira vertiginosamente após as fofoqueiras de plantão da escola espalharem que eu era a nova ficante de Henrique Garcia. Eu não me importava tanto com isso, queria apenas descobrir novas sensações e experiências. Mas, se pudesse ser com um cara tão bonito quanto ele, ótimo.
Quando virei o rosto para o lado, meu coração quase parou, a batida estancou no peito. Alfonso acabara de entrar e passara por nós sem me reconhecer. Será que o óculos escuros lhe dificultaram a percepção?
Senti uma mistura de vários sentimentos que se alternaram em uma fagulha de segundos. Primeiro, culpada por estar ali de bobeira, quando deveria estar em casa aproveitando meu tempo com os estudos que ele bancava. Depois, envergonhada por estar beijando Henrique. Não queria que ele nos visse. Terceiro, curiosa para saber o que ele fazia ali.
Virei disfarçadamente o rosto para trás e vi que Alfonso falava com a garçonete. Os dois foram mais para o canto e a parede impediu-me ver o que faziam. A única coisa que estava ao alcance das minhas vistas era metade das costas de Alfonso.
_Que foi?! _ Henrique me perguntou.
_Ãnh? Não, nada. Estava vendo se o Flávio já tinha pagado. Eu quero ir logo para a casa da Pri porque... porque, ah, preciso ir ao banheiro.
_Tem banheiro aqui. _ apontou e, eu, mais uma vez, olhei para trás.
Agora a mão da mulher apertava a*******de Christopher com suas unhas grandes e vermelhas. Aaaaahhhh! Minha boca se entreabriu e eu segurei o ar nos meus pulmões. Safada, tira essa mão da*******dele! Cerrei os olhos. Minha temperatura subiu, eu estava queimando de raiva!
_Não vai? _ Henrique perguntou perto do meu ouvido.
Eu não podia ir ao banheiro, eles dois me veriam!
_Não, não... Esses banheiros nunca têm papel, não sei se são limpos... Eu ainda prefiro ir à casa da Pri. _ dei essa desculpa.
_Bom, então, vamos. _ Henrique levantou-se e assobiou para o amigo, que ainda estava de papo com o dono do bar.
O som agudo que Henrique produziu chamou a atenção de Alfonso. Ele virou o rosto para trás e me viu.
Ai, ferrou tudo agora!
_Bora, mané, anda com isso. _ Henrique chamou o amigo em voz alta. Seu braço ainda estava no meu ombro.
Os olhos de Alfonso sustentaram os meus ainda por alguns segundos fixos nele, mas não agüentei e abaixei levemente a cabeça. Não queria encará-lo. Mas, ao mesmo tempo, estava tão surpresa que levantei novamente o rosto. Agora, a mulher falava-lhe ao ouvido e eu senti meu estômago se mover de enjôo.
_Vamos embora? Eu estou apertada. _ mostrei irritação para Henrique e sai na frente.
_Isso é para você ver, quando eu digo que tem que curtir sua vida... _ Priscila disse-me baixinho. Ela tinha captado o motivo da minha alteração de humor tão repentina.
Mas eu estava curtindo! Alfonso com aquela mulher e eu, com Henrique! Quites. Cada um seguindo sua própria vida, sendo donos das suas escolhas.
Só que eu não conseguia digerir a cena que acabara de ver. Como ele, um cara tão inteligente e sensível, podia se deixar levar por uma garçonete peituda, sem pudores?! Alfonso nunca tem tempo para estar em casa. Será que, exclusivamente hoje, saíra mais cedo, ou era esse o verdadeiro motivo para chegar tão tarde todos os dias?
_Você não queria ir ao banheiro? _ Henrique perguntou-me, ao chegarmos na casa da Priscila.
Eu tinha vindo todo o caminho tão compenetrada, refletindo sobre a desqualificada que Alfonso escolhera para ter um relacionamento, que nem me lembrava de ter reclamado de querer ir ao banheiro.
_Ah! Claro.
Na volta, só encontrei Henrique na sala. Ele me disse que Flávio e Priscila foram ver os Cds no quarto e demorariam. Eu sentei-me ao seu lado no sofá e suspirei, soltando o ar aos poucos.
Priscila estava certa, eu tinha que curtir. Aceitei o beijo que Henrique começou e tentei desligar minha cabeça. Mas era impossível, a mão daquela mulher na*******de Alfonso atravessou o meu pensamento.
Henrique beijou o meu queixo e o meu pescoço. Seu corpo, pendendo para frente, me obrigou-me a reclinar mais o meu.Fixei com toda força a minha atenção em curtir Henrique, puxei-lhe a camisa e ele fez o mesmo com a minha.
Droga, Alfonso mais uma vez desfilando na minha memória só de calça. Annie, o beijo, se mantenha atenta ao beijo, eu falava comigo mesma.
Senti a boca quente de Henrique descendo mais, como um bicho afoito.
Alfonso teimou em sorrir para mim em pensamento e aquilo já começava a me dar raiva. Eu era dona dos meus sentimentos e mandava neles! Poderia dominar tudo que quisesse.
Beijei mais e mais Henrique, era com ele que eu devia estar.
Enquanto o meu duelo mental seguia dois a um para ele, Henrique se desfez de qualquer impedimento para o que queria.
_Aieee. _ grunhi de dor. _ Pára! _ empurrei-o para longe ele me olhou assustado, sem entender nada.
Anahí, o que você está fazendo com você? Era meu superego agora apitando a partida final do ringue de luta. Eu não podia deixar que Henrique fosse o primeiro.
_Desculpe, não dá...
_Você ainda é...? _ ele riu e eu me senti um lixo.
_Eu quero ir embora.
_Putz, não vai não! Pô, mina, como você faz isso comigo e...
_Não dá. _ falei duramente e vesti minha blusa o mais rápido que pude.
_Sacanagem, tá?! Que ridículo da sua parte... _ ele começou a reclamar e eu, agora sim, fiquei com repulsa de Henrique.
Ele não era nada compreensivo, nem atencioso! Como é que eu ia começar as minhas experiências, no sofá da casa de uma amiga e com um garoto mimado e convencido daqueles? Eu ainda tenho uma última gota de bom senso e foi com ela que eu me preparei para sair.
Se os homens eram iguais, Alfonso com aquela sem classe e Henrique sendo um troglodita, então, que eles se unissem e morressem todos juntos! Eu só queria sumir e ficar sozinha.
_Qual é o teu problema, hein, garota? _ Henrique mudou completamente de atitude. Fora doce até chegar aonde queria e, no meu menor sinal de recuo, ele estava partindo para a grosseria.
_O meu mal? _ Respirei bem fundo. Ele tinha provocado aquela Annie impiedosa que se esconde em mim. Coloquei as mãos na cintura e levantei as sobrancelhas. _ O meu mal é que eu não me empolgo com uma caneta Bic.
_Quê?! _ ele fez uma careta e antes de partir para cima de mim, eu bati a porta.
Ri de nervoso, atravessando o sinal da esquina da casa de Priscila. Eu tinha acabado de dizer para, nada mais, nada menos que, “Henrique Garcia” que ele tinha uma caneta Bic?
Ao chegar em casa, Alfonso já estava lá. Passei por ele na sala e o ignorei. Abri a porta do meu quarto e tranquei com a chave atrás de mim. Deixei a mochila cair dos meus ombros e sentei no chão. Abaixei a cabeça e apoiei meus braços nos joelhos.
_Annie? _ Christopher bateu na porta.
_Que é?
_Posso entrar? _ pediu com uma voz amável.
_Não. _ falei seca.
_Tá tudo bem?
_Não. _ respondi sem pensar. _ Quero dizer, tá.
_Olha... Se está assim por hoje a tarde...
Levantei-me em um pulo e abri a porta, aquilo eu precisava ouvir, olhando dentro do seu olho.
_Oi... _ ele se assustou.
_..._ fiz uma cara de “pode continuar, estou ouvindo”.
_...Eu não te cumprimentei porque...
_ Alfonso, você não precisava me cumprimentar porque eu também não te cumprimentei.
A minha resposta saiu tão ácida que ele engoliu em seco e pareceu ofendido.
Droga, a Annie impiedosa ainda estava desperta pela raiva que Henrique movera em mim. Não tinha que descontar isso em Alfonso. Ele é legal.
_Ok. _ ele atravessou o corredor e virou para entrar no seu escritório.
_Alfonso? _ ainda o chamei, arrependida.
Ele fingiu não ouvir e bateu a porta. Fiz o mesmo.
_Droga! _ sentei na minha cama.
Ouvi o telefone tocar. Só me faltava ser Henrique, querendo o número de alguma psicóloga para se tratar do trauma que eu lhe provocara por causa do seu problema de calibre. Mas também podia ser Priscila preocupada. Eu fui embora sem falar com ela.
_Oi, Pri. _ atendi.
_Que houve? O Henrique saiu daqui injuriado, falando horrores de você.
_É que não rolou e ele ficou ofendido.
_Nossa, que chato. Poxa, me senti mal, eu não devia ter trazido vocês... É que pensei que seria melhor aqui. Teria mais privacidade para os casais se curtirem.
_Não, Pri, não se culpe. Você não sabe ”o bem que esse mal me fez”. _ deitei-me de bruços.
_Ãnh? _ ela não entendeu nada.
_É, eu descobri que não quero ver nenhum um homem nos próximos anos.
_Você quis dizer meses, melhor, semanas?
_Pri, não estou brincando. Pode anotar aí agora: “Annie não vai fazer nada além de estudar para o vestibular até o fim do ano.”
_Tudo bem, estou anotando... “Annie acha que... vai conseguir... _ fez voz de quem está escrevendo. _ Tirar... o Alfonso... da Cabeça.
_Priscila, não me confunde mais?!
_Annie, você só ficou assim porque viu o Alfonso com aquela mistura de Tomb Raider com Passista de escola de samba. Você é muito melhor que ela. Quer saber?! Investe logo de uma vez nesse cara!
_Pri, vou tomar um banho e depois a gente se fala na Internet.
_Tudo bem. Beijos.
_Beijos. Tchau. _ desliguei.
Eu não queria dividir esse meu sentimento de insatisfação e infelicidade com Alfonso. Era melhor fingir que estava tudo bem. Mas, para uma outra pessoa, eu poderia desabafar.
Abri um e-mail para o Dan e desabei, disse tudo que pensava sobre o idiota do Henrique. Só exclui a parte do Alfonso.
Uma janela do msn se abriu e eu sorri, limpei as lágrimas dos olhos:
Dan diz:
_Desse jeito q falou dos homens, me senti um verme.
Annie diz:
_Já leu o e-mail? Rápido vc!
Dan diz:
_Eu tava off. To falando com a minha noiva. Mas vi qnd chegou seu e-mail.
Annie diz:
_Estou me sentindo em um rodamoinho de emoções.
Dan diz:
_Vai passar. Acho q ta certa. Dê um tempo, põe a cabeça no lugar. Vc ta dando a chance ao cara errado.
Annie diz:
_E como vou saber qual é o cara certo? Só tem propaganda enganosa por aí.
Dan diz:
_Hei, eu me salvo!
Dul diz:
_Eu nunca provei...
Dan diz:
_Annie, não faz isso, não me provoca, sou um homem comprometido.
Dul diz:
_Foi mal, tava só recuperando meu humor.
Dan diz:
_Vou falar aqui com ela, senão meu pc trava de tanto me pedir atenção no msn.
Dul diz:
_Tá.
Senti ciúme da noiva dele. Eu queria atenção também. Que droga! Que porcaria de carência!
Cliquei no relógio do computador e verifiquei o calendário.
_Hum, TPM, deve ser esse o mal que me assola.
Suspirei.
Eu não podia ser indelicada com Alfonso. Ele tinha sua vida pessoal e podia fazer o que quiser com ela sem me dar satisfação alguma.Levantei-me e fui até seu escritório, torcendo para que não estivesse trabalhando. Abri a porta.
_Posso?_ perguntei e ele levantou os olhos do violão e depois abaixou.
Dói, dói demais o homem que me desejara com os olhos, no baile, agora me negar um sorriso. Eu precisava da atenção de Alfonso. Sua indiferença era a pior exclusão, porque significava estar do lado de fora do seu mundo.
Sentei-me no pequeno sofá ao seu lado.
_Alfonso? _ toquei na sua mão para ele parar de procurar cifra na pasta.
_Que foi? Veio pedir desculpa? Está desculpada, pode ir embora.
_..._ ri e balancei a cabeça para os lados. Voltei a olhá-lo.
_Qual é a graça?
_Você fica... _ procurei uma palavra cabível. _ ... divertido emburrado. Parece um garotinho de quem roubaram a bola.
_Não pensa nos sentimentos das pessoas que querem te ajudar?_ ele perguntou, muito bravo, com a testa franzida. _ Sai sapateando no coração dos outros e...
_Alfonso! _ cortei-o. _ Eu vim aqui porque estou arrependida, agora, se não quer me ouvir, então, desculpe, continue com a sua musiquinha aí, que eu vou embora! _ levantei-me, perdendo a paciência, não ia ficar me humilhando.
_Senta. _ segurou minha mão._ Eu também não estou legal e acho que vai precisar me desculpar também! _ ele respirou fundo.
_Teve um dia ruim? Porque se for para competir com o meu, será difícil de ganhar!
_Não vamos falar do nosso dia... _ pediu. _ Não gosto de remoer o passado. Prefiro chegar em casa, esquecer de tudo que houve lá fora e me restaurar.
_Isso é o que mais preciso. _ confessei. _ Por favor, não me pergunte sobre hoje a tarde... ok?
_Como quiser... _ achou uma cifra que gostou.
_Alfonso, posso te fazer uma pergunta?
_Hei! Você pediu para não fazer perguntas sobre você...
_Não! É sobre outra coisa, não vou perguntar sobre ela.
_Annie...
_Desculpe! Sério. Se não quiser responder, tudo bem.
_Anda, porque agora eu estou curioso para saber o que se passa nessa cabecinha. _ ele tocou com o dedo indicador na minha testa.
_Eu vejo seus amigos todos casados, com filho e...
_Por que eu também não sou assim? A vida não quis.
_Mas quem manda na sua vida é você.
_Eu mando 50% na minha vida e as circunstâncias da minha história se encarregam do outros 50%. Pense no seu dia de hoje. Você realmente era capaz de controlar tudo?
Como controlar minha cabeça só pensando em você, quando eu devia estar gostando de ficar com o cara mais gato do meu colégio?
_Alfonso, você já amou alguém? Amar de verdade?
_Por que está perguntando isso agora?
_Eu perguntei primeiro!
_... _ ele suspirou. _ Já, tive uma namorada, mas ela não topou muito essa vida e pulou fora.
_Onde ela está?
_Não estou entendendo sua curiosidade.
_Sei lá... Você me parece tão fechado.
_Hum. Ela se casou, teve filhos, seguiu com a vida dela e pronto.
_Que pena, você devia gostar dela.
_Gostei sim. Só que eu tento enxergar a vida de maneira diferente, Annie._ Alfonso olhou-me nos olhos e eu me pus em posição de dicípula, com ouvidos bem atentos. _ Essa pessoa foi uma ponte que me levou de um estágio a outro, me permitindo atravessar o vale da inexperiência. Algumas pessoas tornam a nossa travessia dolorosa, outras deixam maravilhosas lembranças, mas ninguém não nos leva a lugar nenhum, nem nos deixa parados. Até aqueles que te fizeram um mal são capazes de impregnar a sua alma com mudanças.
Pensei em Henrique com sua falta de paciência e grosseria. Eu aprendi, da pior forma, que esse não era o tipo de pessoa que buscava para amar.
_O mais difícil é se soltar da pessoa que gostamos. Ela vai embora com seu corpo, mas a alma está acorrentada a nós. É preciso abrir o cadeado e libertá-la. Caso contrário, não amaremos nunca mais.
_Gosto de ouvir suas experiências.
_Não sou tão experiente assim.
_É sim!
_Existem dois tipos de experiência: a da razão e a do coração. Você pode ter trinta anos, mas se a última vez que teve um relacionamento foi aos 20, então, você vai agir como se tivesse 20. O coração demanda outro tipo muito específico de maturidade.
Se Alfonso dizia que não era tão experiente assim, então, esteve muitos anos parado no tempo, sem conseguir se libertar dessa mulher.
_Tem gente que diz que acha que a felicidade está em nós. Para mim a felicidade não está só em nós, mas ela não está em qualquer lugar. _ disse ele.
Eu entendia aquilo na prática. Não podia continuar buscando a felicidade em qualquer garoto. Mas, por que Alfonso procurava a sua naquela mulher? Talvez estivéssemos perdendo nosso tempo?
_Quer ouvir a música? _ perguntou e apontou para o livro de cifra.
_Claro. _ apoiei a cabeça na mão, como adorava fazer, para admirá-lo tocar violão.
Alfonso estava com uma camisa branca e calça jeans clara. Ficava lindo descalço, com o cabelo molhado. Adorava o cheiro bom de perfume e o calor da sua presença:
_"É incrível/ Nada desvia o destino/ Hoje tudo faz sentido /E ainda há tanto a aprender/E a vida tão generosa comigo/Veio de amigo a amigo/Me apresentar a você/Paralisa com seu olhar"...
Alfonso olhou diretamente nos meus olhos e sorriu levemente enquanto cantava:
_"Monalisa/Seu quase rir ilumina/Tudo ao redor minha vida/Ai de mim me conduza/Junto a você ou me usa/Pro seu prazer me fascina/ Deusa com ar de menina/Não se prenda/A sentimentos antigos/Tudo que se foi vivido/Me preparou pra você/Não se ofenda/Com meus amores de antes/Todos tornaram-se pontes/Pra que eu chegasse a você/Paralisa com seu olhar/Monalisa/Seu quase rir ilumina/Tudo ao redor minha vida/Ai de mim me conduza/Junto a você ou me usa/Pro seu prazer me fascina/ Deusa com ar de menina..."
Quando Alfonso terminou de cantar, senti vontade de, por impulso, beijá-lo, mas antes que eu tomasse esse ímpeto, o telefone tocou. Ainda nos olhamos por alguns segundos, movidos pela a emoção da canção.
_Pode ser do quartel. _ disse-lhe para ver se levantava ou ficava.
Ele levantou e atendeu o telefone, mas sem tirar o olho de mim.
_Alô? Oi. Sim, é o capitão Alfonso.
Levantei-me também e caminhei em sua direção. Parei na sua frente, bem perto do seu rosto. Apoiei uma mão em seu peito e fiquei um pouco na ponta do pé para beijá-lo na bochecha esquerda delicadamente, perto da sua boca.
Virei-me para sair e segurei o riso com aquela pequena travessura.
_Sim, estou ouvindo...Pode falar. _ Alfonso parecia paralisado ao telefone.
Ele virou-se e eu, discretamente, olhei para trás para vê-lo abrir um sorriso enorme.
Fechei a porta do meu quarto e coloquei as duas mãos sobre o coração. Olhei para o alto e ri, feliz.
Autor(a): ponny_aya
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Eu estava revisando um texto que precisava enviar por e-mail, quando Annie entrou no escritório. Fingi que não percebi sua presença. Se desse corda para ela, não conseguiria me concentrar no meu trabalho. _Alfonso? _Hum. _ continuei digitando no teclado, com os olhos bem fixos no monitor. _Eu já vim aqui quatro vezes e você estava ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 144
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maryangel Postado em 25/03/2015 - 19:58:09
Ameii, chorei, simplesmente lindo !
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franmarmentini Postado em 11/10/2014 - 20:29:50
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIII A FIC* BJUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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franmarmentini Postado em 11/10/2014 - 20:06:09
:)
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blueorangee Postado em 06/10/2014 - 19:54:31
No creo que acabou, tava tão linda, quase tive um troço aqui, achando q a Anny tivesse morrido, ainda bem q não, família perfeita
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edlacamila Postado em 06/10/2014 - 11:09:53
Ahhhhhhhh ja acabou :/ FOI PFTOOOOOOOO *---*
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edlacamila Postado em 06/10/2014 - 10:59:51
Ahhhhhh mds oq aconteceu??????????? Aaaaain anny :/ postaaaaaaaaaaa <3
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edlacamila Postado em 06/10/2014 - 10:43:52
Scrrrrrrrrrrrrr eles sao pftoooooooos *--* postaaaaaaaaaaaaa <3
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blueorangee Postado em 02/10/2014 - 15:10:06
Anny safadenha, , só lembra de coisas muitississisimas cultas
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franmarmentini Postado em 02/10/2014 - 13:22:25
***ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)
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cristieli Postado em 30/09/2014 - 01:21:24
Haaaa porque parou agora? E porque a Any disse que vai morrer e abaixou a cabeça? Iiiii la vem só lhe pesso que tenham um final feliz pq sua fic mereceee los A merecem e o trauma merece sempre um final feliz. .... Porfavor puesta masssss *-*