Fanfics Brasil - Vitima dos seus Rituais (Alfonso) O Amor Está No Quarto Ao Lado-Adaptada AyA

Fanfic: O Amor Está No Quarto Ao Lado-Adaptada AyA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: Vitima dos seus Rituais (Alfonso)

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_Pronto, mocinha! _ deixei sua mochila ao lado da cama. _ Está de volta sã e salva.


 



_Aiii..._Annie deixou-se cair de costas na cama e se espreguiçou inteira.


 



_Foi tão emocionante quanto você esperava?_ perguntei, sentando-me ao seu lado.


 



_Humm. Deixa eu pensar. _ colocou o dedo indicador no queixo e olhou para o alto. _Foi bem mais! _ exclamou.


 



_É bom saber que está agora aqui sob minha proteção.


 



_Nossa! _ chegou mais perto e sentou-se também. _Mais que homem possessivo, meu Deus! _ apertou minhas bochechas e meus lábios ficaram comprimidos como “bico de peixe”.


 



_Por que você faz assim? _ tirei sua mão do meu rosto.


 



_Assim como? _ sua ingenuidade era pura ou só mais uma encenação?


 



_Me trata como seu eu fosse o seu boneco Ken, namorado da sua barbie.


 



_Alfonso, você para mim não é o capitão. _ ela disse séria. _ Você é só um homem comum, que... _ começou a contar nos dedos._ Toca violão, gosta de filmes, lê bastante, deixou matarem o meu cachorro.


 



_Ah! Sim, não seria você, se não lembrasse do cachorro.


 



_Eu sinto falta dele.


 



_Eu imagino. Desculpe... Não tem idéia de como gostaria de voltar no tempo.


 



_Você me ensinou que não podemos trazer algumas coisas de volta, mas podemos dar espaço para outras...


 



Meu celular começou a tocar. Retirei-o do bolso e o abri. Annie esticou o pescoço para ver quem era e deu um grunhido de insatisfação, quando leu junto comigo:


 


“Belinda”.


 



_Alô? Hum. Não, não vai dar. Não posso. Agora estou ocupado. Tá. Hum-hum. Tchau. _ desliguei.


 



Eu não podia negar que, fisicamente, estava precisando de Belinda, mas meu coração estava tão feliz com Annie, que achava injusto aceitar o seu convite de ir vê-la.


 



_O que ela queria? _ perguntou-me de braços cruzados.


 



Por que as mulheres se fazem de desentendidas, quando sabem muito bem de todos os truques e artimanhas das de mesma espécie?


 



_Me ver.


 



_Quando você vai deixar claro para ela que agora está comigo?


 



_Eu vou resolver isso. _ prometi.


 



_Acho bom. Que tal começar pelo seu celular? _ ela pegou da minha mão.


 



_Não, Anahi! _ tomei de volta.

_Hei! Você agora é o meu... _ ela puxou da minha mão o aparelho.
_Eu sou o quê?


 



_Desculpe... Você não fez o pedido ainda.


 



_Pedido? _ senti que a coisa começava a se oficializar. Não era como Belinda, qualquer contato boca a boca era de verdade.


 



_É. Aquelas palavrinhas mágicas...


 



_Annie, você quer namorar comigo?


 



_Quero! _ sorriu e abriu o meu celular com cara de travessura. _ Pronto, acabo de ganhar esse direito. Vamos ver sua agenda de telefone. Quem é Rebeca, Joisse, Rafaela, Daniela?...


 



_São esposas de amigos meu.


 



_Ah,Alfonso! Conta outra, vai? Você tem o telefone das esposas? Olha bem aqui na cabeça se tem o capuz da chapeuzinho vermelho?


 



Eu precisava melhorar meus dotes como mentiroso porque Annie já entrara na fase em que as mulheres se tornam aprendizes de feiticeiras. Podem sentir pelo cheiro do suor do homem sua dissimulação.


 



_Vai dizer que você não tem o telefone da namorada de algum amigo seu para caso precise falar com ele e não o encontre em seu celular? _argumentei, frajutamente.


 



_Apaga o telefone da Belinda. _ devolveu-me de bom agrado a o que fizera tanto esforço para roubar.


 



_Por quê? Isso não impediria que ela me ligasse. _ lembrei-a.


 



_Não, Alfonso! É um ritual!


 



Vejam bem, leitores, o que eu ia dizendo sobre as mulheres serem feiticeiras!


 



_Apagar o telefone dela? _ levantei as sobrancelhas.


 



_Alfonso, o professor explicou na escola que somos seres simbólicos. Lembra os índios que exibiam colares de ossos e penas de animais? Eles chamam isso de totens. Então, nós também temos nossos rituais, eles dão significado às coisas...


 



Então, Belinda era o meu toten "pendurado" no meu celular?


 



_E onde entra sua aula de história na minha agenda?


 



_Você tem que apagar o telefone dela como se estivesse apagando ela em carne e osso, um ritual...


 



Respirei fundo. Só podia estar brincando comigo. Mas, se esse tal ritual era tão importante para que Annie ficasse tranqüila e pudéssemos mudar de assunto, então, eu apagava.


 



_Me busca na escola amanhã? _ pediu.


 



_Eu? Mas vou sair do quartel bem na hora em que você vai sair da escola.


 



_O ritual, Alfonso, lembra do ritual?


 



_Ah! O ritual. Claro...


 



_Só que fardado elas vão ficar olhando. Não sei se vai ser uma boa ideia.


 



_Shii, não vai ser.


 



_Deixa de se gabar! _ bateu com a almofada na minha cabeça.


 



_Você não me provoca! _ tomei a almofada e bati também.


 



_Ah! Você não me pega! _ ela levantou-se e correu para sala.


 



Segui-a e não foi muito difícil segurá-la pela cintura. Mas acho que, na verdade, ela deixou-se agarrar e me puxou para cair por cima dela no tapete da sala.


 



_ Você é treinado, assim fico em desvantagem. _ riu.


 



_Me senti o seu cachorrinho agora. _ ri também.


 



Anahí fez um carinho no meu rosto e me puxou para um beijo. Mantive a mão ainda apoiada no chão, para que meu corpo não pesasse sobre do dela. Não conseguíamos parar de nos beijar, mas, em um dado momento, Annie tirou sua boca da minha e desviou os lábios.


 



_Alfonso, eu não quero que seja assim... _ ela falou baixinho, no meu ouvido.


 



_... _ procurei seus olhos.


 



_Você entende o que quero dizer?


 



_Acho que sim. _ fiz um sinal com a cabeça e sentei-me. _Tem que ser um ritual? _ perguntei.


 



_..._ foi sua vez de balançar a cabeça afirmativamente.


 



(...)


 



Quando sai do meu carro, na porta do colégio de Annie, senti-me uma baiana da escola de samba, ou algum boneco de carnaval de Recife parado no meio do formigueiro de alunos. Não havia um olhar que passasse por mim sem antes fazer uma inspeção.


 



Qual era o objetivo de Anahí com isso? A sua demora me fez montar uma lista de teorias:


 



a) Me achava lindo de farda e queria me exibir como troféu.


 



b) Me colocou no meio de adolescentes espinhentos para me sentir parte deles também.


 



c) Testar minha resistência em não entrar em pânico com tantas pessoas me olhando como se eu fosse um ET.


 



d) Todas as alternativas anteriores e mais algum ritual macabro desconhecido.


 



Ela surgiu no portão, abraçada ao seu fichário rosa e com duas amigas à tira colo. Despediu-se delas e caminhou em minha direção. Seu primeiro impulso, e também meu desejo, foi nos beijarmos. Mas, fiz um sinal com as mãos para que se contivesse.


 



_Que foi? Está com vergonha? _ ressentiu-se.


 



_Não. Estou vestido assim. Tenho que assumir uma posição de respeito. _ expliquei-lhe.


 



Assim que fechamos a porta de casa disparou:


 



_Tem alguém aqui?


 



_Não.


 



_Alguém olhando?


 



_Não.


 



Annie puxou-me pela cintura e beijou-me.


 



_Posso trocar de roupa?


 



Ela revirou os olhos impaciente.


 



_É um ritual. _ expliquei-lhe, implicando com aquela palavrinha.


 



_Ok. Quando voltar, eu nem vou estar mais com vontade de te beijar. _ desdenhou e foi para o seu quarto emburrada.

Entrei no escritório e liguei o meu computador.


 



_Atrapalho o seu ritual? _ Annie abriu a porta.


 



_Não. Você ficou chateada?


 



_Que isso, nem lembro mais. _ deitou-se no sofá e esticou as pernas, deixando-as levemente repousadas sobre um dos braços da poltrona. _ Pode continuar trabalhando, preciso ler esse livro paradidático aqui. _ ignorou-me.


 



Olhei para a tela do computador e depois para suas pernas. Engoli em seco. Concentrei-me no que estava escrevendo. Apertei a tampa da caneta em um tique nervoso. Meus olhos mais uma vez escanearam cada centímetro daquela longitude.


 


Eu conseguia, eu conseguia... Foquei minha atenção no ponteiro do mouse piscando no monitor.


 



Tudo bem, eu deveria tê-la beijado mais! Só que precisava me punir daquele modo? As mulheres têm dessas coisas e, me desculpe se aqui há alguma leitora, mas sou homem e tenho que confessar: é pura perversidade aquelas pernas curvas e macias deslizando umas sobre as outras. Não sabem o requinte de crueldade que significam as mãos alisando o cabelo displicentemente e parando entre os seios, com a ponta dos dedos quase entrando no sutiã, como quem coça não sei o quê que não posso ver.


 



Será que, enquanto demorasse nossa primeira noite de amor, Annie não poderia usar uma burca preta para cobrir todo o seu corpo, em vez de exibir sua beleza em uma saia torturante?!


 



_Annie, tem como você ler no seu quarto? _cocei a cabeça.


 



_Eu estou fazendo algum barulho?


 



_Está, na minha cabeça, precisamente. _ respondi.


 



Ela sorriu e não duvidei que tudo tinha sido previamente arquitetado em sua cabecinha, pois não se fez de desentendida.


 



_ Desculpe. _ levantou-se, deu-me um beijo rápido nos lábios e saiu.


 



Responda rápido, Alfonso, falei comigo mesmo.


 



a) Ela quer te dar certeza que você não deseja entrar para o seminário e ser padre.


 


b) Está te provocando para agarrá-la e dar o ponta-pé inicial.


 


c) Você está em abstinência total e paranóica de mulher.


 


d) Todas as alternativas anteriores.


 


Sim, d, d, d, d, d!


____________________________________________________________________________________________________


Galera omtem começou minhas aulas,e pra semana ja comeca minhas provas entao eu nao vou ter muito tempo para postar,e talvez eu fique em recuperaçao em ingles(pq prefiro espanhol)E ento tenho que estudar bastante.!


Espero que vcs entedam bjs!



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Autor(a): ponny_aya

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Larguei o livro em cima da cabeceira da cama e liguei o computador. Játinha usado demais meu cérebro por hoje. Abri meu e-mail para ver se estava lotado. Bom, algumas ofertas de aparelhos para o alongamento peniano, não preciso disso... mais receitas milagrosas para emagrecer comendo de tudo... alguns vírus e... Daniel?!   Assunto do e-mail ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 144



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  • maryangel Postado em 25/03/2015 - 19:58:09

    Ameii, chorei, simplesmente lindo !

  • franmarmentini Postado em 11/10/2014 - 20:29:50

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIII A FIC* BJUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • franmarmentini Postado em 11/10/2014 - 20:06:09

    :)

  • blueorangee Postado em 06/10/2014 - 19:54:31

    No creo que acabou, tava tão linda, quase tive um troço aqui, achando q a Anny tivesse morrido, ainda bem q não, família perfeita

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 11:09:53

    Ahhhhhhhh ja acabou :/ FOI PFTOOOOOOOO *---*

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 10:59:51

    Ahhhhhh mds oq aconteceu??????????? Aaaaain anny :/ postaaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 10:43:52

    Scrrrrrrrrrrrrr eles sao pftoooooooos *--* postaaaaaaaaaaaaa <3

  • blueorangee Postado em 02/10/2014 - 15:10:06

    Anny safadenha, , só lembra de coisas muitississisimas cultas

  • franmarmentini Postado em 02/10/2014 - 13:22:25

    ***ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)

  • cristieli Postado em 30/09/2014 - 01:21:24

    Haaaa porque parou agora? E porque a Any disse que vai morrer e abaixou a cabeça? Iiiii la vem só lhe pesso que tenham um final feliz pq sua fic mereceee los A merecem e o trauma merece sempre um final feliz. .... Porfavor puesta masssss *-*


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