Fanfics Brasil - Não Se Pode Fugir do Amor. (Alfonso) O Amor Está No Quarto Ao Lado-Adaptada AyA

Fanfic: O Amor Está No Quarto Ao Lado-Adaptada AyA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: Não Se Pode Fugir do Amor. (Alfonso)

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Eu tinha passado um dia cheio no quartel. Não houve tempo de pensar em nada além do meu trabalho. É estranho isso, fico completamente absorvido e esqueço do mundo lá fora. Eu sou um tipo de pessoa que mergulha de cabeça no que me motiva. Mas, quando ligo meu carro e dirijo de volta para casa, eu giro o botão para outra sintonia.


 



Agora, virando a esquina para entrar na vila, eu penso em Annie, no que me disse ontem. Ela sabia do meu passado por conta do que minha mãe lhe falara. Eu estava tão confuso. Gostava dela, mas uma voz dentro de mim me condenava e me dizia que eu não poderia gostar de uma garota mais nova.


 


Talvez fosse um pânico das pessoas um dia pensarem mal de mim. Sem querer, estava usando as provocações de Annie para machucá-la. Dessa maneira, retribuía com mais ofensas. Meu objetivo era conseguir usá-la para me machucar a tal ponto de eu sentir tanta dor que o amor acabasse. Isso é tão vergonhoso, leitores, que nem sei como posso contar a vocês.


 


É deprimente. Vejam onde estou chegando! Sinto que posso pirar. Seria por isso que mergulho em tanto trabalho?


 



Ouvi meu telefone tocar na maleta. Mas não era uma chamada, apenas um "bip". Como eu ligara o aparelho recentemente ele devia estar indicando algum registro de mensagem de texto enviada enquanto estava desligado. Parei o carro na garagem de casa e abri o celular. Era uma mensagem de Annie.


 



_"Alfonso, estou na escola e esqueci o guarda-chuva. Pode me buscar?"


 



Olhei o relógio. Não dava mais tempo. Saí de dentro do carro e corri para fechar o portão, pois não queria me molhar. A chuva estava forte. Neste momento, vi Annie atravessando a rua. Ela não tinha a mesma pressa que eu, pois já estava ensopada.


 



Esperei-a na varanda, mas ela não entrou pela garagem. Será que não me vira?


 


Achei aquilo muito estranho. Como não tinha como vê-la dali, imaginei que tivesse entrado pela porta da sala e, não pelos fundos, como eu fiz.


 



Eu, então, fui trocar de roupa e comer alguma coisa.


 



Ouvi Phonso latir e achei que estava agitado demais. Larguei o prato em que eu estava comendo pão e caminhei até a sala. Passei pelo quarto de Annie e estranhei que já não estivesse lá.


 



Abri a porta da sala. Os respingos da chuva molharam meu braço e rosto.


 



_Annie?


 



Ela ainda estava ali toda molhada, com a mochila nas costas, sentada nos degraus.


 



_Desculpe não ter visto sua chamada. _ falei-lhe.


 



_Está tudo bem, não quero companhia. _ não virou-se para mim.


 



_Não será nenhum sacrifício ficar bem longe de você. Mas, você pode "não querer companhia" aqui dentro de casa?


 



_Quem se importa?


 



Revirei os olhos e tentei ter paciência. Continuei com a mão na maçaneta.


 



_ Está ventando muito e você precisa tirar essa roupa molhada. Vai ficar doente e depois vai me dar trabalho.


 



_Eu só quero ficar sozinha, hoje não é um dia que me faz bem.


 



_Hoje?


 



_É, hoje. Agora me deixa.


 



Do que ela estava falando? Será que tinha relação com sua mãe? Sei lá... O dia em que a deixou. Para estar assim tão quieta e introspectiva, supostamente algum motivo sério a perturbava.


 



Antes que eu chegasse a uma conclusão ou perguntasse o motivo, Annie levantou-se. Procurei uma resposta no seu olhar, mas ela foi mais rápida e passou por mim.


 



_Sabe o que eu acho? Que você é uma garota muito mimada que não sabe reconhecer o que eu faço por você. _ disse-lhe.


 



Annie parou de costas no meio da sala.


 



_Eu passei esses dias todos tolerando suas infantilidades e não fiz nada, eu estou aqui sempre tentando manter o mínimo de convivência, mas você é uma grossa, uma estúpida, que não quer saber nada além de você.


 



_Vá em frente, o que mais? _ ela virou-se e vi seus olhos vermelhos.


 



_Eu estou farto de você. Cheio, cansado. _ aproximei-me mais. _ Quer saber? Não sei o que vi em você. Olhe para nós dois, não temos nada em comum!


 



_Mesmo? _ levantou as sobrancelhas e fixou sua atenção em algum ponto no chão.


 



_Isso aí. Nada do que você faz me atinge mais, estou imune à qualquer coisa que venha de você.


 



_Que bom. _ caminhou para o quarto.


 



_Não vai dizer nada? _ provoquei.


 



_Complementar o quê? Você já disse tudo. _ abriu os braços no ar e os deixou cair pesados.


 



Não podia ficar assim nossa briga. Ela sempre revidava. Como agora aceitava tudo que eu dizia?! Senti-me culpado.


 



_Ainda tem um monte de coisa entalada na garganta. _ disse-lhe.


 



_Então, eu desentalo para você. _ Annie tirou a mochila das costas e voltou para a sala. Essa era ela, em carne, osso e argumentos. _ Eu sou uma garota fútil, que só sabe ouvir música, enquanto você trabalha sério. Faltou dizer isso? Você está com medo de ficar comigo porque não quer se magoar de novo, porque não quer aceitar que uma garota boboca como eu pode te fazer feliz.


 



_Que bom que sabe que é uma burrada eu tentar!


 



_Mas você me ama!


 



_Eu não te amo!


 



_Mentira!


 



Precipitei-me e ela, com medo do impulso que tomei, deu um passo atrás, mas encontrou o limite da parede e se encostou.


 



_Cala a boca. _ pus minhas mãos sobre seu lábio e com o punho fechado contive-me para não socar a parede.


 



Ela virou o rosto para o lado e eu, também. Seus olhos repetiam aquilo “Você me ama” e eu senti-me novamente com a droga daquele sentimento de culpa. Deixei a mão cair sobre o corpo com seu peso, levando consigo todo o braço.


 



Annie  encostou sua testa na minha como único ponto de contato. Nem eu nem ela podíamos resistir mais. Armas por terra.
_Só me ame. _ falou baixinho.

Eu fechei os olhos e a beijei. Meus lábios se perderam entre os seus e não sabia mais onde começavam e terminavam nossas bocas. Afastei seu cabelo molhado para trás com as mãos.


 



Ela abriu os botões da minha blusa e eu suspendi a sua. Beijamo-nos mais e agora eu tinha seus seios contra meu peito e podia tocar-lhe toda as costas. Caminhamos até o banheiro, deixando as peças de roupa atrás de nós.


 



A água quente do chuveiro caiu sobre ela e eu contemplei-a maravilhado. A culpa, a raiva, a tristeza, tudo escorria por algum lugar dentro de mim e sumia. Sorri e ela puxou-me para que eu me molhasse. Vi nos seus olhos a mesma admiração quando levantei os braços para passar as mãos na cabeça e meu peitoral se ergueu.


 



_Eu te amo... _ Annie disse e a envolvi com os braços.


 



_Eu também, te amo, te amo, te amo. _ intercalei as declarações com beijos, o que a fez rir.


 



De volta ao corredor, deixei-a em pé, diante da porta do quarto e pedi que esperasse um minuto. Liguei o som e pus um CD de música. Depois voltei para ela em corpo, alma e coração.


 



Puxei sua toalha devagar e ela olhou-me com a confiança que eu tanto esperava. Não havia pressa, tínhamos toda à noite para nos amarmos.


 



Quando eu a beijei e cobri, ela quis também e se entregou. Beijei-lhe o rosto e toda a extensão da pele por cada canto, meandro, curva e inclinação. Meu coração estava calmo e sereno. Eu sentia uma paz muito grande, não havia nada errado entre nós. Éramos duas pessoas que nos amávamos e, por isso, tínhamos que desfrutar intensamente do contato.


 



Seus dedos se entrelaçaram nos meus e ela os apertou com força e jogou a cabeça para trás, mas não negou, sofreu e pediu, gemeu sem deixar de sorrir.


 



Era o contato mais profundo que eu já pude ter, uma explosão química que praticamente parou o meu cérebro quando saciei-me de todo seu corpo e ela, do meu.


 



Annie e eu nos abraçamos com força. Nossos corpos emanavam calor e as gotas de suor escorriam do meu peito. Ela sorriu e eu a quis para a eternidade.


 



_Eu te amo tanto... _ afastei-lhe o cabelo, já quase sonolento.


 



_Eu também, Alfonso. _ fechou os olhos.


 



A chuva continuava a cair lá fora e trazia um vento fresco à janela. A cortina branca dançava no ar. Ficamos ali, unidos e entrelaçados, quase um só. A minha amada Annie e a amiga virtual. Éramos completos, finalmente.


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Hot AyA RisoRisoRiso



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Autor(a): ponny_aya

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 144



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  • maryangel Postado em 25/03/2015 - 19:58:09

    Ameii, chorei, simplesmente lindo !

  • franmarmentini Postado em 11/10/2014 - 20:29:50

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIII A FIC* BJUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • franmarmentini Postado em 11/10/2014 - 20:06:09

    :)

  • blueorangee Postado em 06/10/2014 - 19:54:31

    No creo que acabou, tava tão linda, quase tive um troço aqui, achando q a Anny tivesse morrido, ainda bem q não, família perfeita

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 11:09:53

    Ahhhhhhhh ja acabou :/ FOI PFTOOOOOOOO *---*

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 10:59:51

    Ahhhhhh mds oq aconteceu??????????? Aaaaain anny :/ postaaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 10:43:52

    Scrrrrrrrrrrrrr eles sao pftoooooooos *--* postaaaaaaaaaaaaa <3

  • blueorangee Postado em 02/10/2014 - 15:10:06

    Anny safadenha, , só lembra de coisas muitississisimas cultas

  • franmarmentini Postado em 02/10/2014 - 13:22:25

    ***ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)

  • cristieli Postado em 30/09/2014 - 01:21:24

    Haaaa porque parou agora? E porque a Any disse que vai morrer e abaixou a cabeça? Iiiii la vem só lhe pesso que tenham um final feliz pq sua fic mereceee los A merecem e o trauma merece sempre um final feliz. .... Porfavor puesta masssss *-*


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