Fanfics Brasil - Fuga(Anahí) O Amor Está No Quarto Ao Lado-Adaptada AyA

Fanfic: O Amor Está No Quarto Ao Lado-Adaptada AyA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: Fuga(Anahí)

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Sentada no sofá de casa sozinha, senti-me sem opções, na encruzilhada. Respirei fundo e continuei olhando para a parede amarelada.


 



“Podemos falar que sou seu pai”, a voz de Alfonso na minha cabeça lembrava-me que havia sim uma última opção.


 



Eu não teria dinheiro para quitar o restante das parcelas da casa do meu padrasto. Eu, nem ao menos, saberia por onde começar a procurar um trabalho muito bom que pudesse prover o suficiente para sustentar-me.


 



Olhei para o lado e vi na mesinha do abajur o papel com o número de telefone de Alfonso.
Quanto me custaria a sua ajuda? Nada é de graça. Mas se eu ficasse aqui, sem apoio de ninguém...


 



_Respira, Annie, respira... _ falei para mim mesma, não deixaria que aqueles pensamentos se apoderassem de mim.


 



“Seu padrasto, antes de morrer, me fez jurar que cuidaria de você”, novamente a voz daquele homem ressoou dentro da minha cabeça. Parece que eu estava vendo-o do meu lado, calça social bege, blusa branca de riscas e óculos escuros.
Meu padrasto sabia que eu ficaria na pior, por isso intercedera ao meu favor.
Peguei o telefone para ligar para Alfonso.


 



_Droga, cortaram o telefone... _ resmunguei baixinho.


 



Ouvi duas pancadas no portão com força. Assustei-me.


 



_Fernando, Fernando! _ era voz de homens e pareciam furiosos.


 



Contive minha mão e não abri a janelinha da porta. Fui até o quarto do meu padrasto que tinha uma janela de frente para a entrada da casa e olhei através das frestas da persiana. Eram dois homens com cordões prateados no pescoço e blusas abertas. Fumavam cigarro e um deles tinha tatuagem no pescoço.


 



_Ai, Meu Deus! _ senti um arrepio.


 



Eu já havia visto aqueles dois. Há duas semanas, eu cheguei da casa de uma amiga e os encontrei na sala, discutindo com meu padrasto Fernando. Pediam que lhe pagasse o que devia. Fernando mandou-me para o quarto aos berros e, antes de eu fechar a porta, ainda ouvi piadinhas dos homens de que eu serviria como parte do pagamento.


 



Não sabia em quê ele estava metido, talvez com agiotas. O fato é que as dívidas se multiplicavam e eles, agora, tentariam arrancar de mim.


 



_Está se escondendo, é?! _ gritaram.


 



_Mande-os embora, Deus... _ comecei a rezar, trêmula. _ Eu tenho que sair daqui. _ senti uma força vir de dentro de mim.


 



Ouvi o primeiro disparo atingir a maçaneta da porta. Forçariam a entrada. Meu coração disparou. Corri para a cozinha, abri a porta que dava para o quintal dos fundos.


 



Droga! Eu teria que voltar para pegar uma cadeira, pois não conseguiria pular o muro alto. E depois, ainda precisaria domar o cachorro da minha vizinha, que poderia me denunciar com seus latidos.


 



Olhei ao meu redor e senti um pânico tomar conta dos meus sentidos. Foi quando reparei na caixa d’água retangular de amianto. Corri até ela, puxei a tampa pesada com uma certa dificuldade. Peguei um balde próximo ao tanque, emborquei e subi com este apoio, entrando na caixa. Puxei novamente a tampa e fiquei ali, imersa na água gelada, apenas com o nariz próximo à saída de ar da tampa.
Os homens reviraram toda a casa à procura de dinheiro, levaram alguns objetos de valor e desistiram de esperar alguém chegar.


 



Mesmo assim, ainda fiquei ali por mais um bom tempo como um peixe, em estado de pânico. Eles sabiam que eu morava naquela casa e podiam querer voltar para armarem uma emboscada.


 



Quando o silêncio total se fez, saí de dentro da caixa e comecei a tremer de frio e medo. Não queria ficar ali nem mais um segundo. Peguei uma roupa seca e não perdi tempo penteando o cabelo. Abri a porta da rua e andei uns cinco quarteirões em linha reta.


 



As pessoas me olhavam intrigadas com minha palidez.
Finalmente, vi as luzes da casa de Alfonso acesas. Eu ligara avisando que iria encontrá-lo.


 



Alfonso mesmo abriu, estava de calça jeans e com uma camiseta cavada branca. A primeira coisa que fez foi olhar-me de cima a baixo, surpreso ao ver-me daquela maneira, com uma clara expressão de apavorada.


 



_Eles querem me matar. _ minha voz saiu trêmula.



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Autor(a): ponny_aya

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 144



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  • maryangel Postado em 25/03/2015 - 19:58:09

    Ameii, chorei, simplesmente lindo !

  • franmarmentini Postado em 11/10/2014 - 20:29:50

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIII A FIC* BJUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • franmarmentini Postado em 11/10/2014 - 20:06:09

    :)

  • blueorangee Postado em 06/10/2014 - 19:54:31

    No creo que acabou, tava tão linda, quase tive um troço aqui, achando q a Anny tivesse morrido, ainda bem q não, família perfeita

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 11:09:53

    Ahhhhhhhh ja acabou :/ FOI PFTOOOOOOOO *---*

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 10:59:51

    Ahhhhhh mds oq aconteceu??????????? Aaaaain anny :/ postaaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 10:43:52

    Scrrrrrrrrrrrrr eles sao pftoooooooos *--* postaaaaaaaaaaaaa <3

  • blueorangee Postado em 02/10/2014 - 15:10:06

    Anny safadenha, , só lembra de coisas muitississisimas cultas

  • franmarmentini Postado em 02/10/2014 - 13:22:25

    ***ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)

  • cristieli Postado em 30/09/2014 - 01:21:24

    Haaaa porque parou agora? E porque a Any disse que vai morrer e abaixou a cabeça? Iiiii la vem só lhe pesso que tenham um final feliz pq sua fic mereceee los A merecem e o trauma merece sempre um final feliz. .... Porfavor puesta masssss *-*


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