Fanfics Brasil - O Passado á Porta (Alfonso) O Amor Está No Quarto Ao Lado-Adaptada AyA

Fanfic: O Amor Está No Quarto Ao Lado-Adaptada AyA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: O Passado á Porta (Alfonso)

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_ Oi. _ ela sorriu com as mãos de sempre enfiadas nos bolsos do jeans, com os cabelos loiros naturais de sempre livres sobre os ombros, com os seios de sempre espremidos entre os bojos apertados do sutiã, com o olhar de sempre me fitando em desafio. Era a mesma, apenas com alguns retoques feitos pelo tempo.


 


_ Vai ficar parado aí me olhando?


 



Era o meu passado à porta, como se eu acordasse em algum dia de quinze anos atrás.


 



Pensei em abaixar-me para recolher os vidros, mas não tinha ação muscular, todo o meu corpo permanecia enrijecido e catatônico.


 



_Como me encontrou?


 



_Se eu estivesse procurando um soldadinho qualquer, a não ser que ele se chamasse Poncho... _ ironizou o nome por causa do filme “O resgate do soldado APoncho”. _ ... eu provavelmente não acharia. Agora, como se trata de um capitão, tudo muda de figura. Basta acionar as fontes certas.


 



_E para que você quer me ver? _ meu cérebro voltou a sua velocidade normal de cognição.


 



_Você sabe.


 



_ ... _ suspirei fundo.


 



_ Não vai me convidar para entrar?


 



Eu olhei para dentro e abri mais a porta. Ela passou por mim e se pôs ao lado do sofá. Deslizou sua mão sobre o estofado sentindo sua maciez, enquanto os olhos fotografavam mentalmente todo o ambiente.


 



_Bonita sua casa e arrumada. _elogiou.


 



_É. _ fechei a porta.


 



_Não era assim quando estávamos juntos. Você era um bagunceiro.


 



_As pessoas mudam. _ disse-lhe.


 



_E você deve ter mudado bastante mesmo, pelo visto... _ virou-se para mim.


 



_Eu fui tão ruim assim para você?


 



_Não. Na verdade, Alfonso, você foi o que não precisava.


 



_... _ cruzei os braços.


 



_Você era só um garoto bobo, todo complexado, que não tinha a menor capacidade de seguir o ritmo de uma mulher madura.


 



Era igual, a mesma sapateadora de sentimentos.


 



_E para quê, então, precisa de mim? _ repeti a pergunta.


 



_ Não mudou a aparência, continua em forma. _ chegou bem perto e me olhou inteiro. _ Como da última vez, lembra? _ acariciou o meu braço.


 



_Não me toque... _ afastei-me dela. _ Aquilo não deveria ter acontecido.


 



_Mas você quis.


 



_Eu quis porque não sabia. _ expliquei.


 



_E, se soubesse, teria feito o mesmo, movido pelas suas paixões sujas.


 



_Eu mudei! _ gritei.


 



_Não foi o que me pareceu, quando nós...


 



_Aquilo é passado, totalmente passado!


 



_Não foi o que senti quando você estava dentro de mim.


 



_Elisa, eu não te amo, ok? Acabou, final, ponto, fim! Quando eu te reencontrei, confesso que tinha dúvidas ainda, queria saber como seria se...


 



_ ... Me sentisse em seus braços outra vez?


 



_É, é isso mesmo! Só que, quando descobri que você estava casada, eu me senti traído, usado!


 



_Ó, que sentimental você se tornou, Afonso. _ ironizou.


 



_ Elisa, eu não posso amar alguém que não tem o menor escrúpulo. Ele era um cara muito legal, nos conhecíamos, como pôde não ter me dito?!

_Ele nunca soube!


 



_Ele nunca soube que era eu, mas desconfiava de alguém e eu sabia que era eu, percebe? Consegue ver o quanto você me fez mal? Tive que carregar essa culpa!


 



_ Tudo isso só por causa de uma noite?


 



_Como vê, para você foi “só uma noite” e, para mim, foi uma terrível sensação de ter cometido uma grande burrada.


 



Não adiantava eu continuar gritando minha raiva, falando meus ressentimentos para Elisa a todos pulmões. Ela não prestava atenção e nem se interessava.
Comecei a sentir-me mal. Os flashs na minha cabeça passavam em uma velocidade dolorosa.


 


Eu podia ver seu sorriso ao me encontrar na rodoviária e eu, vestido de cadete. Depois, nós dois dividindo a notícia da gravidez. Minhas noites de insônia, perambulando feito um alucinado. A verdade sobre seu aborto e a traição. O vidro de remédios ao lado da cama.


 


Os delírios e a escuridão. Minha mãe chorando ao me ver no leito do hospital. Os anos sozinho, carregando o fardo de terríveis lembranças. Tempos de quase promiscuidade para não permitir que o coração amasse de novo. O reencontro com Elisa e nossa noite efusiva


 


. A revelação vinda de sua boca de que estava casada, entre um trago e outro do cigarro entre os dedos. O seu marido, que eu conhecia, desconfiado. Meu arrependimento profundo. A morte total de tudo que ainda restara de afeto. Um grande amor se virara em repulsa!


 



Agora, ela estava ali querendo mais o quê de mim? Elisa já tinha tentado me destruir inúmeras vezes e quase conseguira! Por aquela mulher eu, por pouco, não perdi a lucidez.


 


Queria apenas distância! Mas parece que a vida não me poupa destes desagradáveis choques de caminhos. Eu fugia, mas logo ela me aparecia com uma surpresa ruim. Sim, porque vê-la não era bom, me fazia sentir que eu era um homem ruim.


 



_Elisa, eu não acho que tenha vindo aqui à toa, então, diga o que você quer!


 



_Eu quero meus direitos.


 



_Que direitos?


 



Ela aproximou-se dos porta-retratos com fotos minhas e de Anahí.


 



_Não toque nisto!


 



_Soube que você vai casar, Alfonso. _ falou-me com uma voz que me deu medo.


 



_Seus informantes são bons mesmo.


 



_E ela já sabe o quanto canalha e galinha você era?


 



_Larga isso... _ tentei pegar o porta-retrato, mas ela foi mais rápida.


 



_Eu não vou deixar você casar com ela.


 



_E quem é vo-cê... _ gritei agora furioso. _... para mandar no meu destino e na mulher que amo de verdade?


 



Elisa aproximou o seu rosto do meu. E foi com olhos faiscantes e voz estridente que gritou:


 



_Eu... _ apontou para si e depois para a foto. _... sou a MÃE dela! E... vo-cê... _ bateu com a ponta do indicador no meu peito. _... Sabe disso!


 



_Amor, cheguei! _ ouvimos a voz de Annie da cozinha.


 



Olhamos os dois para o corredor.


 


Segredo revelado. Fudeu tudo em :s NOVAMENTE...



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Autor(a): ponny_aya

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O que Poncho acharia quando me visse naquele vestido? Ai, minha vontade era tão grande de poder contar tudo em detalhes para ele. Mas não podia, tinha que manter segredo.   Caminhei pelo corredor até a sala para ver quem era a visita. Eu estava cada vez mais sociável e aprendendo a ser uma ótima anfitriã.   _Oi!_ falei ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 144



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  • maryangel Postado em 25/03/2015 - 19:58:09

    Ameii, chorei, simplesmente lindo !

  • franmarmentini Postado em 11/10/2014 - 20:29:50

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIII A FIC* BJUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • franmarmentini Postado em 11/10/2014 - 20:06:09

    :)

  • blueorangee Postado em 06/10/2014 - 19:54:31

    No creo que acabou, tava tão linda, quase tive um troço aqui, achando q a Anny tivesse morrido, ainda bem q não, família perfeita

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 11:09:53

    Ahhhhhhhh ja acabou :/ FOI PFTOOOOOOOO *---*

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 10:59:51

    Ahhhhhh mds oq aconteceu??????????? Aaaaain anny :/ postaaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 10:43:52

    Scrrrrrrrrrrrrr eles sao pftoooooooos *--* postaaaaaaaaaaaaa <3

  • blueorangee Postado em 02/10/2014 - 15:10:06

    Anny safadenha, , só lembra de coisas muitississisimas cultas

  • franmarmentini Postado em 02/10/2014 - 13:22:25

    ***ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)

  • cristieli Postado em 30/09/2014 - 01:21:24

    Haaaa porque parou agora? E porque a Any disse que vai morrer e abaixou a cabeça? Iiiii la vem só lhe pesso que tenham um final feliz pq sua fic mereceee los A merecem e o trauma merece sempre um final feliz. .... Porfavor puesta masssss *-*


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