Fanfics Brasil - Supresa (Anahi)-Editado O Amor Está No Quarto Ao Lado-Adaptada AyA

Fanfic: O Amor Está No Quarto Ao Lado-Adaptada AyA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: Supresa (Anahi)-Editado

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Quando minha boca soltou dos lábios de Alfonso, eu senti borboletas no meu estômago. Um calafrio, taquicardia, falta de ar, felicidade abobalhada. Segurei sua mão e a beijei. Ele me olhou e perguntou se ainda éramos um só.



_Não... Me desculpe, mas não podemos ser um só...



_Por quê?



_Poncho, desculpe... _ afastei-me e entrei.



Fui direto até o quarto e abri a gaveta. Tomei a caixa para mim. Era uma caixa antiga, mas ainda em bom estado. Pequena, cerca de dez centímetros de cada lado.


Vermelha, aveludada. Tirei da gaveta o envelope da mesma cor. Eu havia preparado aquilo um dia antes da visita inesperada de minha mãe. Não podia simplesmente deixar o rumo da minha vida mudar por causa dela. Abri o envelope e escrevi a mão no final do papel, voltei a guardá-lo. Olhei-me no espelho da penteadeira e sorri, muito nervosa.



Caminhei até o escritório, guiada pela luz que iluminava o recinto. Alfonso devia estar lá, já enfurnado em trabalho.



_É... _ parei na sua frente.



Ele desviou a atenção do computador e olhou diretamente para minhas mãos.



_Eu tenho que te dar uma coisa.



_O que é isso? _ ele levantou-se e eu dei passos atrás.



Poncho parou onde estava. Ajeitei o cabelo atrás da orelha, sentindo-me muito mais nervosa que imaginava que ficaria.



_Primeiro, você lê a carta e só depois você pode abrir a caixa. _ expliquei-lhe e ele sorriu.



_Posso? _ pediu, vendo que eu a segurava contra o peito.



Ele esticou as mãos e eu ainda pensei por alguns segundos. Dei-lhe.



_Não esqueça, só depois de ler! _ reforcei e quis sair o mais rápido que pude, antes de ter uma crise de ansiedade, mas Alfonso me segurou pelo braço em um ato reflexo.



_Aonde vai?



_Eu...



_Fica! _ pediu.



_Tudo bem... _ senti minhas mãos suadas, abaixei os olhos.



Ele abriu o envelope, intercalando entre cada gesto um olhar sobre mim para ver se captava alguma pista.



_ “Eu...



_Não! Não lê alto! _ pedi, com muita vergonha. _ Tá, tá, tá... pode ler! _ mudei de idéia. Eu estava agindo tão ridiculamente, mas Alfonso parecia com isso ainda mais curioso e intrigado.



_ “Eu... _ prosseguiu. _ ... sempre te vi. Estive ali ao seu lado durante toda a vida. Você pode não ter entendido o por quê dos caminhos, mas soube aprender a lição que cada um te trouxe. Eu nunca te abandonaria. Você pode até ter duvidado da minha força de mudar o seu destino. Vi que você desistiu, mas te dei uma segunda chance...” _ Poncho parou, senti que sua voz estava saindo com dificuldade. Ele riu, respirou fundo. _ “... e você soube aproveitá-la. Agora está aí, formado, ao lado da mulher que ama. Ah! Você por muito tempo achou que só aquele amor deveria ter dado certo. Mas não, foi apenas um ensaio. Alguém estava a sua espera. Agora, você é um homem maduro e eu orgulho da minha própria criação...”



Poncho olhou-me.



_Isso é uma carta de Deus?



_Continue! _ pedi.



_ “...Você um dia vai voltar para mim, mas antes vai ensinar o que aprendeu. Não é fácil, muitas vezes vai perder totalmente a cabeça. Use a sua inteligência, mas não esqueça o coração e a intuição. Serão muitos anos para considerar que conseguiu acabar sua tarefa. Eu disse, é um trabalho árduo. Mas não estará sozinho. Lembra do amor que eu te trouxe? É para isso, ela irá ajudá-lo.”



Poncho sorriu e eu sentia meu coração já na boca.



_ “...Porque vocês agora não são dois, são três”.



Ele olhou-me e eu desviei o meu olhar para caixa. Ele pegou-a e abriu.
Levei as palmas das mãos unidas à boca, na expectativa da sua reação.


Ele sorriu, mas não pareceu acreditar no que via. Enfiou os dois dedos no minúsculo sapatinho de bebê feito de lã que eu havia comprado e começou a chorar.



Eu corri, o abracei e enchi seu rosto de beijos.



_Hei, não pode chorar! _ ri e beijei seus lábios.



_Não acredito, não acredito... Você não me falou!



_Eu ia te falar e te fazer uma surpresa, não quis contar para ninguém, queria que você fosse o primeiro, mas... aconteceu tudo aquilo.



_Somos três?!



_Sim! Três. _ ri. _ Eu me sinto tão bem, parece que estou nas nuvens, não sei explicar, é um sentimento maravilhoso.



_Por isso que ficou tão “boazinha”? Esperei que fosse me matar por tudo que houve...!



_Não! _ franzi a testa. _ Você agora é o pai do meu filho, viveremos isso com toda a intensidade que pede. Definitivamente o nosso passado morreu. E agora você está preparado para isso.



_Eu nem sei o que dizer... _ ele olhou para carta mais uma vez. Depois, deixou-a sobre a mesa com a caixa. _ ... Você é um sonho! _ beijou-me com vontade.



_Eu estou com medo! _ disse-lhe. _ É tudo muito novo.



_Não se preocupe, eu faço tudo por você!



_Mesmo? Sério? Até ter o parto no meu lugar?



_Bom, para isso foram feitas as mulheres, muito fortes, corajosas!



_Ah! _ ri alto e ele me envolveu com seus braços.



_Eu não agüento mais. _ puxou-me pela mão.



_Não, Poncho, não...



_Sim, Annie, sim... _ ele abriu a porta do quarto e eu ainda me curvei, pedi, implorei. Mas eu quis. _ ...Eu te quero! _ puxou-me a blusa e beijou-me até a barriga.



_Eu sinto cócegas! _ ri alto.



Ele caiu por cima de mim sobre o colchão.



_Não tem problema, né?



_Não agora, é só um aglomerado de células!



_Hum... _ beijou-me e eu não resisti.



Era muito bom estar abraçadinha a Poncho sob os lençóis depois do amor satisfeito.



_Poxa, você nem esperou...



_E quem disse que vai ser assim na Lua de Mel? Vai ser trezentas vezes melhor!



_Jura?!



_Ãnh-hãn! _ ele balançou a cabeça e fez uma cara de travessura.



Acariciou a minha barriga.



_Eu amo vocês dois.



_Eu também... _ sorri e coloquei minha mão sobre a sua.



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Autor(a): ponny_aya

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Quando ouvi as primeiras notas da música meu coração deu um salto no peito. Parei de conversar com meu amigo e olhei para o lado. Um coroinha abriu as portas da igreja e Annie apareceu envolta em luz, brilhante, uma estrela. Eu soltei o ar pela boca entre aberta e depois sorri. Todos os convidados se levantaram e o clima de contemplação a ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 144



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  • maryangel Postado em 25/03/2015 - 19:58:09

    Ameii, chorei, simplesmente lindo !

  • franmarmentini Postado em 11/10/2014 - 20:29:50

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIII A FIC* BJUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • franmarmentini Postado em 11/10/2014 - 20:06:09

    :)

  • blueorangee Postado em 06/10/2014 - 19:54:31

    No creo que acabou, tava tão linda, quase tive um troço aqui, achando q a Anny tivesse morrido, ainda bem q não, família perfeita

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 11:09:53

    Ahhhhhhhh ja acabou :/ FOI PFTOOOOOOOO *---*

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 10:59:51

    Ahhhhhh mds oq aconteceu??????????? Aaaaain anny :/ postaaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 10:43:52

    Scrrrrrrrrrrrrr eles sao pftoooooooos *--* postaaaaaaaaaaaaa <3

  • blueorangee Postado em 02/10/2014 - 15:10:06

    Anny safadenha, , só lembra de coisas muitississisimas cultas

  • franmarmentini Postado em 02/10/2014 - 13:22:25

    ***ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)

  • cristieli Postado em 30/09/2014 - 01:21:24

    Haaaa porque parou agora? E porque a Any disse que vai morrer e abaixou a cabeça? Iiiii la vem só lhe pesso que tenham um final feliz pq sua fic mereceee los A merecem e o trauma merece sempre um final feliz. .... Porfavor puesta masssss *-*


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