Fanfic: O Amor Está No Quarto Ao Lado-Adaptada AyA | Tema: Anahi e Alfonso
Às vezes, o ambiente e as condições das intempéries podem acabar com seus planos. O terreno e o clima viram o seu inimigo e limitam suas forças. Em outras ocasiões, eles se tornam seus aliados. Eu só tinha a agradecer por estar em vantagem dessa vez.
Os agiotas escolheram uma estrada pouco movimentada para me entregarem Anahi e pegarem o dinheiro. Só havia o sol da tarde, o asfalto, as rochas e o matagal de ambos os lados. Só? Não! Em vários pontos, atiradores de elite foram colocados camuflados entre a paisagem para garantirem a operação.
Eu olhei o relógio e vi que estavam atrasados cinco minutos. Não iriam desistir daquele dinheiro que me custaria muitos anos de trabalho futuro para pagar, a menos que eles tivessem desconfiado de algo. O que não acredito, afinal, fizemos tudo milimetricamente planejado para que nada desse errado. Não importa, eu iria para um campo de trabalho escravo se fosse necessário para juntar o dinheiro que eles queriam em troca da vida da mulher que eu amo.
Segurei a maleta na minha mão esquerda. Eu continuava impassível, ereto, vendo um e outro carro passar por mim. Os motoristas olhavam preocupados, estranhavam aquela figura na beira da estrada parada com o carro no vacostamento.
Algumas pessoas e, principalmente, as mulheres costumam disseminar por aí a idéia de que nós somos frios, que a nossa profissão nos fazem rochas insensíveis sem coração. Mas não estamos sós. Mas, havia um detalhe que fazia aquelas circunstâncias extraordinárias. Anahi era a mulher que eu amo e isso me tirava do eixo de concentração plena. Espero que eles não imaginem que isso acontecia comigo para não me temerem mais do que eu os temia.
Um carro prateado aproximou-se, lentamente, e parou alguns metros mais adiante. Engoli em seco e respirei fundo. Era hora de começar aquilo que eu esperava não demorar muito tempo para terminar.
O homem careca tinha a pele rosada por causa do sol e vestia um elegante terno azul e sapatos lustrados. Caminhou na minha direção e retirou um revólver do paletó. Manteve-o na mão direita encostado a perna para não chamar atenção dos que passavam na rodovia.
_Onde está a minha esposa? _ perguntei, quando ele parou à duas jardas de mim.
_Ela está aqui por perto. _ respondeu.
_Nada feito. _ falei pausadamente. _ Você me entrega a garota viva e eu te dou o dinheiro. Pronto, você segue seu caminho para lá e eu, para o lado oposto.
Ele tirou do bolso o telefone e discou.
_Alô? Passe o telefone para a garota. _ ele falou para seu comparsa e depois jogou o telefone no ar para que eu o pegasse.
Segurei o aparelho e o coloquei no ouvido.
_Annie?
_Poncho, eu estou bem. _ ela respondeu e eu reconhecia seu tom de voz para não acreditar naquilo.
_Annie, me diz alguma coisa que só eu saiba para ter certeza de que isso que estou ouvindo não é uma gravação.
_Eu te dei uma caixa com os sapatinhos do nosso filho.
_Certo. Alguém está com você?
_Tá.
_Fique calma, isso vai acabar. Eu te amo.
Tirei o telefone do ouvido e olhei para o homem.
_Você vai pedir para trazê-la aqui e eu lhe dou o dinheiro. Foi assim que nós combinamos.
Joguei o celular de volta e ele o pegou.
_ Já retorno para você. _ ele disse e depois desligou. _ Me dê a mala com o dinheiro que a garota será deixada em algum lugar aqui perto, você a encontrará.
_Acha que eu sou algum idiota?! _ perguntei-lhe.
_Não, mas sob a mira de uma arma, até os mais espertos se tornam otários. _ ele estendeu o braço e apontou a arma para a minha testa. _ Eu só preciso dar um furo na sua cabeça e pronto. Mas, não vamos sujar o asfalto de sangue. Você me entrega a mala e fica com a garota.
Senti a veia do meu pescoço pulando. Dei-lhe o que queria.
_Melhor assim. _ sorriu e caminhou para o carro.
Eu fiz o sinal com a mão quando ele virou-se para abrir a porta. Neste momento, ele foi surpreendido por seis homens que surgiram em todas as direções e formaram um círculo ao seu redor.
Aproximei-me e fiquei na sua frente:
_E sob a mira de todos esses fuzis você consegue ser esperto? Porque eles podem explodir a sua cabeça e fazer voar os seus miolos pelo ar. Então, pegue esse celular e mande trazer a minha mulher até aqui
_Se atirarem em mim, ele vai ouvir e matar a sua garota.
_E se ele pensar que o tiro que você deu foi em mim? Nem vai ligar... _ ofertei-lhe esta possibilidade de raciocínio para confundi-lo e provocar sua insegurança. _ Eu quero a minha Anahí!
Ele apontou a arma para a própria cabeça e eu avancei sobre ele, soquei-lhe o rosto. Sua arma disparou para o alto e depois caiu no asfalto. Esmurrei-o com toda minha ira. Peguei-o pela gola da camisa:
_Eu quero você vivo, entendeu? Eu quero você bem espertinho até trazer a Annie aqui!
_Vão me matar. Eu não passarei daqui. Não se pode falhar nas missões. _ disse-me rindo, enquanto seu nariz sangrava.
Ele não tinha mais nada a perder, mas eu tinha.
Ouvimos disparos à nossa direita vindos do matagal e eu olhei para os pássaros assustados que voaram dos galhos da árvore, onde já repousavam no cair da tarde.
_Cadê ela?! _ gritei e o sacudi.
_No meio do mato!
Larguei-o e foi algemado pelo policial. Os outros homens vieram comigo. Peguei o telefone celular do chão e redisquei para o último número. Alguém tinha que atender, mas nada, não obtive retorno.
_Annie! _ começamos a gritar por toda parte.
_Achei! _ um homem gritou a dez metros a minha direita.
Corri em sua direção com toda velocidade e puxei todo o ar que meus pulmões pudessem suportar. Parei alguns metros antes dos dois corpos estirados no chão e eu senti que tudo congelara.
Annie estava com a roupa ensopada de sangue. Tinha levado um tiro no ombro. O homem ao seu lado estava morto. Ela o matara! A arma pendia da sua mão. Provavelmente, lutara contra ele. Sua vida devia estar 100% em risco. O seu cabelo cobria seu rosto virado para o lado. Ela estava imóvel e eu senti que não ia suportar.Annie era a mulher que eu tanto esperara para amar. Ela viera até mim da maneira mais inesperada. Seu padrasto pedira para eu protegê-la, mas não cumpri minha missão! Não consegui! Ajoelhei-me em sua frente.
Ai minha Nossa Senhora :(
Autor(a): ponny_aya
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_Senhor, ela está viva... _ o policial colocou os dedos no pescoço de Annie antes de mim e depois deu dois tapinhas no meu ombro. _... Vamos conseguir salvá-la. _ garantiu. Peguei-a no colo e estava fria. Eu não tinha pernas para andar, perdi completamente a noção das forças, estava desnorteado. Mas precisava trazê-la d ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 144
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maryangel Postado em 25/03/2015 - 19:58:09
Ameii, chorei, simplesmente lindo !
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franmarmentini Postado em 11/10/2014 - 20:29:50
AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIII A FIC* BJUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS
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franmarmentini Postado em 11/10/2014 - 20:06:09
:)
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blueorangee Postado em 06/10/2014 - 19:54:31
No creo que acabou, tava tão linda, quase tive um troço aqui, achando q a Anny tivesse morrido, ainda bem q não, família perfeita
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edlacamila Postado em 06/10/2014 - 11:09:53
Ahhhhhhhh ja acabou :/ FOI PFTOOOOOOOO *---*
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edlacamila Postado em 06/10/2014 - 10:59:51
Ahhhhhh mds oq aconteceu??????????? Aaaaain anny :/ postaaaaaaaaaaa <3
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edlacamila Postado em 06/10/2014 - 10:43:52
Scrrrrrrrrrrrrr eles sao pftoooooooos *--* postaaaaaaaaaaaaa <3
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blueorangee Postado em 02/10/2014 - 15:10:06
Anny safadenha, , só lembra de coisas muitississisimas cultas
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franmarmentini Postado em 02/10/2014 - 13:22:25
***ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)
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cristieli Postado em 30/09/2014 - 01:21:24
Haaaa porque parou agora? E porque a Any disse que vai morrer e abaixou a cabeça? Iiiii la vem só lhe pesso que tenham um final feliz pq sua fic mereceee los A merecem e o trauma merece sempre um final feliz. .... Porfavor puesta masssss *-*