Fanfics Brasil - Será que você já anda entre meus amigos? ( Anahí ) O Amor Está No Quarto Ao Lado-Adaptada AyA

Fanfic: O Amor Está No Quarto Ao Lado-Adaptada AyA | Tema: Anahi e Alfonso


Capítulo: Será que você já anda entre meus amigos? ( Anahí )

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_Por que vamos descer aqui? _ perguntei, ouvindo Alfonso pedir ao taxista que parasse na esquina da minha rua, bem longe de casa.


 



_Se fosse para descer no seu portão, eu vinha com o meu próprio carro, mas como a situação está quente, é melhor não sermos identificados por nenhuma placa. _ explicou-me, sempre em voz baixa e olhando para os lados.


 



_Hum. _ Levantei as sobrancelhas.


 



_Você está com a chave? _ perguntou, segurando levemente o meu braço, apreensivo.


 



_Que chave? Eu deixei aberto e sai correndo. A porta estava arrombada.


 



_Genial você... _ riu.


 



_O que queria? Eles entraram atirando, eu estava em total estado de pânico,Alfonso. Queria que eu chamasse o chaveiro pra consertar a porta?


 



_Annie, cala a boca, você fala demais. _ pediu. _ Disfarça.


 



Eu tinha essa mania de falar alto quando estava nervosa.



_Fique aqui, eu vou entrar na frente. _ pediu.


 



Eu cruzei os braços e fiquei no portão de casa.

Alfonso abriu a porta e sacou o revólver. Eu sentia-me como num filme de ação, só que nem um pouco ansiosa para qualquer clímax. A noite de ontem tinha batido minha cota anual de aventuras. Mas, sentia-me absolutamente segura ao seu lado.


 



_Pode vir. _ fez sinal para eu segui-lo.


 



Entrei atrás e permaneci em sua retaguarda.


 



_Escuta. _ pediu silêncio com o dedo indicador. Ouvimos um barulho na cozinha.


 



Christopher virou-se e impôs a arma.
Ouvi um miado de gato e o contive:


 



_Não,Alfonso! É o gato da minha vizinha!


 



_Esse bairro aqui deve ter sido uma savana antes de ser habitado. _ exclamou aliviado e também irritado.


 



_E você devia ser o motorista da carrocinha, se não fosse militar! _ peguei o gatinho no colo. _ Não precisa ficar com medo, ele não vai te matar... _ apontei para o Alfonso. _ ... porque eu não vou deixar. Ele matou o meu cachorrinho, mas eu vou te proteger. _ esfreguei a minha bochecha em sua cabeça.


 



O gato miou e Alfonso revirou os olhos, tentando manter a calma comigo. Coloquei o bichano no chão, que correu para o quintal dos fundos.


 



_Annie, você não vai esquecer isso nunca?! Eu levei seu cachorro para ser enterrado e me disseram que foi feito tudo pra salvá-lo.


 



_Era o meu melhor amigo! _ argumentei. _ Qual o nome do seu melhor amigo?


 



_Ai,Aniiie...


 



_Vamos, Christopher! O que diria se você soubesse que deram um tiro no seu melhor amigo, o melhor, o do coração, o maior...


 



_Annie, eu não quis matá-lo, ok? Só pedi pro meu soldado pular o muro e deu esse... efeito colateral.


 



_Como pode ser tão frio? _ desdenhei. _Eu nunca vou poder te perdoar por ter matado o meu cachorro.


 



_Tudo bem, eu vou levar anos para me recuperar disso. _ ironizou. _ Agora, arrume suas coisas rápido, joga tudo em uma mala e vamos sair daqui.


 



_Você não sabe o que é ter alguém que goste... _ peguei o porta-retrato com a minha foto abraçada ao Fred.


 



_Annie, você não está entendendo, eu disse: rápido! _ puxou de uma só vez todas as minhas roupas do cabideiro e jogou na cama. _ Anda! Eu não posso estar metido em nada errado, já estou me arriscando demais! Eu juro que vou fazer um zoológico particular na nossa futura casa, tá bom? Agora esquece esse negócio de cachorros e gatos e pega tudo o que precisa.


 



_Alfonso, a gente não vai levar os móveis? Vai deixar tudo aqui?


 



_E como eu vou levar? Pôr o sofá no bolso e a geladeira na cabeça?


 



_Mas, foi comprado com tanto sacrifício. _ reclamei.


 



_Tá, tá bom, Annie, eu vou dar um jeito de buscar, agora só pegue o que é essencial. _ continuou olhando apreensivo pela janela.


 



_Acho que é isso. _ sentei em cima da mala e a fechei com um certo esforço.
Voltamos para a casa de Alfonso que saiu por um tempo.
Suspirei, sentada no sofá, totalmente entediada. Alfonso tinha me proibido de sair, disse que não era bom eu dar o "ar da graça" por ali, não gostava de levantar fofocas na vizinhança.


 



Levantei-me e fui até o móvel da televisão, havia coleções inteiras de filmes.
_Nossa! Um cinéfilo. _ franzi a testa e não tirei nada do lugar, vai que aquilo ali tinha alguma ordem.


 



Enfiei as mãos no bolso e virei-me. Uma porta chamou a minha atenção ao lado da do quarto, no corredor. Mordi a ponta do polegar.
Que mal tinha eu fuxicar um pouquinho? Alfonso não estava ali mesmo! Girei a maçaneta e coloquei a cabeça para dentro.


 



_Uau! _ meus olhos passearam por todos os cantos e minha boca se entreabriu naturalmente. Senti-me a própria Lucy (do filme As Crônicas de Nárnia) descobrindo uma passagem secreta muito especial no guarda-roupa do velho professor, que dava acesso a um misterioso mundo.


 



Se eu tinha ficado admirada com a quantidade de filmes, agora sim, estava estupefata. Alfonso enchera todo um quarto com fileiras de livros organizados nas prateleiras. Um modesto sofá forrado com uma capa amarela de dois lugares ficava abaixo da janela. No lado oposto, uma mesa de madeira com um laptop fechado. E no chão um tapete vinho, cobrindo o assoalho de madeira.
Os quadros na parede eram referentes aos seus estudos e trabalho como militar. Medalhas, diplomas, condecorações e fotos com grupos de amigos.
Mas se tudo isso já havia mudado minha concepção sobreAlfonso, vendo-o agora como um homem culto, maior foi minha surpresa com um objeto no canto do pequeno escritório.


 



_Não vai me dizer que você toca? _ ri baixinho e olhei de perto o violão de madeira, escorado em um apoio.


 



_Sim, eu toco. _ ouvi uma voz atrás de mim e tomei um susto tremendo, pega com a boca na botija.


 



_Ai! _ gritei e pus a mão no peito. _Quer me matar do coração,Alfonso?!


 



_Posso saber o que a mocinha está fazendo aqui? _ perguntou.


 



_É que... eu... _ abaixei os olhos. _Desculpa... _ pus as duas mãos para trás e girei a ponta do pé no chão para os lados. _Eu estava sem nada para fazer...


 



_Tem uma visita para você na sala. _ apontou com o polegar para trás, vi que não estava mais interessado nas minhas explicações.


 



_Para mim? _ arregalei os olhos. _ Quem é?


 



Eu andei em direção a sala, sem esperar por sua resposta, eu era curiosa demais. Ora! Não tinha visto nada. Voltei para o escritório.


 



_Isso é alguma brincadeira comigo,Alfonso? _ pus as mãos na cintura. _ Não tem ninguém lá!


 



Ele, que já estava abrindo seu laptop, virou-se para o lado e me olhou.
_Mas eu deixei ele ali. _ passou na minha frente e foi para o centro da sala, próximo a mesinha de centro.


 



Agachou-se, mas não pude entender o que fazia, pois o sofá tampava a minha visão.
Aproximei-me mais.


 



_Pronto, agora pode dar o nome que quiser. _ mostrou-me um filhote de cachorro.

_Que isso?


 



_Um pequeno dinossauro, achei um ovo no meu quintal que deve ter eclodido ontem, depois de séculos... Dãã, um cachorro. O meu amigo me deu, na verdade, de tanto você me aporrinhar, eu pedi para ele um dos filhotes.


 



_Você acha que o meu Fred pode ser substituído?


 



_Annie... _ levou a mão à testa, balançou a cabeça para o lado e suspirou. Eu senti que o tirava facilmente do sério. _... Eu acho que você está sendo muito ingrata. _ apontou para mim com a mão que segurava o bichinho que parecia uma bola de pêlo dentro do seu punho fechado.


 



Quase gritei para que Alfonsoparasse de girar o pobrezinho no ar, como se fosse um objeto de plástico, enquanto gesticulava. Mas não queria dar o braço a torcer.


 



_Ok, você não quer? Tudo bem, joga fora. _ abriu a porta da rua e colocou o bicho no chão e fechou a porta outra vez.


 



_O que você fez? _olhei-o horrorizada, quando passou por mim.


 



_Ora, você não quis?! Então, alguém vai passar e pegar, ou ele vai ser atropelado por um carro e... Não venha me culpar por essa morte também, a culpa será toda sua! _ levantou as mãos no ar, em estado de rendição e voltou para o escritório.
Abri a porta e peguei o bichinho.


 



_Posso dar mesmo o nome que eu quiser? _ perguntei, com a cabeça na porta do escritório.


 



_Pode, qualquer um. _ respondeu maquinalmente, enquanto digitava alguma coisa no teclado.


 



_Tá bom, ele vai se chamar Phonso.


 



_Quê? _virou-se para mim.


 



_Ora, você disse que podia ser o que eu quisesse.


 



_Não o meu nome no cachorro.


 



_Quem disse que é o seu nome? É com “P”, não é com “F” e não tem o “AL”.


 



Ele ficou olhando para mim absorto, acho que meio perplexo com minha imaginação. Eu sorri me divertindo.


 



_Alfonso, a gente tem que comprar uma casinha para ele, comprar comida, uma mamadeira, leite, remédios, e levar no veterinário. Ah! Temos também que comprar uma coleirinha para você passear com ele.


 



_Que isso? É um cachorro ou uma madame?


 



_Você acha que é simples ter um bicho? Foram anos de amor pelo Fred...


 



_Linda, linda. _ levantou-se e segurou o meu rosto com as duas mãos. _ Presta atenção, eu estou com uns probleminhas para resolver, você pega o cachorrinho, dá qualquer coisa para ele comer e...


 



_Alfonso, não é qualquer coisa! Se cachorro comer comida de gente, ele pode ficar doente e... Fede para caramba as...


 



_Quer dinheiro? Deve ter algum petshop por aqui.


 



_Você disse para eu não sair. _lembrei-o.


 



_É. _ econteve a mão no bolso.


 



_Alfonso, cachorro não é gente para comer comida.


 



_Mas você trata ele como se fosse gente.


 



_É diferente! Alfonso, você não entende nada! _balancei a cabeça para os lados, olha para quem eu estava falando isso, para o homem que já havia lido todos aqueles livros. Mas de cachorro eu entendia.


 



_Ok, eu me rendo. O que quer que eu faça?! _ perguntou.


 



_Nada, eu dou meu jeito.


 



_Ótimo. _ voltou ao trabalho.


 



Fui até a cozinha e procurei o leite. Phonso ajudou-me a esquecer das coisas que aconteceram nos últimos dias. Dessa maneira eu tinha companhia.
À noite, porém, não quis dormir, chorou sem parar.


 



_Onde é o botão que desliga esse bicho? _ Alfonso apareceu na cozinha e viu que eu também estava ali, sentada no chão, junto à caixa do cachorrinho.


 



_Você não vai matar ele não, né?! _ perguntei, pegando-o no colo e abraçando-o.


 



_Não, minha querida, eu não sou um assassino da carrocinha. _ agachou-se.


 



_Olha, ele parou... _ falei.


 



Alfonso ficou nos olhando abraçados e decifrou o segredo.


 



_São as batidas do seu coração. Ele está lembrando das batidas do coração da mãe. Já vi isso em um filme. _ ele levantou-se e foi até seu quarto buscar um despertador.


 



_Que isso? _ perguntei, vendo-o colocar dentro da caixa.


 



_É para simular as batidas, o barulhinho do tic tac. _ colocou Phonso no seu lugar e fez um carinho na sua cabeça. _Pronto! _ sorriu. _ Agora vamos dormir. Por que amanhã vamos nos mudar.


 



_Alfonso... _chamei-o. Ele virou-se para mim e perguntou o que era. _Como vai ser? _ abaixei a cabeça. _ Preciso continuar estudando.


 



Ele me sorriu complacente.


 



_Não se preocupe com o amanhã. Não está dando tudo certo?


 



Eu sorri e concordei. Ele estava se esforçando para me agradar.


 



_Não vai dormir? _perguntei, vendo-o entrar no escritório.


 



_Não consigo. _ entrou. _ Tenho insônia.


 



_Posso? _ perguntei, contendo a mão na porta.


 



_Claro. _ deixou eu entrar. Sentou-se no sofá e eu fiquei escorada na mesa, de frente para ele.


 



_Eu também sei tocar... _ contei-lhe timidamente.


 



_Sabe? _ parou de mexer no caderno de cifras e ofereceu o violão.


 



_Não! Eu não...


 



_Já era! Já disse, então... _ puxou-me pela mão e eu sentei no sofá apreensiva.


 



_Christopher eu não toco as coisas que você gosta, não é nada erudito...


 



_Toca atirei o pa* no gato. _ ordenou e se escorou na mesa, mudando de posto comigo.


 



Respirei fundo e ri nervosa. Cruzei as pernas, ajeitei a saia jeans e bati com a bota no chão para marcar o compasso.
_ Uhhuhuuu..._ fiz o som com um biquinho nos lábios.


 



Fechei os olhos para me concentrar.

_Para começar um beijo... _ cantei com a voz bem doce e sussurrante uma canção da Vanessa Camargo. _ E ele vai pra sempre me amar / É assim que vai ser / Sei que ele está por aí / Esperando eu aparecer/ Louco pra me conhecer (iê,iê,iê). O seu nome eu não sei/ Eu me lembro que eu sonhei/ E acordei pensando em você/ Eu nem sei o que é paixão/ Perguntei pro coração/ E ele disse que é pra eu ter calma/ Um dia virá meu primeiro amor.


 



Abri os olhos mais confiante. Inclinei o rosto para o lado e sorri:


 



_Escrevi no meu diário/ Meus segredos só pra você/ Só você pode ler/ Será que você já anda/ Entre os meus amigos e eu nem vi/ Que você já está aqui (Iê,iê,iê). O seu nome eu não sei/ Eu me lembro que eu sonhei/ E acordei pensando em você/ Eu nem sei o que é paixão/ Perguntei pro coração/ E ele disse que é pra eu ter calma/ Um dia virá meu primeiro amor. (Ohh...) Sei que você está aí em algum lugar. (Ohh...) Estarei bem aqui pra quando você chegar. O seu nome eu não sei/ Eu me lembro que eu sonhei/ E acordei pensando em você/ Eu nem sei o que é paixão/ Perguntei pro coração/ E ele disse que é pra eu ter calma/ Um dia virá meu primeiro amor. Um dia virá.../Para começar um beijo...


 



Terminei de cantar e parei com os dedos nas cordas.


 



_Viu? Não é linda a música? É de garotas...


 



Alfonso não disse nada, estava sério, absolutamente compenetrado.


 



_Desculpe... Acho que tomei o seu lugar. O seu tempo... _ levantei-me e me precipitei para sair, mas segurou o meu braço, não ameacei olhá-lo.


 



_Posso te ensinar mais amanhã, se quiser..._ ofereceu.


 



Abaixei a cabeça e fui direto para o quarto, sem nada dizer, estava envergonhada, mas com o coração estranhamente batendo forte. Não entendi por quê.


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Gente depois eu respondo os comentarios!!!



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Autor(a): ponny_aya

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Subi os quatro degraus da minha casa e, antes de abrir a porta, o carregador da empresa de mudança abriu-a do outro lado. _E aí? _ fiz sinal de cumprimento e dei passagem para os dois homens passarem com o sofá. Encontrei Annie sentada no chão da cozinha, colocando as louças dentro de uma caixa de papelão. Phonso ao seu lado brinca ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 144



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  • maryangel Postado em 25/03/2015 - 19:58:09

    Ameii, chorei, simplesmente lindo !

  • franmarmentini Postado em 11/10/2014 - 20:29:50

    AMEIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIII IIIIIIIIIIIII A FIC* BJUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • franmarmentini Postado em 11/10/2014 - 20:06:09

    :)

  • blueorangee Postado em 06/10/2014 - 19:54:31

    No creo que acabou, tava tão linda, quase tive um troço aqui, achando q a Anny tivesse morrido, ainda bem q não, família perfeita

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 11:09:53

    Ahhhhhhhh ja acabou :/ FOI PFTOOOOOOOO *---*

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 10:59:51

    Ahhhhhh mds oq aconteceu??????????? Aaaaain anny :/ postaaaaaaaaaaa <3

  • edlacamila Postado em 06/10/2014 - 10:43:52

    Scrrrrrrrrrrrrr eles sao pftoooooooos *--* postaaaaaaaaaaaaa <3

  • blueorangee Postado em 02/10/2014 - 15:10:06

    Anny safadenha, , só lembra de coisas muitississisimas cultas

  • franmarmentini Postado em 02/10/2014 - 13:22:25

    ***ME DESCULPE FICAR ESSES DIAS SEM COMENTAR...DEU PROBLEMA NO MODEN AKI EM CASA E NÃO TINHA INTERNET :/ SÓ PUDE VIR LER AGORA ;)

  • cristieli Postado em 30/09/2014 - 01:21:24

    Haaaa porque parou agora? E porque a Any disse que vai morrer e abaixou a cabeça? Iiiii la vem só lhe pesso que tenham um final feliz pq sua fic mereceee los A merecem e o trauma merece sempre um final feliz. .... Porfavor puesta masssss *-*


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