Fanfics Brasil - CAP 2 - Nunca voltarei a amar. Uma Prova de Amor (Laliter)

Fanfic: Uma Prova de Amor (Laliter) | Tema: Laliter, Trendy, Niceuge e outros.


Capítulo: CAP 2 - Nunca voltarei a amar.

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lali


O cheiro forte de álcool tomou conta do quarto quando Pablo chegou e deitou-se na cama comigo. Ele me puxou para perto dele em um movimento rápido e começou a beijar meu pescoço. Me senti estúpida naquele momento. Tudo o que eu queria era dar um empurrão nele, mas a coragem não me deixava. Me afastei um pouco e então ele se alterou.


– Caramba Lali! – gritou. – Depois você vem com historinha de que eu não te busco, que não sinto tesão por você e blá blá blá!


– Eu não quero que as coisas aconteçam assim! Se toca, você está com um fedor insuportável de cerveja! – respondi. – Você está completamente bêbado!


– Eu não estou bêbado! – disse segurando meu braço, com o passar do tempo ele ficou me encarando e cara vez me apertava mais forte.


– Me solta Pablo! – pedi mas ele não me deu atenção. – Me solta! Você está me machucando! – pedi com voz rouca e ele então me soltou e me olhou.


– Me desculpa Lali... Eu não sei o que está acontecendo comigo. Me desculpa, porfavor! Eu nunca iria te machucar, nunca!


– Percebi... – disse passando a mão sobre o meu braço que estava vermelho, marcado pelos longos dedos de Pablo. – Vamos dormir, tudo bem? – disse deitando-me na cama novamente. Outra vez me senti estúpida.


– Eu te amo Lali... Eu amo só você. – disse ele dando-me um beijo em minha testa.


Eu queria poder ter a coragem de gritar aos quatro cantos que ja sabia que ele estava de rolo com Martina, mas infelizmente, não tenho coragem o suficiente. Mesmo com a mensagem da Martina, eu não sabia cem por cento se ele estava me traindo ou não. Na verdade, eu não queria aceitar aquilo! Estamos juntos ha tanto tempo e o amor acabar assim? De repente? Eu não consigo e nem quero aceitar. Fiquei acordada a noite toda apenas olhando-o dormir. Ele estava tranquilo, nem parecia o de horas atrás que estava gritando e me machucando. Fiquei pensando durante toda a noite e havia chegado em uma conclusão: o seguiria no dia seguinte, e se o visse com a Martina, terminaria tudo com ele, e se caso não o visse, continuaria investigando até ter a certeza de que ele não estava com ela.


No outro dia de manhã tomamos o café em silêncio. O encarei durante várias vezes mas ele nem sequer olhou em meus olhos. “Tudo bem Lali, ele está apenas envergonhado pelo o que passou ontem” pensei, mas nem eu acreditva naquilo.


– Me passa a manteiga? – pedi quebrando o silêncio. Ele pegou o pote e me deu e me olhou. – Aconteceu alguma coisa?


– Lá vem você com o seu interrogatório... – disse bufando.


– Não é interrogatório Pablo, apenas estou perguntando pois você está com um semblante estranho...


– É o meu semblante de sempre. Por que haveria de ter acontecido alguma coisa? – perguntou olhando-me nos olhos pela primeira vez.


– Não sei, me diz você... – falei enquanto passava um pouco de manteiga na torrada.


– Eu?  Eu não tenho nada a dizer... – disse bebendo um pouco de suco. – Bom na verdade tenho...


– Tem? O que? – tirei minha atenção da torrada e o encarei.


– Vou ir trabalhar! – disse levantando-se vestindo a jaqueta. – A gente se vê a noite!


– Não vai vir almoçar? – perguntei enquanto ele abria a porta. – Hoje estou de folga.


– Não, tenho muito trabalho. Beijo! – fechou a porta.


– Trabalho, né? Safado! – disse à mim mesma.


Alguns minutos depois dele ter saído de casa, peguei minha bolsa, as chaves do carro e liguei para Dulce.


– Lali? – disse ela antendendo o celular.


– Dul, sai ai fora da sua casa agora! – pedi


– O que? Você ta aqui na frente de casa? – perguntou com voz de sono.


– Dulce acorda pra vida! – disse colocando o telefone no viva voz enquanto ligava o carro. – Estou passando agora ai, você tem que vir comigo para um lugar!


– Pra onde? Ai você não vai me levar naqueles sex shop outra vez né? O poncho não gostou daquele brinquedinho lá não... – mesmo estando em um momento angustiador para mim, sorri ao lembrar-me quando Dul tinha comprado seu primeiro “consolador”.


– Não anta, sai logo que eu vou seguir o Pablo, quando você entrar no carro te explico! – ela ia dizer alguma coisa mas eu desliguei.


Acelerei o carro o máximo que pude, já que era muito cedo e a rua nem movimentada estava. Dulce era minha amiga desde que éramos crianças. Apesar dela ser quatro anos mais velha que eu, a gente sempre se deu muito bem. Ela é alta, cabelos longos e ruivos e não podia faltar seu piercing no nariz. É casada com o Alfonso – ou Poncho como o chamamos todos – e sempre que dava a gente saia juntos. Pensei em ligar para Euge também, mas lembrei-me que hoje ela estava de plantão então decidi não contar o que estava acontecendo, que pelo o que a conheço, daria algum jeito de escapar do hospital.


Quando cheguei na frente da casa da Dulce percebi que a maldita ainda não estava me esperando. Buzinei como uma louca e pude ouvir os gritos dos vizinhos me xingando mais nem me importava com isso. Quando olhei para a porta da casa, vi Dulce colocando sua jaqueta e correndo rumo ao carro.


– Você acordou hoje um pouco estressada, louca e impaciente? – disse abrindo a porta do carro e colocou o cinto.


– Acordei hoje puuta da vida! – respondi mudei a marcha do carro e em seguida acelerei.


– O que aconteceu? – disse enquanto fazia um coque no cabelo.


– O Pablo, – a olhei – está me traindo!


– O QUÊ? – gritou e me olhou como se não conseguisse acreditar. – Você viu ele com alguém?


– Não... Mas tenho certeza que agora ele vai se encontrar com a vadia da Martina!


– Aquela magricela? Lali, porfavor! Porque ele trocaria uma deusa como você por aquele palito? Só se ele for muito tolo! – disse Dulce enquanto mexia a cabeça como se não acreditasse naquilo.


– Ele é tolo. – respondi e ela sorriu.


– Aposto que isso é coisa da sua imaginação... O Pablo te ama tanto! Lembro como se fosse hoje o dia em que ele te disse aquelas palavras lindas em seu casamento... O Poncho nunca disse nada daquilo!


– Mas o Poncho não gosta muito de falar em público... Mas em privado, entre quatro paredes, você disse que ele se dava bem melhor do que com as palavras. – disse para tentar descontrair, mas não tive êxito.


– Isso você pode ter certeza! – disse sorrindo. – O Poncho é uma fera!


– Tá poupe-me dos seus comentários, Dulce! – disse prestando atenção na rua. – Ali está o carro dele! – disse alegre em encontrar. – Bom, vamos estacionar aqui um pouco mais longe, e assim que ele sair da empresa, nós o seguimos!


– E se ele demorar um ano lá dentro? – reclamou Dulce e eu a encarei. – Tá bom...


Ficamos aproximadamente duas horas dentro do carro e eu mesma já não estava suportando mais as reclamações da Dulce. Apesar de ser mais velha, as vezes ela se comportava como uma menina mimada e aquilo me deixava sem paciência alguma.


– Dulce, entra lá no Mc Donald’s e compra um sundae pra gente, anda logo e para de reclamar! – pedi e percebi o sorriso de orelha à orelha que a mesma deu.


Como se fosse por armadilha do destino, justamente no momento em que a Dulce voltou, vi Pablo saindo com a Martina da empresa. Eles riam como se fossem adolescentes apaixonados e aquilo me enfureceu.


– POORRA DULCE, ENTRA LOGO NESSE CARRO! – gritei e ela se apressou.


– Vamos Lali, siga aqueles idiotas! – disse apontando e eu a fitei. – Tá, me empolguei... MAS SIGA ELES ANTES QUE FUJAM! – disse apontando o carro que já estava passando o farol.


Acelerei como nunca havia feito em minha vida e os segui. Eles ficaram dando volta por muito tempo pela cidade, depois de uma hora, eles entraram em uma estrada de terra e estacionaram o carro. Os segui mas fiquei de longe, estacionei também e de dentro do meu carro, dava para ver o que acontecia lá dentro.


– Lali, você acha mesmo que ele está te traindo? – perguntou-me Dulce enquanto acariciava minha face.


– Eu não sei Dul, mas o que mais eles poderiam estar fazendo aqui? Nesse fim de mundo? – disse com a voz embargada. Lágrimas começaram a rolar.


Ficamos olhando para o carro de Pablo e vi que eles apenas conversavam. Percebi que Martina havia ficado furiosa e que estavam brigando. Pablo ficou quieto e apenas a olhou, e de repente, Martina o beijou com todo o que podia. Reparei se Pablo se negava ao beijo, mas infelizmente, ele se entregou.


– Vamos Lali, você não merece ver isso! – disse Dul ligando o carro desde o banco do passageiro.


– Não, eu vou ver isso sim. – disse virando a chave do carro e desligando-o outra vez.


Pablo passava as mãos pelos cabelos de Martina e em alguns momentos depois, eles foram tirando cada peça de roupa. Meu coração se partia em mil pedaços, e não podia acreditar que aquilo realmente estava acontecendo. Me faltava o ar e em seguida me viram milhões de flashbacks de nossas vidas. “Eu te amo Lali, nunca deixarei de te amar”, essa frase foi a que Pablo me disse em nosso casamento. “Eu te amo... Eu amo só você” e essa, foi a frase que ele me disse na noite anterior. De repente aquela aflição começou a sumir e em seguida, o ódio tomou conta do meu peito. Soltei o cinto de segurança e abri a porta.


– Lali! – disse Dul me segurando pelo braço. – O que você vai fazer?


– Eu ou vou ir lá... – disse olhando-a.


– Não Lali, não sofra mais! Ele não merece o seu sofrimento nem muito menos o seu amor. Amiga, eu vou estar sempre com você, os amores podem ir e vir, mas os amigos não! Não vá... – pediu-me.


– Eu sei... Obrigada amiga, mas vou fazer o que sinto. – em seguida puxei o meu braço e fui em direção ao carro. Percebi que Dul me seguia e aquilo não me importava. Quando cheguei no carro, abri a porta de vez.


– Lali? – disse Pablo assustado e pude ver a preocupação em seus olhos. – Eu... eu posso explicar! – disse gaguejando.


– Ah pode? Então explique, mas explique uma mentira que eu possa acreditar! – disse irônica. – Como você pode fazer isso comigo? – gritei e ele me olhava assustada.


– Eu... eu...


– Você o quê? Não tem como mentir, não é? Você não vale nada! – gritei e as lágrimas saiam ao mesmo tempo. Apesar de tudo, eram três anos de casados e não o deixaria de amar de um dia pro outro. – E você sua vaadia, eu te recebi em casa, te servi café e é assim que você me paga? Se oferecendo para o meu marido? – disse para Martina que tentava cubrir seus seios.


– Eu não sou va... – disse ela mas Dulce a interrompeu.


– É va.dia sim! – gritou ela. – E você Pablo, eu nunca poderia esperar isso de ti... Ninguém! Não sei como pode trocar um mulherão desses que você tem em casa por um palito desse ai! – disse referindo-se a Martina.


– Eu te amei. Te cuidei. Me preocupei.... Mais sabe a melhor parte? Eu acreditei em você... E como você me devolve tudo isso? Me traindo com a primeira que cruza na sua frente! – disse aos prantos. – Eu ainda pergunto o que você tem, insisto em cuidar de você e o que você me responde? “É trabalho Lali” – disse imitando-o – Você não merece o meu amor. Você não me merece.


Dei um tapa na cara dele e ele ficou calado. Chamei a Dulce para que a gente voltasse para o carro e depois percebi que Pablo me seguia.


– Foi por sua culpa! – gritou Pablo e eu me girei. – Foi por sua culpa que eu te trai!


– O que? Por minha culpa? – perguntei indignada.


– Eu sempre te procurava e você sempre estava se dedicando para a merda do seu trabalho! O seu trabalho estava diante de todas as coisas, inclusive de mim! Você não me dava atenção à noite, eu te procurava como homem e você me esnobava... Você acha que um homem aguenta ficar sem sexo?


– Eu não acredito no que estou ouvindo... Você quer dizer que você foi procurar essa ai por minha culpa? Por que eu não satisfazia suas vontades? – disse aproximando-me a ele. – Sabe de uma coisa? Sexo não é tudo em um casamento! É claro que ajuda, um casamento tem que ter sexo sim, mas sempre que eu ia te procurar também você não me dava bola! Perguntei se você ainda sentia tesão por mim e o que você fez? FICOU CALADO! – gritei. – Mas sabe de uma coisa? Vai ser melhor assim... Você segue o seu caminho e eu sigo o meu. – o olhei e dei a volta mas ele segurou meu braço.


– Espera! – falou me puxando. – Eu te amo Lali...


– Nossa, sério? Não dá para perceber! – disse apontando para Martina pelada dentro do carro. – Graças a você, eu nunca voltarei a amar.




 


OIIIIIII MENINAS! Fiquei feliz em ver que gostaram fa ffic :) Mais um capítulo pra vocês então :)


Dafiniaskim: Seja bem vinda linda! Postado, espero te ver sempre por aqui :)


Dessateenforever: Seja muuuuuito bem vinda! Espero que continue gostando! Hahahahah igual a Cande? Oh céus! Espero te ver sempre aqui :)


Lidiane_silva: Bem vinda linda! Postado :) Espero te ver sempre por aqui =)


Espero que continuem comentando :) besos s2


 


OBS: As palavras que estao com ponto no meio delas é pk ela fica censurada ok? :)



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Autor(a): abailarlali

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 24



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  • dessateenforever Postado em 15/07/2014 - 22:51:39

    Posta mais gata!!!! Bjs

  • yumitaniyama Postado em 05/07/2014 - 16:25:14

    Maisssssssssss por favorrrrrrrrrrr

  • shelencoa Postado em 04/07/2014 - 00:45:39

    posta maisssssssssssssssssssssss

  • dafiniaskim Postado em 03/07/2014 - 15:08:27

    deixa eu adivinhar quem vai ser o medico que vai tratar ele .... hum se chama mariana e gosta de ser chamada de Lali .... kkkk posta mais

  • shelencoa Postado em 01/07/2014 - 22:09:54

    POSTA MAISSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • rcidinha Postado em 01/07/2014 - 16:12:37

    amei a web posta mais amore.Ñ desista

  • dafiniaskim Postado em 01/07/2014 - 13:22:51

    Espero que esse tipo de câncer tenha cura ..... Posta mais .....

  • laliter_laliter Postado em 01/07/2014 - 00:25:30

    safado mesmo kk, posta maiss

  • dafiniaskim Postado em 30/06/2014 - 14:35:24

    ai vou ficar esperando ansiosa por mais to adorando... que dia 14 chegue logo bjus

  • jucinairaespozani Postado em 29/06/2014 - 11:30:13

    Leitora nova posta mais


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