Fanfic: Boulevard of Broken Dreams - Adaptada AyA | Tema: Ponny e um pouco de Vondy e Chaverroni

Oiii amores desculpa,a primeira parte desse cap. fico em branco então eu vou postar ela agora.

Desculpa galera mas aqui está.

Pov. Any

Assim que sai do consultório do Dr. Marcelo (sem conseguir ligar pra minha mãe ) passei na recepção tentar para ligar pra minha mãe de lá, avisar que está tudo bem (na medida do possível), que ela pode me visitar amanhã e era para trazer a Dulce e algumas coisas minhas. Ela disse que ia trazer outra pessoa, mas não quis me contar quem era. Por falar em contar, tinha que contar tudo ao Poncho,querendo ou não ele virou meu melhor amigo aqui.

Segui minha rotina, e a noite o Poncho veio me ver, como sempre.

–Oii, como foi seu dia? – perguntei.

–Oii, ah, você sabe, normal – ele disse – e o seu?

–Ah, normal também – disse parecendo desanimada – e minha mãe e Dulce vão vir me ver amanhã! – agora sim, eu disse super animada.

–Que demais! Fico muito feliz por você! – ele disse me abraçando – você disse Dulce?

–Sim, por quê?

–Porque eu tenho uma prima chamada Dulce Maria Saviñon.

–Nossa!Eu acho que é ela – eu disse surpresa – ela é meio rebelde?Tem o cabelo cor de fogo?

–Sim! Não acredito que sua melhor amiga é minha prima! – ele disse rindo.

–Eu também não acredito. Se quiser vir junto para falar com ela, tudo bem.

–Ah, não sei, é para VOCÊ matar a saudade delas. – ele disse em dúvida dando ênfase no você.

–Não tem problema.

–Eu dou uma passada depois, pode ser?

–Ok, tudo bem – eu disse. – Ei, você nunca me conta coisas suas! Me conta alguma coisa. – disse curiosa para saber alguma coisa dele.

–O que você quer saber?

–Qualquer coisa, alguma situação vergonhosa. – eu disse com uma cara de maligna.

–Ok, deixe-me ver - ele disse pensativo, e eu ri – Ah, eu estava na praia com uns amigos, e estava muito chato, então eu peguei uma amiga no colo e a joguei no mar, foi questão de segundos antes que todos estivessem lá se divertindo na agua, e eu fui derrubado muitas vezes. Quando voltamos para a areia todos estavam rindo de mim, tinha um monte de algas na minha cabeça.

No final da história nos dois estávamos rindo.

–Boa cabeça de alga.

–Ei! – ele disse indignado – não começa.

–Você que contou, agora aguenta – eu disse ainda rindo.

–Ok, ok – disse ele vencido – agora sua vez, me conte alguma coisa sobre você.

–Não tenho muita coisa interessante para dizer. Sempre fui a patricinha da escola,desde pequena.Mas mesmo assim nunca tive muitos amigos,só as minhas melhores amigas,a Dulce,claro,e minha outra melhor amiga a Maite,mas ela ta viajando.Eu nunca tive muitas aventuras. - disse dando se ombros.

–Temos que mudar isso! – disse ele de repente – assim que você puder sair nós vamos viver altas aventuras.

–Esperarei ansiosa por isso, cabeça de alga.

–Eu também,princesa.

Conversamos mais um pouco, principalmente sobre musica, ele ama pop/rock assim como eu, e adora One Republic e Beetles,a banda favorita dele é 30 seconds to Mars que eu também amo. Depois da conversa ele me deu boa noite e eu fui dormir.

De manhã, tudo ocorreu normalmente. A tarde lá pelas quatro horas foi que minha mãe chegou. Chamaram-me e eu fui recebê-la na sala de espera do hospital. Ela estava acompanhada de Dulce e Christian! Ele é meu primo favorito, é um pouco mais velho que eu, mas isso nunca o impediu de brincar comigo quando eu era mais nova. Ele é alto e adora mudar a cor do cabelo,agora ele está com o cabelo laranja cenoura. Assim que o vi fui correndo e o abracei, não me lembrava do quanto sentia sua falta até vê-lo, fazia 2 anos que não nos víamos.

Conversamos muito e ninguém tocou no assunto de eu estar internada em um hospital psiquiátrico, achei até bom. Minha mãe trouxe mais roupas, livros, e meu notebook (aleluia Senhor).

– Dulce, você tem um primo chamado Alfonso Herrera? – perguntei.

–Sim, por quê? – ela respondeu confusa.

–Ele está trabalhando aqui, não é?

–Eh verdade!Agora que eu lembrei. Meu tio Armando o colocou em um trabalho comunitário depois de ser expulso de mais uma escola – ela disse como se fosse uma coisa insignificante, mas eu a encarei assustada.

–O que ele fez?

–Se envolveu em brigas, MUITAS brigas. Ele sempre foi assim meio revoltado (olha quem fala).

–Ah, entendi – eu disse. Depois ia conversar com o Ponho sobre esse comportamento.

–Você o conhece? – Dulce perguntou curiosa.

–Sim, ele me ajudou muito aqui.

–Aham, sei – ela disse com uma voz e cara maliciosa.

–Cala a boca – eu disse.

–Eu quero conhecer esse rapaz Anahí – minha mãe disse séria.

–Calma mãe. Vou pedir para chamá-lo.

Andei até a recepção e pedi a Alice a recepcionista, para chamá-lo. Eu só não usei meu walkie talkie para evitar perguntas constrangedoras. Ela o chamou e depois de uns três minutos ele chegou, me deu um abraço e eu fui apresentá-lo a minha mãe e ao Christian.

–Mãe, Christian este é o Poncho, ele ajuda aqui no hospital e essas coisas. Poncho essa é minha mãe Marichello e meu primo, Christian.

Eles se cumprimentaram, Poncho deu um abraço na prima, e minha mãe começou o questionário.

–Quantos anos você tem?

– 16.

–Onde estuda?

–Ainda estou procurando uma escola.

–Por que se envolveu em brigas? –minha mãe perguntou e o Poncho fuzilou a Dulce com os olhos.

–Para proteger meus amigos.

–Mãe! Acho que já está bom, não é – eu disse indignada.

–Só estávamos conversando, não é Poncho querido?

–Ah, claro Sra.Portilla.

–Agora vou ver se a Any pode sair para tomar um sorvete, já volto crianças. – minha mãe disse, e saiu em direção a recepção (é o lugar para tudo).