Fanfic: Boulevard of Broken Dreams - Adaptada AyA | Tema: Ponny e um pouco de Vondy e Chaverroni

Oii foi mal o sumiço,minhas aulas voltaram e eu fiquei sem tempo pra postar #sorry 

Mas já to de volta amores

Respondendo : 

franmarmentini : ela acordooou!

Pov. Poncho

Levantei do banco já querendo entrar no quarto, mas a mãe da Any me impediu.

–Ela tem que fazer alguns exames antes de receber visitas - ela disse.

Assenti e sentei de novo. Estava desapontado por não poder vê-la, mas só de saber que ela tinha acordado me deixava feliz.

Esperamos mais três horas até ela fazer os exames e saírem os resultados, eu já estava quase surtando! Queria falar com ela, perguntar se está bem, ficar ao lado dela.

Christian e Dulce ainda não haviam aparecido, onde será que estavam? Talvez ele tenha a levado para casa, depois eu vejo isso.

Então o médico veio com os resultados dos exames.

–Ela aparentemente está bem, tirando os ferimentos, ela vai ficar bem. Mas eu tomaria cuidado com a clínica, ela ainda está muito assustada para voltar. Eu indico contratarem alguém para cuidar dela em casa. E só depois, se acharem necessário, por ela de volta no hospital psiquiátrico.

–Tudo bem doutor, vou pensar sobre isso. – disse Marichello.

O médico assentiu e continuou.

–Se quiserem vê-la podem ir,mas um de cada vez.

A mãe dela entrou no quarto e depois de alguns minutos, ela saiu e eu entrei.

Ela estava deitada, ainda com os aparelhos ligados. Ainda. Ela me viu e sorriu e eu retribui, sentei na cadeira ao lado da cama.

–Oi Cabeça de alga – ela disse.

–Oi Princesa, você está melhor? – perguntei.

–Sim estou, mas ainda não quero voltar para a clínica.

–Eu te entendo – eu disse e peguei sua mão e ela sorriu – mas acho que sua mãe irá contratar alguém para cuidar de você em casa.

O sorriso dela desmanchou e abaixou a cabeça.

–Eu não vou te ver mais? – ela perguntou tristemente. Eu peguei seu queixo e levantei sua cabeça, fazendo-a olhar para mim.

–Claro que vai, vou te visitar todos os dias, e ainda temos o walkie talkie, qualquer coisa é só me chamar!

–Você é o melhor - ela me disse e me abraçou – não sei o que faria sem você!

–Nem eu sem você – eu disse sem pensar. Senti-a sorrindo, ainda me abraçando. Ficamos assim até que sua mãe me chamou.

–Poncho, posso falar com você? – ela me perguntou, sai do quarto olhando para a Annie de um jeito que dizia “Já volto”.

Ela caminhou em direção a cantina e eu a segui. Sentamos em uma mesa e ela me olhou seriamente.

–Como você já sabe, vou tirar Any do hospital. Então liguei para a clínica a fim dizer isto, e que eu gostaria de contratar alguma enfermeira para cuidar dela em casa. Sabe o que eles me disseram?

–O que?– eu disse.

–Que você é o melhor indicado, porque sabe os remédios que ela toma, e a que hora do dia ela tem que tomar, essas coisas. Ela também já está acostumada com sua presença. Então o que me diz? – ela perguntou.

–Você quer que eu cuide dela? – perguntei abrindo um sorriso.

–Sim Alfonso, eu quero. Vou te pagar o tanto que eu pagaria a um enfermeiro, e vamos resolver o horário do colégio, se é que você já voltou a estudar. Então, você aceita?

–Eu faria de graça.

–Ótimo, por que já ajeitei com o hospital e eles concordaram com isso, disseram que tudo bem.

Não via a hora de contar para a Any.