Fanfic: Boulevard of Broken Dreams - Adaptada AyA | Tema: Ponny e um pouco de Vondy e Chaverroni

Pov. Anahí

Logo Poncho entrou no quarto com um sorriso de orelha a orelha.

–Any, você não vai acreditar – disse olhando para mim e depois para Dulce, seu olhar mudou para confuso e depois para malicioso – que sorriso bobo é esse na sua cara Dul?

Nunca vi a Dulce ficar vermelha tão rápido, foi questão de segundos e já estava na cor de um pimentão .

–Eu... Hã...Er – ela disse sem saber como argumentar.

–Vamos, responde – disse Percy colocando a mão na cintura, fingindo estar enciumado ou impaciente.

Dulce continuava com uma cara de “eu não sei o que dizer”, então me intrometi.

–Se você não disser, eu falo. – falei.

–Ai meu Deus, fala você mesmo – respondeu.

–Ela ficou com o Chris– falei logo de cara.

Percy foi abrindo a boca, e ficando indignado e surpreso. E depois fez uma cara de “Ah, entendi”.

–Então foi por isso que vocês sumiram. Safados! – ele disse e eu não aguentei comecei a rir muito, e logo ele também. Dul tentou ficar séria, mas não adiantou muito, logo estava gargalhando com a gente.

–Ei, cala a boca. Eu tenho assuntos para resolver – ela disse ficando séria, ou tentando.

–Tá, pode ir para os braços do seu garanhão – eu disse rindo e ela mostrou um dedo nada amistoso.

–Juízo – gritou Percy quando ela estava saindo.

Rimos juntos de novo, até cansarmos.

–Por que estava com aquele sorriso, de gato da Alice, quando entrou? – perguntei.

–Porque – deu uma pausa dramática – eu vou ser seu enfermeiro.

–Sério? – eu disse e dei um abraço de urso nele – isso é incrível – agarrei seu rosto e dei um beijo sem perceber, foi como se fosse um hábito.

Quando percebi o que fiz, me afastei e devia estar muito vermelha, o que não era difícil de acontecer.

–Ai meu Deus, me desculpa – eu respondi super sem graça

–Não tem porque você se desculpar – respondeu.

Ele segurou meu rosto e me puxou para perto, e me beijou. Segurei seu pescoço e ele minha cintura, tomando cuidado com meus machucados. Era como se fossemos feitos um para o outro, tudo se encaixava perfeitamente,nossas línguas bailavam em perfeita sintonia,cada beijo com ele era mais perfeito.

Ouvimos as vozes dos nossos pais se aproximando, então nos separamos. Eles entraram e o pai de Poncho olhou para mim e sorriu.

–Você deve ser a Anahí – disse ele e estendeu a mão para mim, e eu a apertei, cumprimentando-o - ouvi falar muito bem da senhorita. – e foi a vez de Poncho enrubescer.

–Você deve ser o Sr.Jackson, muito prazer,e pode me chamar de Any.– eu disse, educadamente.

–Então Any,pode me chamar apenas de Armando, e o prazer é meu – ele disse todo sorridente, era um homem muito simpático – soube que o meu filho vai ser seu enfermeiro particular – ele disse e eu assenti – que especial – ele deu uma piscadela para Poncho que eu não entendi, mas deixei quieto.

–Mãe, você sabe quando eu vou poder sair? – perguntei.

–O médico disse que seus ferimentos estão bem, e você está estável, deve ter alta amanhã – ela disse e eu suspirei aliviada – durma um pouco já está tarde e você precisa descansar.

Eles saíram, deitei em uma posição mais confortável e fechei os olhos.Fiquei pensando no meu beijo com o Poncho e sem perceber peguei no sono.