Fanfics Brasil - D. Sea sweet home

Fanfic: Sea sweet home | Tema: One Piece e Assassin's Creed


Capítulo: D.

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Quando eu era menor, fui criada por um marinheiro, um Almirante na verdade, era meu mentor, minha família, era meu amado pai, que eu seguia com orgulho para cima e para baixo, era a pessoa mais importante para mim.


Um dia  paramos em uma ilha humilde, ele com sua capa de Almirante, e sua altura impressionante, e eu ao seu lado é claro, com minha baixa estatura, meu vestido branco e meu sapatos vermelhos, como a cor de meus longos cabelos. Exploramos um pouco a ilha e ela fedia a putrefação e a merda, meu pai parou ao meu lado, se abaixou e olhou fixamente em meu olhos de um modo que nunca olhou antes. Ele estava nervoso, e com nojo.


?: Kagura, o que você acha desta ilha?


Kagura: É suja papai, é horrorosa, não gosto daqui. Tudo é sujo e feio, quero voltar para o navio.


?: Querida, você não pode voltar comigo, tenho compromissos, e até meus compromissos acabarem você ficara segura aqui. Agora o mar é perigoso para uma garotinha como você.


Ele me falou muitas coisas naquele dia, e me deixou em uma casa caindo aos pedaços na ilha. Eu tinha 5 anos de idade, não lembro de seu rosto nem do seu nome, mas lembro de seu cheiro. Como ele não era meu pai de verdade, sou apenas uma orfã, ele me deixou sem nem olhar para trás.


No mesmo dia de meu abandono, 2 homens velhos invadiram minha pequena casa e abusaram de mim, me bateram, me cortaram. Só não me mataram porque a marinha ainda estava na ilha e fizeram o trabalho de liquidarem antes que os dois sujassem suas mãos com meu sangue.


Vivi por muito tempo assim, sozinha. Com homens abusando de mim, me batendo. Ja tentei me matar inúmeras vezes, mas algo mais forte não deixa.


Uma vez ouvi meu pai dizendo que eu tinha um poder de cura imbatível, eu era praticamente imortal, e que talvez nada me matasse. Apesar de que meus ferimentos demorassem para cicatrizar como o outros, nenhum infeccionava não interessava a gravidade dos mesmos, eu não ficava doente como outras pessoas. Por isso me estupram depois tentam me matar, por eu ser um monstro imortal.


Certo dia eu estava na praia, quando avistei um pequeno barco de pesca a deriva. Vi um homem nele e corri para o mar e puxar o barco para a praia. O homem não estava morto, mas sua aparência fraca, de quem não come a dias, e desidratado. O sol não perdoava nesta época do ano. Apanhei o homem e levei para minha casa. Cuidei de seus ferimentos, lhe dei água, e quando acordou ele comeu, e não disse uma palavra.


A noite caiu, e o deixei sozinho na casa e fui passar a noite na praia, imaginei que fosse mais seguro assim.


Ao nascer do sol eu já estava acordada, pois sua luz passou em meu rosto e acordei. Ao me sentar na areia, ele estava la, o homem que eu salvei. Me assustei ao vê-lo e me levantei rapidamente.


?: Por que me salvou?


Kagura: Depois de me machucar tanto, não suporto ver pessoas indefesas machucadas. – Escondi meus braços machucados.


?: Meu nome é Portgas D. Ace, e obrigado por salvar minha vida.


Kagura: Sakata Kagura. Desculpe pela simplicidade de minha casa, mas é tudo o que meu maldito pai deixou.


Ele sorriu para mim de um jeito que nunca vi antes. Ele me mostrou um sorriso solene, de felicidade. Ele não parecia alguém que tentaria me matar e nem tentar nada contra mim. Apesar de tudo ele era um D., meu pai disse para nunca confiar em um se um dia conhecesse, mas ele também disse que nada de ruim aconteceria comigo na ilha.


Voltamos para minha casa, deixei-o no quarto, por ainda estava fraco, e enquanto eu fazia algo para comermos, o inferno começou de novo.



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Autor(a): sakatakagura

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