Fanfic: Sea sweet home | Tema: One Piece e Assassin's Creed
Ainda era dia, não sei dizer o horario, mas era bem cedo. Ace havia pegado no sono e eu etava na cozinha fazendo algo para comermos com as sobras de comida dos dias anteriores.
Me assustei ao ouvir o barulho infernal na porta que me assombrava todos os dias. Quantas veze já foram? Quantos já matei depois de quase me matarem? E por que ninguém aprende a me deixar em paz? Mas hoje é diferente. Tenho um estranho em meu quarto que está doente, não posso fazer barulho e não posso acorda-lo.
?: KAGURA-CHAAN. ABRE A PORTA VADIA, HOJE É O NOSSO DIA SUA BASTARDA DE MERDA. VOCÊ LIQUIDOU MEUS AMIGOS, AGORA QUEREMOS VER O DEMONIO SANGRAR.
Em desespero peguei a katana que peguei de um idiota que matei. Ao abrir a porta tudo ficou mudo, a dor em meu peito fez tudo escurecer e o calor do sangue escorrer de um buraco aberto em meu peito depois de um tiro de um mosquete.
Ace acordou com todo aquele barulho, e foi até a cozinha e me viu desabando, os homens da porta não o viram, e quando estavam prestes a abrir minhas pernas e se apoveitarem de meu momento de fraqueza, aquele homem misterioso me salvou de ser mais uma vez estuprada. Matou os dois homens rasgando suas barrigas e deixando suas entranhas cairem no chão do lado de fora da casa.
Ao ver os corpos nojentos e moribundos do lado de fora, Ace vomitou sobre eles, pois nunca havia matado ninguém. Agora suas mãos e sua alma estavam sujas com aquele sangue, o sangue do pecado, o sangue da morte.
Kagura: Já vi que não está acostumado com a morte novato. –Disse lentamente ao me levantar e sentar-me no chão.- Não sei porque dói tanto. –Coloquei uma das mãos sobre o buraco que agora se fechava lentamente em meu peito, e retirei a bala com cuidado enquanto Ace me olhava assustado.
Ace: Mas o que diabos é você? Você estava morta, tinha que estar morta, impossivel você sobreviver a um tiro daquele, ainda mais depois de perder tanto sangue Kagura. Você é um monstro.
Comecei a rir do seu jeito assustado, fui até a porta e arrastei os dois corpos para o inicio da floresta para chamar a atenção dos lobos.
Kagura: Ace, Ace! Não sou um monstro.- Sussurrei ironicamente perto de seu ouvido logo que entrei em casa e o vi sentado na mesa inquieto.- Todos dizem que minha mãe era uma bruxa ou meu pai um demonio para que eu fosse assim. Por isso dizem que quem conseguir fazer um filho em mim ou me matar terá poderes incíveis e a marinha dará uma recompensa. É mentira é claro.
Ace: Quem é você afinal?
Fiquei de joelhos em sua frente, olhando-o nos olhos, seus olhos nervosos e medrosos. Até me surpreendi ao vê-lo naquele estado. Ele me parecia um homem corajoso, e misterioso, e não um medroso aparente.
Kagura: Eu não sou ninguém Ace, sou apenas a Kagura. Não sei quem são meus pais, se são bruxos, demonios, pessoas de outro planeta. O que eu sei é que o governo mundial precisava de uma arma, igual as armas antigas. Como Poseidon, Pluton e Uranus foram exintas. Na verdade não foram extintas apenas não sabem o paradeiro delas, simplesmente sumiram, e ninguém sabe onde estão hoje em dia. O Governo Mundial juntamente com a marinha e muitos poderosos no mundo tentaram criar uma arma, pegaram 100 órfãos, e chamaram o cientista Vega Punk. Mas fracassaram em 99 experiências, e na centésima, deu parcialmente certo. O poder de cura era incrívelmente rápido, mas a regeneração depende do tamanho da dor. A insanidade também é um aspecto da arma. Ela não é muito forte como as outras, mas sua força física é impressionante.
Ace: Você é a centésima criança... Isso é incrível Kagura. E eu aqui pensando que minha história de vida era triste e tudo mais. Mas vi que eu consegui sorrir mais do que você em minha vida.
Kagura: Qual é a sua história novato?
Ace: Sou um bastardo de um cara importante. Talvez um dia eu te conte. Quando eu der a volta ao mundo e encontrar o One Piece. Voltarei aqui para te contar tudo.
Kagura: E quem disse que vou estar em terra até você voltar? Passei boa parte da minha infância no mar Ace-kun, sinto falta. Logo logo estarei voltando ao mar. Só juntarei um pouco de ouro e você ouvirá meu nome ecoar no mundo todo, por ser uma das primeiras mulheres que terá uma frota imensa.
Rimos muito, jantamos, e preparei o quarto para que ele pudesse dormir já que ele ainda não estava em condições para ir embora.
Ace: Por que você me salvou? Diga a verdade pra mim!
Kagura: Vá dormir garoto, você nunca entenderá. E por que você vomitou quando matou aqueles dois lixos?
Ace: Não estou acostumado em matar pessoas. Na verdade, nunca matei nada além de animais para que eu e meus irmãos pudéssemos comer. Você é uma boa pessoa. Obrigado por me deixar aqui, logo eu irei embora e não incomodarei mais.- Fechou os olhos lentamente e dormiu.
Mais um dia tinha acabado, e o deixei em minha cama e voltei para o mar, como eu fazia todos os dias, esperando pelo dia em que aquele homem voltaria para me buscar, e me pedir perdão por ter destruído minha vida inteira.
Autor(a): sakatakagura
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