Fanfics Brasil - Confiança. Sea sweet home

Fanfic: Sea sweet home | Tema: One Piece e Assassin's Creed


Capítulo: Confiança.

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Se passaram 2 meses depois que aquele bastardo idiota disse que iria embora. Estávamos nos dando muito bem. Ele me ajudava em casa, protegíamos um ao outro e ele até arranjou um emprego para comprarmos comida descente da marinha quando eles apareciam na ilha. Brigávamos o dia todo, nos divertíamos muito, e minha confiança nele só crescia a cada momento em que estávamos juntos. Ele me acompanhava o dia todo, estava comigo sempre que possível e pelo menos ele parecia feliz em estar ao meu lado.


Ace: Depois de tanto tempo você ainda prefere dormir na praia, você não confia em mim?


Kagura: Não é falta de confiança. Na verdade antes mesmo de você aparecer eu durmo na praia quase todos os dias, fico esperando o maldito que me abandonou. Tenho esperanças em que ele apareça de fininho, para ver como eu estou. Mas ele tem seus informantes da marinha que estão aqui quase sempre.


Ace: Dorme aqui esta noite. O dia que você for para o mar, encontre-o e liquide ele. Simples assim. Já que gosta de matar as pessoas, vai ser fácil para você.- Ele riu e segurou minhas mãos.- Por favor Kagura-chan, fique esta noite, tentarei fazer o jantar.


Apenas sorri, e concodei. Sentei-me na mesa e esperei ele fazer o jantar. Conversamos muito após o jantar, rimos quase o tempo todo, sempre um zombando do outro não importava o assunto, sendo eles felizes ou tristes.


Levantei-me para lavar os pratos e ele segurou meu braço e me puxou para perto. Acabei derrubando a louça no chão e ele me olhava com firmeza, olhava minha alma pelos meus olhos, ele lia meu pensamento só com aquele olhar.


Ace: Você confia em mim?- Sussurrou em meu ouvido.


Kagura: Em que sentido você quer confiança?


Ace: Quando falo em confiança, sempre falo no geral. Não existe vários tipos de confiança. Ou você confia, ou não confia Kagura. E você, confia ou não em mim?


A cada palavra ele me envolvia mais em seus braços e eu conseguia sentir sua respiração cada vez mais intensa, seu rosto ficou próximo, muito próximo do meu.


Kagura: Não preciso nem responder Ace... Kun!


 Ao terminar de falar, ele me beijou lentamente, e íamos caminhando para o quarto e nossas roupas iam sendo jogadas por todo o lado. Ao chegarmos no quarto, suas mãos iam por todo meu corpo, e a cada passada de mão eu sentia um pouco de insegurança,  mas eu deixava, porque Ace ele não me machucaria, não tentaria me matar depois que terminasse.


Quando terminamos, fui levantar da cama enrolada em um lençol e ia saindo do quarto rápidamente. Minhas lágrimas escorriam o tempo todo. Peguei minhas roupas do chão, coloquei-as e já estava indo para o mar.


Ace: Kagura! O que houve? Aconteceu algo? Eu fiz algo que não devia?


Kagura: Sim, você fez Ace. NUNCA devia ter aparecido por aqui.- Bati a porta ao sair.


Após poucos minutos ele veio atrás de mim, eu já estava sentada a beira do mar como de costume, e ele sentou do meu lado.


Ace: Eu vou embora amanhã! Não vou mais ficar aqui se você não quer. Me desculpa por hoje. Eu não agi de mal fé com você, nunca faria isso Kagura-chan. Eu aprendi a gostar de você, sei que você confia em mim, porque vi que você estava gostando. Você já sentiu prazer alguma vez? Pelo jeito não, e eu fiz você sentir isso. Eu sei disso porque se não sentisse você não me olharia daquele jeito.


Kagura: CALA A BOCA ACE! Eu sei o que eu gostei ou do que não gostei. E sim foi bom para mim, por isso sai daquele jeito de casa. Porque eu  gosto de você, e não como um simples amigo, você se tornou importante, e hoje foi a primeira vez que alguém me trata com carinho. Estou mal porque eu gostando ou não de você aqui comigo, sei que você vai embora, e vou ficar sozinha de novo.


Eu chorava muito, de felicidade e de tristeza. De felicidade por ter conhecido alguém como ele, e de tristeza porque eu sabia que talvez eu nunca mais o veria de novo.


Ele me levantou da areia e me levou para casa de novo. Deitamos juntos para dormir pela primeira vez depois de tanto tempo. Na manhã seguinte, já era sábado, logo cedo tivémos outro momento maravilhoso. Nossos corpos sincronizados a cada movimento, estavam cada vez mais quentes. Depois do ápice, estávamos cansado e voltamos a dormir, pois era muito cedo.


Ele havia levantado para tomar um banho, fiquei sozinha na casa pois o banheiro ficava do lado de fora.


Enquanto eu dormia, um homem chamado Sorachi, que era temído por toda a ilha, entrou em minha casa, tirou a espada da bainha e cravou em meu coração. Acordei assustada na hora e fiquei olhando para seu rosto raivoso, e respingado de sangue. Ele cravava a espada cada vez mais fundo, atravessou o meu corpo e o colchão, e consegui ouvir o tilintar do aço no chão de pedra.


Perdi minhas forças, e sentia finalmente minha vida escorrer junto com o sangue. Para mim aquele momento era feliz, porque eu não era imortal, eu poderia morrer de alguma forma, e pela primeira vez eu consegui sorrir de verdade.



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Autor(a): sakatakagura

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