Fanfic: Sea sweet home | Tema: One Piece e Assassin's Creed
Eu fechava os olhos lentamente, sentindo o brilho da vida indo embora de mim, quando senti o corpo enorme e fedido de Sorachi caindo sem a cabeça em cima de mim. Quando abri os olhos assustada, Ace segurava a espada que eu deixava na cozinha, com seu rosto e parte do seu corpo respingado com o sangue do “temido” Sorachi.
Ele o tirou de cima de mim, e retirou a espada de meu coração. Eu gritei de dor, foi a pior dor que já senti, e logo o ferimento foi se regenerando com uma velocidade impressionante. (A velocidade da regeneração ocorre dependendo da intensidade da dor).
Ace: Você está bem?- Disse desesperado ao se aproximar de mim.
Kagura: Sim, eu estou. Obrigada, eu acho.
Ace: Acha? Você ACHA? Qual é o seu problema? Você teve uma vida dificil, sim é verdade, mas pra que dificultar as coisas? Pra que se remoer tanto com o seu passado? Você não aprendeu nada com esse tempo que eu estou aqui? Sempre vai ter alguém que te de valor, e quando esse alguém te der valor, não faça ele se arrepender.
Comecei a chorar, eu não conseguia dizer uma palavra, ao ver ele pegar suas coisas, e voltar para o barco em que chegou. Não consegui fazer uma despedida amistosa, com abraços e tudo aquilo, apena vi seu pequeno barco de pesca se perder no horizonte.
A partir daquele momento eu percebi que eu perdi o que era importante pra mim. Eu nunca mais o veria e nunca mais teria sua amizade. Mas, eu aprendi a valorizar depois que eu perdi.
Se passaram vários meses após sua partida. Tudo em mim mudou. Aprendi a se mais madura e responsável, treinei enquanto pude a minha força, e tentei controlar minha regeneração para que pudesse ocorrer em uma velocidade maior.
Eu sentia falta dele, mas eu tinha consciencia de que ele seria apenas mais uma lembrança apagada como tinha sido o meu pai.
Como eu disse, tudo em mim mudou, e meu corpo começou a mudar. Enjôos frequentes, e para minha surpresa, aquele bastardo conseguiu o que ninguém jamais conseguiu. Eu estava grávida. Quando eu não consegui mais esconder de ninguém, todos na ilha contataram a marinha. Demorou algumas semanas até que eles chegassem. Uma frota com 5 navios, 2 mercantes e 3 de guerra. Para ter 3 navios de guerra só poderia ter um Almirante e um Vice Almirante envolvidos.
Meu filho já havia nascido. Era muito pequeno e seu nome era Portgas, Portgas D. Renn.
Ao ver os navios, eu fui até a praia e esperei quem desceria. Um homem velho e alto que eu me lembrei na hora. Era Garp, punhos do amor, ou Monkey D. Garp. Mais um D. problemático que eu felizmente conheci. Eu o adorava assim como ele também gostava de mim, do jeito dele mas gostava.
Garp: Kagura-chan!- Disse me dando um abraço.- Fazem muitos anos, como você está?
Kagura: Apesar do inferno que passei durante 10 anos, estou bem agora velhote.- Ao terminar a frase ele deu um soco em meu rosto, que eu fui lançada a alguns metros. Ele se aproximava de mim com uma velocidade incompativel com sua idade. Me levantou e me abraçou novamente.
Garp: O que aquele maldito fez com você? Por que ele te deixou aqui?
Kagura: Venha, quero te mostrar uma coisa e te contar tudo Garp.
Fomos para minha casa, sentamos e contei tudo a ele. Falei sobre o que meu pai me disse ao me deixar, falei sobre o Ace, mas sem mencionar seu nome. Falei também sobre todos os que matei e tudo mais. Ficamos uma hora conversando até que Renn começou a chorar. O peguei e mostrei o pequeno menino em meus braços. Seus olhos se encheram de lágrimas, de felicidade e de tristeza.
Garp: Quem foi o maldito que te engravidou? Já está morto?
Kagura: Não foi ninguém daqui. Ele já foi embora, e pode ter certeza que eu nunca mais verei.
Garp: Quero saber quem foi, qual o seu nome Kagura!
Kagura: Ace. É o que eu posso falar.
Sua expressão se tranquilizou quando falei seu nome. Ele começou a rir descontroladamente.
Garp: Então aquele idiota conseguiu sair de Fuusha. Eu matarei a Dadan. Ele se tornará um pirata e tanto, assim como seu pai. – Ele começou a rir mais.- E ainda mais deixou um filho para trás.- Sua expressão ficou séria de novo. Parou de rir, olhou em meus olhos e falou firme, como se estivesse me dando uma bronca.- Me escute menina. Nunca, jamais mencione o sobrenome de seu filho. Para você e para mim ele sera um D. assim como seu pai, e seu Avô. Mas para o governo, use o seu sobrenome, é para garantir a segurança dele.
Kagura: Mas qual o problema de Portgas, Garp?
Garp: Ace agora é um pirata Kagura, você não pode expôr seu filho desse jeito. Se ele for esperto, será como o pai dele. Causará problemas grandes demais para sua idade. Então piratas não podem ter seus bastardos identificados.
Concordei em registrá-lo com meu nome, mas pedi um registro oculto com o nome do pai.
Voltamos até a praia, e lá estava ele. Descendo do navio, e parando em minha frente. Ele era mais alto do que imaginei, sua capa esvoaçante e aquele cheiro que eu jamais esqueceria. Era o “pai” que me abandonou.
Eu estava com Renn nos braços, e ele sem dizer uma palavra passou a mão na cabeça do menino.
?: Você cresceu Kagura. Estou orgulhoso.
Kagura: Pois é, tem orgulho de ter transformado a vida de sua “garotinha” em um inferno, Pai?
Ele se silenciou por um tempo. Ele estava nervoso, era perceptível. Garp se afastou, e voltou para o navio.
?: Você perdeu a educação nesses 10 anos? Bom saber.- Ele se silenciou por um tempo de novo.- Eu vim até aqui para vir buscar seu filho. Sabemos que você pode se descontrolar e acabar matando a criança. Por isso levarei comigo, e o deixarei aos cuidados do Governo Mundial.
Kagura: Não. Garp cuidará dele. Não deixará que façam com ele o que fizeram comigo.
?: Você sabe que quando fizeram a experiencia em você, e deu certo. Toda sua genética mudou. Sua estatura, cor dos olhos, cabelos, e tudo mais. Seu filho será um monstro como você. Não adianta protegê-lo para sempre. Ou você o matará, ou ele vai te matar um dia. Deixe-o conosco, saberemos controlar seu pode quando a insanidade o pegar.
Pensei um pouco no assunto, e lembrei da garantia de Garp, na verdade, lembrei de sua promessa dizendo que Renn nunca sofreria, e deixaria que ele seguisse seu próprio caminho como desejasse, sendo ele um Sakata ou um Portgas.
Entreguei Renn a meu pai, e os vi partindo no vasto oceano. Sonhando mais uma vez em ir para o mar, e seguir o caminho que eu sempre sonhei, que era sempre ir contra ao meu pai.
Autor(a): sakatakagura
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Poucos dias se passaram desde que Garp-san e meu pai levaram Renn de mim. E resolvi tentar minha vida no mar, assim como eu sempre sonhei. Havia um pequeno navio de mantimentos na ilha, que portava uma 5 pessoas no máximo, mais a carga. Abasteci com o que eu precisava e resolvi zarpar. Deixei o navio a deriva, deixando que ele seguisse o rumo que devia seguir. Passe ...
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