Fanfic: Sea sweet home | Tema: One Piece e Assassin's Creed
Poucos dias se passaram desde que Garp-san e meu pai levaram Renn de mim. E resolvi tentar minha vida no mar, assim como eu sempre sonhei.
Havia um pequeno navio de mantimentos na ilha, que portava uma 5 pessoas no máximo, mais a carga. Abasteci com o que eu precisava e resolvi zarpar.
Deixei o navio a deriva, deixando que ele seguisse o rumo que devia seguir. Passei 3 dias e 3 noites no mar, sem muita experiência e sem um mapa ou uma bússola para me guiar. Na manhã do 4º dia encontrei um ilha. Âncorei com dificuldade o navio, pois estava sozinha a bordo, e desci para explorar o lugar onde eu havia me metido. Era uma ilha pequena, e ao sul da ilha havia um navio imenso de guerra.
Explorando um pouco mais, vi que tinha algo parecido com uma festa. Havia muitas pessoas, estavam todos bebados, e se divertiam bastante, por mais que fosse de manhã. Reparei bem e vi um homem enorme, sentado em uma cadeira de tamanho surreal e lembrei de seu rosto. Quando eu era pequena meu pai me mostrou fotos de piratas com recompensas altas e ele estava entre elas. O Yonkou Barba Branca. Mas eu ainda não entendi o que ele estava fazendo no East Blue. Os Yonkous geralmente são do Novo Mundo, são os reis de lá.
Barba Branca: Marco, traga-me mais saque!
Marco: Você já bebeu demais velhote, durma e deixe-nos em paz.
Todos riram ao mesmo tempo. Barba Branca aparentemente estava doente. Havia tubos em seu nariz, e ao lado um pedestal com soro, e com vários eletrodos pelo seu peito.
Ao caminhar dentro da mata, acabei quebrando um pequeno galho, que quase não tinha se propagado, mas para garantir eu me escondi rapidamente.
Barba Branca: Saia dai agora garota! Não adianta se esconder porque senti você chegar antes mesmo de âncorar nesta ilha!
Meu corpo estremeceu. Senti que agora eu morreria. Eu provaria da força do homem mais forte do mundo, e da sua tripulação monstruosa.
Fui saindo com calma do meio das plantas, e todos olhavam para mim. Minha roupas rasgadas e sujas pelo tempo, estavam piores do que as roupas da tripulação inteira de BB.
Marco: É uma espiã Pai, posso liquida-la em um instante.
Barba Branca: Deixe-a filho. Explique-se garota.
Marco era o Comandante da primeira divisão de Barba Branca. Era alto, com o cabelo loiro espetado, e mostrava com orgulho sua tatuagem no peito.
Kagura: M-m-Me desculpe senhor. Eu estava sozinha e à deriva, e logo que vi a illha eu âncorei. Não foi minha intenção...
Barba Branca: Já chega! – Disse me interrompendo.- Não preciso ouvir mais nada. – Segurou com firmeza uma grande lança ao lado de sua cadeira, meu corpo estremeceu e eu cai de joelhos.- Chegue mais perto garota.
Tentei me levantar e não consegui. Estava com medo, era aparente. Nunca estive em um lugar com tantos homens forte como naquele dia.
Como não conseguia me mexer, Marco me pegou pelo braço e me arrastou para os pés de BB. Ele estendeu sua mão, e sua mão gigantesca segurou a minha.
Barba Branca: Não a machucarei. Você é forte, e pelo jeito tem um poder encantador. Estou errado?
Meu coração se acalmou na hora. Senti uma tranquilidade invandir meu corpo.
Kagura: Sim Senhor. Tenho a insanidade em mim Senhor.
Barba Branca: Ja ouvi falar. Mas você tem uma coisa a mais. Conte-nos...
Marco: Pai,pare de dar ouvidos a ela. Ela pode estar tramando algo.
Barba Branca: CALADO! Só há ela aqui além de nós. E estou interessado nela.
Kagura: Obrigada Senhor. Além da insanidade, tenho um alto poder de regeneração, e por conta disso não posso morrer.
Barba Branca: Viu Marco. Ela é adoravél. – Sua expressão ficou séria de repente.- Conte-me, a Insanidade não era uma experiência do Governo?
Kagura: Sim Senhor!
Todos apontaram seus mosquetes e katanas em minha direção. Barba Branca só os olhou com firmeza, e senti como se tudo estivesse mudo, senti meu corpo estremecer e cair novamente. Todos cairam a minha volta. Muitos inconscientes. Os únicos que permaneceram de pé, porém abalados foram Marco e Jozu, Comandante da terceira divisão de Barba Branca.
Barba Branca: Diga-me seu nome, e qual é a sua relação com o governo!
Kagura: S-Sakata Kagura Senhor. Não tenho nenhuma relação com o Governo.- As palavras sairam baixas, pois toda a força que havia em mim tinha sumido.
Barba Branca: Jozu. Pegue aquelas roupa que estam no navio. Como ela é pequena, servirão perfeitamente. Marco, dê a ela comida descente e um pouco de saque. Você tem uma tripulação garota?
Kagura: Não Senhor. Estou sozinha.
Barba Branca: A partir do momento que me chamar de Pai será minha filha, e eles serão seus irmãos. E você não matará ninguém. Vejo sangue em sua alma. Respeite e será respeitada minha Filha.
Kagura: O Senhor me quer na tripulação?- Meus olhos se encheram de lágrimas.
Barba Branca: Me chame de Pai agora.
Todos riram do meu jeito, menos Marco e um outro homem que estava um pouco escondido. Ele era alto, não tinha muitos dentes, seus cabelos negros, e seus olhos tinham algo muito misterioso e assombroso.
Jozu veio com as roupas, fui em um canto afastado e me troquei. Era um vestido vermelho sangue, assim como meus cabelos. Prendi com um trança e ao me aproximar, ouvi uma conversa de Marco com Barba Branca e o homem misterioso, então me escondi.
Marco: Pai, você não a conhece, como pode confiar nela? Ela pode ser uma informante, pode nos ferrar.
Barba Branca: Pare de ser tão idiota Fenix. Será bom ter ela conosco. Não acha Teach?
Teach: Eu não me importo... Pai. Zehahahahaha!!
Barba Branca: Pode sair Kagura, já paramos de falar de você.
Sai envergonhada atrás das folhagens e me juntei a eles. Todos me encaravam com desconfiança, e o único que me apoiou ali foi Barba Branca no começo.
Arrumamos as coisas no Moby Dick ( O navio de guerra de Barba Branca) e zarpamos com pressa.
Autor(a): sakatakagura
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Eu tinha acabado de entrar na tripulação, e a maioria já gostava de mim. Eu adorava disputar com o cozinheiro quem iria cozinhar, ou gostava muito de brigar para ficar na guarda. Eu me sentia mais uma hóspede do que uma tripulante qualquer. Eu e Barba Branca tivémos uma amizade muito forte. Erámos como Pai e filha mesmo. Eu at&eacu ...
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