Fanfic: Sea sweet home | Tema: One Piece e Assassin's Creed
Eu tinha acabado de entrar na tripulação, e a maioria já gostava de mim.
Eu adorava disputar com o cozinheiro quem iria cozinhar, ou gostava muito de brigar para ficar na guarda. Eu me sentia mais uma hóspede do que uma tripulante qualquer.
Eu e Barba Branca tivémos uma amizade muito forte. Erámos como Pai e filha mesmo. Eu até consegui esquecer do “pai” que me deixou, e me esqueci por um momento daquele homem e do meu filho.
Passaram alguns meses, depois de várias coisas acontecendo no mar e nas ilhas. Batalhas, brigas e tudo mais. Conseguimos chegar a uma ilha de inverno. Com montanhas enormes de gelo, e o chão com grossas camadas de neve. Âncoramos e fomos explorar a ilha.
Kagura: Pai, será que tem pessoas aqui?
BB: Vá verificar, eu, Marco, Teach e Jozu iremos por aqui. Nos encontraremos no Moby Dick até o anoitecer. Se você se perder, sabe onde me achar.
Concordei e fui explorar a ilha. Uma ilha sem vida, sem cor, sem nada. Era apenas um pedaço de gelo flutuando no mar.
Marco: Pai, há um homem ali.- Ele foi correndo verificar e encontrou um homem apenas de bermuda e botas. Estava quase morrendo de Hipotermia.
Barba Branca e os outros foram imediatamente encontrar o rapaz. Ao vê-lo o ele se levantou e os atacou. BB com apenas um soco o derrubou, deixando-o incapaz de levantar de novo.
BB: Garoto insolente. Nós vamos salvar a sua vida, não seja um imbecil e acabe morrendo pelas minhas mãos.
?: Finalmente te encontrei, Shirohige! Agora posso ter certeza que o derrotarei!
BB: E quem é você patife?- Começou a rir descontroladamente.
?: Portgas D. Ace, te derrotarei e serei o Rei dos Piratas.
BB: D.? Igual ao seu pai.- Sua risada era cada vez mais alta.
Ao ouvir BB rindo, fui em sua direção e fiquei os olhando de longe. Com certeza era Ace. Coloquei o capuz sobre o rosto e me aproximei.
BB: Viu minha filha. Um D. por aqui. Um maldito D.- Ele deu mais um soco em Ace, e logo o mesmo estava no chão.
Kagura: Deixe-o comigo Pai. Não se suje com seu sangue.- Me aproximei e o levantei pelos cabelos. Não o olhei nos olhos, apenas o arrastei pelo gelo.
Não demorou muito seu corpo começou a esquentar e ele estava em chamas. Ele me deu um soco flamejante e cai alguns metros dali muito machucada.
Quando viu meu rosto ele paralizou. Seu rosto irijeceu, e vi a fúria em seus olhos.
Ace: Você não pode me machucar com sua Insanidade Kagura. E ele lançava bolas de fogo em cima de mim.
Levantei com calma do chão muito queimada, e com as roupas em chamas.
Kagura: Não com a Insanidade, Ace-kun!- Em segundos meu punho ficou negro e lhe dei um soco, com metade de minha força, lançando-o contra uma rocha e a qubrando em vários pedaços.
Meu corpo estava quase regenerado, e eu continuava indo em sua direção. Ele vinha para me bater e eu batia nele cada vez mais forte, até que ele não podia mais se levantar.
Ace: Você com certeza se transformou em um Demônio Querida.
Kagura: Idiota. Levanta Ace, você é muito mais do que isso.- Comecei a chorar.- Idiota, levanta e mostre o quanto você mudou, mostre-me o poder da Mera Mera no Mi.
Fui dar mais um soco nele, e ele ergueu uma das mãos, e me fez parar.
Ace: Escute. Fui falar com Shanks, o ruivo e ele me apoiou na derrota de Barba Branca. É sempre bom ter um Yonkou por perto. E já vi que você já cuidou disso.
Kagura: Cada um tem o Yonkou que merece.
BB: Já chega Kagura. Deixe-o ir. Ou você ainda quer me matar garoto?
Ace: Eu o matarei velhote.- Cuspiu sangue ao lado de seu corpo.
BB: Venha comigo, fique cada vez mais forte, ai sim venha me matar em meus aposentos.- Virou as costas e começou a rir.- Venha minha filha, vamos embora. E se você quiser vir, será bem vindo D.
Viramos as costas e voltamos para o navio.
Jozu: K-kagura-san, precisa de roupas novas. Estou quase vendo...
Kagura: Quase vendo o que hein Jozu? Hãããn??
Jozu: N-n-nada. Pegarei novas roupas.
Enquanto Jozu virava as costas Ace subiu a bordo de Moby Dick, e se sentou encostado no mastro.
Ace: Você quase viu rapaz, eu já vi tudo!
Todos começaram a rir, e a cada risada eu ficava mais envergonhada. Me aproximei, usei o Hack do armamento e bati nele novamente e entrei sorrindo para o dormitório. Ace estava indo atrás de mim e Marco o parou.
Marco: Vocês podem ter tido um caso no passado, mas não encostará nela de novo sem a autorização de Barba Branca.
Ace: É? E quem é você? Vocês não mandam nela e mandam muito menos em mim, e no que eu quero ou deixo de querer.
Marco: Sou o Comandante da primeira divisão de Barba Branca, controlo 100 homens sozinho, e posso muito bem controlar mais um.- Seu punho estava com chamas azuis, e ao olhar para baixo Ace estava com os punhos em chamas também.
Jozu: Já chega! Marco. Deixe que ele vá. O Pai quer falar com ele.
Marco: Ele não vai sozinho. Não precisamos de um bastardo na tripulação.
Ace: Sua Querida Kagura é uma bastarda, uma órfão, é um demônio e você pelo jeito aprova os peitos enormes dela.
Em segundos ambos estavam no chão em chamas, se socando e indo em direção a borda do navio para tentarem jogar um ao outro no mar.
Barba Branca apareceu no convés, bateu sua lança no chão e aquela pressão de novo veio a tona. A maioria caiu desacordado no chão, e o resto que ficaram conscientes estavam de joelhos sem força para se moverem.
BB: Marco! Para o dormitório, Ace, maldito D. para dentro de minha cabine agora.
Marco: Sim Pai.- Ficou de joelhos em reverência e foi imadiatamente para o dormitório.
Na cabine do capitão os dois conversaram por horas, não se ouvia o que eles diziam, então ele mandou me chamar.
Tivémos que contar sobre tudo na ilha, e para surpresa de Ace, BB contou sobre seu filho. Nunca achei que ele o encontraria, por isso contei ao velho.
Ace: Como é o nome dele Kagura?
Kagura: Renn, Portgas D. Renn.
Ace: Um bastardo como o pai. E que nome maldito de um Supernova você foi dar a ele. Ele está condenado.
Kagura: Ele está seguro com meu nome. Por enquanto será assim. O homem que cuida dele deixará que ele siga seu caminho, e que ele sempre tenha conhecimento de quem são seus pais, e fará com que ele sinta orgulho.
Ace: Um marinheiro não é? Assim como um de seus “pais” de mentira, ele vai sofrer na mão dele Kagura.
Ao ouvir isso, BB bateu em Ace. E ele percebeu que era o único errado dali.
BB: Você aprenderá a gostar de mim Ace, já que sou seu inimigo. As vezes nos apegamos tanto na ideia de matar nossos inimigos que acabamos gostando deles.
Com arrogância, o garoto rebatia todas as palavras de BB.
Ace: Um dia você vai pagar vadia!
Bateu a porta e saiu da cabine.
BB: Você gosta dele. Não fuja do passado, deixe ele ir embora apenas. Um dia você verá seu filho nos braços de Garp e agradecerá aquele velho pelo resto de sua vida por trasformá-lo no que você é minha filha.- Ele suspirou.- Ace foi criado por ele a pedido de Rouge, a mãe dele. O filho de Dragon, que é o neto legítimo de Garp foi criado por ele também. Hoje, ambos são piratas, Renn será um também, e ele fará de tudo para ser ao contrário.
Sorri mesmo não tendo vontade. Levantei e sai da cabine.
BB: Tudo mudará minha filha, e você será feliz!
Kagura: Eu sou feliz Pai. Obrigada por me acolher.
Fechei a porta, e o deixei sozinho. Voltei para o dormitório, e passei mais uma noite em claro, pensando no que fiz com meu filho, e a dor da saudade bateu mais forte do que nunca. Amanheceu, e permaneci deitada, até que a febre me atacou e não podia mais me levantar.
Mais uma vez senti como se estivesse morrendo, mas eu sabia que não aconteceria, não por causa de uma febre. Tranquei a porta assim que pude e passei 5 dias sem ver ninguém, esperando para ver se finalmente a morte me buscaria.
Autor(a): sakatakagura
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Na manhã do 5º dia começaram a sentir minha falta. Por tras das paredes do meu dormitório, que era isolado dos outros, os homens perguntavam o que tinha acontecido comigo. Marco: Jozu, a Kagura-san foi para expedição? Sabe de alguma coisa? Jozu: Não Marco-kun, que eu saiba a Kagura-san não saiu do navio. Marco: Ser&aac ...
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