Fanfic: Sea sweet home | Tema: One Piece e Assassin's Creed

Na manhã do 5º dia começaram a sentir minha falta. Por tras das paredes do meu dormitório, que era isolado dos outros, os homens perguntavam o que tinha acontecido comigo.

Marco: Jozu, a Kagura-san foi para expedição? Sabe de alguma coisa?

Jozu: Não Marco-kun, que eu saiba a Kagura-san não saiu do navio.

Marco: Será que ela foi embora? E se ela for mesmo a informante que eu suspeitava? Eu a matarei em breve.

Nesses 5 dias Ace havia se entendido com Shirohige, e ambos já planejavam coisas juntos.

BB: Ace, sei que você e a Kagura estão sem se falar, mas não vejo ela a dias. Desde a nossa ultima conversa, ela está sumida.

Ace: Por mim ela pode tentar morrer velhote, que eu não ligo mais.

Passou um tempo, a noite caiu e ninguém sentiu falta de mim. Ouvi um barulho na porta e fiquei em silêncio.

Marco: Kagura? Se estiver ai faça algum barulho.- E nada ele ouviu, pois eu não tive forças para falar ou fazer algum barulho.

Ele percebeu que a porta estava trancada por dentro, então ele arrombou a porta. Me viu deitada suando frio entre as cobertas. Ele correu até mim e ficou ao meu lado, colocou a mão em minha testa e percebeu  que minha febre era mais alta do que o normal. Como eu não comia a dias, eu estava desnutrida, e desidratada, com os ossos já aparentes, praticamente incosciente e tendo alucinações.

Ao me ver saindo do dormitório nos braços de Marco, Ace olhava de longe e foi correndo até nós. Chegando na enfermaria, Ace ajudou a preparar tudo para que eu repousasse.

Ace: Marco, precisamos fazer esse febre baixar, está fora de controle já. Prepare o chuveiro do banheiro aqui de dentro.

Marco concordou e correr até o banheiro ao lado da enfermaria e retirou todos oos homens que la estavam tomando banho. Não gostaram muito da intromissão, mas eles entenderam logo que souberam do motivo.

Jozu: Você sonha demais Fenix. Para de arranjar confusão com a garota, ela é uma boa pessoa.- Comentou ao passar ao lado de Marco na saida do banheiro.

Me levaram para o banheiro, e me colocaram em baixo da água gelada que saia de todos os chuveiros de lá. Fizeram com que eu ficasse sentada no chão e se ajoelharam na minha frente e me seguraram pelos ombros.

Ace: Gura, Gura-san, você pode me ouvir?- Dando tapinhas em meu rosto.

Marco: Pare de bater nela! Deixe-a acordar por ela mesmo.

Kagura: Vocês são uns idiotas!- Sussurrei.

Ace: Que bom que está bem. Pensei que a perderia!- Segurou minhas mãos e então me abraçou forte contra seu peito.

Kagura: Me solta Renn! Sabe que eu não gosto desse tipo de brincadeira, e Garp, porque está me dando banho?

Os dois se olharam, sem entender nada, e quando ergueram meu rosto, meus olhos estavam vidrados e eu comecei a rir descontroladamente.

Ace: Kagura, sou eu o Ace. Renn não está aqui. E nem o... Garp?

Marco: Não sou o Garp Kagura, sou o Marco, não se lembra de mim?

Kagura: Garp, onde você colocou meu filho já que esse é o maldito D.?- Comecei a me levantar, e os dois se levantaram também.

Marco: O que há de errado com ela? Não nos reconhece?

Ace: Kagura, porque Renn estaria com o Garp?

Kagura: Não é da sua conta Ace-kun... – Meus olhos estavam cada vez mais vidrados a medida que me aproximava.

Marco: Ace... o que está havendo?

Deixei meus punhos negros com o Haki do armamento, e fui para a cima do dois com brutalidade. Eles desviavam alguns socos. Ace ficou em chamas com o poder da Mera Mera no mi.

Ace: HOTARUBI! – Esticou suas mãos e de seus dedos em formato de pistola e lançou bolinhas verdes em minha direção como se fossem vagalumes. Quando eu parei e fiquei observando, ele sorriu.- Perdoe-me Kagura-chan. HIDARUMA!- todos os vagalumes se lançaram juntos em cima de mim, ao se chocarem contra mim houve um clarão e comecei a pegar fogo.

Marco: FICOU LOUCO? VAI INCENDIAR O NAVIO.

Ace: Espere, talvez eu salvei nossas vidas.

Quando as chamas começaram a se extinguir, meu corpo estava completamente queimado, e aos poucos a pele ia se regenerando. Fiquei abaixada, encolhida no chão e Ace se aproximou lentamente.

Ace: Gura-san?- Encostou sua mão em minha cabeça.

Olhei para seu rosto com meus olhos lacrimejando, mas sua rijidez não foi embora. E antes que ele tivesse qualquer ação ao olhar meus olhos. Segurei seu pescoço com força e chutei seu estomago, espirrou seu sangue em meu braço e eu o joguei contra a parede, seu corpo a atravessou e foi parar no convés. Todos que estavam la ficaram surpresos.

Marco: KAGURA! Já chega. Ele me deu um soco e eu fui lançada para perto da porta. Permaneci deitada e ele se aproximou novamente. Ao chegar perto, ele se abaixou ao meu lado, e eu me levantar lhe dei uma cabeçada com toda minha força. Eu ria descontroladamente.

Jozu entrou no banheiro novamente no momento em que Marco era lançado pelo banheiro. Ele foi até mim, me pegou pelo pescoço, me deu um mata leão até que eu apagasse. Me levou para o dormitório, colocou minhas roupas e me deitou.

BB: O que aconteceu aqui?-Olhando para o buraco na parede do banheiro que dava para o convés, e vendo Marco e Ace sendo levados para a enfermaria.

Jozu: A Insanidade Pai, ela perdeu o controle e atacou os dois tripulantes mais fortes que temos a bordo.

BB: Ela aprendeu bem o que eu ensinei a ela. Mesmo estar inconsciente ela é uma mulher e tanto.- Começou a rir.- Deixe-a descansar até que ela acorde. Contate Garp, para trazer o garoto. E contate também 5 navios da aliança e 2 da frota de Shirohige, peça para que nos encontre daqui duas semanas em Sabaody. Não quero problemas. Eu entendo a dor que ela está sentindo.

Jozu: Sim Pai, o farei imediatamente.

Amanheceu o dia, e permaneci inconsciente, assim como Ace e Marco. Só sei sobre isso porque me contaram depois. Eu ouvia, via, e lembrava de algumas coisas, mas não tinha controle sobre meus atos até eu perder totalmente a consciência.