Fanfic: Uma viagem sem volta. /1ª e 2ª temporada.

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Capítulo: Capitulo 14 – Regra estúpida, idiota...

E assim estava decidido, eu não ia morder nenhum dos dois, por enquanto.

Passou-se os dias, um mais agonizante que o outro, eu estava começando a ficar fraca mesmo, sem forçar para me movimentar, me peguei quase mordendo o Kaname 7 vezes, se não fosse pela minha força de vontade eu já o teria feito, passou 5 dias. O Kaname não foi embora, ficou ali junto comigo, eu não entendo o porque ele faz isso, eu namoro outro garoto, e ele continua ali, me ajudando no que preciso, adoro isso nele.
Até agora eu não senti uma vontade tentadora de morder o Peter, porque isso? Sendo que eu sou mais próxima dele.

Marie: Amor posso te perguntar, uma coisa?
Peter: Claro, o que?
Marie: Porque até agora eu não me peguei quase mordendo você, e só o Kaname?
Kaneme: Talvez pelo mesmo motivo que eu não podia te morder.
Marie: Agora eu posso saber qual é?

O Peter fez uma cara, parecia que ele não queria que eu soubesse, ele olhou pra baixo triste, e depois trouxe os seus olhos azuis pra mim.

Peter: É porque existe uma regra, é tipo uma profecia, o vampiro que transforma, não pode se relacionar com quem transformou, ou seja, eu não posso ficar com você, porque eu te mordi, eu te transformei. Por isso o Kaname não te mordeu até agora, para que ele tivesse a chance de ficar com você, coisa que desde cinco dias atrás, eu não posso mais.

Meu mundo caiu depois que ele disse isso, como assim eu não poderia ficar com ele, que profecia idiota é essa?

Marie: Não-não é verdade, não... Não pode ser isso, é mentira, não temos provas, como posso saber se isso é verdade?
Kaname: Eu sinto muito, mas é verdade sim, não temos um jeito de provar, mas sim temos “pistas” de que isso é verdade, mas não tem como te mostrar agora, você está muito fraca.
Marie: Que pista?
Peter: O poder que você desenvolver, como eu tenho um extra, você também tem, e provavelmente será o oposto do meu.

 

Marie: Isso, isso não pode ser! Não acredito que depois de tudo isso eu não vou poder, não vou poder ficar com você!
Peter: isso infelizmente é verdade...

Olhei fixamente para aqueles olhos azuis, que me fitavam tristes, não aguentei e comecei a chorar, que regra estúpida era essa? Quem foi o idiota que a fez?
Ele com o mesmo olhar veio me abraçar, me consolar, o abracei, como se houvesse um buraco negro abaixo de mim, e ele fosse a única coisa que eu podia me segurar. Não tinha o que o Kaname fazer, ele ficava ali apenas olhando, juro que pude ver um sorriso escondido, mas não quero acreditar nisso.

Eu estava muito fraca, abraçava forte, mas mal conseguia fazer força, apenas envoltaa os braços em volta dele.
Já limpando minhas lágrimas eu dizia “quero me fortalecer para provar que isso é mentira, o poder que eu desenvolvi não será o oposto do dele, não será!”

Kaname: pra isso você precisa se alimentar, eu aconselho não morder o Peter, isso pode piorar as coisas pra você.

Olhei para o Peter, para ter certeza que ele falava sério ou era apenas uma desculpa para mordê-lo, ele assentiu, então eu suspirei, teria que fazer isso, como não tinha outro vampiro por aqui, a minha única chance se sobrevivência era ele, era o Kaname, olhei novamente para o Peter e perguntei “tudo bem por você?” e ele de imediato respondeu “claro que sim, é para o seu bem”,com isso o Kaname faltou explodir de tanto sorrir, que masoquista!

Kaname: Não tenha medo, eu vou gostar. -Ele dizia brincando, pra mim aquilo era muito sério, eu não podia perder o amor da minha vida enquanto ele fazia brincadeirinhas.
Marie: se você fizer alguma piadinha disso, eu te corto a cabeça. Agora eu posso, não se esqueça. - Disse sorrindo vitoriosa.

Peter: Eu, eu vou andar por ai, te deixar mais a vontade, melhor. Não se preocupe. O que acontecer aqui eu não vou considerar como traição de sua parte.

– Dizendo isso ele me beijou na testa e saiu pela porta da frente, como se ele precisasse sair tão formal. O olhei sair, ficava impressionada como ele era lindo, gentil, entendia tudo, tornava as coisas mais confortáveis, perfeito. Nem percebi o Kaname se aproximar de mim, ele estava mais ansioso por isso que qualquer um. Não posso mentir que não estava sentindo a adrenalina de morder pela primeira vez, mas não queria que fosse assim.

Kaname: você escutou não é? O que acontecer aqui não é traição, mas ele não especificou a mordida.
Marie: É impressionante como você nunca desiste. – Como eu disse, eu não percebi que ele estava tão perto, estava sentado colado a mim, ele começava a se inclinar conforme falava, me obrigando a deitar, mas ele continuava se inclinando, estava quase deitado sobre mim, estava apoiando os braços no sofá, mantendo uma distancia de 2 palmos do corpo dele para o meu.

 

 

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