Fanfic: Uma viagem sem volta. /1ª e 2ª temporada.

Saímos de lá rápido, diretamente pra minha casa. Ficamos um pouco lá, em média uma hora.
O Kaname conversou com a minha mãe sobre eu ficar mais na casa dele, eu não sei como, mas ela aceitou de primeira, ele realmente tinha o dom de enfeitiçar as pessoas.
Ela me abraçou tão forte, estava morrendo de saudades de mim, eu sempre fui a companheira dela, tudo bem que minha irmã já tinha seus 12 anos, mas eu sempre fui com ela em todos os lugares, sempre a acompanhei, ela sempre foi a minha amiga.

Antes de irmos embora ela sussurrou pro Kaname “não que ela queira, mas... cuidado... não sei qual é a força dela, não quero que ela fique se remoendo se te machucar”, eu fingi que não ouvi, será que ela não sabia que vampiros tinham uma ótima audição? Eu dei uns passos pra frente, enquanto ele respondia todo educado “não se preocupe”.

Na volta pra casa dele eu fiquei quieta... Era essa imagem que eu passava para as pessoas? Que minha força pudesse machucá-las? Sou bem nova nisso, mas com certeza isso eu consigo controlar, não sei como, mas até agora, nunca passei dos limites da minha força com ninguém... Ele percebeu o porquê eu estava quieta e começou falar:

Kaname: Não pense que as pessoas a vêem assim, ela só estava preocupada com você se remoer depois caso fizesse algo a mim, não se sinta culpada, por favor. Estava quase dizendo que nós dois éramos, pelo menos, você não levava esse fardo sozinha.

Eu olhei pra ele e sorri.

Marie: Não, não faz isso não, seria uma coisa a mais para ela pensar, e se você disser isso, ela pode pensar que foi você quem me mordeu.

Ele virou a cabeça e sorriu torto.

Kaname: Bem pensado... Mas você não se sente mal mesmo?

Minha segunda mentira do dia.

Marie: Não, fique tranqüilo.

Assim que chegamos, havia uma mensagem da diretoria da escola. Ele logo ligou e esclareceu tudo, deu a desculpa que tinha se sentido muito mal de repente e foi direto a um médico, o diretor disse que tudo bem, que ele só precisava levar o atestado, como o Kaname mesmo disse era coisa fácil de arrumar.

Nossa noite foi tranqüila, já tinha arrumado minha roupa pra amanhã, esse verão estava louco, quase duas semanas de puro frio, o que era bom pra mim, mas agora eu não me preocupava mais, depois que o Kaname disse que o sol não tinha efeito sobre mim.