Fanfic: O Desejo Errado - AyA [Finalizada]

Acordei já era 10:00 horas da manha, porem tinha razão  para dormir ate mais tarde naquele domingo, já que ontem nós ficamos ate a mais tarde conversando e rindo dos meninos limpando a casa. Levantei e fui para o banheiro, precisava de uma chuveirada para acordar, pois tinha ainda um longo dia pela frente. Vesti um short claro que tinha vários detalhes e uma blusa cor de rosa um pouco decotada, deixei meus cabelos soltos e fiz uma leve maquiagem. Fui para a cozinha e encontrei Alfonso e Chistopher tomando café da manha calados.

-Bom dia! –Falei puxando uma cadeira e sentando-me a mesa ao lado de Poncho.

-Bom dia. –Responderam ambos sem demonstrar nenhuma expressão.

Despejei suco de laranja em um copo e em seguida peguei um pão de queixo concentrando-me na comida sem dizer nada.

-Aonde você vai assim tão arrumada? –Perguntou Poncho encarando-me com um belo sorriso.

-Meu pai me chamou para almoçar na casa dele e passar a tarde, disse que tem algo importante para me contar. –Respondi o olhando rapidamente sem lhe dar muita atenção.

 -Posso ir com você? –Perguntou Poncho lançando-me um olhar de suplica.

Instantemente eu e o Ucker olhamos para Alfonso desconfiados. Alfonso nunca foi um rapaz que gosta de passar um tempo com a família, entao porque agora ele estava me pedindo para passar a tarde comigo e com meu pai? O analisei atenciosamente e ele ainda exibia o seu olhar suplica, sorri breve em sua direção e soltei um longo suspiro. Depois que nós tornamos amigos eu adorava passar um tempo ao seu lado, pois ele havia se transformado em um rapaz carinhoso, gentil e atencioso. E ate que seria divertido leva-lo para passar a tarde na casa do meu pai, quem sabe assim seria divertido?

-Ta bom. –Respondi com um largo sorriso em meu rosto. –Porem tente usar um roupa menos bad boy possivel, pois assim não terei mais problemas com meu pai. –Falei voltando atenção a minha comida.

Alfonso levantou-se da mesa exibindo um sorriso largo, foi para seu quarto e eu continuei a tomar meu café da manha, já que estava famita. Assim que fui para sala Afonso pareceu totalmente diferente. Ele usava uma calça jens clara e usava uma camiseta azul escura, além disso ele havia feito a barba e havia penteado os seus cabelos pretos para tras com gel. Definitivamente Alfonso Herrera havia passado de “bad boy” para “bom moço”.

-Bem melhor assim. –Falei sorrido em sua direção satisfeita com sua transformação. –Deveria se vestir assim mais vez.

-Vou pensar no caso. –Ele lançou me sorriso torto fazendo o meu coração disparar, amava aquele sorriso dele.

-Não vou subir na sua moto. –Exclamei cruzando os braços e fazendo um biquinho.

-Suba logo e larga de ser mimada! –Alfonso falou estendendo o capacete em minha direção, com expressão cansada.

-Já disse que não. –Retruquei aumentando o tamanho do bico, lançando lhe um olhar raivoso.

-Como você pode ser tão teimosa? –Perguntou ele encarando-me sem paciência. –Eu te dou 3 segundos para subir, se você não fizer isso desço da moto e te coloco a força nela. –Ele lançou me um olhar severo.

-EU NÃO VOU SUBIR. –Aumentei meu tom de voz, virando meu rosto.

-3,2... –Ele começou a contar pausadamente. –Sua ultima chance, Annie. –Alertou ele com a voz serena, e senti seu olhar sob mim.

-Ta bom! –Exclamei soltando um longo suspiro e em seguida o encarando. –Promete para mim que não vai correr? –Perguntei lançando lhe um olhar manhoso.

-Prometo. –Respondeu ele tranquilamente entregando-me o capacete.

Coloquei o capacete, e em seguida subi na moto recosa, e um pânico atingiu-me quando ele ligou o motor da moto. Ele pegou meus braços e os envolveu ao redor de sua cintura.

-Não se solte de mim, Annie. –Ele falou virando o seu rosto e os lábios convictos estavam muitos próximos de mim juntamente com a sua respiração quente. –E se divirta. –Conclui ele com um sorriso torto virando-se para frente, me deixando ali perdida naquela combinação irresistível.

Assim que saímos do colégio, Alfonso acelerou a sua moto entrando na avenida. Eu apertava fortemente os meus braços em sua cintura gostando daquela sensação de estar tão próxima dele, o seu perfume cítrico irradiava em minha direção, fechei os olhos sentindo o vento bater em meu rosto apavorada com a velocidade que estávamos.

-Relava, Annie e aproveite o passeio. –Alfonso falou sobressaindo sobre som do vento.

Apertei ainda mais meus olhos, ignorando a fala de Alfonso, eu só queria que chegasse logo em minha casa para eu descer daquela maldita moto e me livrar do seu perfume delicioso que me deixava embriaga. Depois de alguns minutos senti a moto parar, olhei ao redor e avistei a mansão do meu pai, sentindo um alivio imenso.

-Espera, como você sabe que meu pai mora aqui? –Perguntei descendo da moto,tirando o capacete e em seguida ajeitei os meus cabelos.

-Já vim na casa do sr. Portilla com meu tio, ele faz negócios com seu pai. –Explicou Alfonso calmamente passando as mãos em seus cabelos negros.

O olhei por instantes e fomos em direção a casa. Peter atendeu a porta e um sorriso formou-se em seu rosto quando me viu, atravessamos a enorme mansão e fomos em direção ao jardim que ficava no fundo da casa. Assim que cheguei avistei meu pai sentado em uma mesa tomando distraidamente um copo de suco.

-Pai! –Disse indo em sua direção sorrindo.

-Annie querida. –Ele levantou-se da cadeira assim que me viu, e sorriu em minha direção.

-Senti a sua falta. –Disse enquanto o abraçava.

-Também estava, querida. –Ele falou tocando carinhosamente em meu queixo. –E quem é esse rapaz? –Perguntou ele olhando seriamente para Alfonso que continuava intacto sorrindo sem graça.

-Esse é o Alfonso. –O puxei pelo braço forçando-o aproximar de meu pai. –Ele é o meu amigo.

-Prazer, senhor Portilla. –Alfonso disse estendendo lhe a sua mão, com um sorriso. –Eu sou o sobrinho de Alejandro Herrera, ele faz negócios com você!

-Bem que eu me lembrava de você. –Disse meu pai sorridente. –Você já veio aqui em casa uma vez com seu tio. –Meu pai falou apertando firmemente a mão de Poncho.

Sorri aliviada pelo jeito que meu pai sorria para Alfonso, com certeza ele havia gostado de meu amigo.

-O que você tem que me contar de tao importante? –Perguntei ao pai observando-o atentamente.

-Já irei te dizer. –Meu pai disse tranquilamente tomando um gole de seu suco. –Estou esperando 2 pessoas chegaram para a gente conversar.

Inesperadamente ouvi duas vozes dentro da casa e elas estavam tendo uma discussão, porem essas vozes me parecia muito conhecidas, entretanto eu não conseguia ligar a voz à pessoa. Olhei para a porta de vidro a espera das pessoas e quando elas apareceram eu me surpreendi, as olhei com testa enrugada tentando entender o que elas faziam na casa do meu pai.

-Eu já disse para me soltar. –Advertiu Dulce tentando se livrar dos braços de sua mãe ao redor de sua cintura. –Eu não quero ir em almoço de família ainda mais quando o Franco esta no meio. –Argumentou Dulce segurando nas laterais da porta enquanto a sua mãe a puxava.

-Dulce. –Levantei da cadeira a olhando confusa. Ela parou de discutir com a sua mãe e me encarou surpresa. Pela sua expressão ela estava tão confusa como eu.

–Não sabia que você estava aqui. –Exclamou ela aproximando-se da mesa com o semblante espantado. – O que esta acontecendo aqui? –Perguntou a ruiva olhando para sua mãe cruzando os braços a espera de uma resposta plausível.

-Sentem vocês duas que eu e a Alma iremos explicar. –Meu pai falou tranquilamente com um sorriso na face.

Dulce sentou-se ao meu lado, enquanto Alma ocupava a cadeira ao lado de meu pai, um silencio pairou-se no ar enquanto o semblante de meu pai se transformava de ansioso para preocupado.

-Bom. –Disse Alma sorrindo nervosamente para ambas mexendo as mãos de maneira nervosa. –Dulce, minha filha, você sabe que há muito tempo eu estou solteira  e não tenho nenhum homem em minha vida desde que me separei de seu pai.

-Isso é algo obvio, mamãe. –Retrucou Dulce calmamente. –Se você continuar assim, daqui um tempo eu me casarei e terei filhos e você será uma vovozona solteira. –Terminou ela de falar soltando um riso.

-DULCE! –Advertiu Alma com as bochechas levemente coradas. –Mas continuando, esses dias eu fui em festa beneficente e encontrei o sr. Azedo nela. –Ela começou a falar distraída, e ao ouvir o que disse deu um sorriso sem graça e continuou. –Quer dizer, encontrei Franco, então como não havia ninguém de interessante para conversar tive que falar com Franco e ele foi muito agradável comigo e depois dessa festa beneficente nos encontramos mais vezes deixando as nossas brigas infantis de lado. –Ela disse um sorriso enorme estendido em sua face, porem aquele era um sorriso diferente, era um sorriso de uma pessoa apaixonada.

-Bom. –Interrompeu meu pai tocando levemente nas mãos da Alma dando lhe um breve sorriso e depois voltou a nos olhar apreensivo. – Como há muito tempo não tenho uma mulher em minha vida, resolvi fazer uma mudança, então resolvi pedir a mão da Alma e vamos nos casar no próximo final de semana. –Um sorriso esplêndido estendeu-se no rosto do meu pai como eu nunca havia visto.

-Vocês estão falando serio? –Perguntei levantando da cadeira, sorridente.

Aquela era a melhor noticia que havia recebido em todos os tempos.

-Serissimo. –Respondeu Alma segurando firmemente a mão de meu pai.

Dei a volta na mesa e fui abraçar ambos, teria Alma como a minha mãe agora e com certeza é a melhor coisa no mundo.

-Parabéns! –Disse  afastando-me com um longo sorriso, o sorriso no rosto do meu pai se alargou e os olhos de Alma brilhavam tanto que era possível ofuscar qualquer um.

-Parabéns, Franco e Alma. –Alfonso falou ficando ao meu lado, sorridente também.

-EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊS DOIS SÃO A FAVOR DESSE CASAMENTO. –Gritou Dul repentinamente  chamando atenção de todos para a sua expressão indignada.

-Dulce, querida, acalma-se. –Pediu Alma aproximando calmamente de sua filha. Uma expressão triste formou-se no rosto de Alma fazendo-me ficar com pena dela.

-NAO ME MANDE ME ACALMAR. –Retrucou Dul encarando a sua mae com fúria. –JAMAIS APOIAREI ESSE CASAMENTO. –Gritou a ruiva antes de sair correndo em direção ao outra parte do jardim que ficava na parte da frente da mansão.

-DULCE,VOLTE AQUI. –Pediu Alma chorosa. Meu pai aproximou-se dela tocando carinhosamente no braço da mesma.

-Não se preocupe. –Falei aproximando de ambos com o semblante tranquilo. –Vou conversar com a Dulce, tenho certeza que ela ira me ouvir. –Conclui lançando à ambos um olhar esperançoso e correndo atras da ruiva.