Fanfic: PEDAZOS ... DyU

Dedicado à Leticia e Natyvondy

Quando Maria
Fernanda Allende entrou no bar, Dull a re­conheceu das fotos no jornal. E
parece que com Maria Fernanda se deu o mesmo, pois foi direto para a mesa de Dull.

- Obrigada
por me encontrar - disse Dull servindo um copo de vinho a ela. - Bem, antes de
começarmos, preciso lhe dizer que não estou sozinha.

Os olhos de Maria
Fernanda abriram-se espantados.

- O quê?

- O rapaz que
me acompanha é um advogado. Ele está sentado a nosso lado. É meu... é o irmão
da minha melhor amiga. Ele não me deixou vir sozinha, no caso de alguma armação
de Pablo... Bem, melhor eu contar a você a história toda.

Maria
Fernanda suspirou.

- Se você diz
que ele é um advogado, então é melhor que se reúna a nós.

Dull acenou
para Ucker e o apresentou a Maria Fernanda. E então contou tudo o que já tinha
dito a Ucker na noite anterior.

- Sei como é.
Quanto tempo leva para tirar a mancha de seu nome. As pessoas ainda duvidam de
mim - finali­zou Dull.

- Sinto-me
tão estúpida - disse Maria Fernanda. - Quarenta e dois anos, divorciada. Lisonjeada
por aquele jovem ra­paz me convidar para sair. Alguém tão bonito como Pablo
poderia ter qualquer garota e havia me escolhido! Acho que devo ter sido um
alvo fácil.

- Ele
provavelmente deve ter feito a mesma coisa com várias mulheres pelo país todo.
Aposto que não fomos as únicas.

- Então, como
vamos interrompê-lo? Ucker interveio.

- Aconselho
você a ter um bom consultor financeiro a seu lado. Alguém com quem Pablo não
tenha tido liga­ções. Faça uma verificação do seu crédito. E instrua o
consultor a checar cada acordo que você tenha assinado desde que conheceu Pablo.
Se ele fez com você o que fez com Dull, a discrepância irá aparecer logo. E
tenha bastante cuidado com a segurança de sua casa. Eu vou representá-la no
tribunal.

- Mas você
nem me conhece – Maria Fernanda franziu a testa.

- Eu conheço Dull.
Iremos atrás dele e o faremos pagar por aquilo que fez, seja quem for a sua
equipe de advogados, eles não vão conseguir me vencer no tribunal.

Dull sabia
que ele não estava se gabando. Era uma declaração de intenções.

- E eu irei
testemunhar - disse Dull com tranqüilidade. - Se isso contribuir para ajudar o
seu caso, dou o testemunho do que aconteceu comigo.