Fanfic: PEDAZOS ... DyU

Naty... mais uma vez pra ti!!!

Brigadão neña!!!

Quando a
pulseira ficou pronta, Dull a colocou sobre o estojo que ele havia comprado. O
estojo continha con­tas com letras, além de figuras brilhantes: furtivamente,
ele tentava introduzir brinquedos educativos, sem que Annie percebesse.

Para a sua
surpresa, Dull incentivava Dany a pegar as contas com as letras de seu nome.

- "D"
de Dany - dizia a garotinha. Um "D" grande.

- Essas são
as maiúsculas. Lembra-se do que vem depois?

-
"A" de ave. Mas não encontro.

- Eu vou
ajudar porque essa é muito difícil. - Dull deu a Dany a letra A. - E depois?

- “N” de não.

- Muito bem -
Dull encorajou a menina. - E a última?

- Essa aqui -
disse Dany, pegando um Y. - D AN Y - disse a menina orgulhosamente.

- Não sabia
que ela podia ler - falou Ucker.

Dull
surpreendeu-se. Estava tão concentrada na menina que nem reparou que ele
olhava.

- Ela tem
quatro anos. E é brilhante.

- Claro que
é. Ela é uma Uckermann.

- Tio Ucker,
eu fiz a sua pulseira. Vai ter que usar.

Ele achou que
Dull esperava que ele rejeitasse o pre­sente. Ha, ha. Ele não era assim tão insensível.
Por sua sobrinha, usaria. Ele sorriu e estendeu o pulso.

- Quer
colocar para mim, princesa?

- Oh, sim! -
radiante, Dany escorregou a pulseira pela mão de Ucker. - Olha só, ficou
direitinho! Ficou lindo.

Ucker abriu
um sorriso e afagou os cabelos da menina. - Claro que sim. Você fez para mim. -
E olhou na direção de Dull. - O jantar sai em dez minutos.

O jantar
estava fabuloso. Salmão na chapa com limão e gengibre, o de Dany era simples,
observou Dull, com batatas cozidas, vagens e minicenouras.

Dany torceu o
nariz aos legumes. Dull estava a pon­to de repreendê-la quando Ucker se
adiantou:

- Mas isso é
comida de princesa, quanto mais você comer, mais sua coroa vai brilhar.

- Como você
sabe?

- Eu sei
tudo. Pergunte à sua mãe quando ela chegar.

Dull fez uma
careta. Já havia escutado Annie descre­ver Ucker como o sabe-tudo. Mas havia
muito mais sobre Ucker do que julgava saber. Ele podia rir de si mesmo. Não
seria capaz disso se fosse o cara limitado e repressor que Annie descrevia.
Então, se ele não era o ultraconservador irmão mais velho de Annie... estava
ficando muito perigoso.

Dull estava
consciente do quão atraente ele era. Naquela manhã, no mercado, todos os olhos
femininos estiveram focalizados nele, inclusive os dela. Reprimiu um arrepio.
Não aconteceria nada entre eles. Dany era o motivo de ela estar ali no final de
semana.