Fanfic: Nunca sem minhas filhas

Dulce não tinha conseguido dormir muito bem naquela noite. Acordou um pouco cansada e aflita. Fez a higiene necessária e desceu para tomar café, Anahí já estava lá.

[Dulce] Angustiada! (se servindo de torradas)

[Anahí] Maite ligou ontem depois que você dormiu...

[Dulce] O que ela disse?!

[Anahí] Christopher está furioso, mas aceitou! (sorrindo)

[Dulce] Deus é bom! (disse feliz)

Elas terminaram a refeição e seguiram para o trabalho. Anahí contou também que Maite apareceria lá na empresa para conversar.

O dia passou quase que nada. Dulce esperava apreensiva a visita de Maite e nem prestava atenção direito no que fazia.

Estudava alguns papeis quando o telefone tocou.

[Dulce] Sim, Flavia!

[Dulce] Mande a entrar! (disse sem esperar a funcionaria terminar)

Sem muita demora, a porta foi aberta por Flavia. Dulce estremeceu ao ver que se aproximava junto a Maite. Tentou se manter calma, mas a beleza e encantamento de Christopher a seduzia e era impossível não olha-lo. Sorriu para Maite.

Christopher acenou com a cabeça em cumprimento a Dulce. Mesmo seria, Dulce era linda, e Christopher conseguia ver nela, tudo que sempre sonhou em uma mulher para amar. Dulce o prendia literalmente.

[Maite] Como está, Dulce?!

[Dulce] Bem! Graças a Deus! E com vocês?! (pensou um pouco antes de falar “vocês”)

[Maite] Eu trouxe o Chris, porque acho que é um assunto que desrespeita aos dois e não a mim!... Christopher se propôs a ouvi-la!... (sorriu) Eu volto depois!

Maite saiu da sala. Dulce respirou fundo e fez um gesto para que Christopher senta-se. Ele obedeceu e Dulce sentou em sua cadeira. Pensou um pouco e resolveu começar a falar.

[Dulce] Sr. Uckermann, eu sei que falaram coisa a você sobre mim! Não lhe culpo por isso, não tem culpa de não saber a verdade.

[Christopher] Qual seria a verdade?! É para isso que estou aqui!

[Dulce] Ok! Eu contarei!

Dulce contou tudo a ele. Contou praticamente toda sua vida para ser mais precisa. Quando ela queria ser sincera, transmitia isso para qualquer um, e era impossível não conseguir acreditar nela, não foi diferente com Christopher. Ele ouvia tudo atentamente em silencio. Sentiu vergonha de si, por ter falado coisas impróprias sendo que não sabia nem da metade. Estava com pena dela, sim, Dulce sofreu muito em toda sua vida, e seria injusto não lhe dar a oportunidade de ser feliz, agora que encontrou as filhas. As lagrimas já escorriam pelo rosto dela.

[Christopher] Dulce... Desculpe-me! Eu sempre julgo as pessoas antes de conhece-las!

[Dulce] (sorrindo) Percebi! (ela secou rapidamente o rosto) E o que vamos fazer agora?!

[Christopher] Acho que seria um absurdo se mandássemos elas escolherem com qual dos dois morar!

[Dulce] Também acho!... Talvez, elas pudessem dormir lá em casa quando quiser... Eu, mesmo que fique um pouco magoada, não quero que saiam de sua casa, Christopher. Vou ser eternamente grata a você por ter cuidado delas, dar o que não pude em todos esses anos! Acho que seria injusto agora tira-las de você! (disse sorrindo feliz e triste ao mesmo tempo)

[Christopher]  Eu agradeço, Dulce! Apeguei-me muito com elas, acho... (pensou um pouco) Acho que seria difícil acordar sabendo que elas não estarão ali!

[Dulce] Pelo menos moramos quase que na mesma rua! (rindo. Por um estante, Christopher se perdeu no sorriso dela. A cada momento ele descobria algo em Dulce que o prendia mais ainda. Magnífica, pensou. Isso, magnífica era a palavra que procura pra descreve-la)

[Christopher] Bem, está convidada então para freqüentar minha casa, Dulce Maria! (disse se levantando)

[Dulce] Lhe digo o mesmo! (ele estendeu a mão a ela. Apertaram as mãos silenciosamente, despediram-se e ele saiu da sala) Pronto!

Ela sentou na cadeira e fechou os olhos tentando pensar. Lembrou de algo e ligou para uma das salas do prédio, rapidamente Anahí atendeu ao telefone.

[Dulce] Está ocupada, Anny?!

[Anahí] Tenho que esperar o Sr. Herrera... (disse em tom intendente)

[Dulce] Então te falo por telefone mesmo... Christopher Uckermann acabou de sair daqui!

[Anahí] O QUE?! (gritou no telefone)

[Dulce] Assinamos acordo de paz! Ele acreditou em mim e deixou eu continuar com Aghata e Clara!

[Dulce] Bem, foi... O que importa que ele deu sua palavra!

[Anahí] E ele tava lindo do mesmo jeito?! (falou maliciosa, Dulce riu constrangida)

[Dulce] Não sei de nada, Anny...

[Anahí] Hum, então estava né?!... Vou ter que desligar, o Herrera chegou agora!

[Dulce] Já pensou em ser amigável?!

[Anahí] Sou amigável com quem é amigável comigo, baby! Beijos, depois falamos!

Anahí desligou o telefone e ligou para Emanuele para que permitisse a entrada de Alfonso. Ele entrou segundos depois com uma cara de bons amigos. Trazia um sorriso de simpatia. Anahí sorriu gentil e indicou como sempre a cadeira da frente a ele.

[Poncho] Como está, Sr. Portillo?!

[Anahí] Muito bem, Anahí somente!

[Poncho] Como quiser, Anahí!

Pela primeira vez depois de muito tempo, eles conseguiram ter doas horas de trabalho tranqüilas, sem nenhum grito ou briga entre ambos. Anahí conseguiu ate rir e sorrir para Poncho que retribuía varias vezes também. Para os dois foi difícil admitir que imaginavam coisas erradas a respeito um do outro, talvez porque não foram educados quando puderam.

Anahí acabava de falar a ultima coisa necessária e finaliza o trabalho daquele dia.

[Anahí] (sorrindo) Bem! Por hoje é somente isso, Alfonso!

[Poncho] Ok! Daqui a quinze dias, volto mais uma vez, certo?!

[Anahí] Exatamente! (ela estendeu a mão para ele em cumprimento. Como da primeira vez, ele a beijou com delicadeza. Novamente, Anahí sentiu-se estremecer)

[Poncho] (sorrindo) Ate mais, Anahí!

[Anahí] Ate mais, Alfonso!