Fanfics Brasil - 13 As Vestes do Amor - AyA (Adaptada) - FINALIZADA

Fanfic: As Vestes do Amor - AyA (Adaptada) - FINALIZADA | Tema: AyA


Capítulo: 13

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Isto não estava acontecendo! Ela virou o rosto e se inclinou para a frente, remexendo os papéis na mesa para fingir organizá-los.
— Isso é ótimo — disse ela. — Vou continuar trabalhando nesse desenho. E assim que tiver as medidas de sua noiva, poderei fazer algum progresso.
Ela sabia que estava tagarelando, mas isso mantinha sua boca ocupada e isso, neste momento, parecia a coisa mais importante do mundo. Ele havia olhado para seus lábios como se quisesse... beijá-la? Mas isso era um absurdo. Afinal, ele era um homem prestes a se casar.
Ela devia ter imaginado. As palavras de Rodrigo a haviam envenenado. Seria possível sofrer enjôo de altitude numa aeronave pressurizada?
Ela notou que ele finalmente retirou a mão de seu ombro. Estranho, a mão permanecera por tanto tempo que ela quase sentiu frio ali.
— Isto pede champanhe — disse Alfonso, fazendo sinal para os comissários de bordo.
Como se nada houvesse acontecido, Alfonso sentou na cadeira ao lado dela enquanto uma comissária trazia duas taças de champanhe e um balde de gelo contendo uma garrafa resinada. Ela reconheceu o rótulo imediatamente.
— Vinho australiano?
Ele baixou a cabeça quase imperceptivelmente.
— Em sua honra. Achei que gostaria de um sabor de sua terra natal, agora que está longe até mesmo de sua cidade adotiva.
Estranhamente comovida, sentiu uma onda de calor por todo seu corpo. Ela esperara, a julgar pelo luxo do avião, que Alfonso não aceitasse nada inferior ao Dom Perignon. Ela jamais esperara que ele escolhesse um vinho australiano, um vinho australiano simplesmente maravilhoso. A intenção dele fora fazer com que ela se sentisse em casa?
Como ele podia ser capaz de fazer com que ela se sentisse assim? Como ele podia fazer com que ela se sentisse tão tensa num minuto, e tão relaxada no seguinte?
O vinho foi servido e ele lhe estendeu uma taça.
— Proponho um brinde — disse Alfonso. — A um vestido que será tão deslumbrante quanto a mulher que o desenhou.
Ele levantou sua taça para ela, sem jamais desviar do rosto de Annie aqueles intensos olhos negros.
Ela engoliu em seco antes mesmo de encostar a taça nos lábios. Talvez fosse hora de lembrar a ele de outra mulher que desempenharia um papel neste casamento, uma mulher que ele raramente mencionava.
— Obrigada — disse lentamente. — E se me permite, gostaria de propor um brinde à mulher que usará o vestido, porque sem ela, o vestido não é nada. À sua noiva.
Ela tomou um gole de sua taça de cristal, satisfeita por ter posto o relacionamento deles de volta em seu lugar. Não importava se ele pretendera ou não beijá-la, ao menos agora Alfonso saberia que ela não estava disposta a esquecer que ele era noivo de outra mulher.
Mas, observando-o por cima da borda da taça, Annie viu que suas palavras não pareceram surtir o menor efeito. Quanto muito, serviram para alargar seu sorriso e a sombria intenção de seus olhos.
— É claro — disse Alfonso. — Bebamos à mulher que será minha esposa. À minha noiva.
Ele levantou a taça e mais uma vez a estendeu para Annie, ainda sorrindo, fitando-a. Por um breve instante ela sentiu que algo lhe passara despercebido.
Alguma coisa acontecera. Sim, ele aceitara a referência à noiva e o fizera sem pestanejar. Mas havia algo por trás disso, algo curioso e intrigante. Uma coisa que ela não conseguia identificar. Uma coisa que não parecia correta.
Ela não queria aceitar as preocupações de Rodrigo, mas algo em Alfonso a perturbava. Annie jamais conhecera um membro da realeza. Talvez não houvesse nada de errado no fato de ele ser tão misterioso. Devia ser algo com sua riqueza e poder. Era natural que fosse diferente dos outros homens.
Uma comissária se curvou para sussurrar alguma coisa no ouvido de Alfonso, cujos olhos se arregalaram por um breve instante.
— Desculpe-me — disse, pousando a taça na mesa. — Aconteceu uma coisa da qual preciso cuidar com urgência. Por favor, me dê licença.
Ela olhou para a mesa de trabalho dele, onde dois oficiais uniformizados já estavam reunidos em torno da tela de computador.
— Algum problema? — perguntou Annie.
— Um assunto insignificante, nada com que se preocupar — assegurou Alfonso, virando para se reunir à sua equipe.
De onde os oficiais tinham vindo? Ela não os notara no avião antes, embora fizesse sentido que um sheik viajasse com sua própria equipe de segurança.
Qualquer que fosse o "assunto insignificante", estava demandando algum tempo. E emoção. De vez em quando o som de vozes elevadas e instruções urgentes sobressaía ao zumbido constante das turbinas. Os homens estavam discutindo entre si e alguém do outro lado do telefone via satélite, mas ela não permitiu que sua curiosidade
suplantasse seu bom senso. Ela não sairia de onde estava.


 


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Autor(a): Lari AyA

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Fran minha linda, na web não aparece a idade deles, pesquisei mas não encontrei, por isso não vou poder te dar essa informação, obrigada pelos comentários minhas queridas leitoras.     Além disso, ela estava aliviada por ser poupada por algum tempo da presença de Alfonso, com seus olhos negros e desafiadore ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 102



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  • franmarmentini Postado em 22/09/2014 - 21:58:58

    MIGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AMEI MUITO ESSA FIC* FOI MUITO LINDA LINDA LINDA LINDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! PENA QUE CHEGOU AO FIM....VOU FICAR AGUARDANDO A NOSSA FIC* NÃO ESQUEÇA DE POSTAR AKI :) BJUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • franmarmentini Postado em 22/09/2014 - 16:52:27

    :)

  • blueorangee Postado em 22/09/2014 - 10:57:54

    Muitoo bom o final, ta de Parabéns

  • iza2500 Postado em 22/09/2014 - 00:47:22

    Lindo final <3,amei a fic. até a proxima!

  • belle_doll Postado em 19/09/2014 - 14:10:45

    Jesus Cristo!! Ele pode até ter sofrido um atendado, mas duvido que tenha morrido. Não pode! Acho até que ele possa estar no aeroporto ainda e tenha resolvido não deixá-la ir. Já tem outra história para ser adaptada? ADORO!! Favorito todas. :-)

  • iza2500 Postado em 18/09/2014 - 13:49:33

    Poncho não pode morrer, será que esses ataques tem o Rodrigo por trás, pq ainda acho estranho ele ter bancado o herói por caridade, quero muito que a Any fique no deserto ao lado do Poncho. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!!!!

  • blueorangee Postado em 18/09/2014 - 09:38:05

    Quueee?? Poncho não pode morreeeeer nãaaaaaaoo!!!

  • franmarmentini Postado em 17/09/2014 - 23:53:03

    ai dios miooooooooooooooooooooooooooooooo não o poncho não pode ter morrido nãooooooooooooooooooo :/ e agora eu vou infartar até vc postar denovo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bjussssss

  • franmarmentini Postado em 15/09/2014 - 17:06:29

    nossa que confusão...mas mesmo assim não gosto do rodrigo...e any pelo jeito vai correndo pros braços do herói rodrigo!!!!!!!!!!!! :/

  • franmarmentini Postado em 15/09/2014 - 16:51:13

    *.*


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