Fanfics Brasil - 14 As Vestes do Amor - AyA (Adaptada) - FINALIZADA

Fanfic: As Vestes do Amor - AyA (Adaptada) - FINALIZADA | Tema: AyA


Capítulo: 14

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Fran minha linda, na web não aparece a idade deles, pesquisei mas não encontrei, por isso não vou poder te dar essa informação, obrigada pelos comentários minhas queridas leitoras.


 


 


Além disso, ela estava aliviada por ser poupada por algum tempo da presença de Alfonso, com seus olhos negros e desafiadores, e suas expressões ilegíveis.
Uma leve mudança na direção do vôo indicou que eles haviam iniciado a descida. Ela olhou pela janela. Eles estavam cruzando a costa. As águas azuis do Mediterrâneo contrastavam com a vasta terra.
Ela se virou para ver Alfonso sentando na cadeira ao seu lado.
— Não falta muito — disse Alfonso.
— Está tudo bem? — perguntou, olhando para o fundo do avião, mas os dois oficiais haviam desaparecido de novo.
— Não é nada.
Não demorou muito para que a aeronave tocasse gentilmente a pista do aeroporto de Jebbai, que ficava, conforme Alfonso explicou, a uma pequena distância da capital, Hebra. Annie saiu do avião e sentiu o clima quente e seco de uma tarde de Jebbai. Parou por um momento no alto da escada. Ali era muito diferente de Milão. Não havia montanhas ao redor do aeroporto pequeno, mas moderno. Em vez disso o terreno era plano, estendendo-se em todas as direções, uma duna dourada atrás da outra até o horizonte, quebrado apenas por uma longa faixa de asfalto, a rodovia que levava à capital.
O meio do nada.
Nunca a expressão parecera tão adequada. Ela respirou fundo.
"Nunca me senti tão só", pensou.
A mão de Alfonso apertou seu ombro, como se para confortá-la.
— Bem-vinda ao seu novo lar — disse ele.
Ela estava no meio da escada, e o momento se passou antes que ela tivesse se apercebido do que ele dissera.
Embarcando numa limusine, iniciaram o percurso de trinta minutos enquanto o dia começava a escurecer. O calor do dia se prolongava, o ar quente, limpo e seco sob um céu que parecia se estender ao infinito.
Eles falaram muito pouco durante os primeiros minutos; Annie contentara-se em olhar pelas janelas e apreciar a vista, considerando fascinantes até as dunas e rochas, quase incapaz de conter sua empolgação pela beleza cruel da paisagem. Nem a presença de Alfonso a seu lado diminuía seu entusiasmo. Ela já estava cheia de idéias sobre cores, estampas e texturas. A paisagem era como um sopro de ar fresco.
— O que está achando do meu país?
— Lindo, simplesmente lindo.
— Jamais confie no deserto. É cruel, perigoso e inclemente.
Ela olhou para ele, surpresa com suas palavras.
— Claro, mas não é o perigo que lhe dá uma vantagem sobre, digamos, uma paisagem de colinas e vales? Lá a paisagem é verdejante e fértil, bela a seu próprio modo, mas suave e segura. Já este lugar tem drama e esplendor. Há beleza no perigo oferecido por este lugar. — Ela perscrutou a vista oferecida por sua janela em busca das palavras certas. — Uma beleza eterna. Uma beleza que parece a espera de algo...
Ela se virou novamente para ele, ainda se esforçando para encontrar a forma certa de terminar sua frase, apenas para um arrepio repentino a abalar. O olhar abrasador de Alfonso fez arder toda a pele de Annie. O que ela diria, fosse o que fosse, incinerou-se por puro calor.
O calor dele.
Ele se aproximou mais dela, estendendo uma das mãos para segurar seu queixo. Ela estremeceu ao sentir seu toque, mas seus dedos a seguraram com firmeza, queimando a pele de seu pescoço e queixo.
— Seu olhar se inflama quando você fala coisas assim. Eles refletem a luz como as faces de uma jóia bem lapidada. Como uma... Safira.
Ela engoliu em seco.
— Seus olhos são tão lindos! Diga-me, sua beleza é suave como a de uma paisagem verdejante e fértil? Ou é uma beleza perigosa, como a do deserto?
Ela balançou a cabeça, o pouco que conseguiu.
— Eu não sei. Nunca pensei sobre isso.
Ela levantou a mão até o antebraço dele numa tentativa de empurrá-lo. Mas quando sua mão encontrou o braço de Alfonso, a força daquele membro se fez evidente através do tecido fino do suéter. Seu braço era firme como aço. Aço esculpido e flexível.
É impossível empurrar esse homem.
Ele inclinou a cabeça para um lado, lábios curvados para cima num sorriso preguiçoso, como se estivesse se divertindo com sua tentativa de se livrar dele.
— Mas sua fala sugere que você é muito perspicaz — argumentou Alfonso. — Você vê qualidades no deserto que escapam à atenção dos outros. Acho difícil acreditar que você não tenha o mesmo talento em relação a pessoas.
"Eu jamais teria dúvida sobre a qual gênero você pertence", pensou Annie. Alto, moreno e perigoso.
— Eu realmente não vejo como isso possa ser relevante — murmurou, fechando os olhos por um segundo, durante o qual teve a impressão de ouvir o sangue pulsando em suas veias. — E eu gostaria que não me tocasse.
Ele levantou as sobrancelhas de um modo que sugeriu que não acreditava nela. Contudo, deu de ombros e soltou seu queixo.
— Como quiser.
Ela suspirou aliviada. Mas o alívio foi temporário, porque ele não se afastou completamente, continuando a roçar a mão pela linha de seu pescoço, queimando uma trilha de sensação ardente.
Respirou fundo ao sentir correr por todo seu corpo uma descarga elétrica que fez seus seios pinicarem.
Não queria que ele a tocasse, mas então por que seus sentidos continuaram zumbindo, e seus seios intumescidos, quando ele já havia recolhido sua mão? Ela fitou cegamente a paisagem pela janela, tentando controlar sua respiração e pulsação. Assim que eles chegassem ao palácio, ela teria de se manter afastada do sheik Alfonso. Ele era imprevisível demais, atraente demais.
Perigoso demais.
Mesmo assim, uma boa medida desse perigo provinha dela própria. Ela não tinha como negar sua atração por ele. A presença física desse homem era suficiente para abalá-la.
Seu toque era uma coisa do outro mundo.
Ela precisaria se manter fora do alcance de Alfonso.
Alguma coisa à frente chamou sua atenção. Havia prédios aparecendo no crepúsculo, primeiro construções baixas e atarracadas, e logo depois edifícios altos, com sacadas amplas e palmeiras ondulando contra suas paredes. Domos de mesquitas e minaretes interromperam o horizonte até os arranha-céus do centro da cidade mudarem o aspecto. E havia pessoas, reunidas ao longo da estrada, as luzes de seus cigarros flutuando como pirilampos na escuridão.
Ela estava quase se virando para perguntar a Alfonso se eles estavam em Hebra quando seu mundo explodiu.



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Autor(a): Lari AyA

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CAPÍTULO QUATRO O carro tremeu com o estrondo e a força da explosão ao mesmo tempo que foi invadido por uma cegante luz vermelha e branca. Annie gritou e pulou sobre a divisória entre eles, atirando-se nos braços de Alfonso e enterrando a cabeça em seu peito enquanto uma cascata de ruídos desabava sobre eles. As batidas do co ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 102



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  • franmarmentini Postado em 22/09/2014 - 21:58:58

    MIGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AMEI MUITO ESSA FIC* FOI MUITO LINDA LINDA LINDA LINDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! PENA QUE CHEGOU AO FIM....VOU FICAR AGUARDANDO A NOSSA FIC* NÃO ESQUEÇA DE POSTAR AKI :) BJUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • franmarmentini Postado em 22/09/2014 - 16:52:27

    :)

  • blueorangee Postado em 22/09/2014 - 10:57:54

    Muitoo bom o final, ta de Parabéns

  • iza2500 Postado em 22/09/2014 - 00:47:22

    Lindo final <3,amei a fic. até a proxima!

  • belle_doll Postado em 19/09/2014 - 14:10:45

    Jesus Cristo!! Ele pode até ter sofrido um atendado, mas duvido que tenha morrido. Não pode! Acho até que ele possa estar no aeroporto ainda e tenha resolvido não deixá-la ir. Já tem outra história para ser adaptada? ADORO!! Favorito todas. :-)

  • iza2500 Postado em 18/09/2014 - 13:49:33

    Poncho não pode morrer, será que esses ataques tem o Rodrigo por trás, pq ainda acho estranho ele ter bancado o herói por caridade, quero muito que a Any fique no deserto ao lado do Poncho. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!!!!

  • blueorangee Postado em 18/09/2014 - 09:38:05

    Quueee?? Poncho não pode morreeeeer nãaaaaaaoo!!!

  • franmarmentini Postado em 17/09/2014 - 23:53:03

    ai dios miooooooooooooooooooooooooooooooo não o poncho não pode ter morrido nãooooooooooooooooooo :/ e agora eu vou infartar até vc postar denovo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bjussssss

  • franmarmentini Postado em 15/09/2014 - 17:06:29

    nossa que confusão...mas mesmo assim não gosto do rodrigo...e any pelo jeito vai correndo pros braços do herói rodrigo!!!!!!!!!!!! :/

  • franmarmentini Postado em 15/09/2014 - 16:51:13

    *.*


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