Fanfics Brasil - 16 As Vestes do Amor - AyA (Adaptada) - FINALIZADA

Fanfic: As Vestes do Amor - AyA (Adaptada) - FINALIZADA | Tema: AyA


Capítulo: 16

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Fran minha linda pode perguntar se quiser, se não for à respeito do que vai acontecer no final da história e o motivo da vingança de Alfonso eu poderia responder qualquer outra coisa


Choiceariana, MahVondy e Kalita  sejam muito bem vindas minhas lindas, que bom que estão gostando da minha web. bjs


Minhas queridas leitoras obrigada pela paciência e pelos comentários, amo vcs.


 


 


Por fim uma jovem de aparência tímida lhe foi apresentada.
— Este é Azizah — disse Alfonso enquanto a jovem fazia uma mesura. — Ela será sua empregada.
Annie abriu outro sorriso, desta vez genuíno, e segurou a mão da jovem.
— Então você vai me ajudar na confecção do vestido?
— Não — interrompeu Alfonso, antes que a moça pudesse responder. — Você terá uma equipe de dez profissionais para ajudá-la na confecção. Eles estarão aqui amanhã bem cedo para ouvir suas instruções. Azizah é sua empregada pessoal. Ela fará tudo que você pedir.
— Isso não é necessário — protestou Annie. — Não vou precisar de uma equipe inteira para fazer um único vestido.
— Seu prazo é de apenas quatro semanas, e foi justmente você quem disse que não seria suficiente... Lembra? Sendo assim, você terá uma equipe para ajudá-la. Agora, permita que eu lhe mostre suas acomodações.
— Tenho certeza de que a criada pode levar nossa hóspede ao seu quarto — disse Saleem com seu forte sotaque britânico. — Temos questões de estado para discutir.
Alfonso virou-se para seu primo.
— Cinco minutos não farão diferença. Vou levar a srta. Portilla ao seu quarto. Depois irei me reunir a você na biblioteca.
Ela estremeceu enquanto ele pousava a mão em suas costas para conduzi-la ao
interior do palácio.
— Está com frio? — perguntou Alfonso, surpreendendo-a por ter notado seu tremor.
— Não. — A temperatura do interior do palácio era estável e confortável.
— Então, qual é o problema? Diga-me. Você é minha responsabilidade agora.
— Provavelmente não é nada. É que seu primo, Saleem... bem, tive a impressão de que ele não gosta de mim.
— Ele se acostumará com você.
— Acha mesmo? Em apenas quatro semanas? Se ele não gosta de mim agora, não acredito que as coisas mudarão em apenas um mês.
— Tente não irritar Saleem. Compreenda, as relações de parentesco em meu país são muito diferentes daquelas em Milão ou na Austrália.
Depois de conduzi-la por uma porta atrás da outra, Alfonso finalmente entrou com ela num cômodo espaçoso como um salão de festas.
— Este é o seu escritório — disse Alfonso, gesticulando para mostrar a mesa grande. Ele a conduziu até uma sala adjacente. — E este é o seu ateliê. Espero que você tenha aqui tudo de que precisa. Se não tiver, é só pedir.
Annie arregalou os olhos enquanto o seguia. A sala era enorme, com pelo menos o dobro do tamanho de seu apartamento em Milão. Mesas de trabalho estavam dispostas a intervalos regulares. Em várias delas havia máquinas de costura, todas modelos industriais. Rolos de tecido estavam pendurados nas paredes: sedas, cetins, brocados e rendas em todas as cores e tons imagináveis. Numa bancada havia tubos de contas, lantejoulas, pérolas e botões. Ela já tinha visto oficinas de fábrica menos munidas.
— É incrível. Como você sabia? — perguntou, olhos ainda arregalados de admiração enquanto tentava digerir tudo aquilo.
— Gianfranco me disse tudo de que você poderia precisar. Depois foi apenas uma questão de encomendar.
— Não — disse Annie, levantando os olhos para os de Alfonso. — Como você sabia que eu viria? Eu só concordei hoje.
Alguma coisa ardeu nos olhos de Alfonso enquanto ele eliminava a distância que os separava. Ela estremeceu quando ele tocou seu rosto para lentamente traçar, com as pontas dos dedos compridos, uma linha que se estendeu de sua fronte até seu queixo.
— Eu tinha certeza. Eu sabia que você vinha. — As voz soou baixa e rouca, com uma nova qualidade que espalhou arrepios pela pele de Annie. Ela respirou fundo, o ar cheio de sexualidade máscula. Com o polegar, Alfonso roçou seus lábios. Ao provar seu sabor de sal, Annie perdeu o controle de seus sentidos.
Um turbilhão girava em sua mente. Pensamentos vinham sem nenhum sinal de lógica ou resolução. Como ela podia ter achado que deveria vir a Jebbai quando não conhecia nem a si própria? Como pudera ter tanta certeza?
E por que o brilho de seus olhos negros fazia com que ela se derretesse toda?
Os dedos de Alfonso levantaram seu queixo, de modo que ela não tinha como evitar seus olhos abrasadores, ou como não notar seus lábios largos, ligeiramente separados. E, principalmente, não havia como não imaginar qual seria o toque daqueles lábios.
O toque daqueles lábios nos seus.
— O que eu não sabia era o quanto você seria perfeita.
Ela leu essas últimas palavras em seus lábios enquanto sua boca descia sobre a dela, quente e gentil, e o contraste daquele homem a surpreendeu. Ele parecia forte e cruel, orgulhoso e desafiador, protetor de cada parte de seu reino, e mesmo assim seu beijo foi terno e carinhoso.
Annie sentiu as mãos dele em seus ombros, por trás de seu pescoço, descendo por suas costas. Elas a convidavam a se aproximar mais do corpo dele; Annie atendeu ao pedido, inclinando-se para o beijo e sentindo a pressão de seu peito firme contra seus seios.
Então ele se afastou de Annie e ela cambaleou, precisando estender uma das mãos até a mesa próxima para se estabilizar, constrangida e envergonhada ao notar a facilidade com que fora manipulada por aquele beijo. Dificilmente a marca de um profissional em seu primeiro dia no trabalho.
— Isso foi um erro — sussurrou Annie, voz mais grossa que o normal, mão cobrindo lábios ainda sensibilizados.
— Precisamos mesmo parar por aqui — disse Alfonso, lábios curvados num sorriso preguiçoso. — Saleem está esperando por mim.
— Não! Foi um erro me beijar. Você vai se casar. Eu tenho um namorado. É errado.
— Você pareceu não ter nenhum problema de esquecer o seu suposto "namorado". Ou você tem o hábito de esquecer esse homem sempre que lhe convém?
— Claro que não! — protestou Annie. Disse a si mesma que jamais fora infiel a Rodrigo, jamais pensara em outro homem até agora, quando seu relacionamento parecia ter chegado a um impasse. Contudo, essa não era exatamente a verdade. A verdade era que ela jamais considerara nenhum outro homem até o dia em que Alfonso invadiu sua vida, emanando testosterona e vigor masculino. — Se bem que me admira muito a sua capacidade de esquecer que em breve terá uma esposa — acrescentou, ferina.
— Eu não esqueço — disse Alfonso, virando-a para si, voz traindo fúria crescente. — Se você quer saber, estou muito ansioso por esse momento. — Ele a soltou e se afastou, deixando-a ofegante e tonta, a mente tentando encontrar sentido naquelas palavras. — Preciso me encontrar com Saleem — disse Alfonso. — Depois disso jantaremos juntos. Azizah vai lhe mostrar o caminho. Enquanto isso, há mais um quarto — acrescentou, apontando para a porta de frente para eles. — Quer que eu o mostre a você?
— O que é?
— O seu quarto de dormir.
Annie engoliu em seco, sentindo o calor se espalhar por suas bochechas.
— Não, obrigada. Eu posso me virar sozinha.


 



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Autor(a): Lari AyA

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O jantar foi um evento tedioso. Saleem a ignorou durante a maior parte do tempo, monopolizando toda a atenção de seu primo. Não que ela estivesse muito interessada em conversar com Alfonso. Embora quisesse lhe fazer perguntas sobre sua família e a história de Jebbai, ainda estava muito abalada pelo episódio no escritório.Depoi ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 102



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  • franmarmentini Postado em 22/09/2014 - 21:58:58

    MIGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AMEI MUITO ESSA FIC* FOI MUITO LINDA LINDA LINDA LINDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! PENA QUE CHEGOU AO FIM....VOU FICAR AGUARDANDO A NOSSA FIC* NÃO ESQUEÇA DE POSTAR AKI :) BJUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • franmarmentini Postado em 22/09/2014 - 16:52:27

    :)

  • blueorangee Postado em 22/09/2014 - 10:57:54

    Muitoo bom o final, ta de Parabéns

  • iza2500 Postado em 22/09/2014 - 00:47:22

    Lindo final <3,amei a fic. até a proxima!

  • belle_doll Postado em 19/09/2014 - 14:10:45

    Jesus Cristo!! Ele pode até ter sofrido um atendado, mas duvido que tenha morrido. Não pode! Acho até que ele possa estar no aeroporto ainda e tenha resolvido não deixá-la ir. Já tem outra história para ser adaptada? ADORO!! Favorito todas. :-)

  • iza2500 Postado em 18/09/2014 - 13:49:33

    Poncho não pode morrer, será que esses ataques tem o Rodrigo por trás, pq ainda acho estranho ele ter bancado o herói por caridade, quero muito que a Any fique no deserto ao lado do Poncho. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!!!!

  • blueorangee Postado em 18/09/2014 - 09:38:05

    Quueee?? Poncho não pode morreeeeer nãaaaaaaoo!!!

  • franmarmentini Postado em 17/09/2014 - 23:53:03

    ai dios miooooooooooooooooooooooooooooooo não o poncho não pode ter morrido nãooooooooooooooooooo :/ e agora eu vou infartar até vc postar denovo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bjussssss

  • franmarmentini Postado em 15/09/2014 - 17:06:29

    nossa que confusão...mas mesmo assim não gosto do rodrigo...e any pelo jeito vai correndo pros braços do herói rodrigo!!!!!!!!!!!! :/

  • franmarmentini Postado em 15/09/2014 - 16:51:13

    *.*


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