Fanfic: As Vestes do Amor - AyA (Adaptada) - FINALIZADA | Tema: AyA

Queridas leitoras, desculpem a demora de postar mas é que eu tive um probleminha com minha internet e não estava conseguindo abrir alguns sites e esse demorava horas pra abrir mais não conseguia fazer o login,mas felizmente já resolvi esse problema e vim hoje pra postar, não conseguia entrar de jeito nenhum nem pra vir aqui falar o motivo. Espero que me entendam!

CAPÍTULO SEIS

— Não! Isso só pode ser algum tipo de piada doentia!
Sobrancelhas levantadas em resposta, boca curvando-se num sorriso cruel e absolutamente desprovido de humor, ele deu um passo à frente.
— Você será uma linda noiva.
Annie balançou a cabeça, recuando enquanto mantinha olhos fixos nele.
Ele se aproximou ainda mais.
— Você está apenas tentando me assustar porque insisti em fazer a prova do vestido. — Sentindo a mesa de trabalho bater às suas costas, segurou-a para obter apoio.
— Vai experimentar o vestido?
— Não, claro que não.
Ele parou a centímetros de Annie, deixando-a esperar pelo momento em que ele novamente estenderia os braços para tocá-la, queimando-a com as mãos.
Era loucura. O que ele estava dizendo era loucura, mas mesmo assim a antecipação de seu toque ameaçava varrer de sua mente toda a lógica. E ela precisava pensar com clareza, precisava agarrar-se a cada fiapo de razão que conseguisse encontrar.
— Foi você quem insistiu em fazer uma prova de roupa.
— O vestido não é meu.
— Não é? Então de quem são as medidas que você acha que eu lhe dei? Aquele vestido foi feito para cair em você como uma luva. Aquele vestido foi feito para você.
— Como...? — Ela subitamente entendeu tudo. Costureiras locais haviam tirado suas medidas na primeira manhã que ela passara neste país. Ela permitira isso. — Você me enganou. Você me disse que as medidas eram para que fizessem um vestido tradicional para mim. Você mentiu.
Ele fez que não com a cabeça.
— Não menti. Vestes tradicionais de Jebbai foram feitas para você. Eu apenas não lhe contei toda a verdade.
— Isso é loucura. Não sou sua noiva. Não serei sua noiva. Você não pode me obrigar a isso.
— Não preciso. Você irá de boa vontade.
Ela riu, sua tensão traída pelo som rouco e entrecortado.
— Você está se iludindo. Por que eu haveria de fazer isso?
— Porque você me deseja — disse ele, passando uma das mãos em torno de seu pescoço, enquanto a outra envolvia sua cintura.
Ele a puxou, extinguindo o espaço entre eles.
— Nos seus sonhos — disse, tentando se desvencilhar dele.
— Eu sonho. Sonho com você, em minha cama, debaixo de mim, em cima de mim, movendo-se em uníssono comigo. Sonho com você de todas as formas e com seus olhos ardendo em azul enquanto explode em meus braços.
Ela arfou alto quando os lábios de Alfonso acariciaram a pele por trás de sua orelha.
Então não era apenas ela que pensava nessas coisas.
A atração que ela sentira não era unilateral.
Ele murmurou alguma coisa em árabe, alguma coisa primitiva e gutural, um rosnado baixo que expressava seus próprios desejos, enquanto baixava a cabeça, pressionando sua boca contra a dela.