Fanfics Brasil - 36 As Vestes do Amor - AyA (Adaptada) - FINALIZADA

Fanfic: As Vestes do Amor - AyA (Adaptada) - FINALIZADA | Tema: AyA


Capítulo: 36

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Aquilo não fazia sentido. Annie partiria em breve, retornaria para sua vida na indústria da moda em Milão e deixaria o deserto para trás. Fuga e liberdade: essas eram as coisas que ela mais queria, não eram? Fuga e liberdade.
Enquanto Alfonso queria o exato oposto. Alfonso queria mantê-la aqui para sempre. Embora seus loucos planos de casamento tivessem sido abortados, Annie sabia que, se ela permitisse, ele a possuiria.
Alcançaram a tenda de Annie, e ele a acompanhou através da abertura, a força do desejo que ela sentia ameaçando ocupar sua mente, soterrando todo o pensamento racional. Subitamente ela não queria lhe dizer boa noite. Queria apenas prolongar este momento, à luz suave de uma luxuosa tenda beduína.
Alfonso colocou uma das mãos no ombro de Annie, virando-a para si.
— Você tem os olhos mais expressivos que eu já vi.
— Ele levantou a outra mão até a burka de Annie, e correu os dedos por cima do tecido. — Usar isso não a incomodou? Pode ter sido estranho para você.
— Está tudo bem — disse Annie, voz enrouquecida. — Não me importo porque é o costume daqui.
— Bem, você não precisa usar isso agora — disse, levando a mão até atrás do pescoço de Annie para desatar o nó que mantinha a burka no lugar. A burka caiu no chão ao mesmo tempo que Alfonso removia o véu. Annie automaticamente levantou uma das mãos para alisar os cabelos para trás.
— Seu manto também — disse ele, voz enrouquecida pelo desejo. — Se você quiser.
Ela hesitou, mas apenas por um instante. Era apenas um manto externo, mas ao retirá-lo, que mensagem estaria passando para ele?
As vestes de seda que estava usando por baixo dificilmente constituiriam uma barreira entre eles. Mas a julgar pela forma como seu corpo estava respondendo ao dele, talvez fosse hora de derrubar as barreiras.
Ela desatou, um a um, os nós dos laços que corriam pelas suas costas, do pescoço à cintura.
Quando ela terminou, ele colocou as mãos em seus ombros, abrindo o manto para fazê-lo descer até seus braços, finalmente deixando que seu peso o fizesse cair até o chão, expondo-a ao seu olhar.
Ela prendeu a respiração.
Num sibilo, ele deixou escapar ar entre os dentes. Depois da severidade e relativa amorfia da abaya, ele esperara apreciar suas formas femininas nas vestes típicas preparadas pelas costureiras. Mas suas previsões mais otimistas não o haviam preparado para isto.
Ela era uma deusa.
A saia azul que abraçava seus quadris, os fios dourados do tecido cintilando à luz do lampião a cada minúsculo movimento, a silhueta de suas pernas compridas. Mais ouro realçava seus seios, ocultando ao mesmo tempo que acentuavam suas curvas femininas, deixando desnudo seu abdômen.
Annie podia não ter ficado feliz quando descobrira que suas roupas tinham sido trocadas na mala, mas neste momento parecia não guardar qualquer mágoa contra Alfonso. Ele quisera libertá-la dos grilhões de sua vida anterior, para permitir que ela absorvesse plenamente a experiência do deserto sem estar por trás da barreira de suas vestes ocidentais.
E, para ser honesto, ele também fizera isso por interesse pessoal. Ele estivera ansioso por vê-la sem suas roupas usuais.
Agora que satisfizera sua vontade, decidiu que jamais se cansaria de vê-la assim. Ela era uma festa para os olhos. Seu corpo reagiu da única maneira possível. Sua necessidade de possuí-la aumentou ainda mais.
Quando ele não se moveu, ela levantou os olhos apenas um pouco, por medo do que veria nos olhos de Alfonso. Não ficou decepcionada. Apreciação quente, vivida e intensa, ardia de suas profundezas negras, seu queixo empinado enquanto ele se esforçava para manter seu autocontrole.
Fagulhas acenderam dentro dela, fagulhas que dispararam mensagens aos terminais nervosos que tilintavam e zumbiam. Carne respondeu, expondo pêlos eriçados, mamilos endurecidos.
Quando Alfonso inclinou a boca para cobrir a de Annie, os sentimentos foram ampliados, porque seu desejo alimentava o dela.
Ela sentiu gosto de café, deserto e paixão, o poder que era Alfonso vivo em seu beijo enquanto ele movia os lábios sobre os dela, enquanto sua língua explorava suas profundezas.
Ele a abraçou e a puxou para si, suas mãos quentes na base de sua coluna, na curva de seu seio.
Pressão cresceu dentro dela, pressão que transformou a dormência entre suas coxas num violento pulsar. As mãos de Annie se emaranharam nos metros de tecido que compunham a túnica de Alfonso, querendo sentir não suas roupas, mas seu corpo, firme e rijo, junto ao dela.
Ela sentiu todo o poder do desejo de Alfonso ao se pressionar contra a saliência rija de sua ereção.
— Anahi — disse Alfonso numa voz pouco mais alta que um gemido, sua respiração rápida e entrecortada.
E ela instantaneamente lembrou de ocasiões anteriores, quando ele a beijara e se afastara, deixando-a arfante e faminta por mais. Ela não agüentaria se ele fizesse isso de novo.
Esta muito provavelmente era sua última noite em Jebbai. Sua última noite com Alfonso. Sua última chance de satisfazer o desejo incontrolável que sentia quando ele estava próximo. Logo ela estaria de volta a Milão, sozinha em seu apartamento, sem Rodrigo para consolá-la, sem nada para consolar seu arrependimento por ter perdido Alfonso.
Portanto, desta vez seria diferente. Desta vez ele não a deixaria insatisfeita.
Desta vez ele terminaria o que havia começado.
Annie colocou seus braços, em torno do pescoço de Alfonso e se levantou até ele.
— Alfonso — sussurrou Annie, lábios próximos ao ouvido dele, pressionando beijinhos ao longo de seu pescoço, mordiscando sua pele e pressionando seus seios contra o peito dele. — Faça amor comigo.


 


 


Próximo capítulo, a primeira noite de amor de AyA, comentem bastante!



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Autor(a): Lari AyA

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CAPÍTULO DEZ   Alfonso pareceu hesitar por um momento, quase como se não acreditasse no que acabara de ouvir. Mas apenas por um momento.Então, olhos faiscando, ele murmurou alguma coisa baixa e gutural, as palavras indiscemíveis para ela, mas suas intenções claras. Ele a segurou nos braços e a levantou do círculo ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 102



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  • franmarmentini Postado em 22/09/2014 - 21:58:58

    MIGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AMEI MUITO ESSA FIC* FOI MUITO LINDA LINDA LINDA LINDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! PENA QUE CHEGOU AO FIM....VOU FICAR AGUARDANDO A NOSSA FIC* NÃO ESQUEÇA DE POSTAR AKI :) BJUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • franmarmentini Postado em 22/09/2014 - 16:52:27

    :)

  • blueorangee Postado em 22/09/2014 - 10:57:54

    Muitoo bom o final, ta de Parabéns

  • iza2500 Postado em 22/09/2014 - 00:47:22

    Lindo final <3,amei a fic. até a proxima!

  • belle_doll Postado em 19/09/2014 - 14:10:45

    Jesus Cristo!! Ele pode até ter sofrido um atendado, mas duvido que tenha morrido. Não pode! Acho até que ele possa estar no aeroporto ainda e tenha resolvido não deixá-la ir. Já tem outra história para ser adaptada? ADORO!! Favorito todas. :-)

  • iza2500 Postado em 18/09/2014 - 13:49:33

    Poncho não pode morrer, será que esses ataques tem o Rodrigo por trás, pq ainda acho estranho ele ter bancado o herói por caridade, quero muito que a Any fique no deserto ao lado do Poncho. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!!!!

  • blueorangee Postado em 18/09/2014 - 09:38:05

    Quueee?? Poncho não pode morreeeeer nãaaaaaaoo!!!

  • franmarmentini Postado em 17/09/2014 - 23:53:03

    ai dios miooooooooooooooooooooooooooooooo não o poncho não pode ter morrido nãooooooooooooooooooo :/ e agora eu vou infartar até vc postar denovo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bjussssss

  • franmarmentini Postado em 15/09/2014 - 17:06:29

    nossa que confusão...mas mesmo assim não gosto do rodrigo...e any pelo jeito vai correndo pros braços do herói rodrigo!!!!!!!!!!!! :/

  • franmarmentini Postado em 15/09/2014 - 16:51:13

    *.*


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