Fanfic: As Vestes do Amor - AyA (Adaptada) - FINALIZADA | Tema: AyA

CAPÍTULO DEZ

Alfonso pareceu hesitar por um momento, quase como se não acreditasse no que acabara de ouvir. Mas apenas por um momento.
Então, olhos faiscando, ele murmurou alguma coisa baixa e gutural, as palavras indiscemíveis para ela, mas suas intenções claras. Ele a segurou nos braços e a levantou do círculo de seu manto descartado, vencendo a distância até a cama em três passadas longas.
Alfonso colocou-a no chão entre cobertas macias e almofadas forradas com lantejoulas, e ajoelhou ao seu lado, bebendo-a com os olhos.
— Magnífica — disse enquanto despia seu manto e jogava longe o turbante. Em seguida baixou a cabeça para tirar rapidamente a camisa, que jogou para o outro lado da tenda.
Annie não viu onde a camisa caiu. Seus olhos estavam nele, na pele dourada de seu peito, reluzindo à luz bruxuleante do lampião.
Tinha ombros largos, músculos bem definidos, pele macia como seda. Estendeu a mão para tocá-lo, abrindo bem os dedos, desfrutando da sensação de seu abdômen firme, antecipando o que a aguardava por baixo das calças brancas folgadas, a única peça de roupa que ainda cobria seu porpo.
Os dedos de Annie desceram até o elástico da calça, e se introduziram nela. Ela arfou entre os dentes quando Alfonso levantou uma das mãos para agarrar a dela. E o que ela viu nos olhos dele — desejo puro e urgente — aumentou sua própria fome. Alfonso empurrou delicadamente Annie para a cama e se deitou ao seu lado. Situando a perna entre as de Annie, tornou a beijá-la.
Ela se viu perdida nos beijos dele, perdida no seu toque e no calor que ele gerava no seu íntimo. Eram muitas as sensações que a acometiam enquanto ele explorava seu corpo, atiçando chamas onde quer que tocasse. Tudo que ela sabia era que o que sentia era bom. Mais que bom.
Era certo.
Alfonso salpicou beijinhos da orelha até o seio de Annie, o qual estava segurando com uma das mãos em concha. Mesmo por cima do tecido, encontrou seu alvo, colhendo suavemente entre os dentes o mamilo já excitado.
Habilmente, abaixou a blusa de Annie, expondo seus seios ao frio. Ao ar gélido e ao olhar fervente de Alfonso. Ele deixou escapar um som baixo e grave, semelhante a um rosnado, antes de baixar a cabeça até um dos seios. Colhendo o mamilo na boca, lambeu-o carinhosamente por alguns instantes antes de voltar sua atenção para o outro.
Era torturante. Ela balançava a cabeça de um lado para o outro. Deliciosamente torturante — mas ainda não era suficiente.
Ele moveu a mão ao longo do comprimento da perna de Annie, descendo pelas camadas de seda de sua saia, para então subir novamente, desta vez retirando o tecido finíssimo de seu caminho.
Terminais nervosos gritaram ao longo de seu corpo, enviando aguilhoadas de prazer diretamente para um único lugar.
Ela se sentiu derreter por dentro, quando ele acariciou sua coxa perto, tão perto e em seguida a tocou no local onde mais queria ser tocada. Annie arqueou as costas enquanto um clarão relampejava nos recessos de seus olhos cerrados. O toque de Alfonso era gentil, sensual, erótico. Ela se sentiu respondendo a ele. Mas ainda não era suficiente.
— Alfonso — rogou, mãos emaranhadas em seus cabelos, querendo um final para a espera, um final para a antecipação. — Por favor...
Ele levantou a cabeça dos seios de Annie e a fitou com olhos negros e intensos.
— Nada poderia me dar maior prazer — disse ele, descendo as calças de algodão.
Os olhos de Annie acompanharam o movimento, hipnotizados pela pura beleza de sua forma, incapaz de desviar os olhos do tronco esculpido, do estômago plano, e começou a descer mais até.