Fanfics Brasil - 41 As Vestes do Amor - AyA (Adaptada) - FINALIZADA

Fanfic: As Vestes do Amor - AyA (Adaptada) - FINALIZADA | Tema: AyA


Capítulo: 41

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Queridas leitoras, desculpem a demora pra vir postar mas estive muito ocupada ultimamente e não tive tempo de vir aqui postar, mas pra compensar vou postar bastante. Comentem!


 


 


— Você não fala muito sobre eles. Tudo que sei é que você andava de camelo com suas irmãs. Fale-me mais sobre sua família.


Annie tentou ignorar a sensação causada pela boca de Alfonso ao salpicar beijos ao longo de sua clavícula, embora a sensação fosse estranhamente calmante e ao mesmo tempo altamente erótica.
— Faz muito tempo que não os vejo.
— Vocês não são próximos?
— Já fomos.
— O que mudou as coisas?
Ela respirou fundo e rolou na cama, para longe da distração de sua boca, para algum lugar neutro para o qual pudesse dirigir suas palavras, como o travesseiro à sua frente.
— Não aconteceu nenhuma coisa realmente ruim. Minha mãe voltou...
Ele não disse nada durante alguns segundos. Então:
— Não entendi.
Ela se virou de volta para ele.
— Quando eu e Ruby tínhamos quatro anos, pensamos que mamãe tinha morrido. Depois descobrimos que ela tinha ido viver no exílio, banida por meu pai.
— Como vocês a encontraram?
— Foi o marido de Opal, Domenic. Ele descobriu onde ela estava morando, na Inglaterra, e a trouxe de volta para Sydney. Ela mora lá agora, no hotel de família gerenciado por Opal. Papai morreu alguns anos antes. Quando nós três éramos jovens, ele sempre estava ocupado com trabalho, de modo que fomos praticamente criadas pela babá. Mas Opal era nossa irmã mais velha. Ela cuidava de nós melhor do que qualquer outra pessoa.
— Você não gosta da sua mãe?
— Por favor, não me entenda errado. Pearl é adorável. É apenas difícil aceitar a idéia de que, afinal de contas, nós temos uma mãe. Durante anos achamos que ela estava morta. E agora ela está lá, e a vida não é mais a mesma. Opal tem uma filhinha, Ellie, que está começando a caminhar agora. Pearl e Opal são muito amigas, e Ruby trabalha em Broome, que fica bem longe.
Alfonso passou o braço em torno do ombro de Annie e a puxou para perto de seu peito.
— Entendo — disse Alfonso, beijando delicadamente o topo da cabeça de Annie. — Você ganhou uma mãe, mas tem a impressão de que perdeu suas irmãs.
Ela piscou contra a pele quente de Alfonso, surpresa por ele tê-la compreendido tão bem.
— Sim. É exatamente assim que me sinto. Exceto que ainda não consigo aceitá-la como minha mãe. Ela esteve longe por tempo demais. E agora eu nem conheço minhas irmãs. Isso faz algum sentido para você?
— Faz sentido. É sempre muito doloroso perder as pessoas que nós amamos — disse Alfonso, subitamente parando de acariciar os cabelos de Annie.
Ela quase gemeu alto quando compreendeu.
Aqui estava ela sentindo pena de si mesma enquanto Alfonso havia conhecido perda real. Seu pai e sua mãe tinham morrido em circunstâncias trágicas. Ele provavelmente daria qualquer coisa para que sua mãe estivesse viva. E mesmo assim ela estava agindo como se sua mãe tivesse arruinado sua vida.
— Alfonso — disse ela, levantando-se para poder vê-lo. — Sinto muito. Não percebi o que estava dizendo.
Mesmo à luz fosca, os olhos negros como granito de Alfonso reluziam enquanto ele fitava algum ponto no teto. Então ele olhou para ela e algo naqueles olhos se derreteu.
Não era culpa de Annie. Ele fitou profundamente seus olhos azuis enquanto voltava a cofiar seus cabelos. A culpa era de Rodrigo, e era Rodrigo quem devia pagar. Ele já devia estar sofrendo. Sua imaginação certamente estava conjurando todas as formas desprezíveis com que Alfonso estaria tirando vantagem de sua ex-noiva. Ele se permitiu um sorriso. Era quase engraçado.
Rodrigo iria se sentir ainda pior quando descobrisse a verdade — que ele não precisara tomá-la à força. Que fora Annie quem lhe pedira para fazer amor com ela. Como ele se sentiria pior quando descobrisse que Annie não era uma prisioneira. Que ela decidira, de livre e espontânea vontade, permanecer em Jebbai, como decidiria agora.
Rodrigo certamente perceberia a ironia, mas não importava o que Rodrigo pensava. Neste momento ele não tinha importância alguma. Anahi estava aqui com ele agora, era dele o perfume impregnado em sua pele, era seu corpo que abraçava o dela.
— Deve ter sido uma época terrível para você — disse Annie, o ar quente por trás de suas palavras soprando carinhos em sua pele.
Alfonso respirou fundo. Ela era especial demais para ser de qualquer outro homem. Ele poderia ouvir suas palavras gentis o dia inteiro. Ele poderia observar eternamente como os mamilos rijos naqueles seios arredondados roçavam seu peito. Isso, claro, se ele não estivesse fazendo alguma coisa muito mais satisfatória.
— Não foi uma época boa — concordou Alfonso, sentindo seu desejo aumentar com a necessidade súbita de alguma coisa muito mais satisfatória. Ele a empurrou para que deitasse de novo na cama, apreciando seu gritinho de surpresa e a forma como seus olhos se arregalaram, primeiro de susto, e então em antecipação. — Esta época agora é muito melhor.
Então ele fez amor com ela, lenta e deliberadamente, sem qualquer pressa, explorando seu corpo e compartilhando a iniciativa com ela quando ela decidiu explorar o seu. E desta vez foi ainda melhor que a primeira, mais terna e ao mesmo tempo mais apaixonada, mais exploratória e mais concentrada. Ela era tudo que ele esperava de uma amante perfeita, e muito mais.
E foi apenas depois que eles mais uma vez ultrapassaram os limites da razão, só depois que ele viu o azul de seus olhos arder em chamas, que ambos adormeceram.



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Autor(a): Lari AyA

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 102



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  • franmarmentini Postado em 22/09/2014 - 21:58:58

    MIGAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA AMEI MUITO ESSA FIC* FOI MUITO LINDA LINDA LINDA LINDA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! PENA QUE CHEGOU AO FIM....VOU FICAR AGUARDANDO A NOSSA FIC* NÃO ESQUEÇA DE POSTAR AKI :) BJUSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

  • franmarmentini Postado em 22/09/2014 - 16:52:27

    :)

  • blueorangee Postado em 22/09/2014 - 10:57:54

    Muitoo bom o final, ta de Parabéns

  • iza2500 Postado em 22/09/2014 - 00:47:22

    Lindo final <3,amei a fic. até a proxima!

  • belle_doll Postado em 19/09/2014 - 14:10:45

    Jesus Cristo!! Ele pode até ter sofrido um atendado, mas duvido que tenha morrido. Não pode! Acho até que ele possa estar no aeroporto ainda e tenha resolvido não deixá-la ir. Já tem outra história para ser adaptada? ADORO!! Favorito todas. :-)

  • iza2500 Postado em 18/09/2014 - 13:49:33

    Poncho não pode morrer, será que esses ataques tem o Rodrigo por trás, pq ainda acho estranho ele ter bancado o herói por caridade, quero muito que a Any fique no deserto ao lado do Poncho. postaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa aaaaaaaaaaaa mais!!!!!!!!!!!

  • blueorangee Postado em 18/09/2014 - 09:38:05

    Quueee?? Poncho não pode morreeeeer nãaaaaaaoo!!!

  • franmarmentini Postado em 17/09/2014 - 23:53:03

    ai dios miooooooooooooooooooooooooooooooo não o poncho não pode ter morrido nãooooooooooooooooooo :/ e agora eu vou infartar até vc postar denovo kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk bjussssss

  • franmarmentini Postado em 15/09/2014 - 17:06:29

    nossa que confusão...mas mesmo assim não gosto do rodrigo...e any pelo jeito vai correndo pros braços do herói rodrigo!!!!!!!!!!!! :/

  • franmarmentini Postado em 15/09/2014 - 16:51:13

    *.*


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